Del 'individualismo posesivo' a la Sociedad Bien Ordenada: La influencia de Hobbes y Smith en la filosofía política de Rawls

2000 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 12-33
Author(s):  
Carlos Kohn Wacher

AbstractEl presente ensayo intenta explorar, siguiendo un filón abierto por Hannah Arendt, la hipótesis de que, en buena medida, el más eximio representante del liberalismo contemporáneo John Rawls no sólo asume el modelo contractualista hobbesiano, sino que vía Adam Smith, se apoya en su metafísica. Del mismo modo se sugiere que si el punto de partida de la teoría de la justicia de Rawls es la concepción del individuo ('posesivo'): "como un sujeto autónomo capaz de orientarse por fines generalizables en la vida pública", tal premisa no sólo muestra la deuda de Rawls con Kant, sino que ella ha sido igualmente determinante para la filosofía de Hobbes y para la teoría económica de Smith. Por último, mi tesis es que tanto la "mano invisible" de Adam Smith como "los dos principios de la justicia" de John Rawls persiguen mutatis mutandi el mismo telos del "Leviathan" de Thomas Hobbes; a saber, instaurar una "Sociedad ('de propietarios') Bien Ordenada".

Author(s):  
Gundula Ludwig

ZusammenfassungDie moderne westliche Politische Theorie befasst sich kaum mit Köpern; diese werden zumeist privatisiert und als natürlich bzw. vorpolitisch gesetzt. Der Text zeigt, dass Körper in der modernen Politischen Theorie allerdings nicht schlicht abwesend sind, sondern eine gewichtige politische Rolle einnehmen, denn Körper legitimieren politische Anordnungen in subtiler Weise. Durch eine Auseinandersetzung mit zentralen Denkfiguren bei Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau, Immanuel Kant, Hannah Arendt, John Rawls und Jürgen Habermas werden drei Weisen sichtbar gemacht, wie Körper die moderne westliche Politische Theorie prägen: erstens werden Körper zur Legitimation der politischen Ordnung herangezogen, zweitens dienen sie der Bestimmung des politischen Subjektstatus und drittens wird über Körper Politik definiert. Der Text verdeutlicht, wie eine körpertheoretische Perspektive, die Körper nicht als präpolitisch, sondern als politisches Konstrukt begreift, den machtanalytischen Radius der Politischen Theorie zu erweitern in der Lage ist.


2016 ◽  
Vol 7 (11) ◽  
Author(s):  
Sílvia Alves (Universidade de Lisboa, Portugal)

Este artigo tem como objetivo analisar a relação entre a desobediência civil e a democracia no pensamento político contemporâneo, através das obras de Hannah Arendt, Norberto Bobbio, John Rawls e Jürgen Habermas. A indissociabilidade entre democracia e desobediência civil emerge num ambiente favorável mas antinómico e pleno de tensão.


Perspectiva ◽  
2010 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 117-140
Author(s):  
Ida Mara Freire

Na tentativa de distinguir o pensar e o conhecer, o artigo apresenta um exercício de pensamento como possibilidade de atividade acadêmica na formação de professores. O texto se pauta no exame crítico de algumas noções e conceitos que gravitam em torno da igualdade de direito à educação, a saber, estigma, diferença, direitos humanos, igualdade, e igualdade de oportunidades e ação a% rmativa em diálogo com alguns % lósofos contemporâneos, a saber, Hannah Arendt, Jacques Derrida, John Rawls e Peter Singer. Trilha-se um caminho que parte do juízo perceptivo e chega-se ao juízo ético, que atribui a igual consideração de interesses.


2015 ◽  
Vol 45 (1) ◽  
pp. 185-214
Author(s):  
Solange Regina Marin ◽  
André Marzulo Quintana ◽  
Cezar Augusto Pereira dos Santos
Keyword(s):  

Resumo John Rawls fundamenta o utilitarismo na concepção de observador ideal presente nas teorias dos sentimentalistas escoceses do século XVIII, particularmente nas teorias de David Hume e Adam Smith. Como a tese do utilitarismo não é tão explícita e acessível na ótica de ambos os filósofos escoceses, pretendemos, no presente trabalho, confrontar a tese do espectador imparcial de Smith e a crítica de Rawls à concepção do observador ideal como fundadora do utilitarismo. Observamos maior abrangência para o espectador imparcial em relação ao observador ideal utilitarista nas escolhas morais.


2018 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 361-380
Author(s):  
Sávia Lorena Barreto Carvalho De Sousa

Este ensaio teórico de base analítica visa entender criticamente aspectos do liberalismo e da intervenção do Estado. Com o objetivo central de resgatar questões trabalhadas por autores modernos da Ciência Política a respeito das formas que uma sociedade pode ser mais justa e combater as desigualdades no mundo, o questionamento principal se desdobra em reflexões sobre como conciliar a liberdade com a atuação dos mercados e a respeito dos limites da democracia neste contexto, discutidos em uma problematização de pensadores como Adam Smith, Alex de Tocqueville, Stuart Mill, Max Weber e Karl Marx em diálogo com teóricos mais contemporâneos, como Friedrich Hayek, John Rawls, Jürgen Habermas e Anthony Giddens. Conclui-se a urgência de um processo de fortalecimento dos Parlamentos, com políticas públicas de inclusão social que permitam uma sociedade mais igualitária e uma educação que abra portas para formar um cidadão crítico, que compreenda as diferenças dentro do campo do respeito ao Outro e às liberdades de escolha. A proposta de contínuo aprimoramento das instituições e juízos através de sistemas de consultas, reformas e revisões jurídicas e políticas, é cada vez mais necessária em um mundo de constantes mudanças.


Author(s):  
Alan Ryan

This chapter explains what liberalism is. It is easy to list famous liberals, but it is harder to say what they have in common. John Locke, Adam Smith, Montesquieu, Thomas Jefferson, John Stuart Mill, Lord Acton, T. H. Green, John Dewey, and contemporaries such as Isaiah Berlin and John Rawls are certainly liberals. However, they do not agree on issues such as the boundaries of toleration, the legitimacy of the welfare state, and the virtues of democracy. They do not even agree on the nature of the liberty they think liberals ought to seek. The chapter considers classical versus modern liberalism, the divide within liberal theory between liberalism and libertarianism, and liberal opposition to absolutism, religious authority, and capitalism. It also discusses liberalism as a theory for the individual, society, and the state.


2021 ◽  
pp. 15-47
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The difficult relation of politics and philosophy has most often been negotiated with reference to the distinction between the bios theōrētikos and the bios politiōs. It is argued that this opposition is unstable from Aristotle onwards, and that effects of that instability can be read throughout the tradition, through Kant and Hegel, up to and including Hannah Arendt and John Rawls, Jacques Ranciere, Alain Badiou, Giorgio Agamben and Hardt & Negri. The instability of that distinction calls for a deconstructive rather than a dialectical understanding of difference.


2020 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
Author(s):  
Hernán Herbozo
Keyword(s):  

El artículo busca establecer una definición del concepto de vulnerabilidad, con la finalidad de contribuir al estudio de las políticas sociales en el Perú. A partir del análisis de contenido de los textos fundamentales de cuatro autores que forman parte de la tradición liberal del pensamiento político y de la teoría de la justicia: Aristóteles, John Rawls, Adam Smith y, más contemporáneamente, David Bilchitz., se establecen un conjunto de factores multidimensionales que, de manera estructural e interdependiente, definen la vulnerabilidad de los individuos que, en calidad de ciudadanos, participan dentro de una sociedad con cultura pública democrática. Esta propuesta conceptual busca repensar las relaciones de inequidad social desde dos perspectivas: i) una perspectiva institucional que centra su atención en los satisfactores humanos necesarios y suficientes para garantizar el umbral mínimo de una vida digna y ii) una perspectiva participativa que centra su atención en el conjunto de posibilidades concretas que presentan los individuos para hacer efectivos sus derechos sociales. Esta perspectiva participativa plantea dos requisitos para la realización de los derechos sociales: i) la existencia de una estructura básica de instituciones democráticas funcionales y ii) las capacidades de los individuos.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document