Este trabalho se insere em um projeto de pesquisa da Universidade do Estado de Mato Grosso denominado: “Cinema, Infâncias e Diferença: problematizando a educação, o cotidiano da escola e o currículo”. Tendo como objetivo discutir a influência do filme: Alice no país das maravilhas (1951) para entender como esta obra cinematográfica esfacela, desmonta e descontrói a idealização de infância. Ainda, se apoia no pensamento de Deleuze (2007) para demonstrar que a vida real é cheia de paradoxos, que fogem da lógica, carregando antagonismos, produzindo múltiplos sentidos e desencadeando diferentes representações. O trabalho tem como proposta metodológica a pesquisa bibliográfica e o estudo reflexivo sobre o filme de Tim Burton. Os resultados deste estudo permitem problematizar e pensar diferentes “concepções” de infância já colocadas e instituídas, que (des)compõe o sentido real de ser criança. Palavras-chave: Literatura Infantil. Infância. Paradoxos. AbstractThis work is part of a research project of Universidade do Estado de Mato Grosso denominated “Cinema, Childhood and Difference: questioning education, school everyday and the curriculum”. In order to discuss the influence of the film Alice in the Wonderland (1951) to understand how this film destroys , disassembles, deconstructs the idealization of childhood. Also, it corroborates the thought of Deleuze (2007) to demonstrate that real life is full of paradoxes that are out of logic, carrying antagonisms, producing multiple senses and triggering different representations. The work has as methodological approach the bibliographical research and the reflective study on the Tim Burton’s film. The results of this study allow to problematize and think about different “conceptions” of childhood already placed and imposed that (des) composes the real sense of being a child. Keywords: Children's Literature. Childhood. Paradoxes.