scholarly journals Nível de ativação e qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas em hemodiálise

2021 ◽  
Vol 25 (4) ◽  
Author(s):  
Denise Rocha Raimundo Leone ◽  
Gabriela Amorim Pereira ◽  
Arison Cristian de Paula Silva ◽  
Aline Silva de Aguiar

Resumo Objetivo associar o nível de ativação com a qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas que realizam o tratamento hemodialítico. Método estudo quantitativo, transversal e correlacional com 162 pessoas em tratamento hemodialítico. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionários para a caracterização sociodemográfica, socioeconômica e clínica do Kidney Disease Quality of Life Short Form e da escala Patient Activation Measure. Os dados secundários foram coletados por meio do prontuário médico. Para a análise dos dados, utilizaram-se a estatística descritiva e a regressão logística. Resultados a ativação do paciente em hemodiálise associou-se positivamente com os domínios sintomas, funcionamento físico, saúde geral, bem-estar emocional, energia/fadiga e o componente mental da qualidade de vida relacionada à saúde. Conclusão e implicação para a prática como a ativação apresenta relação com a qualidade de vida relacionada à saúde, na prática assistencial, essa métrica deve ser considerada ao implementar medidas que visem a aumentar a qualidade de vida relacionada à saúde das pessoas em hemodiálise.

2021 ◽  
Author(s):  
◽  
Denise Rocha Raimundo Leone

Introdução: o tratamento hemodialítico impõe modificações no cotidiano do indivíduo e demanda autogerenciamento eficaz da saúde para que se alcancem as metas terapêuticas e consequentemente uma melhor qualidade de vida relacionada à saúde. Há evidências de que pessoas com altos níveis de ativação apresentam comportamentos mais saudáveis e melhores desfechos clínicos quando comparadas a pessoas com baixa ativação. Dessa forma, mensurar a ativação dos pacientes em hemodiálise possibilita a identificação do grau de autogerenciamento destes e viabiliza intervenções de saúde direcionadas ao indivíduo, considerando suas crenças, habilidades e motivações. Objetivo: avaliar o nível de ativação de pacientes em hemodiálise e seus fatores associados. Metodologia: estudo com abordagem quantitativa e corte transversal, realizado com 162 pessoas em tratamento hemodialítico de uma unidade de terapia renal substitutiva, sediada no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os participantes responderam a dois questionários, um para avaliação sociodemográfica e clínica e outro para classificação econômica, e também a duas escalas, uma para mensurar o nível de ativação (Patient Activation Measure-13) e outra para avaliação da qualidade de vida (Kidney Disease Quality of life short form). Foram coletados dados secundários, referentes aos resultados de exames laboratoriais e valores de ultrafiltração, para avaliação dos resultados em saúde. Foi realizada a análise descritiva dos dados para caracterização da população, regressão de Poisson com variância robusta para verificar associação entre o escore de ativação e os dados sociodemográficos, socioeconômicos e clínicos e regressão Logística com a finalidade de estabelecer o relacionamento entre os níveis de ativação com a qualidade de vida relacionada à saúde. Utilizou-se o software SPSS versão 23.0 e o STATA. Resultados: foram construídos dois artigos intitulados “Fatores associados à ativação de pacientes em hemodiálise “e “Nível de ativação e qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas em hemodiálise”. Ressalta-se que dos participantes, 63% eram homens, a idade média foi de 59,23+ 15 anos e 74,1% realizavam tratamento há menos de cinco anos. O escore médio da ativação do paciente foi de 60,85 +15,57, sendo a mediana de 53,2 (intervalo de confiança: 58,4 – 63,3). Associou-se à maior prevalência de alta ativação possuir nível superior de ensino e não necessitar de cuidador e à menor prevalência de alta ativação ter o domicílio classificado como B2 ou D-E e não ter realizado previamente outra terapia renal substitutiva. Em relação a ativação e qualidade de vida, o nível de ativação foi associado aos domínios sintomas, funcionamento físico, saúde geral, bem-estar emocional, energia/fadiga e o componente mental da qualidade de vida relacionada à saúde. Conclusão: a maior parte de pessoas em hemodiálise não possuem habilidades, conhecimentos e motivações o suficiente para serem responsáveis pelo autogerenciamento de sua saúde, o que reforça a relevância da atuação profissional em realizar intervenções de saúde que visem melhorar os níveis de ativação dessa população.


2011 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 31-38 ◽  
Author(s):  
Iraci dos Santos ◽  
Renata de Paula Faria Rocha ◽  
Lina Márcia Miguéis Berardinelli

Este trabalho relaciona necessidades de orientação de enfermagem com a qualidade de vida de clientes com doença renal crônica, em hemodiálise, considerando conceitos de Autocuidado de Orem. Método descritivo, mediante entrevista com 43 clientes de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, de 2008 a 2009. Os sujeitos de pesquisa têm hipertensão arterial, encontrando-se 83,72% em hemodiálise há menos de um ano. Aplicando o Kidney Disease Quality of Life Short Form, obtiveram-se os menores escores nas dimensões: física; emocional; condição de trabalho; capacidade funcional. Esses resultados foram relacionados aos obtidos com as necessidades de orientação de enfermagem para nutrição, ingestão de líquidos, complicações da hemodiálise, anticoagulação, atividade física, de lazer e associação a grupos, concluindo-se que esses clientes encontram-se no Sistema de Autocuidado totalmente compensatório. Sugere-se o desenvolvimento da orientação de enfermagem para o autocuidado, em consulta de enfermagem, visando promover a qualidade de vida dos clientes.


2008 ◽  
Vol 21 (spe) ◽  
pp. 152-159 ◽  
Author(s):  
Luciana Kusumoto ◽  
Sueli Marques ◽  
Vanderlei José Haas ◽  
Rosalina Aparecida Paterzani Rodrigues

OBJETIVOS: Caracterizar os adultos e idosos em hemodiálise residentes em Ribeirão Preto-SP. Avaliar e descrever as diferenças na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) desses pacientes. MÉTODOS: Estudo seccional e populacional com 194 pacientes em hemodiálise em quatro serviços de diálise do município. Os instrumentos utilizados foram: para caracterização da população, Mini Exame do Estado Mental e Kidney Disease and Quality of Life-Short Form (KDQOL-SF TM). RESULTADOS: Dos pacientes, 132 eram adultos e 62 idosos. Foram encontradas diferenças entre os escores médios dos dois grupos, com significância estatística nas dimensões do KDQOL-SF TM: Funcionamento físico, Função física, emocional, Sobrecarga da doença renal e Estímulo da equipe de diálise. CONCLUSÃO: A insuficiência renal crônica terminal e a hemodiálise se relacionaram com a QVRS dos adultos e idosos. Os resultados podem subsidiar a atuação dos profissionais da saúde para atender as necessidades iminentes, prevenir complicações, enfim almejar uma melhor QVRS.


2012 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 352-357 ◽  
Author(s):  
Marília Pilotto de Oliveira ◽  
Luciana Kusumota ◽  
Sueli Marques ◽  
Rita de Cássia Helú Mendonça Ribeiro ◽  
Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues ◽  
...  

OBJETIVO: Descrever e comparar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de pacientes em Diálise Peritoneal (DP) que tinham ou não trabalho remunerado. MÉTODOS: Estudo seccional e populacional com 82 pacientes dos dois serviços de DP de Ribeirão Preto, (SP). A coleta de dados foi realizada por entrevistas entre dezembro/2009 e março/2010. Os questionário para caracterização dos pacientes, o Miniexame do Estado Mental e o Kidney Disease and Quality of Life-Short Form foram usados. Foram feitas as análises estatística exploratória uni e bivariada e a confirmatória bivariada entre variáveis independentes e as dimensões de QVRS. RESULTADOS: os pacientes com trabalho remunerado apresentavam maiores escores médios refletindo melhor QVRS para a maioria das dimensões do instrumento utilizado. CONCLUSÃO: o trabalho é uma faceta importante da vida desses pacientes e merece a atenção dos profissionais da saúde na busca de estratégias que favoreçam e incentivem sua manutenção e reinserção no mercado de trabalho.


2019 ◽  
Author(s):  
Αικατερίνη Μπαλάσκα

Η αξιολόγηση της ποιότητας ζωής των ασθενών που βρίσκονταν σε αιμοκάθαρση και υποβλήθηκαν σε επιτυχή μεταμόσχευση νεφρού διατηρώντας το μόσχευμα πέντε χρόνια μετά την μεταμόσχευση, καθώς και η διερεύνηση των παραγόντων που την επηρεάζουν.Υλικό- Μέθοδος: Η έρευνα έγινε σε μια ομάδα ασθενών Ν 120 ξεκινώντας από το 2009. Πραγματοποιήθηκε μία προ-μέτρηση (πριν την μεταμόσχευση) και δύο μετά-μετρήσεις (24 και 60 μήνες μετά την μεταμόσχευση)]. Η συλλογή των δεδομένων έγινε με συνέντευξη και χρησιμοποιήθηκε το ερωτηματολόγιο KDQOL-SF (Kidney Disease Quality of Life Short Form). Αποτελέσματα: Η μέση ηλικία των νεφροπαθών ήταν 51,2 έτη, το 71% ήταν άντρες και το 29% ήταν γυναίκες. Το 54,2% των νεφροπαθών διέμεναν μόνιμα στην Αθήνα, ενώ το 45,8% στην επαρχία. Το 79,4% ήταν έγγαμοι και το 20,6% ήταν άγαμοι/διαζευγμένοι/χήροι, ενώ το 76,6% είχαν παιδιά και το 23,4% δεν είχαν παιδιά. Το 29% ήταν απόφοιτοι γυμνασίου, το 29% ήταν απόφοιτοι δημοτικού, το 24,3% ήταν απόφοιτοι λυκείου, το 13,1% ήταν απόφοιτοι ΑΕΙ/ΤΕΙ και το 4,7% ήταν αγράμματοι. Το 59,8% των νεφροπαθών δεν ήταν συνταξιούχοι, ενώ το 40,2% ήταν συνταξιούχοι.Ο μέσος αριθμός ετών αιμοκάθαρσης ήταν 4,8. Το 91,6% των νεφροπαθών έλαβαν μόσχευμα από πτωματικό δότη, ενώ το 8,4% έλαβαν μόσχευμα από ζωντανό δότη. Το 92.5 % των νεφροπαθών επεβίωσαν έπειτα από τα πέντε χρόνια διεξαγωγής της μελέτης και 9 ασθενείς έχουν αποβιώσει ποσοστό 7,5 % Η συνολική ποιότητα ζωής (SF) μετά την επιτυχή μεταμόσχευση νεφρού παρουσίασε θεαματική βελτίωση. Ιδιαίτερα οι πιο θεαματικές μεταβολές παρατηρήθηκαν στην φυσική κατάσταση καθώς και στο συναισθηματικό επίπεδο. Στο ειδικό για τη νόσο ερωτηματολόγιο KDQOL στατιστικά σημαντική βρέθηκε να είναι η βελτίωση στην ποιότητα της ζωής ένα χρόνο μετά τη μεταμόσχευση και ιδιαίτερα θεαματικές μεταβολές παρατηρήθηκαν στην επιβάρυνση από την ίδια τη νόσο, στην γενετήσια λειτουργικότητα, στα συμπτώματα και στον ύπνο.Οι ασθενείς που έλαβαν μόσχευμα από ζωντανό δότη είχαν ελαφρά υψηλότερο σκορ στην ποιότητα της ζωής τους σε σχέση με αυτούς που είχαν λάβει πτωματικό μόσχευμα. Επίσης καλύτερη ποιότητα ζωής φάνηκαν να έχουν οι ασθενείς που είχαν παιδιά σε σχέση με αυτούς που δεν είχαν.Τέλος όσο περισσότερο χρόνο βρίσκονταν οι ασθενείς στην αιμοκάθαρση τόσο καλύτερη και η ποιότητα ζωής τους μετά την μεταμόσχευση.Συμπέρασμα: Το τελικό στάδιο της νεφρικής ανεπάρκειας είναι μια χρόνια κατάσταση η οποία μειώνει σημαντικά την ποιότητα ζωής των θυμάτων της. Η μεταμόσχευση νεφρού είναι η θεραπεία εκλογής για πολλούς απ΄ αυτούς τους αρρώστους. Όπως φάνηκε μέσα από την παρούσα μελέτη, η επιτυχημένη μεταμόσχευση νεφρού προάγει σημαντικά την ποιότητα ζωής των ασθενών σε σχέση με την αιμοκάθαρση.


Author(s):  
Hansani Madushika Abeywickrama ◽  
Swarna Wimalasiri ◽  
Yu Koyama ◽  
Mieko Uchiyama ◽  
Utako Shimizu ◽  
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Symptom burden and health-related quality of life (HRQOL) are important predictors of how a disease affects patients’ lives, especially for endemic health problems such as chronic kidney disease of uncertain etiology (CKDu). Our study describes symptom burden, HRQOL, and associated demographic and clinical variables in CKDu patients in the Girandurukotte area, Sri Lanka. A cross-sectional study included 120 CKDu patients attending the renal clinic in the endemic area. The instruments applied were the Kidney Disease Quality of Life—Short Form (KDQOL-SFTM) version 1.3 and CKD Symptom Index—Sri Lanka. Socio-demographic, disease-related, and anthropometric variables were also investigated. The mean age of patients was 61.87 (SD 11.31), while 69.2% were male. The mean glomerular filtration rate was 28.17 (SD 14.03) mL/min/1.73 min2, and 70.8% were anemic. Bone/joint pain was the most experienced symptom while the median number of symptoms reported by patients was 5 (IQR 3–7). The mean symptom burden, physical component summary, mental component summary, and kidney-disease-specific component scores were 12.71 (SD 10.45), 68.63 (SD 19.58), 78.53 (SD 18.78), and 81.57 (SD 5.86), respectively. Age was found to be a significant predictor of HRQOL, while hemoglobin level and being a farmer were significant predictors of symptom burden. Our data indicate that CKDu patients in all stages experience at least one symptom affecting all aspects of HRQOL.


2020 ◽  
pp. 1-9
Author(s):  
Juan Carlos Alarcon ◽  
Alfonso Bunch ◽  
Freddy Ardila ◽  
Eduardo Zuñiga ◽  
Jasmin I. Vesga ◽  
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<b><i>Introduction:</i></b> A new generation of hemodialysis (HD) membranes called medium cut-off (MCO) membranes possesses enhanced capacities for middle molecule clearance, which have been associated with adverse outcomes in this population. These improvements could potentially positively impact patient-reported outcomes (PROs). <b><i>Objective:</i></b> The objective of this study was to evaluate the impact of MCO membranes on PROs in a cohort of HD patients in Colombia. <b><i>Methods:</i></b> This was a prospective, multicenter, observational cohort study of 992 patients from 12 renal clinics in Colombia who were switched from high-flux HD to MCO therapy and observed for 12 months. Changes in Kidney Disease Quality of Life 36-Item Short Form Survey (KDQoL-SF36) domains, Dialysis Symptom Index (DSI), and restless legs syndrome (RLS) 12 months after switching to MCO membranes were compared with time on high-flux membranes. Repeated measures of ANOVA were used to evaluate changes in KDQoL-SF36 scores; severity scoring was used to assess DSI changes over time; Cochran’s Q test was used to evaluate changes in frequency of diagnostic criteria of RLS. <b><i>Results:</i></b> During 12 months of follow-up, 3 of 5 KDQoL-SF36 domains improved compared with baseline: symptoms (<i>p</i> &#x3c; 0.0001), effects of kidney disease (<i>p</i> &#x3c; 0.0001), and burden of kidney disease (<i>p</i> &#x3c; 0.001). The proportion of patients diagnosed with RLS significantly decreased from 22.1% at baseline to 10% at 12 months (<i>p</i> &#x3c; 0.0001). No significant differences in the number of symptoms (DSI, <i>p =</i> 0.1) were observed, although their severity decreased (<i>p</i> = 0.009). <b><i>Conclusions:</i></b> In conventional HD patients, the expanded clearance of large middle molecules with MCO-HD membranes was associated with higher health-related quality of life scores and a decrease in the prevalence of RLS.


Author(s):  
Melanie L R Wyld ◽  
Rachael L Morton ◽  
Leyla Aouad ◽  
Dianna Magliano ◽  
Kevan R Polkinghorne ◽  
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Abstract Background Quality-of-life is an essential outcome for clinical care. Both chronic kidney disease (CKD) and diabetes have been associated with poorer quality-of-life. The combined impact of having both diseases is less well understood. As diabetes is the most common cause of CKD, it is imperative that we deepen our understanding of their joint impact. Methods This was a prospective, longitudinal cohort study of community-based Australians aged ≥25 years who participated in the Australian Diabetes, Obesity and Lifestyle study. Quality-of-life was measured by physical component summary (PCS) and mental component summary sub-scores of the Short Form (36) Health Survey. Univariate and multivariate linear mixed effect regressions were performed. Results Of the 11 081 participants with quality-of-life measurements at baseline, 1112 had CKD, 1001 had diabetes and of these 271 had both. Of the 1112 with CKD 421 had Stage 1, 314 had Stage 2, 346 had Stage 3 and 31 had Stages 4/5. Adjusted linear mixed effect models showed baseline PCS was lower for those with both CKD and diabetes compared with either disease alone (P &lt; 0.001). Longitudinal analysis demonstrated a more rapid decline in PCS in those with both diseases. Conclusions The combination of CKD and diabetes has a powerful adverse impact on quality-of-life, and participants with both diseases had significantly poorer quality-of-life than those with one condition.


2011 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 138-147 ◽  
Author(s):  
Wieneke M. Michels ◽  
Sandra Van Dijk ◽  
Marion Verduijn ◽  
Saskia Le Cessie ◽  
Elisabeth W. Boeschoten ◽  
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ObjectiveDespite a lack of strong evidence, automated peritoneal dialysis (APD) is often prescribed on account of an expected better quality of life (QoL) than that expected with continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD). Our aim was to analyze differences in QoL in patients starting dialysis on APD or on CAPD with a follow-up of 3 years.MethodsAdult patients in the prospective NECOSAD cohort who started dialysis on APD or CAPD were included 3 months after the start of dialysis. The Medical Outcomes Survey Short Form 36 [SF-36 (Medical Outcomes Trust and QualityMetric, Lincoln, RI, USA)] and Kidney Disease and Quality of Life Short Form [KDQOL-SF (KDQOL Working Group, Santa Monica, CA, USA)] questionnaires were used to measure QoL. Differences in QoL over time were calculated using linear mixed models. Patients were followed until transplantation, death, or a first switch to any other dialysis modality.ResultsThe clinical and social characteristics of the 64 APD and 486 CAPD patients were slightly different at baseline. In the crude analysis, the pattern of the mental summary score differed between the modalities ( p = 0.03, adjusted p = 0.06), because of a different pattern for role function emotional ( p = 0.03, adjusted p = 0.05). The pattern of the physical summary score was not different between the groups. Scores on dialysis staff encouragement had a different pattern over time ( p = 0.01), because of an in-equality in scores 3 months after the start of dialysis, which disappeared after 18 months on dialysis. Over time, patients on APD scored higher on sexual function. After adjustment for age, sex, glomerular filtration rate, comorbidity, and primary kidney disease, that difference disappeared. This study showed no major differences in QoL on the KDQOL-SF and the SF-36 between the two modalities.


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