scholarly journals Aligning Health Care Policy With Evidence-Based Medicine: The Case for Funding Direct Oral Anticoagulants in Atrial Fibrillation

2014 ◽  
Vol 30 (10) ◽  
pp. 1245-1248 ◽  
Author(s):  
James A. Stone ◽  
Karen M. Earl ◽  
Blair J. O'Neill ◽  
Mukul Sharma ◽  
Thao Huynh ◽  
...  
2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Antonio Marcos Andrade

Em 2005, o grego John Loannidis, professor da Universidade de Stanford, publicou um artigo na PLOS Medicine intitulado “Why most published research findings are false” [1]. Ele que é dos pioneiros da chamada “meta-ciência”, disciplina que analisa o trabalho de outros cientistas, avaliou se estão respeitando as regras fundamentais que definem a boa ciência. Esse trabalho foi visto com muito espanto e indignação por parte dos pesquisadores na época, pois colocava em xeque a credibilidade da ciência.Para muitos cientistas, isso acontece porque a forma de se produzir conhecimento ficou diferente, ao ponto que seria quase irreconhecível para os grandes gênios dos séculos passados. Antigamente, se analisavam os dados em estado bruto, os autores iam às academias reproduzir suas experiências diante de todos, mas agora isso se perdeu porque os estudos são baseados em seis milhões de folhas de dados. Outra questão importante que garantia a confiabilidade dos achados era que os cientistas, independentemente de suas titulações e da relevância de suas descobertas anteriores, tinham que demonstrar seus novos achados diante de seus pares que, por sua vez, as replicavam em seus laboratórios antes de dar credibilidade à nova descoberta. Contudo, na atualidade, essas garantias veem sendo esquecidas e com isso colocando em xeque a validade de muitos estudos na área de saúde.Preocupados com a baixa qualidade dos trabalhos atuais, um grupo de pesquisadores se reuniram em 2017 e construíram um documento manifesto que acabou de ser publicado no British Medical Journal “Evidence Based Medicine Manifesto for Better Health Care” [2]. O Documento é uma iniciativa para a melhoria da qualidade das evidências em saúde. Nele se discute as possíveis causas da pouca confiabilidade científica e são apresentadas algumas alternativas para a correção do atual cenário. Segundo seus autores, os problemas estão presentes nas diferentes fases da pesquisa:Fases da elaboração dos objetivos - Objetivos inúteis. Muito do que é produzido não tem impacto científico nem clínico. Isso porque os pesquisadores estão mais interessados em produzir um número grande de artigos do que gerar conhecimento. Quase 85% dos trabalhos não geram nenhum benefício direto a humanidade.Fase do delineamento do estudo - Estudos com amostras subdimensionados, que não previnem erros aleatórios. Métodos que não previnem erros sistemáticos (viés na escolha das amostras, falta de randomização correta, viés de confusão, desfechos muito abertos). Em torno de 35% dos pesquisadores assumem terem construídos seus métodos de maneira enviesada.Fase de análise dos dados - Trinta e cinco por cento dos pesquisadores assumem práticas inadequadas no momento de análise dos dados. Muitos assumem que durante esse processo realizam várias análises simultaneamente, e as que apresentam significância estatística são transformadas em objetivos no trabalho. As revistas também têm sua parcela de culpa nesse processo já que os trabalhos com resultados positivos são mais aceitos (2x mais) que trabalhos com resultados negativos.Fase de revisão do trabalho - Muitos revisores de saúde não foram treinados para reconhecer potenciais erros sistemáticos e aleatórios nos trabalhos.Em suma é necessário que pesquisadores e revistas científicas pensem nisso. Só assim, teremos evidências de maior qualidade, estimativas estatísticas adequadas, pensamento crítico e analítico desenvolvido e prevenção dos mais comuns vieses cognitivos do pensamento.


2017 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 22-32 ◽  
Author(s):  
Carlos Cantú-Brito ◽  
Gisele Sampaio Silva ◽  
Sebastián F. Ameriso

Atrial fibrillation (AF) is a prominent risk factor for stroke and a leading cause of death and disability throughout Latin America. Contemporary evidence-based guidelines for the management of AF and stroke incorporate the use of practical and relatively simple scoring methods to estimate both stroke and bleeding risk, in order to assist in matching patients with appropriate interventions. This review examines consistencies and differences among guidelines for reducing stroke risk in patients with AF, assessing the role of user-friendly scoring methods to determine appropriate patients for anticoagulation and other treatment options. Current options include warfarin and direct oral anticoagulants such as dabigatran, rivaroxaban, apixaban, and edoxaban. These agents have been found to be superior or noninferior to standard vitamin K antagonist anticoagulation in large randomized trials. Potential benefits of these agents mainly include lower ischemic stroke rates, reduced intracranial bleeding, no need for regular monitoring, and fewer drug–drug and drug–food interactions. Expert opinions regarding clinical situations for which data are presently lacking, such as emergency bleeding and stroke in anticoagulated patients, are also provided. Enhanced attention and adherence to evidence-based guidelines are essential components for a strategy to reduce stroke morbidity and mortality across Latin America.


2021 ◽  
Author(s):  
◽  
Edward Daniel Harris

BACKGROUND Implementation of evidence-based medicine is often suboptimal. The objectives of this thesis are to explore the delivery of evidence-based medicine and outcomes in patients with ischaemic heart disease (IHD) and atrial fibrillation (AF). METHODS Retrospective observational cohort studies were conducted using linked anonymised data from the secure anonymised information linkage (SAIL) databank. Patients included (i) those undergoing percutaneous coronary intervention, (ii) patients prescribed vitamin K antagonist (VKA) for AF, and (iii) patients with AF who had undergone successful PCI. RESULTS Amongst patients directed to take clopidogrel for one-year post-PCI, discontinuation was far lower (~6%) than in previous studies where the treatment duration was not known. Despite this, early discontinuation and/or bleeding was associated with an increased risk of adverse events. In a national cohort of PCI patients, we observed a low rate of achievement of international guideline target lipid levels (<25%) and low prescribing of intensive lipid lowering therapy amongst those not at target. Females and patients who had undergone elective PCI were least likely to have their lipid levels documented and be at target. In patients prescribed VKA for AF guideline defined poor anticoagulation control was common and associated with significantly higher bleeding event rates, independent of common comorbidities that are recognised as risk factors for stroke and bleeding. In patients with AF who had undergone PCI outcomes were poor: approximately 1 in 5 had either a stroke, acute coronary syndrome (ACS) or died in the year follow-up. Bleeding events were also common and associated with a five, three and four-fold increased risk of stroke, ACS, and death. CONCLUSION This thesis has characterised the nature of multiple therapeutic gaps and associated adverse outcomes with common clinical conditions. Thus, identifying opportunities to improve outcomes in individual patients and at population level.


Author(s):  
H. Yu. Morokhovets ◽  
Yu. V. Lysanets ◽  
O. V. Silkova ◽  
L. Y. Ostrovska ◽  
T. Y. Purdenko

Author(s):  
Eelco Draaisma ◽  
Lauren A. Maggio ◽  
Jolita Bekhof ◽  
A. Debbie C. Jaarsma ◽  
Paul L. P. Brand

Abstract Introduction Although evidence-based medicine (EBM) teaching activities may improve short-term EBM knowledge and skills, they have little long-term impact on learners’ EBM attitudes and behaviour. This study examined the effects of learning EBM through stand-alone workshops or various forms of deliberate EBM practice. Methods We assessed EBM attitudes and behaviour with the evidence based practice inventory questionnaire, in paediatric health care professionals who had only participated in a stand-alone EBM workshop (controls), participants with a completed PhD in clinical research (PhDs), those who had completed part of their paediatric residency at a department (Isala Hospital) which systematically implemented EBM in its clinical and teaching activities (former Isala residents), and a reference group of paediatric professionals currently employed at Isala’s paediatric department (current Isala participants). Results Compared to controls (n = 16), current Isala participants (n = 13) reported more positive EBM attitudes (p < 0.01), gave more priority to using EBM in decision making (p = 0.001) and reported more EBM behaviour (p = 0.007). PhDs (n = 20) gave more priority to using EBM in medical decision making (p < 0.001) and reported more EBM behaviour than controls (p = 0.016). Discussion Health care professionals exposed to deliberate practice of EBM, either in the daily routines of their department or by completing a PhD in clinical research, view EBM as more useful and are more likely to use it in decision making than their peers who only followed a standard EBM workshop. These findings support the use of deliberate practice as the basis for postgraduate EBM educational activities.


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