scholarly journals PRODUÇÃO DE MATÉRIA VERDE EM PUPUNHEIRA IRRIGADA

Irriga ◽  
2005 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 365-372 ◽  
Author(s):  
José Alves Júnior ◽  
Adriano Da Silva Lopes ◽  
Fernando Braz Tangerino Hernandez ◽  
Ronaldo Antonio dos Santos ◽  
Antonio Fernando Bergamaschine

PRODUÇÃO DE MATÉRIA VERDE EM PUPUNHEIRA IRRIGADA  José Alves Júnior1; Adriano da Silva Lopes2; Fernando Braz Tangerino Hernandez3; Ronaldo Antonio dos Santos1; Antonio Fernando Bergamaschine41Departamento de Engenharia Rural, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, SP, [email protected] Estadual do Mato Grosso do Sul,  Aquidauana, MS3Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos, Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual Paulista. Ilha Solteira, SP4Departamento de Biologia e Zootecnia, Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual Paulista. Ilha Solteira, SP  1 RESUMO           A cultura da pupunha, além de cultivada principalmente para a produção de palmito, também produz matéria verde que pode ser utilizada na alimentação animal, reduzindo assim os custos de produção. Estes resíduos, oriundos do processamento do palmito, são constituídos por folhas, bainhas e partes do estipe, podendo ser fornecido na forma de feno ou silagem aos animais. Todavia, a exploração economicamente viável desta palmeira no noroeste paulista somente é possível com o uso de irrigação. Por conseguinte, estudos foram realizados com o objetivo de se identificar a lâmina de irrigação para a cultura, quantificando seus efeitos na produção deste subproduto da produção de palmito. Para tanto, o experimento contou com 6 tratamentos compostos por lâminas de irrigação, cada um com 4 repetições, onde as lâminas aplicadas variaram desde sem irrigação até reposição de 150% da evaporação do Tanque Classe A (ECA). Os resultados obtidos neste trabalho indicaram que a reposição de 75% da ECA no primeiro ano de produção resultou na melhor lâmina, enquanto que no segundo, a melhor foi obtida repondo-se 100% da ECA, com uma produtividade respectivamente de 74,55 e 114,94 toneladas de resíduos por hectare, demonstrando o grande potencial da cultura para produzir matéria verde, sob manejo adequado da irrigação. UNITERMOS: nutrição animal; manejo da irrigação; Bactris gasipaes H.B.K.  ALVES JUNIOR, J.; LOPES, A. da. S.; HERNANDEZ, F. B. T.; SANTOS, R. A. dos.; BERGAMASCHINE, A. F.; GREEN MATTER PRODUCTION IN IRRIGATED PEJIBAYE   2 ABSTRACT           Pejibaye, besides being cultivated mainly to palm heart production, also produces green matter that can be used in animal feeding, lowers production costs. These by-products, originated from the palm heart processing consisted of leaves, hems and plant parts and could be used as hay or silage to animals. However, the economically viable exploration of this palm tree in the northwest of São Paulo is only possible with the use of irrigation. Consequently, studies were carried out to identify the best irrigation level to culture, quantifying their effects on this palm heart by-product production. Therefore, the experiment had 6 irrigation level treatments, each one with 4 replications, in which the applied levels varied from without irrigation to 150% evaporation replacement of a Class A Pan (ECA). The results obtained in this work indicated that the replacement of 75% of ECA in the first year of production resulted in the best level, while in the second one, the best level was obtained from 100% of ECA, a respective productivity of 74.55 and 114.94 tons of residues per hectare, showing the great potential of the culture to produce green matter, under appropriate irrigation management. KEYWORDS: animal nutrition, irrigation management, Bactris gasipaes, H.B.K.

Irriga ◽  
2015 ◽  
Vol 20 (4) ◽  
pp. 745-761 ◽  
Author(s):  
PATRICIA ANGÉLICA ALVES MARQUES ◽  
Jefferson Vieira Jose ◽  
Hermes Soares Da Rocha ◽  
EUSÍMIO FELISBINO FRAGA JÚNIOR ◽  
DANIEL ALVES SOARES ◽  
...  

CONSUMO HÍDRICO DO MANJERICÃO POR MEIO DE LISÍMETRO DE DRENAGEM  PATRICIA ANGÉLICA ALVES MARQUES¹; JEFFERSON VIEIRA JOSÉ2; HERMES SOARES DA ROCHA3; EUSÍMIO FELISBINO FRAGA JÚNIOR4; DANIEL ALVES SOARES5 E SERGIO NASCIMENTO DUARTE¹ 1 Professor(a), Departamento de Engenharia de Biossistemas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, [email protected], [email protected] Pós-doutorando, Departamento de Engenharia de Biossistemas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, [email protected], Departamento de Engenharia de Biossistemas, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900, Piracicaba, SP, [email protected] Professor Adjunto, Instituto de Ciências Agrárias - ICIAG, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Campus Monte Carmelo, Avenida Goiás, 2000, 38500-000 – Monte Carmelo, MG, [email protected] Professor, Universidade Estadual do Mato Grosso, Av. dos Ingás, 3001, 78555-000, Jardim Imperial, Sinop, MT, [email protected]  1 RESUMO A avaliação da necessidade hídrica e do coeficiente de cultura é de grande relevância para um adequado manejo da irrigação. No entanto, há carência de informações sobre a cultura do manjericão. Objetivou-se neste trabalho avaliar o consumo hídrico do manjericão e estimar o seu coeficiente de cultura (Kc), relacionando-o à soma de graus dia (GD) e ao índice de cobertura vegetal (IC). Foram utilizados três lisímetros de drenagem, sendo a contabilização da evapotranspiração da cultura (ETc), em mm d-1, realizada pelas entradas e saídas de água, e a evapotranspiração de referência (ETo), em mm d-1, estimada pelo método de Penman-Monteith, preconizado pelo manual FAO-56. O consumo hídrico da cultura foi de 70,91 mm, 103 mm e 187 mm, correspondendo a um valor médio 1,03; 1,84 e 3,07 mm d-1 nos períodos de cultivos I, II e III, respectivamente. Observaram-se variações nos valores de Kc decorrentes das condições climáticas e das fases fenológicas da cultura. Os valores máximos e mínimos dos Kc foram 0,37-0,23; 0,60-0,27; 1,00-0,38 e 1,15-0,82 para as fases fenológicas I, II, III e IV, respectivamente. A estimativa do Kc em função do GD e do IC foram altamente significativas para a cultura nos três períodos de cultivos. Palavras-chave: coeficiente da cultura, Ocimum basilicum, evapotranspiração da cultura  MARQUES, P.A.A.; JOSÉ, J.V.; ROCHA, H.S.; FRAGA JR, E.F.;SOARES, D.A.; DUARTE, S.N.WATER CONSUMPTION OF BASIL USING DRAINAGE LYSIMETER  2 ABSTRACT Evaluation of water requirement and crop coefficient is of great importance for an appropriate irrigation management.  However, there has been lack of information  on   Basil crop.  The aim of this study was to evaluate water consumption of the basil crop and  estimate its crop coefficient (Kc), relating it to the sum of degree days (DD) and the vegetation index (VI).  A total of three drainage lysimeters were used, crop evapotranspiration (Etc) in mm d-1 was determined by inputs and outputs of water; reference evapotranspiration (ETo) in mm d-1 was estimated by the Penman-Monteith method, recommended by FAO-56. Water consumption of the crop was 70.91 mm, 103 mm and 187 mm, which corresponds to  mean values of 1.03; 1.84 and 3.07 mm d-1  in the cultivation periods I, II and III, respectively.  Variations in Kc values were observed as a result of the climate conditions and  phonological stages of the crop.  Maximum and minimum Kc values were  0.37-0.23; 0.60-0.27; 1.00-0.38 and  1.15-0.82 for the I, II, III and IV phonological stages , respectively .  The estimate of Kc as a function of DD and VI was highly significant for the crop in the three cultivation periods. Keywords: crop coefficient. Ocimum basilicum, crop evapotranspiration. 


2011 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
Author(s):  
Vanderci De Andrade Aguilera ◽  
Helen Cristina da Silva

O fato de sociolinguistas considerarem o / r / retroflexo ou caipira como estereótipo, uma forma estigmatizada pelos falantes do Português Brasileiro (Tarallo, 1985), e esta variante de rótico estar distribuída, principalmente, pelo interior de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, parte dos estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, nos leva a indagar se essa variante, em posição de coda silábica, está perdendo espaço para outros registros de rótico no PB. Para responder a questão, propomos um estudo acerca da ocorrência do / r /retroflexo na fala sul mineira, alicerçado em dois corpora: o primeiro constituído dos registros nas cartas do Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais -- EALMG -- (Ribeiro et al., 1977), em 51 municípios; e o segundo, com os dados coletados recentemente para o Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), em Lavras, no sul de Minas Gerais, localidade em que o / r / retroflexo era bastante produtivo no atlas de 1977. Passados mais de 30 anos entre ambas as recolhas, propomos: (i) verificar, nas respostas dadas aos Q uestionários Fonético-Fonológico (QFF) do ALiB, nessa localidade, a manutenção e / ou mudanças que possam ter ocorrido em relação à frequência de uso do / r / retroflexo; (ii) discutir, à luz dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista, as possíveis causas da manutenção ou da mudança no registro oral dos falantes atuais no que se refere ao / r / retroflexo, tendo em conta variáveis linguísticas e extralinguísticas.


2010 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 579-590 ◽  
Author(s):  
Heloisa Pagliaro
Keyword(s):  

O artigo analisa a dinâmica demográfica dos Kayabí, povo de língua Tupi, do Parque Indígena do Xingu, Brasil Central, no período 1970-2007, com base em informações do registro de eventos vitais do Programa de Saúde da Universidade Federal de São Paulo no Xingu. O contato dos Kayabí com a sociedade nacional, na região do Alto rio Teles Pires, entre 1920 e 1950, deu origem a depopulação das aldeias por confrontos e epidemias de doenças infecto-contagiosas, resultando na emigração paulatina de alguns grupos Kayabí para o Xingu, onde até hoje vivem. Entre 1970 e 2007, a população Kayabí no Xingu cresceu 4,8% ao ano, passando de 204 para 1.162 habitantes. No período 2000-2007, a taxa bruta de natalidade era de 51 nascimentos por mil habitantes, a de fecundidade total de 7,8 filhos por mulher, a taxa bruta de mortalidade de 3,5 óbitos por mil habitantes e a de mortalidade infantil de 17,5 óbitos por mil nascimentos. Na população, 56,2% eram menores de 15 anos de idade. Os resultados mostram que, a exemplo do que vem ocorrendo com outros povos indígenas no Brasil, os Kayabí também estão se recuperando em população.


2010 ◽  
Vol 43 (5) ◽  
pp. 516-522 ◽  
Author(s):  
Almério de Castro Gomes ◽  
Marcia Bicudo de Paula ◽  
Delsio Natal ◽  
Sabina Léa Davidson Gotlieb ◽  
Luis Filipe Mucci

INTRODUCTION: Study of the temporal activity of malaria vectors during the implantation of a hydroelectric power station on the River Paraná, intended to generate electrical energy. The river separates the States of São Paulo and Mato Grosso do Sul, in Brazil. The objective was to verify whether alterations occurred in the wealth and diversity indices of Anopheles, following two successive floods, extended to the temporal activity and nycthemeral rhythm followed over a five year period. METHODS: Mosquito capture was performed monthly using the Human Attraction Technique and Shannon Traps. The first, executed for 24h, provided the nycthemeral rhythm and the second, lasting 15h, permitted the tracking of Anopheles during the two floods. RESULTS: The bimodal pattern of Anopheles darlingi defined before these floods was modified throughout the environment interventions. The same effect had repercussions on the populations of An albitarsis s.l., An triannulatus and An galvaoi. Activity prior to twilight was less affected by the environment alterations. CONCLUSIONS: The dam construction provoked changes in Anopheles temporal activity patterns, permitting classification of the area as an ecologically steady and unstable situation. Differences observed in Anopheles behavior due to the capture methods revealed the influence of solo and multiple attractiveness inside the populations studied.


2017 ◽  
Vol 107 (suppl) ◽  
Author(s):  
Fábio Ricardo da Rosa ◽  
William Marcos da Silva

RESUMO Esta síntese reuniu as informações disponíveis sobre a ocorrência de Copepoda de vida livre no estado de Mato Grosso do Sul. Foram registradas 20 espécies de Calanoida, 26 táxons de Cyclopoida e quatro harpacticóides. Esta diversidade foi similar a do estado do Mato Grosso, localizado na fronteira norte e diferenciou-se da diversidade registrada no estado de São Paulo, localizado na fronteira leste. Parte desta diferença poderia ser explicada pela maior área de amostragem na bacia do Alto Paraguai quando comparada a área amostrada na bacia do Paraná. Os principais caminhos para o aumento de conhecimento de Copepoda no estado de Mato Grosso do Sul foram discutidos.


Author(s):  
Roberto Malheiros

RESUMO: Neste trabalho são revelados alguns acontecimentos de ordem evolutiva, que prestaram um importante papel na formação e delineamento do quadro atual da fauna e da flora dos cerrados, partindo do intercâmbio faunístico ocorrido entre as Américas do Sul e do Norte. Está demonstrada a configuração atual do cerrado dentro das paisagens brasileiras e a influência dos paleoclimas e paleoambientes no avanço e recuo da flora e da fauna dessa região. O bioma cerrado é um espaço territorial marcadamente planáltico em sua área “core”, e reconhecido como um dos mais ricos do mundo em biodiversidade, constituído por diversos ecossistemas, distribuído principalmente pelo planalto central brasileiro, abrangendo os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso, sul do Piauí, e Maranhão, oeste da Bahia, parte de São Paulo e Rondônia. Há outras áreas de cerrado, chamadas periféricas ou ecótonos, que são transições com os biomas Amazônicos, Mata Atlântica e Caatinga. A região também é marcada pelo aspecto hidrográfico, pois armazena água doce em importantes aquíferos e é responsável pela perenização de grande parte das bacias brasileiras. O entendimento sobre os aspectos ambientais do cerrado exige uma análise integrada entre os elementos da fauna, flora e o espaço geográfico, como eles se relacionam com os demais componentes da natureza, principalmente os aspectos climáticos, que estabelecem uma sazonalidade na região. Acredita-se que, a grande biodiversidade do cerrado, está vinculada a diversidade de ambientes. Esta correlação permite nos vislumbrar o ambiente na sua totalidade, o que facilita o estabelecimento adequado de políticas ambientais para o bioma do cerrado. Com o passar dos anos e por influência do clima, a vida na região encontrou formas de adaptação que garantiram a sobrevivência de diversas espécies, entre elas o homem. Este convívio entre os elementos da natureza e fatores climáticos contribuíram para o endemismo florístico, mas também para composição do quadro faunístico regional e brasileiro.


2010 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 82-88 ◽  
Author(s):  
Domingos Garrone Neto ◽  
Vidal Haddad Junior

INTRODUÇÃO: No presente trabalho objetivamos descrever o processo de colonização da Bacia do Alto Paraná, Sudeste do Brasil, por arraias, demonstrando sua atual situação e provável tendência, os impactos gerados e discutindo algumas ações de manejo e medidas mitigadoras. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas com ribeirinhos e profissionais de saúde para o levantamento de informações sobre a ocorrência de arraias e acidentes associados a estes animais, além de coletas e observações subaquáticas de potamotrigonídeos, entre 2004 e 2009, em localidades situadas nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, no Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste do Brasil. RESULTADOS: Três espécies de arraias foram identificadas na área de estudo, demonstrando utilizar os caminhos abertos pela Hidrovia Tietê-Paraná para se dispersarem. Dezesseis vítimas de acidentes envolvendo esses animais foram encontradas, notadamente banhistas e pescadores, chamando a atenção pelo fato dos casos não serem notificados e apresentarem elevada morbidade, com marcante incapacidade temporária para o trabalho. CONCLUSÕES: Este é o primeiro relato de invasão biológica envolvendo espécies de elasmobrânquios conhecido na literatura e, pelas arraias estarem colonizando áreas densamente povoadas e ampliando sua área de distribuição a cada ano, é de se esperar que sua interação negativa com humanos se intensifique, provocando alterações importantes no perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos ocorridos no sudeste brasileiro.


Check List ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (5) ◽  
pp. 771-778 ◽  
Author(s):  
Matheus M. M. Soares ◽  
Aline S. Santiago ◽  
Rosaly Ale-Rocha

Xanthacrona Wulp, 1899 has been recorded in several countries of South America, but records in Brazil are few. Here, we record Xanthacrona tuberosa Cresson, 1908, Xanthacrona phyllochaeta Hendel, 1909, and Xanthacrona tripustulata Enderlein, 1921 for the first time from Brazil, and provide new records of Xanthacrona bipustulata Wulp, 1899 from the states Acre, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, and São Paulo.


2020 ◽  
Vol 16 ◽  
pp. e020030
Author(s):  
Rosely Aparecida Liguori Imbernon ◽  
Eliane Mendes Guimarães ◽  
Rozana de Medeiros Sousa Galvão ◽  
Aldeniza Cardoso de Lima ◽  
Lucídia Fonseca Santiago ◽  
...  

Em 2008, na Universidade de Brasília, Campus de Planaltina (UnB-Planaltina), no 1º Seminário Brasileiro de Integração das Licenciaturas em Ciências Naturais (LCN), estiveram presentes coordenadores e/ou representantes de cursos de Licenciatura em Ciências Naturais de SP (Universidade de São Paulo), PA (Universidade Estadual do Pará e Universidade Federal do Pará), do Amazonas (Universidade Federal do Amazonas), BA (Universidade Estadual da Bahia), AC (Universidade Federal do Acre), MT (Universidade Federal do Mato Grosso), RJ (Universidade Federal Fluminense) e MG (Universidade Federal de Minas Gerais). O Seminário objetivou aproximar as universidades envolvidas na formação de professores de Ciências Naturais, de modo a formar uma rede de conhecimento. A reunião foi sucedida por outras, que promoveram debates e trocas de experiência sobre formação de professores de Ciências Naturais, envolvendo coordenadores de cursos, professores e alunos de cursos LCN. Os temas discutidos envolvem diretrizes curriculares nacionais e campos de atuação dos egressos.


Author(s):  
Alberto Sumiya ◽  
Eloisa Pavesi ◽  
Juliberta Alves de Macêdo ◽  
Gabriel Farhat ◽  
Celita Salmaso Trelha

A pandemia de COVID-19 impôs um novo contexto social, permeado por muitas dificuldades e dúvidas, que levaram a sociedade a se adaptar ao chamado novo normal com mudanças de hábitos de vida, nem sempre saudáveis. Este estudo objetivou discutir algumas mudanças de hábitos de vida em trabalhadores da atenção primária em saúde provocadas pela pandemia de COVID-19 no Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa transversal no período de 01/05/2020 a 31/05/2020. Utilizou-se um formulário online de 20 perguntas, que foi produzido no Google Forms® e disparado por e-mails, WhatsApp® e Facebook®. A amostra foi de conveniência e a análise dos dados foi descritiva pela verificação de frequências utilizando o Microsoft Excel® com alocação de respostas por Estado brasileiro, sendo o critério de inclusão respostas superiores a 30 por Estados. Os Estados incluídos foram Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, onde houve a predominância de participação do gênero feminino (89,1%), que reportaram tempo de experiência de trabalho variando entre um a cinco anos (37,6%). A maioria reportou medo moderado (47,4%) de contrair o vírus e considerou que o pior ainda estava por vir (67,5%) para o Brasil, sendo o aumento do sedentarismo (65,8%) a principal mudança de hábito ocorrida. A pandemia evidenciou a modificação de hábitos de vida em trabalhadores da APS, principalmente em Fisioterapeutas e Enfermeiros, considerados profissionais da linha de frente. O maior impacto observado foi o sedentarismo, que pode levar ao desenvolvimento de doenças e afetar o trabalho.


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