scholarly journals Nós poéticos de José Paulo Paes

Author(s):  
Maria Mirtis Caser ◽  
Silvana Athayde Pinheiro
Keyword(s):  

José Paulo Paes elegeu o epigrama como forma recorrente de sua poesia. Além disso, o humor e a ironia são também marcas evidentes em seus versos. Sob esse modo poético, há a fluência entre o grande e o pequeno, o local e o universal, a parte e o todo, a criança e o adulto, a vida e a morte, o que não implica em contraposição entre polos, mas em trânsito entre esferas que se interpenetram. O epigramático por vezes se apresenta em variadas feições poéticas que articulam esses pares, como no poema que é objeto de análise deste artigo, “Ode à minha perna esquerda”, do livro Prosas seguidas de odes mínimas (1992). O poema matiza pontos de contato entre a vida e a obra poética de Paes, portanto, apresenta um perfil autobiográfico. Para realizar tal análise, o trabalho procurou se pautar principalmente nas categorias de fragmento, segundo Roland Barthes (1977) e de unheimlich, conforme descrito nos registros de Sigmund Freud (1976).

Paragraph ◽  
2017 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
pp. 211-227
Author(s):  
Matt Phillips

This essay examines the place of love in grief, staging a relation between a mourner and her lover. Taking as its point of departure Freud's observation that mourning leads to a ‘loss of the capacity to love’, it considers the effects bereavement might have on the bereaved's relations with those that love them, and the possibilities, pitfalls and ethics of care in such a context. This is explored largely through a reading of Roland Barthes's late work (both as a writer of grief and a theorist of love), as well as ideas drawn from Sigmund Freud, Melanie Klein, Sara Ahmed, Hamlet and personal observation. Love and care are thought through alongside notions of ‘tact’, ‘benevolence’ and ‘parrying against reduction’ in late Barthes.


2017 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 71
Author(s):  
Risna Budiarti ◽  
Nani Ronsani Thamrin

This research focuses on Rob Hall�s characterizations and moral values found in �Everest: Never Let Go� Film. The aims of this research are to find out Rob Hall�s characterizations portrayed in the Film Everest: Never Let Go and the moral values of the Film. The researcher used the theory about psychological analysis (based on Sigmund Freud in Schultz, 2005) to find out Rob characters through his words or sentences in script of Everest; Never Let Go Film and semiotics theory (based on Roland Barthes, 1968, 1990, 1991) to find out the characteristics of Rob Hall through pictures or signs which show his character in Film �Everest: Never Let Go� with print screen of each pictures or signs, and theory of moral value based on George and Uyanga (2014). Qualitative descriptive method was used by the researcher to find out the characteristic of Rob Hall in Everest: Never Let Go Film and the moral values of Rob Hall characterized in the Film. As result, the researcher found 6 characterizations of Rob Hall in Everest: Never Let Go Film, those are Honest, Sociable, Responsible, Assertive, Attentive, and Pessimistic. While, the moral values from this Film was that a leader should be able to support, keep, help, open, responsible, honest, assertive, wise attitude, sacrifice, and direct their team towards better.Keywords: Characterization Analysis, Rob Hall, Everest: Never Let Go Film, Pyschological Analysis, Semiotics, Moral Value


Novos Olhares ◽  
2018 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 7-14
Author(s):  
Maria Cristina Castilho Costa

Este artigo estuda aspectos psicossociais da cultura em importantes momentos da existência humana, como a morte e o desenvolvimento da subjetividade e individuação, enfocando os sentimentos, emoções e conflitos que cada uma dessas etapas faz emergir. Nesse contexto, aborda como mitos, ritos, símbolos e linguagens possibilitam elaborar esses processos de um ponto de vista individual e coletivo, permitindo a superação dos conflitos e ambivalências que os acompanham. Nesse processo, meios e linguagens, bem como a construção da memória, se tornam especialmente importantes. Autores como Jacques Lacan, Sigmund Freud e Roland Barthes, entre outros, dão suporte teórico às análises. O mito de Antígona, transcrito na obra de Sófocles, ajuda a desenvolver o tema.


Author(s):  
Flávia Herédia Miotto

O artigo em questão se propõe a analisar O caderno rosa de Lori Lamby (1990), de Hilda Hilst, sob a luz das noções barthesianas presentes na obra O prazer do texto (1973). Mais especificamente, trabalharemos a noção de jouissance (gozo), a fim de verificar a hipótese de que a obra hilstiana se caracterizaria no que Barthes chamou de texte de jouissance (texto de gozo). A porosidade entre os seminários de Lacan e Barthes nos anos 1970 convoca-nos a nos debruçarmos sobre o conceito de gozo para Lacan e também sobre os seus primeiros contornos na obra freudiana. Finalmente, refletiremos sobre como o gozo se configura no texto de Hilst, de modo a questionar de que forma a linguagem erótica/pornográfica de que se utiliza corrobora para a potência da transgressão que visa inaugurar com a obra em questão. A proposta será arregimentada com os pressupostos teóricos de Sigmund Freud, Jacques Lacan, Georges Bataille, Eliane Robert Moraes, Alcir Pécora, Lúcia Castello Branco, entre outros. A pesquisa pretende-se, portanto, como uma contribuição aos estudos hilstianos e barthesianos no Brasil e na América Latina, revisitando suas obras e suscitando novas (e plurais) leituras acerca desses autores.    


Em Tese ◽  
2016 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 90
Author(s):  
Gustavo Cerqueira Guimarães

Este estudo visa a articulação entre fotografia e melancolia presentes na obra do escritor lusitano Al Berto (1948-1997). Essa relação se intensifica e se ilumina com base em Giorgio Agamben e Sigmund Freud. No caso da articulação com o psicanalista, a abordagem é menos associada à afecção melancólica – suas derivações nosográficas e psicologizantes –, do que àquela feita pela via estética, mais explícita no pensador italiano. As relações mais estreitas entre fotografia e melancolia se estabelecem ainda por meio das reflexões de Roland Barthes e Susan Sontag, autores que dedicaram livros e estudos sobre o assunto.


2016 ◽  
pp. 299
Author(s):  
Ninfa Parreiras

A proposta da nossa reflexão em Colo: o lugar do livro e da literatura na infância é pensar a literatura infantil, seu desenvolvimento no país e seu alcance em bibliotecas e escolas. Que literatura é esta? O que a distingue do livro? Quem é a criança leitora? Conceber o colo como espaço de acolhimento para o bebê e a leitura ajuda a romper paradigmas e ler em voz alta para os bebês e as crianças, cantar e contar histórias. E, principalmente, valorizar e respeitar os sons aparentemente sem sentido como uma linguagem em construção. Incluir a família como responsável pela promoção da leitura é dever dos educadores comprometidos com a democratização da arte literária. O brinquedo é destacado como o objeto primordial da infância, assim como a presença dele na literatura. Ou seja, o jogar, a fantasia e a possibilidade de imaginação são, de fato, elementos preponderantes da literatura infantil. São citados autores da psicanálise que nos ajudam a entender a infância e aspectos da literatura a ela destinada, como Sigmund Freud, Sándor Ferenczi, Donald W. Winnicott, bem como os pensadores Walter Benjamin e Roland Barthes. Valorizamos o olhar e a escuta como gestos de acolhimento às crianças e de aproximação delas à arte da palavra.


Crisis ◽  
2003 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 7-16 ◽  
Author(s):  
Antoon A. Leenaars

Summary: Older adults consistently have the highest rates of suicide in most societies. Despite the paucity of studies until recently, research has shown that suicides in later life are best understood as a multidimensional event. An especially neglected area of research is the psychological/psychiatric study of personality factors in the event. This paper outlines one comprehensive model of suicide and then raises the question: Is such a psychiatric/psychological theory applicable to all suicides in the elderly? To address the question, I discuss the case of Sigmund Freud; raise the topic of suicide and/or dignified death in the terminally ill; and examine suicide notes of the both terminally ill and nonterminally ill elderly. I conclude that, indeed, greater study and theory building are needed into the “suicides” of the elderly, including those who are terminally ill.


1979 ◽  
Vol 24 (6) ◽  
pp. 537-537
Author(s):  
No authorship indicated
Keyword(s):  

1986 ◽  
Vol 31 (12) ◽  
pp. 1007-1007 ◽  
Author(s):  
Paul L. Wachtel
Keyword(s):  

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