scholarly journals Benjamin por Sarlo

2020 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 15
Author(s):  
Martín Kohan

Este artículo se propone analizar la operación crítica de Beatriz Sarlo en tanto lectora de Walter Benjamin. Por un lado, su lectura de Benjamin, es decir, el campo de intereses y afinidades que comparten y se dejan entrever en su escritura —la ciudad, la modernidad, la experiencia, la tecnología, las vanguardias—. Por el otro, su lectura con Benjamin, es decir, el modo en que Sarlo lo hace funcionar en el interior de su propio ejercicio crítico, trayéndolo al presente para abrir y potenciar nuevos análisis.

2017 ◽  
Vol 2 (4) ◽  
Author(s):  
Monique Felix Borin

Os estudos sobre a urbanização das cidades brasileiras no século XIX e início do século XX foram uma tendência que auxiliou no fortalecimento do campo da história das cidades, em geral se apoiando na análise de legislações e planos urbanísticos que regulavam a estrutura e infraestrutura física urbana. Nos últimos anos vivemos um movimento de pluralização dessas fontes, expandindo as investigações para outros tipos de documentos urbanísticos, como requerimentos, relatórios, registro de imóveis, levantamentos topográficos, mapas e fotografias técnicas. Manteve-se, no entanto, uma centralidade em fontes que poderíamos definir como de origem urbanística, ou seja, que já foram produzidas diretamente para tratar das questões do urbano. Nesta comunicação propomos o cruzamento de fontes urbanísticas com fontes de natureza distinta como metodologia para o estudo da urbanização das cidades brasileiras no período, particularmente a urbanização de bairros centrais de São Paulo. Tal estudo de caso servirá para avaliar as potencialidades e as problemáticas do cruzamento de fontes proposto, particularmente a série Obras Particulares, do Arquivo Histórico de São Paulo com os Autos Crime do Arquivo do Tribunal de Justiça de São Paulo. O enfoque dessa proposta metodológica se alinha com investigações que tratam do papel da população e da iniciativa privada como agentes importantes na urbanização das cidades brasileiras, deslocando um foco excessivo no estudo de grandes obras públicas, que dominaram muitos dos estudos iniciais sobre essa temática e que têm uma relação clara com a preponderância do uso da legislação como fonte exclusiva. Essa perspectiva de análise traz implicações teóricas, que serão discutidas a partir do diálogo com Walter Benjamin e Beatriz Sarlo sobre o papel do cotidiano na formação das cidades, que perseguimos a partir do conceito de experiência da urbanização.


Rumores ◽  
2016 ◽  
Vol 10 (19) ◽  
pp. 174
Author(s):  
Bárbara Heller

A censura, na contemporaneidade, é uma das formas de violência simbólica que ainda afeta cidadãos dos mais variados países e regimes políticos do planeta. Este artigo contempla cinco notícias veiculadas pela internet sobre mulheres vítimas de censura em 2014 e questiona se o silenciamento que lhes é imposto contribui para o apagamento de suas memórias. Para isso, recorremos a teóricos que relacionam História, Cultura e Comunicação como Beatriz Sarlo, Alain Touraine, Tzvetan Todorov, Venício Artur Lima, Walter Benjamin e Cristina Costa. A conclusão a que chegamos é que palavras, narrativas e memórias não desaparecem, apesar dos esforços – menos ou mais violentos – de silenciá-las


2017 ◽  
pp. 93-105
Author(s):  
Barbara Heller ◽  
Priscila Ferreira Perazzo

Resumo Investigamos como as memórias transitam de uma mídia a outra, partindo, em ordem cronológica, do texto da memória (manuscritos e relatos orais) de Ingrid Koster para o texto do livro, Ingrid, uma história de exílios, publicado em 2010. Verificamos as adaptações, silenciamentos e acréscimos na construção dos textos da memória no livro, comparando-os nas diferentes mídias. Mostramos que as memórias e seus suportes midiáticos, cada vez mais deslizantes, são atravessados por esses acréscimos imaginados e documentados e por supressões de natureza emocional e política. Edward Said, com “exílios”, Lucia Santaella, com “cultura midiática” e “deslizamentos”, Beatriz Sarlo, com “memória” e “testemunha”, Walter Benjamin, com “narrativa e cura” dão sustentação teórica à análise.


Letrônica ◽  
2020 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 35113
Author(s):  
Mariana Marise Fernandes Leite

O presente trabalho propõe analisar a obra Hasta no verte Jesús Mío (1969), de Elena Poniatowska, apontando como se dá a passagem da experiência individual à experiência coletiva por meio da narração e que impacto tal ocorrência provoca na interpretação da obra. Para tal fim, aprecia-se o texto, evidenciando a possibilidade de a personagem deixar de ser um sujeito individualizado para ser uma marca e apontando o texto como uma forma de questionar não só a realidade que representa, mas também a própria noção de literatura que o tem colocado em xeque quanto a seu valor. Para melhor embasar os apontamentos acerca das noções de experiência, são utilizadas destacadamente as considerações de Ana Costa, em “Da representação social da memória” (2001), de Florencia Garramuño, em La experiencia opaca (2009) e de Beatriz Sarlo, em “Crítica do testemunho: sujeito e experiência” (2007). Servem como apoio teórico que sustenta o recorte escolhido Rita Terezinha Schimidt (2012), Ricardo Reis (1992), Lizandro Carlos Calegari (2012) Josefina Ludmer (2013) e Walter Benjamin (1985).


Author(s):  
Baptiste Gillier

En este estudio nos proponemos volver sobre la polémica que suscitó la publicación de un artículo de Beatriz Sarlo, en un número de la revista Punto de Vista de 1995, sobre los efectos nefastos de la divulgación universitaria de la obra de Walter Benjamin en la argentina, de la cual la autora participó activamente. Esta «moda Benjamin» –íntimamente ligada al boom de los Cultural Studies en su versión estadounidense de los años 80– provoca, según la autora, una inflación conceptual que agota la originalidad del pensamiento del filósofo alemán, y conduce a «usos bárbaros», como lo demuestra la multiplicación de los estudios sobre la figura del flâneur en contextos muy distintos del París fin-de-siècle. Mientras Beatriz Sarlo subraya la historicidad de las nociones benjaminianas, José Omar Acha por su parte señala en su artículo su potencialidad crítica.


2019 ◽  
Vol 41 (6) ◽  
pp. 145-184
Author(s):  
Ji-man Kim ◽  
Sun-young Lee ◽  
Dae-hyun Lee
Keyword(s):  

2010 ◽  
Vol 3 (2-3) ◽  
pp. 238-262
Author(s):  
Virgil W. Brower

This article exploits a core defect in the phenomenology of sensation and self. Although phenomenology has made great strides in redeeming the body from cognitive solipsisms that often follow short-sighted readings of Descartes and Kant, it has not grappled with the specific kind of corporeal self-reflexivity that emerges in the oral sense of taste with the thoroughness it deserves. This path is illuminated by the works of Martin Luther, Jean-Luc Marion, and Jacques Derrida as they attempt to think through the specific phenomena accessible through the lips, tongue, and mouth. Their attempts are, in turn, supplemented with detours through Walter Benjamin, Hélène Cixous, and Friedrich Nietzsche. The paper draws attention to the German distinction between Geschmack and Kosten as well as the role taste may play in relation to faith, the call to love, justice, and messianism. The messiah of love and justice will have been that one who proclaims: taste the flesh.


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