scholarly journals Revisando Foucault: homo politicus e homo oeconomicus / terceiro capítulo de Undoing the Demos: Neoliberalism’s Stealth Revolution (Nova Iorque: Zone Books / MIT Press, 2015)

DoisPontos ◽  
2017 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
Author(s):  
Wendy Brown
Keyword(s):  
Adam Smith ◽  
Homo Oeconomicus ◽  
Collège De France

Tradução do terceiro capítulo de Undoing the Demos, livro no qual Wendy Brown procura compreender como a emergência do homo oeconomincus subjugou outras gurações e interpelações do humano. Brown primeiro apresenta uma leitura crítica da teorização do homo oeconomicus que Foucault formulou em suas aulas sobre o neoliberalismo no Collège de France. A autora censura o lósofo francês por não ter atentado su cientemente para o homo politicus, lócus da soberania popular que consegue resistir a hegemonia do homo oeconomicus. Em seguida, re ete sobre a morfologia e posicionamento variáveis do homo oeconomicus e do homo politicus nos trabalhos de Adam Smith, Locke, Rousseau, Hegel, Marx, Bentham e J. S. Mill. Por último, analisa o gênero do homo oeconomicus contemporâneo e discute a disseminação do homo oeconomicus por meio da ordem de uma razão normativa e de uma racionalidade governante construída sobre essa ordem. 

Constructing Tanzanian Enterpreneurial Subjects: Neoliberal Development Through Local Governance

10.4335/253 ◽  
2013 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 139-156
Author(s):  
Jernej Pikalo ◽  
Marinko Banjac
Keyword(s):  
Development Strategy ◽  
Social Action ◽  
Local Governance ◽  
Homo Oeconomicus ◽  
Collège De France ◽  
Neoliberal Development ◽  
Moral Dimensions ◽  
The Government ◽  
Development Incentives

This paper examines how the simultaneous enhancement of local governance and capacity building as a development strategy advances the idea not only of the self-help and self-responsibility of communities but, above all, how this strategy of neoliberal development is a form of production of subjectivity through which individuals are constituted as homo oeconomicus, or, more precisely, as entrepreneurial subjects. Employing Foucault’s insights from two series of lectures, given at the Collège de France, titled Security, Territory, Population and The Birth of Biopolitics, the article examines neoliberal development incentives and policies as an effect closely related to the government of individuals as a part of a specific community or locality. These insights are reflected through the specific case study of the Tanzanian Social Action Fund. The case of TASAF shows, when analysed on two diverse but complementary levels, of delineation (descriptive) and implementation (through concrete practices), how governmental (neoliberal) strategy, by employing moral dimensions, shapes individuals into entrepreneurial subjects who act with economically rational and are at the same time convinced that improvement of their own lives depends predominantly on themselves.

scholarly journals ADAM SMITH´S HOMO OECONOMICUS

Manuscrito ◽  
2021 ◽  
Vol 44 (3) ◽  
pp. 109-142
Author(s):  
NARA LUCIA RELA
Keyword(s):  
Adam Smith ◽  
Homo Oeconomicus

scholarly journals A ECONOMIA COMO CRÍTICA DA RAZÃO GOVERNAMENTAL EM MICHEL FOUCAULT

2009 ◽  
Vol 1 (02) ◽  
pp. 248-263
Author(s):  
Rone Eleandro dos Santos
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Adam Smith ◽  
Homo Oeconomicus

Partindo da análise do surgimento do homo oeconomicus e do sujeito de interesse e suas diferenças quanto à noção de um homo juridicus e de um sujeito do direito, Michel Foucault coloca em questão no curso “Le naissance de la biopolitique” (1978-1979) as relações entre o direito, a economia e a política. Refletindo nesta direção Foucault aponta o Liberalismo como um empreendimento crítico feito contra a racionalidade política que toma a forma de uma filosofia política. Tomando como exemplo a economia política de Adam Smith, veremos que Foucault aponta o liberalismo econômico como uma forma de desqualificação do projeto político que coloca o Estado soberano e jurídico e sua arte de governar como “a correta disposição das coisas, às quais se assume o encargo de conduzir a um fim conveniente”.

scholarly journals A bűnben fogant tudomány? Összefoglaló A közgazdaságtan humanizálása c. könyv bemutatójáról

2020 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 260-263
Author(s):  
Dániel Martin Baranyi
Keyword(s):  
Adam Smith ◽  
Homo Oeconomicus

A közgazdaságtan emberképét, az ún. homo oeconomicus-t gyakran vezetik vissza Adam Smithre és a láthatatlan kéz elméletére. A homo oeconomicus racionális és önző. Adam Smith a morálfilozófia skót professzora, akit a klasszikus közgazdaságtan atyjaként is számon tartanak, valóban erkölcstelen tudományt alapozott volna meg? A diszciplína alapítója A nemzetek gazdagsága (1776) előtt írta az Erkölcsi érzelmek elmélete (1759) című könyvét, melyet a filozófusok gyakran összeegyeztethetetlennek látnak a láthatatlan kéz elméletéhez kötött önző emberképpel. Vajon a közgazdaságtan tényleg bűnben fogant és ezért a tudományosságának alapja az erkölcstelenség? Többek között erre a kérdésre is keresi a választ A közgazdaságtan humanizálása2 c. könyv, melynek könyvbemutatóját 2020. augusztus 26-án tartották. A beszélgetést Sárvári Balázs, a Budapesti Corvinus Egyetem oktatója moderálta, beszélgetőpartnerei pedig Neszveda Gábor, a Budapesti Corvinus Egyetem oktatója, valamint Bertók Rózsa, a Pécsi Egyetem egyetemi docense voltak.

scholarly journals GOVERNAMENTALIZANDO O EMPREENDEDORISMO DE SI: COMO AS "PSICOCIÊNCIAS" FOMENTAM A PRODUÇÃO DO HOMO ŒCONOMICUS

2013 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
Author(s):  
Pablo Ornelas Rosa ◽  
Marcelo Puzio
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Homo Oeconomicus ◽  
Collège De France

Esse artigo é resultado de discussões teóricas e, portanto, sem estudo empírico,desenvolvidas por ambos os autores junto ao Núcleo de Estudos sobre Biopoder e Práticas de Subjetivação,vinculado a Faculdade Sagrada Família – FASF, que vão ao encontro das abordagens foucaultianas realizadas por Nikolas Rose sobre a emergente racionalidade neoliberal estadunidense que, ao se amparar no campo da administração empresarial, acaba governamentalizando a população a partir de tecnologias de poder legitimadas pelas chamadas “psico ciências”.Segundo os autores, a produção dessa nova govern amentalidade não ocorre exclusivamente através de poderes opressores e disciplinares, mas também por meio do investimento nos selfs que perpassam a inserção de tecnologias psicológicas amparadas em um conjunto de ações programadas, que agem sob a forma de tarefas, programas, auto análises,rastreamento de potenciais e gerenciamentos,incidindo concomitantemente sobre os indivíduos e sobre a população. Ao pressupor que a governamentalização dessa racionalidade neoliberal estadunidense abarca certas tecnologias de poder perpassadas pelas “psico-ciências” foi possível constatar a emergência de práticas de subjetivação que fomentam a produção de um homo œconomicus, que age e pensa sempre em termos de ganhos, baseados no “empreendedorismo de si” e no marketing pessoal, conforme apontou Michel Foucault em suas aulas no Còllege de France intituladas Segurança, Território, População e Nascimento da Biopolítica.

scholarly journals Society, like the market, needs to be constructed

2017 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 74-96 ◽  
Author(s):  
Carlos Palacios
Keyword(s):  
Civil Society ◽  
Natural Product ◽  
Human Sciences ◽  
Classical Liberalism ◽  
Homo Oeconomicus ◽  
Collège De France ◽  
The Social ◽  
Historical Architecture ◽  
Market Needs ◽  
The One

It has been commonplace to equate Foucault’s 1979 series of lectures at the Collège de France with the claim that for neoliberalism, unlike for classical liberalism, the market needs to be artificially constructed. The article expands this claim to its full expression, taking it beyond what otherwise would be a simple divulgation of a basic neoliberal tenet. It zeroes in on Foucault’s own insight: that neoliberal constructivism is not directed at the market as such, but, in principle, at society, arguing that the value of this insight goes beyond the critique of a neoliberal present. The neoliberal rationale rather helps him to reveal a unique historical architecture, a latent approach to the social dissimilar to the one that has long predominated in the human sciences. The inversion of homo œconomicus in neoliberal theory amounted to the unearthing of a ‘social subject of interest’ within civil society. Such a subject, barely recognized by neoliberals who simply instrumentalize it for the sake of the market, demonstrates that the social is not necessarily the natural product of ethical subjects; that society may also need to be constructed.

Adam Smith in Context

2004 ◽  
Author(s):  
Leonidas Montes
Keyword(s):  
Adam Smith

O konieczności powrotu ekonomii do swoich korzeni

2009 ◽  
pp. 3-5
Author(s):  
Jan Polowczyk
Keyword(s):  
Homo Oeconomicus

Artykuł nawiązuje do nasilającej się krytyki doktryny ekonomii głównego nurtu opierającej się na aksjomacie, że człowiek gospodarujący (homo oeconomicus) zachowuje się racjonalnie: optymalizuje decyzje, nie ulega nastrojom, nie jest chciwy itd. Konieczne jest otwarcie się ekonomii tradycyjnej na ekonomię behawioralną, która stała się w ostatnich latach jednym z najbardziej dynamicznych kierunków badań. W artykule podważono powszechne stereotypy dotyczące teorii A.Smitha, w tym przypisujący mu kreację homo oeconomicus. Biorąc pod uwagę całokształt twórczości Smitha - etyka i ekonomisty, należy stwierdzić, że egoizm i altruizm w jego teorii nie są sprzeczne. Odczytywanie ich obecnie na nowo pozwala sformułować pogląd, że A.Smith jest prekursorem ekonomii behawioralnej.

Adam Ferguson and the Idea of Civil Society

2019 ◽  
Author(s):  
Craig Smith
Keyword(s):  
Civil Society ◽  
Moral Philosophy ◽  
David Hume ◽  
Adam Smith ◽  
Scottish Enlightenment ◽  
Commercial Society ◽  
University Of Edinburgh ◽  
English Speaking ◽  
English Speaking World ◽  
The University

Adam Ferguson was a Professor of Moral Philosophy at the University of Edinburgh and a leading member of the Scottish Enlightenment. A friend of David Hume and Adam Smith, Ferguson was among the leading exponents of the Scottish Enlightenment’s attempts to develop a science of man and was among the first in the English speaking world to make use of the terms civilization, civil society, and political science. This book challenges many of the prevailing assumptions about Ferguson’s thinking. It explores how Ferguson sought to create a methodology for moral science that combined empirically based social theory with normative moralising with a view to supporting the virtuous education of the British elite. The Ferguson that emerges is far from the stereotyped image of a nostalgic republican sceptical about modernity, and instead is one much closer to the mainstream Scottish Enlightenment’s defence of eighteenth century British commercial society.

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document