scholarly journals Income Mobility in Costa Rica, 2001-2007

2014 ◽  
Vol 32 (1) ◽  
pp. 9
Author(s):  
Samuel Rowe ◽  
T.H. Gindling ◽  
Juan Diego Trejos

En este artículo se estudia la movilidad interanual o intrageneracional del ingreso en Costa<br />Rica. Para ello, se utilizan datos de panel construidos a partir de las Encuestas de Hogares<br />de Propósitos Múltiples correspondientes a los años del 2001 al 2007, que permiten darle<br />seguimiento a los mismos hogares y personas año con año. Se encontró que existe una<br />sustancial movilidad de ingresos interanual, particularmente en el segmento medio<br />de la distribución del ingreso. También se identificaron los factores que más afectan la<br />movilidad interanual del ingreso en Costa Rica. Se encontró que el ingreso per cápita es<br />condicionalmente convergente, esto es, las familias de bajos ingresos son más propensas a<br />experimentar aumentos mayores en sus ingresos que las familias de alto ingreso. Además<br />del ingreso per cápita inicial, los tres factores más importantes que explican los cambios<br />en los ingresos per cápita en Costa Rica son los siguientes, en orden de importancia: (1) cambios en la situación de empleo de los miembros del hogar; (2) cambios en el número de dependientes (niños, adultos mayores y miembros inactivos económicamente) en la familia; y (3) la educación de los miembros, particularmente la del jefe del hogar.<p> </p>

2018 ◽  
Vol 91 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Oscar Ugalde Hernández
Keyword(s):  

Mediante la comprobación econométrica de los determinantes de los flujos externos de capital hacia Costa Rica entre los años 1980-2016, se demuestra que los ahorros brutos nacionales y la apertura comercial son elementos influyentes en la atracción de inversión extranjera hacia el país. Por tanto, se logra analizar el impacto que estas variables junto con otras de relevancia, tales como la tasa de crecimiento poblacional, la inflación, la actividad del sector financiero costarricense a través de su Bolsa de Valores, puedan tener en el ingreso per cápita mediante la atracción de los capitales externos. Se construye un modelo econométricamente robusto, se plantean otros diversos que se complementan y que mantienen de manera consistente las conclusiones; estas últimas respaldan las recomendaciones de dirigir las políticas públicas hacia un mayor incentivo al ahorro nacional y hacia una mayor apertura comercial.


Author(s):  
Fabián Moraga Cortes ◽  
Thereza Christina Bahia Coelho ◽  
Clara Aleida Prada Sanabria

A implementação da Atenção primária de Saúde (APS) na América Latina (AL) possui particularidades regionais diferentes do contexto europeu, cujos sistemas de saúde encontram-se mais próximos à universalidade, com financiamento público, abrangendo quase a totalidade da população e considerando uma ampla gama de serviços. Reformas recentes introduzidas nos sistemas de saúde europeus fortaleceram a APS enquanto coordenadora dos cuidados e porta de entrada preferencial. Ampliou-se o leque de prestações fornecidas e outorgou-se à APS maior controle sobre outros níveis de atenção; no entanto, os maiores sucessos aconteceram nos países financiados por impostos gerais, institucionalizados em sistemas nacionais de saúde, do que naqueles cujo financiamento se dá por meio de seguros sociais compulsórios. Nos países da AL, coexistem vários subsistemas com modalidades de financiamento e asseguramento próprias, que outorgam cobertura diferenciada segundo capacidade de pagamento, inserção no mercado formal de trabalho, ou presença de alguma doença. Encontram-se os seguros sociais destinados à população no mercado formal de trabalho, seguros focados nos grupos em situação de pobreza ou para a resolução de algum problema de saúde específico, a cobertura por parte das instituições públicas nacionais ou subnacionais, além de um sistema de seguros privados para as camadas de mais alta renda. Tal conformação dos arranjos da proteção compromete a equidade e a eficiência no uso dos recursos, em uma região onde a precariedade dos empregos dificulta ainda mais esquemas efetivos de proteção social mediante contribuições sociais. Outra característica presente nos sistemas de saúde da AL é a fragmentação organizacional entre instituições públicas, da seguridade social e privada, a qual prejudica a coordenação em rede dos serviços e a integralidade da atenção. Ao mesmo tempo, os sistemas apresentam uma ampla participação do setor privado no financiamento e na prestação dos serviços, como consequência das reformas introduzidas nas décadas dos anos 80 e 90. Diferentemente dos países europeus, a APS vem sendo implementada enquanto porta de entrada dos serviços públicos apenas em alguns países (Brasil, Chile e Costa Rica), existindo também países que implementaram programas verticais destinados a problemas específicos de saúde (El Salvador, Nicarágua, Bolívia), além de sistemas de seguros de saúde onde a APS depende da iniciativa municipal (Colômbia e Argentina). As reformas dos sistemas de saúde nas décadas de 80 e 90 incentivaram a expansão de programas e políticas de saúde, alinhados com uma APS seletiva. Entretanto, na década dos anos 2000, após o ajuste estrutural, a região teve governos de esquerda ou centro-esquerda comprometidos com reformas em saúde em prol da universalidade e da consecução de uma atenção primária robusta. Diante desse panorama, o fortalecimento da APS constitui um dos principais desafios para os sistemas de saúde da região. Desde uma perspectiva ético-política, entende-se que uma APS abrangente conforma a base dos sistemas nacionais de saúde e é uma garantia da consecução do direito universal à saúde. Não obstante, os aspectos elencados antes criam obstáculos para uma APS robusta. Um primeiro elemento transversal aos países da região é a constatação de que políticas nacionais sobre APS estão incorporando conteúdos baseados na concepção da APS abrangente presente na Declaração de Alma Ata, realçando a garantia da integralidade na atenção e a equidade em saúde; inclusive, em sete dos doze países a APS se concebe como a base dos sistemas universais de saúde; em casos como Bolívia, Equador e Venezuela a essas concepções foram acrescentadas a questão da interculturalidade em saúde. As mudanças no modelo de atenção, com foco em equipes multiprofissionais para trabalho comunal com famílias, territorialização das ações e institucionalização de instâncias de participação social, também são elementos compartilhados nas políticas dos diferentes países. Sobre as características relevantes da APS na região, o nível nacional é representado frequentemente pelo Ministério da Saúde, órgão encarregado da direção das políticas; exceções são Argentina, onde as províncias possuem grandes níveis de autonomia, e Colômbia, que não tem consolidado uma política nacional de atenção primária na legislação nacional. Usualmente a APS é financiada na mesma modalidade que o sistema de saúde e apenas no Brasil não existem aportes das contribuições sociais sobre a folha dos salários. Ao considerar só as fontes públicas, na maioria dos países a responsabilidade financeira é do nível nacional; entretanto, no Brasil e Chile os municípios fazem aportes destinados à APS; em Peru e Bolívia existem aportes dos seguros sociais focados na população pobre; e na Colômbia, serviços de primeiro nível recebem fundos do nível nacional, municipal e dos seguros contributivos e subsidiados. As transferências do nível central para órgãos subnacionais são feitas por meio de programas específicos (Argentina, Equador, Venezuela), através de cálculo per capita da população municipal (Chile e Brasil) ou por repasses diretos segundo orçamento geral do Ministério da Saúde (Paraguai, Uruguai e Suriname); além disso, na Bolívia e Peru as transferências per capita são feitas aos municípios, mas, devendo ser direcionadas aos seguros para problemas de saúde específicos que esses países implementaram. Por outro lado, a prestação é feita pelos municípios, nos casos do Chile, Colômbia e Brasil, ao tempo que instâncias subnacionais prestam serviços na Argentina, Equador e Bolívia, além do Ministério da Saúde que também atua como prestador no Uruguai, Paraguai, Guyana e Venezuela. Em síntese, a literatura mostra que governos de esquerda ou centro-esquerda da região, nos anos 2000, introduziram mudanças à política de atenção primária tentando incorporar a conceptualização da APS abrangente de Alma Ata; porém, essas tentativas foram obstaculizadas pela herança de uma proteção social à saúde fortemente segmentada o que sugere uma vinculação entre sistemas universais de saúde e maior sucesso na consecução de uma APS integral, ao tempo que sistemas baseados em seguros, públicos e privados, com populações e cestas de serviços restritas, encaminham seus esforços para uma APS seletiva. Na incorporação da APS em sistemas baseados no asseguramento, geralmente esta se destina a populações sem capacidade de pagamento ou de mais baixas rendas. Nesses casos, os principais obstáculos são a inconsistência entre diretrizes da política de saúde e direcionalidade introduzida pelas instituições encarregadas dos fundos de asseguramento, além da pouca integração do financiamento para ações coletivas e individuais.


Author(s):  
Lourdes Arce Espinoza ◽  
Julián Monge Nájera
Keyword(s):  

Aparentemente no existen datos publicados sobre la morbilidad y consulta externa del personal en una universidad a distancia. Este informe presenta esos datos para la Universidad Estatal a Distancia de Costa Rica. Los participantes en el estudio fueron todos los empleados que se presentaron a consulta entre el 15 de enero del 2004 y el 15 de diciembre del 2006. En lugar de hacer un muestreo, se estudió el total de la población, usando como instrumentos los 1526 expedientes médicos correspondientes. Procedimiento: en una primera etapa se leyeron los expedientes en su totalidad y se tabularon los datos de morbilidad. A partir de este registro se procedió al análisis estadístico con el programa Statgraphics Centurion XV. Los hallazgos principales fueron que el 50% de los pacientes solamente asistieron una vez a consulta externa durante el periodo y que la mayoría tenía entre 20 y 50 años de edad. Los días con mayor cantidad de consultas fueron lunes, martes y miércoles. La cantidad de consultas es relativamente estable a lo largo del año, con un leve aumento en junio. Las tres principales causas de consulta fueron enfermedades de las vías respiratorias superiores, trastornos musculoesqueléticos y problemas de sistema digestivo irritable. Conclusiones principales: la mayoría de las consultas corresponden a los departamentos con mayor cantidad de personal, pero algunos departamentos tuvieron valores extremadamente altos o bajos de consultas per capita, tal vez debido a factores como patologías que necesitan control periódico,  cercanía geográfica y problemáticas psicosociales de pacientes que crean un círculo vicioso por somatización de estos  problemas.  Se rechazó la hipótesis de que al ser esta una población de alto nivel educativo, diferiría en su morbilidad del promedio nacional, pero se mantuvo la hipótesis de que presenta ciclos semanales y anuales.


Auditio ◽  
2003 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Pedro Berruecos

La Audiología, es una ciencia relativamente joven. No obstante, aunque nació a mediados del Siglo XX, ya para entonces se habían concretado muchos logros médicos y tecnológicos para enfrentar la hipoacusia. La Audiología sistematizó programas y los hizo crecer, con lo que se desarrollaron rápidamente  equipos de diagnóstico, de investigación y protésicos.  Día con día fuimos conociendo y comprendiendo mejor la maravilla que es la audición: de la simple audiometría tonal pasamos al estudio de muchas funciones: del sistema auditivo  con la impedanciometría;  de la transmisión neurológica de señales, con los potenciales evocados;  de la finísima función coclear, con las emisiones otoacústicas y de la percepción auditiva del lenguaje,  con la participación de la Lingüística, la Imagenología y la Medicina Nuclear. Los enormes, incómodos y pesados auxiliares auditivos de los años 50, se convirtieron en sistemas miniaturizados y digitales que procesan y amplifican las señales acústicas de manera tan sorprendente como inimaginable hace medio siglo.       En este contexto, los Implantes Cocleares (IC) nos han permitido proporcionar  información acústica útil a sordos o hipoacúsicos profundos. Los programas de IC con  más de 30 años de evolución se han convertido en los últimos 15 en una práctica casi cotidiana a escala mundial. Se han colocado alrededor de 40,000 y en México, por ejemplo, después de implantarse  apenas unos 80-100 pacientes entre 1986 y 1999,  la iniciación de nuestro  programa multiinstitucional en el  2000, ha determinado que en poco más de dos años, hayamos  implantado tantos pacientes como los de ese largo período  de 14 años.      Igual dinamismo hemos presenciado en América Latina, región con una superficie del 14% y una población del 9% de la mundial, en donde viven más de 500 millones de habitantes. En 1998, hicimos una encuesta para conocer la dimensión  de los programas de IC en la región y tres años después, en 2001, la repetimos para darnos cuenta de su evolución, con lo que ahora podemos reportar datos de interés para hispanohablantes que cultivan el campo audiológico. Según datos de la OMS, en América Latina hay alrededor de 50 millones de personas con algún tipo o grado de problema auditivo. De estas, más de un millón tienen hipoacusia profunda o sordera,  congénita o adquirida, y al menos 200,000 podrían ser consideradas candidatas a un IC.      En el estudio correlacionamos el ingreso anual per cápita (IAPC)  con el número de probables candidatos a IC en cada país.  De esto surgió el hipotético número de personas cuyo IAPC cubriría el programa integral de IC en el propio país. Ese número fue muy alto en países con mucha población e IAPC promedio, como Brasil, Colombia, México o Perú,  y menos alto en países con mejor IAPC y/o menor población como Costa Rica, Panamá o Puerto Rico.  Esto es relevante porque  el financiamiento de estos programas es un desafío que obliga al diseño de estrategias especiales. En México estructuramos un grupo multiinstitucional (Hospital General de México, Hospital Infantil e Instituto Nacional de Enfermedades Respiratorias), en el que enfatizamos la selección de candidatos, a través del  “PERFIL IC”. Ese instrumento califica 20 parámetros médicos, audiológicos,  psicopedagógicos y psicosociales, con 0-5 puntos,  para un máximo total de 100, resultando mejores candidatos quienes tienen más puntos. El “PERFIL IC”, homogeneizó criterios de evaluación y propició una mejor selección. Por otra parte, otro instrumento, el “III” o “Indice de Integración con Implantes”, corresponde al promedio de los resultados de diez pruebas de evaluación de la percepción auditiva. La correlación del “PERFIL IC” con el “III”,  ha dado al primero un valor predictivo,  adicional al selectivo original.     Otra estrategia importante busca reducción de costos. Hemos conseguido apoyo de  compañías de IC;  tenemos cuotas simbólicas en  nuestros hospitales, porque sus objetivos son de servicio y no de lucro y nos apoyan múltiples ONGs. Por ello, la adquisición de IC,  la evaluación preoperatoria, los servicios quirúrgicos y el seguimiento audiológico y rehabilitatorio postquirúrgico, han sido cada vez más accesibles a pacientes de estratos socioeconómicos bajos. Entre 1998 y 2001, el número de implantados creció en América Latina de 784 a 2,389. Si bien  el 90%  se concentra en los países más grandes y poblados del área (Argentina, Brasil, Colombia, México y Venezuela), en ese período iniciaron programas Cuba, Paraguay, Puerto Rico y Uruguay. Hasta 2001, además de los pequeños países angloparlantes del Caribe, sólo Bolivia, El Salvador, Nicaragua y Honduras no tenían estos programas. Pensamos que la larga preparación y la necesidad de superar  obstáculos ha permitido que sean muy sólidos nuestros grupos, tanto por la suma de recursos humanos, técnicos y materiales, como por la cuidadosa selección de candidatos y  la rígida evaluación de resultados.       De cualquier manera, es necesario incrementar la investigación Psicoacústica, Psicolingüística, Cibernética,  Económica y Educativa, para mejorar procedimientos de diagnóstico y evaluación, lograr el óptimo procesamiento de señales, atraer el interés de ONG’s y entidades oficiales y tener los mejores recursos humanos.  Solamente así podremos obtener los resultados que esperan nuestros pacientes y los éxitos que merece nuestra disciplina.     En nuestro campo médico de la Audiología y Foniatría podemos considerarnos afortunados,    porque en él analizamos e intentamos restaurar las más finas funciones perceptuales del hombre y porque nuestro ámbito de trabajo, audición, voz  y lenguaje, es un  telar en el que al mezclarse notas y fonemas, llena de sonidos el tiempo y el espacio. Del primer grito a la poesía de hoy o de la voz grotesca a la perfecta modulación del canto, han pasado siglos. Hablar es un gran don de la naturaleza que el hombre adquiere gracias al oído y es también más por el oído que por la vista como el hombre aprende el código escrito, con lo que puede cruzar fronteras y volar sin restricciones en el tiempo. Los IC en América Latina son por tanto promesa y desafío, esperanza y encuentro, que facilitan nuestro trabajo. Un trabajo que permite que el ser humano module su voz,  produzca lenguaje, lea y escriba, cree poesía y cante con el alma,  para que siga siendo el mejor artista de la naturaleza, en tanto la audición le permita hablar porque vive y vivir porque habla.   


2013 ◽  
Vol 26 (4) ◽  
pp. 52 ◽  
Author(s):  
Isabel Guzmán-Arias ◽  
Julio C. Calvo-Alvarado

<p>En este artículo se describe la situación actual de disponibilidad y demanda de recursos hídricos de Costa Rica, así como la evolución del marco legal e institucional para la planificación y la gestión.  Costa Rica tiene 51 100 km<sup>2</sup> de superficie y contiene 34 cuencas nacionales. La vertiente del Caribe representa el 46,4% del país, mientras que la vertiente del Pacífico corresponde a 53,6%. Costa Rica también tiene el 34,3% del territorio en dos cuencas transfronterizas, Rio San Juan con Nicaragua y el Río Sixaola en Panamá.</p> <p>En el territorio hay 12 embalses hidroeléctricos que suman un total de 95 km<sup>2</sup> de superficie y 217 cuerpos de agua naturales que cubren 40,5 km<sup>2</sup> de superficie. El balance hídrico anual promedio a nivel nacional para el período 1970-2002 es la siguiente:</p> <p>3297 mm de precipitación, 2.215 mm de escorrentía y 996 mm de evapotranspiración. Se estima que el suministro potencial agua de Costa Rica es equivalente a 113 km3 de escorrentía que corresponde para el 2005 a una disponibilidad de agua per cápita de 26 221 m<sup>3</sup>/persona/año. El volumen utilizable aguas subterráneas a nivel nacional se estima en 11 km3 de agua, lo que resulta en un flujo sostenible de 350 m<sup>3</sup> / s.</p> <p>Se estima que en 2005, las extracciones de agua para diversos usos ascendieron a unos 22 km<sup>3</sup> o el 20% del volumen de agua disponible. La extracción de agua para la generación de energía hydroeléctrica representó el 72% del total, seguido de la agricultura con un 21,2%. El uso para el consumo humano, el turismo, la industria y la agroindustria representó el 6,8% del total y un 88% de este volumen proviene de fuentes subterráneas, lo que destaca la importancia estratégica de la protección y la explotación sostenible de los acuíferos del país. Las proyecciones del uso del agua para el año 2020 para todos los usos alcanzan a 37,87 km<sup>3</sup>, equivalentes a más del 33% de la disponibilidad total de los recursos hídricos del país.</p> <p>Los dos problemas principales son la ausencia de una única institución con plena responsabilidad en la planificación y la gestión de los recursos hídricos y que la ley actual del agua es obsoleta. Por lo Tanto, es urgente adoptar una nueva ley sobre el agua con una visión moderna para conducir la reorganización del sector, redefinir un nuevo esquema de tarifas de agua para financiar la investigación, el desarrollo, la planificación y la conservación del recurso. Sin esta herramienta legal, los recursos hídricos del país seguirán siendo sobreexplotados, creando desequilibrios y conflictos entre sectores sociales y productivos, el aumento de vulnerabilidad a la contaminación y los riesgos para la salud pública.</p>


Author(s):  
Antonio Segovia

Se reconoce que el sector agropecuario es una importante actividad económica en el país debido a que garantiza la alimentación de la población (Sepsa, 2015). En el 2014 contribuye con un 8,66% del PIB, mientras que el subsector pecuario representa el 30,4% del total del sector agropecuario (Sepsa, 2015). Corfoga (2015) y Sepsa (2015), indican que los productos comestibles de origen pecuario tienen un gran reconocimiento y aceptación por el consumidor por su alto valor biológico, gran dinamismo y una constante expansión, producto del crecimiento poblacional, por cambios en la estructura socio-económica y por otros factores que afectan directa o indirectamente las necesidades de consumo. Existe el interés de entender cual es el comportamiento de la relación entre precio de los productos pecuarios y las cantidades de consumo de carne de res, pollo, leche y huevos per-capita en la población costarricense, debido a la relevancia que tiene en la economía del país la actividad pecuaria y así determinar sus implicaciones. El presente trabajo es un estudio de la relación del comportamiento de los precios de productos pecuarios como la carne, el pollo, la leche y los huevos sobre su consumo per capita en la población costarricense en los últimos cuatro años en el período comprendido del 2012 a junio del 2015. El objetivo del estudio es determinar el grado de correlación entre ambas variables para determinar sus implicaciones en la industria. Se sigue una metodología de recolección de datos a partir de los sistemas de información de distintas instituciones de la industria agropecuaria. El estudio determina una relación negativa inversa entre las variables precios promedio (variable independiente) y consumo de los distintos productos (variable dependiente) y se concluye y acepta la hipótesis de investigación, que dice que el comportamiento en el consumo de carne de res, leche, carne de pollo y huevos es afectado por incrementos en los precios de los distintos productos. Se determina que en el período 2012 al 2015 el comportamiento en el consumo ha variado según el tipo de producto.


1973 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 217-232 ◽  
Author(s):  
Peter Dorner ◽  
Rodolfo Quiros

The five nations of the Central American Common Market (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, and Nicaragua) have all the characteristics generally associated with less developed countries—largely agrarian economies, great dependence on agricultural exports for foreign exchange earnings, rapid population growth, widespread illiteracy, and low per capita incomes.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. e2798
Author(s):  
Andrés Arias-Paco
Keyword(s):  

Introducción: Los gusanos de terciopelo son un grupo de invertebrados actualmente terrestres, que se consideran fósiles vivientes, con más de 520 millones de años de existir. Su forma de caza consiste en el disparo de una goma pegajosa que envuelve a sus víctimas, y algunas especies tienen placenta. Al ser animales con características tan peculiares, pero que tradicionalmente no entran en la categoría de “especies carismáticas”, es interesante la influencia cultural y artística que actualmente puedan tener. Objetivo: Esta investigación tiene como objetivo ver cómo ha influenciado Onychophora la cultura y arte en los años posteriores al estudio de Monge-Nájera & Morera-Brenes (2015). Métodos: Busqué las producciones culturales y artísticas relacionadas a Onychophora en la web, mediante los nombres más comunes que reciben estos animales en diferentes países, para observar si la cantidad de producciones ha aumentado. Además, clasifiqué las producciones en temas y de acuerdo al tipo de impresión (positiva o negativa). Resultados: Encontré 336 producciones culturales y artísticas relacionadas a Onychophora, de las cuales la mayoría corresponden a dibujos animados, luego a productos sublimados, artesanías, imágenes editadas y videos. También encontré 6 temas sobresalientes, y en la mayoría de casos, las producciones transmiten una imagen positiva. Los países con mayor producción en total son Estados Unidos, Australia y Nueva Zelanda, mientras que per cápita (por millón de habitantes) son Nueva Zelanda, Costa Rica y Australia. Conclusión: La morfología externa de los onicóforos principalmente, junto con su método de caza, ha generado un interés inesperado en la cultura y arte.


2012 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 41-48
Author(s):  
Rita Vázquez del Mercado Arribas ◽  
◽  
Mario Óscar Buenfil Rodríguez ◽  

Los conceptos de agua virtual y de huella hídrica -introducidos en 1998 y 2002 respectivamente-, parecen apuntar a un cambio de paradigma en la Gestión Integrada de los Recursos Hídricos y en las políticas hídricas, agropecuarias y comerciales en todo el mundo. Su estudio ayuda a identificar cómo y dónde, el consumo en un lugar, impacta los recursos hídricos de otro lugar. La huella hídrica indica, además del volumen de agua dulce empleado directa e indirectamente para producir un bien, el lugar preciso donde se obtuvo dicho volumen, especificando si se trató de agua verde o azul, la contaminación que generó y el lugar en que se consumió ese bien finalmente. De esta forma, permite visualizar patrones y tendencias de uso del agua,-que tradicionalmente no eran tomados en cuenta-, relacionándolos con los flujos de comercio de agua virtual. En el período 1996-2005, América Latina presentó grandes contrastes. Argentina y Brasil fueron los grandes exportadores de agua virtual de la región, ocupando además el segundo y quinto lugar en el mundo respectivamente. Por otro lado, México fue el principal importador de agua virtual de la región, ocupando además el segundo lugar en el mundo, superado únicamente por Japón. Su dependencia hídrica del exterior fue de 42.5%, cuando el promedio mundial fue de 21.7%. Aunque ciertamente el comercio de agua virtual constituye para México un “ahorro” de agua, que le permite preservar de mejor manera sus escasos recursos hídricos, esto es a costa de una menor soberanía alimentaria. Otros países de la región que tienen una dependencia hídrica superior al promedio global son: Chile, Costa Rica, El Salvador, Panamá, Perú, República Dominicana y Venezuela. Es importante que todos estos países estudien con detalle la relación entre sus recursos hídricos, sus políticas y su comercio. En cuanto a la huella hídrica del consumo nacional, la región concentró durante el periodo 1996-2005, el 10.5% de la huella hídrica global con el 8.2% de la población mundial. El volumen de la correspondiente a Brasil y a México equivalió al 6.5% de la huella hídrica global. Por lo que respecta a la huella hídrica del consumo nacional per cápita, la huella hídrica de la región fue 29% superior a la global. El principal reto para reducirla será cambiar hábitos de consumo, tanto de agua como de bienes y productos en general y establecer mejores prácticas y tecnologías que permitan un uso más eficiente de agua, especialmente en Bolivia, Uruguay, Brasil, Ecuador, México y Paraguay. La educación ambiental e hídrica tendrá un papel determinante. Aunque creciente, el número de estudios y especialistas en el tema de huella hídrica en América Latina es muy limitado. Una mejor comprensión del tema puede ayudar a las naciones de la región a mejorar su toma de decisiones de política hídrica, agrícola y comercial y a promover un mejor uso del agua, nacional, regional y global.


2015 ◽  
Vol 49 (1) ◽  
pp. 37
Author(s):  
Fabián Chavarría-Solera ◽  
Noelia Garita Sánchez ◽  
Rebeca Gamboa-Venegas
Keyword(s):  

<p>En el presente estudio se cuantificaron y sistematizaron cuatro indicadores ambientales concernientes al quehacer diario de la Universidad Nacional de Costa Rica. Se estableció la línea baseen el año 2011 y a partir de esta se plantearon y ejecutaron medidas ambientales para alcanzar los objetivos y metas propuestas para prevenir, reducir, restaurar o compensar el impacto ambiental negativo que está ocurriendo. Específicamente, el objetivo de este estudio fue verificar el comportamiento de la demanda institucional de energía eléctrica, agua, combustible fósil y papel para el periodo 2011-2014 y así determinar si las acciones de mejora implementadas resultaron efectivas. Los datos mensuales utilizados en el análisis fueron suministrados por múltiples actores internos y externos para cada campus, recinto y estación, posteriormente se sumaron para obtener valores totales anuales; estos valores se dividieron por la población universitaria para obtener también indicadores per cápita. El principal resultado es que a nivel per cápita se continúa disminuyendo anualmente la cantidad de estos recursos consumidos en la institución. Los resultados obtenidos parecen ser un reflejo de mejoras en la implementación de políticas y acciones, que integran a la totalidad de la población universitaria –personal funcionario y estudiantes-, encaminadas hacia un desarrollo sustentable en la institución.<strong></strong></p>


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