scholarly journals Uma lembrança a Black Narcissus – construindo alteridade e desconstruindo erotismo

Cadernos Pagu ◽  
2018 ◽  
Author(s):  
Mariane Venchi

Resumo Esta é uma reflexão sobre as estratégias discursivas que o filme britânico Black Narcissus(1946) utiliza quando lida com signos eróticos e raciais ao confrontar as culturas cristã e indiana no espaço colonialista na Era do Hollywood Production Code [“Código de Produção de Hollywood”]. Propomos um diálogo entre as premissas de Georges Bataille, Octavio Paz e Michel Foucault ao dissecarem o tema da sexualidade humana e seus mecanismos de repressão por diferentes perspectivas, enfatizando também a necessidade de expandirmos a temática do erotismo para além do par binário proibição/transgressão em sociedades não ocidentais e suas sutis gradações entre o sagrado e o profano.

Prosemas ◽  
2020 ◽  
Vol 4 ◽  
pp. 203
Author(s):  
Xon De Ros

Resumen: Los estudios dedicados a investigar la ascendencia de Antonio Machado en la generación poética del 50 han resaltado la crítica social y la reflexión metafísica como rasgos comunes en ambos. Este artículo se propone explorar el componente erótico, un aspecto poco estudiado en la poesía de Machado a pesar de la relevancia que tiene en la obra de sus apócrifos, examinando uno de los poemas tempranos de «Galerías» a la luz de su lectura por parte de Jaime Gil de Biedma. El análisis de las estrategias que generan el potencial erótico del poema machadiano, a través de enfoques proporcionados por teorías y poéticas del erotismo elaboradas por autores como George Bataille, Roland Barthes, Octavio Paz y Anne Carson, entre otros, revela una estructura de ecos y resonancias poéticas que evocan una figura mediadora del deseo. La reacción de Gil de Biedma sugiere una sensibilidad receptiva a esta veta del legado de Machado. Palabras clave: Erotismo; Antonio Machado; Charles Baudelaire; Jaime Gil de Biedma; poetas del 50; tradición poética; Michel Foucault; Georges Bataille; Anne Carson; Octavio Paz; triángulo erótico; mediador del deseo; eco poético.Abstract: Researchers working on the influence of Antonio Machado on the Spanish mid-1950s generation of poets have highlighted social critique and metaphysical reflexivity as common features in both. Prompted by Jaime Gil de Biedma’s reading of one of Machado’s earlier poems from the series ‘Galerías’, this essay explores the erotic component in the poem, an element under-researched in Machado’s poetry despite its relevance to the writings of his apocryphals. Drawing on theories of eroticism proposed, among others, by Georges Bataille, Octavio Paz, Roland Barthes and Anne Carson, an analysis of the textual strategies that generate the erotic potential in Machado’s poem reveals a network of echoes and poetic resonances which conjure up the figure of a mediator of desire. Gil de Biedma’s reading suggests a sensibility receptive to this strand of Machado’s legacy. Key words: Eroticism; Antonio Machado; Charles Baudelaire; Jaime Gil de Biedma; poets of 1950; poetic tradition; Michel Foucault; Georges Bataille; Anne Carson; Octavio Paz; erotic triangle; mediator of desire; poetic echo.


Author(s):  
Vanessa Lemm

Readers of Giorgio Agamben would agree that the German philosopher Friedrich Nietzsche (1844–1900) is not one of his primary interlocutors. As such, Agamben’s engagement with Nietzsche is different from the French reception of Nietzsche’s philosophy in Michel Foucault, Gilles Deleuze and Georges Bataille, as well as in his contemporary Italian colleague Roberto Esposito, for whom Nietzsche’s philosophy is a key point of reference in their thinking of politics beyond sovereignty. Agamben’s stance towards the thought of Nietzsche may seem ambiguous to some readers, in particular with regard to his shifting position on Nietzsche’s much-debated vision of the eternal recurrence of the same.


2019 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 43
Author(s):  
Luciane Bernardi Souza

Neste trabalho, nos propomos discutir a presença do corpo deforme na obra Flores (2001), do escritor mexicano Mario Bellatin. Visamos problematizar como os corpos anômalos, assim como o espaço em que esses corpos frequentam, ao mesmo tempo em que sofrem  o poder, através de inúmeros dispositivos, também desafiam as normas sociais da disciplina e do regramento. Tal contestação ocorre pela ressignificação das anomalias, que impulsionam uma busca por experiências do desejo e vivências que resistem e contestam a lógica da docilidade e da servidão. Para o diálogo, trazemos em nossa leitura as vozes de Michel Foucault, em especial seus pressupostos teóricos da esfera do biopoder, e Georges Bataille, com os conceitos de erotismo e continuidade.


2010 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
Author(s):  
Daniel Verginelli Galantin

Com este artigo pretendo contribuir para a interpretação da obra "O Erotismo" de Georges Bataille. Para tanto acredito ser necessário apontar alguns dos pensadores com quem ele polemizou, as razões de tal polêmica, assim como outros autores com quem ele convergiu. Porém, ao comentar sua obra, irei me restringir a "O Erotismo". Pretendo diminuir essa limitação do presente artigo através de referências a outros intelectuais que comentaram sua obra. Dentro de "O erotismo" será dada uma especial atenção à complexa relação que Bataille estabelece entre as interdições e as transgressões, relação que será explicitada através de um diálogo com escritos de Michel Foucault e Friedrich Nietzsche.


2016 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
Author(s):  
Vandelma Silva Santos

Apresenta pesquisa realizada, a nível de mestrado, no campo da Crítica Cultural. Objetivou-se, a partir do caso dos produtores de literatura do município de Alagoinhas-Bahia, analisar como o discurso oficial de uma secretaria de governo ordena e direciona a produção literária. O objeto que ensejou a discussão foi um conjunto de peças publicitárias e editais de financiamento lançados pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), órgão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) responsável pela criação e implementação de políticas culturais para as artes. Empregando metodologia qualitativa, foi feita a análise de conteúdo das notícias, relatórios e editais atinentes à literatura, divulgados pela FUNCEB no período de 2011 a 2013, bem como de entrevistas semiabertas realizadas com agentes culturais na capital baiana e no município de Alagoinhas. A interpretação proposta fundamenta-se nos conceitos de poder disciplinar de Michel Foucault e de heterologia de Georges Bataille, e aplica um modelo desenvolvido por Deleuze e Guattari para visualizar a articulação entre o poder centralizado do Estado e o poder molecular disperso pela sociedade. De acordo com o modelo, a FUNCEB constrói seu discurso de modo a silenciar as práticas heterológicas e fortalecer o poder estatal.


Author(s):  
Nadine Hartmann

Throughout his oeuvre, Giorgio Agamben makes numerous references to Georges Bataille. Already in the 1977 Stanzas, Bataille’s general economy is afforded one of the scholia of the chapter ‘The Appropriation of Unreality’ and scolded for its alleged simplification of Marcel Mauss’s account of the gift. A brief discussion of the letters that Bataille and Alexandre Kojève exchanged in 1937 is contained in Agamben’s 1982 Language and Death and picked up again in 2002’s The Open: Man and Animal. The only text that exclusively deals with Bataille, however, is Agamben’s 1987 essay ‘Bataille e il paradosso della sovranità’. By the time Agamben begins the Homo Sacer project (1995), and in particular in Means Without End (1996), Bataille has been banished into unambiguously dismissive footnotes or ‘thresholds’ in which Agamben distances himself from Bataille’s definitions of the sacred, sacrifice and sovereignty. Thus, unlike Carl Schmitt, Martin Heidegger, Walter Benjamin or Michel Foucault, Bataille not only cannot be considered one of Agamben’s main informants, but receives all but marginal attention from him – and this despite the fact that Bataille is generally held to be one of the crucial thinkers of the sacred and of sovereignty.


2006 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 315-322
Author(s):  
JUDITH SURKIS

The Idea of the Self is a book which really made me think. Within the history of selfhood that it sets forth (and within which it is inscribed), this is precisely what a book about the self should do. For, as Seigel explains, reflectivity—our ability as selves to think critically about our own positions—is a constitutive, and pre-eminent, aspect or dimension of our selfhood. His work raises important questions about the normative implications of the ways in which we think about selfhood and how we attempt to write its history. As someone whose work has both addressed and been influenced by thinkers (such as Emile Durkheim, Georges Bataille, Michel Foucault, and Jacques Derrida) that Seigel argues have an unsatisfying and overly abstract account of selfhood, these are provocative questions indeed. The Idea of the Self has, as a result, forced me to interrogate the normative assumptions that underlie my own research and writing.


2019 ◽  
Vol 30 (42) ◽  
pp. 259-276
Author(s):  
Carlos Roberto Dos Santos Menezes
Keyword(s):  

A partir das reflexões teóricas e filosóficas de Georges Bataille, O erotismo; Didi-Huberman, O que vemos e o que nos olha; Octavio Paz, A dupla chama: amor e erotismo; Gilda Santos e Horácio Costa, A poética dos cinco sentidos revisitada; Cleonice Berardinelli, “Mon seul désir”, entre outros, o presente artigo busca relacionar a obra A dama e o unicórnio, de Maria Teresa Horta, com as tapeçarias medievais quatrocentistas La Dame à la licorne.


Author(s):  
Rosicley Andrade Coimbra
Keyword(s):  

O objetivo deste artigo é analisar dois tópicos no romance Corpo presente, de João Paulo Cuenca (2003): imaginação erótica e errância do corpo. Em um primeiro momento, tendo na concepção de erotismo de Octavio Paz (1994) e Georges Bataille (2013) o ponto de partida, pretende-se investigar o entrelaçamento da imaginação erótica, que busca tocar o corpo do outro, e o corpo desejado, que se dispersa, tornando-se pura errância. Já no segundo momento, levanta-se a possibilidade de ler o romance como uma crítica à mercantilização do corpo pelo modelo neoliberal. Nesse aspecto, a perda de referenciais sobre o corpo confunde os limites e os deixa imprecisos, tornando o equilíbrio problemático, quase impossível, sobretudo quando cada um precisa se construir e se desconstruir constantemente. Corpo presente coloca em evidência a necessidade de pensar o corpo em desamparo que, invertendo todos os fluxos que tentam delimitá-lo, se inscreve como corpo vivo e ativo.TRANSLATE with x EnglishArabicHebrewPolishBulgarianHindiPortugueseCatalanHmong DawRomanianChinese SimplifiedHungarianRussianChinese TraditionalIndonesianSlovakCzechItalianSlovenianDanishJapaneseSpanishDutchKlingonSwedishEnglishKoreanThaiEstonianLatvianTurkishFinnishLithuanianUkrainianFrenchMalayUrduGermanMalteseVietnameseGreekNorwegianWelshHaitian CreolePersian //  TRANSLATE with COPY THE URL BELOW Back EMBED THE SNIPPET BELOW IN YOUR SITE Enable collaborative features and customize widget: Bing Webmaster PortalBack//


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document