scholarly journals MANEJO CLÍNICO DA INFECÇÃO PELO VIRUS HERPES SIMPLES NA ÁREA NEONATAL

2021 ◽  
Author(s):  
Joelma Maria dos Santos Apolinário ◽  
Patrícia Bivar Cândido
Keyword(s):  

Introdução: A infecção neonatal pelo herpes-vírus simples (HVS) é, em geral, transmitida durante o parto. Um sinal típico é erupção vesicular, que pode acompanhar ou progredir para doença disseminada. O diagnóstico é feito por cultura do vírus, PCR, imunofluorescência ou microscopia eletrônica. O tratamento é feito com altas doses de aciclovir parenteral e cuidados de suporte. A infecção pelo HVS neonatal tem alta mortalidade e morbidade significativa. Objetivo: Apresentar o manejo clínico da infecção causada pelo Herpes simples na área neonatal. Material e métodos: O presente trabalho consiste em uma revisão de literatura realizada por meio de pesquisa bibliográfica que incluiu artigos científicos relacionados ao tema em questão, com tudo foram utilizadas as bases de dados LILACS, MEDLINE/Pubmed. Resultados: A incidência de mortalidade é estimada dentro de uma faixa que varia de 1/3.000 a 1/20.000 nascidos vivos. HVS tipo 2 é responsável por um maior número de casos se comparado ao HVS tipo 1. HVS é, em geral, transmitido durante o parto pelo trato genital materno infectado. A transmissão transplacentária do vírus e a disseminação adquirida em ambiente hospitalar entre os recém-nascidos pelos profissionais do hospital ou pela família correspondem a alguns dos casos. Mães de recém-nascidos com infeção por HVS podem ter adquirido infecção genital recente e ainda não desenvolveram sintomas no momento do parto. Conclusão: As manifestações geralmente ocorrem entre a 1ª e a 3ª semana de vida, mas raramente também podem só aparecer após a 4ª semana. Os neonatos podem manifestar doença local ou disseminada. Neonatos não tratados, com doença isolada de pele ou mucosa, podem, em 7 a 10 dias, evoluir para formas progressivas ou mais graves da doença. A morte é rara entre os que têm doença localizada limitada a pele, olhos ou boca. Entretanto, sem tratamento, muitos dos neonatos evoluem para doença disseminada ou doença do sistema nervoso central que pode não ser reconhecida, doença disseminada não tratada, a taxa de mortalidade é de 85% e de 50% entre os neonatos com encefalite não tratada. Sem tratamento, pelo menos 65% dos sobreviventes de doenças disseminadas ou encefalite têm graves sequelas neurológicas.

2020 ◽  
Author(s):  
Al'bina Irekovna Bulgakova ◽  
Iuliia Valer'evna Andreeva ◽  
Dinara Madritovna Islamova

2019 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 232-238
Author(s):  
C.-E. Luyt ◽  
G. Hékimian ◽  
N. Bréchot

Les réactivations à herpès simplex virus (HSV) et à cytomégalovirus (CMV) sont fréquentes chez le patient non immunodéprimé de réanimation. La réactivation HSV est localisée aux voies aériennes ; elle débute au niveau oropharyngé, progresse de façon descendante avec la contamination des voies aériennes distales et peut aboutir, chez certains malades, à une véritable bronchopneumonie herpétique. Elle est en outre associée à un pronostic défavorable. Le traitement prophylactique et préemptif des réactivations HSV ne peut pas être préconisé à l’heure actuelle. Le traitement curatif repose sur un avis d’experts, chez des malades présentant soit une charge virale élevée dans les voies aériennes distales, soit des signes cytologiques d’atteinte parenchymateuse pulmonaire sur les cellules recueillies lors du lavage bronchoalvéolaire. La réactivation CMV sanguine est fréquente et peut être isolée ou associée à une réactivation/atteinte pulmonaire et est aussi associée à un pronostic défavorable. Le traitement prophylactique de la réactivation CMV ne peut pas être préconisé, et le traitement préemptif est en cours d’évaluation. À l’heure actuelle, le traitement curatif des maladies pulmonaires à CMV repose soit sur des signes histologiques d’atteinte pulmonaire, soit sur un faisceau d’arguments clinicobiologiques évoquant une possible maladie à CMV.


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