scholarly journals Propagação vegetativa de camu-camu por meio de enxertia intergenérica na família Myrtaceae

2003 ◽  
Vol 38 (12) ◽  
pp. 1477-1482 ◽  
Author(s):  
Eduardo Suguino ◽  
Beatriz Appezzato-da-Glória ◽  
Paulo Sérgio Rodrigues de Araújo ◽  
Salim Simão

O camu-camu [Myrciaria dubia (Humb., Bonpl. & Kunth) McVaugh], da família Myrtaceae, é encontrado em áreas inundáveis da Região Amazônica e utilizado como conservante em antioxidantes por seu alto teor de ácido ascórbico. O objetivo deste trabalho foi avaliar porta-enxertos desta família, adaptados a terra firme, visando à propagação vegetativa de camu-camu. Selecionaram-se duzentas e quarenta mudas de camu-camu, goiabeira (Psidium guajava L.) e pitangueira (Eugenia uniflora L.), que receberam quatro tipos de enxertia, originando doze tratamentos de sessenta plantas, com cinco repetições. Apenas o porta-enxerto de camu-camu se mostrou compatível. A incompatibilidade entre camu-camu e os porta-enxertos de goiabeira e pitangueira foi demonstrada por análises anatômicas.

2012 ◽  
Vol 42 (1) ◽  
pp. 6-12 ◽  
Author(s):  
Adrise Medeiros Nunes ◽  
Fernanda Appel Müller ◽  
Rafael da Silva Gonçalves ◽  
Mauro Silveira Garcia ◽  
Valmir Antonio Costa ◽  
...  

As moscas frugívoras (Tephritoidea) são as principais pragas da fruticultura de clima temperado no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a infestação desses dípteros e a ocorrência de seus parasitoides em frutíferas nos municípios de Pelotas e Capão do Leão, localizados na região Sul, nas safras agrícolas de 2007/08 e 2008/09. Foram coletados frutos de araçazeiro-amarelo e vermelho (Psidium cattleianum Sabine, 1821), butiazeiro [Butia capitata (Mart.) Becc., 1916], caquizeiro (Diospyros kaki Linnaeus, 1753), cerejeira-do-mato (Eugenia involucrata DC., 1828), goiabeira [Psidium guajava (Linnaeus, 1753)], goiabeira-serrana [Acca sellowiana (Berg.) Burret, 1941], nespereira [Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindley, 1822], pessegueiro [Prunus persicae (L.) Batsch, 1801], pitangueira (Eugenia uniflora Linnaeus,1753) e uvalheira (Eugenia pyriformis Cambessèdes, 1832). Os frutos foram coletados e transportados para o laboratório, onde foram individualizados e determinados os seguintes parâmetros: índice de infestação das moscas, índice de parasitismo e frequência de indivíduos por espécie de parasitoide. Foram constatadas duas espécies de Tephritidae, Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (90,5%) e Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (9,5%) e duas de Lonchaeidae, Neosilba zadolicha McAlpine & Steyskal, 1982 (87,8%) e uma espécie ainda não descrita, referida como Neosilba n. sp. 3 (12,2%). Anastrepha fraterculus é a espécie mais abundante nos dois municípios, sendo constatada na maioria das frutíferas coletadas. Caquizeiro e goiabeira foram os hospedeiros que apresentaram o maior índice de infestação por C. capitata. Quanto às espécies de Neosilba, a maior infestação ocorreu em frutos de goiabeira-serrana. Dos parasitoides emergidos, foram identificadas três espécies, sendo duas de Braconidae, Doryctobracon areolatus (Szépligeti, 1911) (52,6%) e Opius bellus (Gahan, 1930) (27,5%) e uma espécie de Figitidae, Aganaspis pelleranoi (Brèthes, 1924) (20,0%). Doryctobracon areolatus foi o parasitoide mais frequente na maioria das frutíferas amostradas, com exceção da pitangueira e cerejeira-do-mato em que predominou O. bellus, e em pessegueiro com predomínio de A. pelleranoi.


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 139
Author(s):  
Francisca Hérica Chaves Albuquerque ◽  
Karina Da Silva Soares ◽  
Maria Auxiliadora Silva Oliveira

<p><strong>Introdução</strong>: a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem incentivado o estudo de plantas tradicionalmente conhecidas como medicinais, tendo como objetivo avaliar cientificamente os benefícios da utilização de medicamentos fitoterápicos e de conhecer, ao mesmo tempo, a segurança de seu uso indevido. <strong>Objetivos</strong>: este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana do extrato aquoso, hidroalcoólico e alcoólico de folhas de espécies da família Myrtaceae frente às cepas de bactérias de interesse. <strong>Metodologia</strong>: a análise da atividade antibacteriana dos extratos das folhas das plantas, jambo, azeitona preta, pitanga e goiaba foram verificados a partir do teste de difusão em Ágar Mueller-Hinton. As cepas utilizadas, após reativação, foram diluídas em solução salina estéril a 0,85%. Sendo consideradas com potencial antimicrobiano aqueles extratos que geraram halos ≥ 7 mm (sete milímetros). <strong>Resultados</strong>: os resultados encontrados na análise dos dados do extrato aquoso demonstraram que Eugenia uniflora, Syzygium cumini e Psidium guajava apresentaram atividade antimicrobiana sobre Staphylococcus aureus, na concentração de 100 mg/mL. Na análise dos dados dos extratos hidroalcoólico, Syzygium cumini demonstrou atividade antimicrobiana na concentração de 100 mg/mL sobre Pseudomonas aeruginosa, diante de Staphylococcus aureus, Eugenia uniflora, Syzygium malaccense, Syzygium cumini e Psidium guajava demonstraram atividade na concentração de 100 mg/mL cada. Observando os resultados dos extratos alcoólicos, Psidium guajava e Syzygium cumini demonstraram atividade antimicrobiana diante das quatro cepas estudadas. <strong>Conclusão</strong>: o presente estudo demonstrou que os extratos alcoólicos das espécies em estudo apresentaram melhor atividade antimicrobiana e maior espectro de ação quando comparado ao extrato aquoso e hidroalcoólico.</p>


Esferas ◽  
2020 ◽  
pp. 194
Author(s):  
Janaina Barros Silva Viana

Pisando com os pés descalços sobre uma porção pequena de terra batida do quintal de minha mãe, num bairro chamado Jaraguá, na região noroeste da cidade de São Paulo. Meus pés tateiam o solo fértil com plantas que foram semeadas por pássaros, mudas que transitaram de diferentes regiões da cidade e outras que vieram da cidade de minha avó Nair que viveu toda sua vida em Muriaé (MG).  O quintal era o terreiro para minha avó. O lugar das criações. Agricultura sintrópica. Termo cunhado pelo pesquisador suiço Ernst Götsch, durante os anos 80 no Brasil, que é compreendida pela organização, integração, equilíbrio e preservação. Na mesma medida, esta forma de agricultura encontra-se nas seguintes dimensões: largura, comprimento, altura e tempo. Fricções. Colonialidades que atravessam temporalmente. Apagamentos. Lembrei-me novamente de minha avó. Tecnologia ancestral. Lembrei-me de minha mãe. Processos de aprendizagens. As plantas do terreiro convivendo num espaço que se inter-relacionam.  O corpo. Os corpos. Deslocamentos afrodiaspóricos. Plantas que possuem funções distintas de uso medicinal, proteção, culinário e ornamental. Os pés de jurubeba (Solanum paniculatum), espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata),  ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), orelha de padre (Dolichos lablab), amora (Morus), pitanga (Eugenia uniflora L.), ameixa (Prunus subg. Prunus), figo (Ficus carica), banana (Musa), limão (Citrus limon), goiaba (Psidium guajava), maracujá (Passiflora edulis), cana de açúcar (Saccharum officinarum), chuchu (Sechium edule), mandioca (Manihot esculenta), costela-de-adão (Monstera deliciosa), orquídea (Orchidaceae). Terreiro de minha mãe. Terreiro da mãe de minha mãe. O terreiro de minha casa.  Reinvenção de mundos. As mãos. Os pés. O corpo se movimenta. O gesto laboral que rememora diferentes produções de saberes, tecnologias e epistemologias como estratégias de reinvenção do fazer e reescritas para tudo aquilo que me formaram como artista.Palavras-chave: tecnologia ancestral, epistemologias, colonialidades, processos de aprendizagens, arte contemporânea.


2003 ◽  
Vol 33 (3) ◽  
pp. 489-498 ◽  
Author(s):  
Roberto Nobuyuki Maeda ◽  
Jerusa Souza Andrade
Keyword(s):  

O elevado teor de ácido ascórbico no camu-camu (Myrciaria dubia McVaugh, Myrtaceae) desperta o interesse de extrativistas, agricultores e consumidores, e leva à necessidade de desenvolvimento de tecnologias adequadas para produção em terra firme e aproveitamento industrial do fruto. Este trabalho teve por objetivo verificar a adequação do camu-camu para a produção de bebida alcoólica fermentada, assim como o efeito do branqueamento do fruto e da incorporação da casca à polpa nas características nutricionais e sensoriais da bebida. Os frutos foram separados em quatro lotes, sendo dois branqueados (90 ºC por 7 min). Após a despolpa, as cascas de um lote de cada tratamento (com e sem branqueamento) foram incorporadas às respectivas polpas e avaliadas quanto à composição química (umidade, pH, acidez, sólidos solúveis, açúcares, ácido ascórbico, compostos fenólicos, antocianinas e flavonóides). Após a correção do mosto com açúcar, pasteurização, fermentação (25 dias), trasfega, pasteurização (70 ºC por 15 min), filtragem e clarificação, as bebidas foram avaliadas quanto a composição química, edulcoradas e submetidas à análise sensorial. O branqueamento reduziu a concentração de ácido ascórbico das polpas (33 %) e a agregação da casca aumentou os teores de matéria seca (39 % polpa), ácido ascórbico (33 % na polpa, 23 % no mosto e 50 % na bebida) e fenólicos (50 % bebida). O perfil sensorial e a aceitabilidade sugerem que o camu-camu é adequado para a produção de bebida alcoólica fermentada e que a agregação da casca à polpa contribuiu positivamente para a aceitabilidade (6,7 com casca e 6,2 sem casca, na escala de 9 pontos). As bebidas apresentaram flavor característico do fruto, limpidez, coloração vermelho-laranjada e sabor agradável.


1999 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 647-650 ◽  
Author(s):  
Kaoru YUYAMA ◽  
Jhanssem Antônio Silva de SIQUEIRA
Keyword(s):  

O camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K.) McVaugh, Myrtaceae) é uma fruteira silvestre dos rios e lagos da Amazônia que está sendo domesticada para cultivo cm solos de terra firme. O seu potencial econômico reside no seu alto teor de ácido ascórbico, que pode ser de até 2950 mg/100g de polpa. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento das mudas de camu-camu provenientes de sementes de diferentes tamanhos, produzidas em diferentes volumes de substrato. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema fatorial de 3x4, com quatro repetições. Os fatores foram tamanho da semente (pequena, média e grande, pesando 19, 37 e 67 g/100 sementes, respectivamente) e tamanhos do recipiente (sacos plásticos pretos de 12x23, 16x28, 19x21 e 20,5x33 cm, com 750, 1500, 1750 e 3500 g, respectivamente). As mudas provenientes de sementes grandes c médias tiveram melhor desenvolvimento (altura de 53 e 46 cm, respectivamente) e as mudas cultivadas em sacos de 19x21 cm mostraram uma tendência de maior desenvolvimento (altura de 49 cm), inclusive durante todo o período de cinco meses. Portanto, mudas de camu-camu com 30 cm de altura (pronto para o campo) podem ser obtidas em 60 a 70 dias após o transplante das plântulas provenientes de sementes grandes e médios e usando sacos de mudas com 19x21 cm.


Author(s):  
Franciele Da Silva Dluzniewski ◽  
Jordana Gabriele Vettorato ◽  
Nilvane Teresinha Ghellar Müller

<p>A etnobotânica é uma área de pesquisa científica multidisciplinar, que tem o intuito de resgatar conhecimentos empíricos de pessoas para com o uso de vegetais em geral. Ainda hoje, o uso de plantas medicinais é uma importante alternativa, não só por resgatar o patrimônio natural e cultural, como também por estimular a população para um maior aproveitamento dos recursos terapêuticos de origem natural. A família Myrtaceae é constituída atualmente por cerca de 150 gêneros e 4630 espécies, encontram-se especialmente distribuídas em regiões tropicais e subtropicais. No entanto, estudos de resgate empírico desta família são raros ou escassos em municípios de pequeno porte, como em Sete de Setembro, por exemplo. Dessa forma, objetivou-se resgatar o conhecimento etnobotânico de moradores, do município de Sete de Setembro, a cerca da família botânica Myrtaceae. Os dados foram coletados de agosto a novembro de 2016, através de entrevistas informais. Ao total foram entrevistados 60 informantes, 30 para zona rural e 30 para a zona urbana. Utilizou-se a técnica de “bola de neve” e “chefe de família”. Foram relatados pelos entrevistados quatro espécies de plantas utilizadas da família Myrtaceae, a <em>Eugenia uniflora</em> L. (Pitangueira), <em>Psidium guajava</em> L. (Goiabeira), <em>Syzyum jambolanum</em> DC (Jambolão) e o <em>Eucalyptus </em>spp. (Eucalipto). O órgão vegetal mais usado das plantas medicinais catalogadas foram as folhas, sendo as mesmas utilizadas na forma de chás.</p>


Author(s):  
Ariádina Reis de Almeida ◽  
Leila Maria Zem ◽  
Daniela Biondi

Esta pesquisa teve como objetivo obter informações sobre a relação dos moradores com as árvores e os animais presentes nas ruas de Curitiba. Para a sua realização, foram selecionadas cinco ruas que estavam arborizadas com espécies frutíferas. Foram amostradas as seguintes espécies: goiabeira (Psidium guajava L.), pitangueira (Eugenia uniflora L.), cerejeira-do-japão (Prunus serrulata Lindl.), guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa O. Berg.), araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine), tarumã (Vitex montevidensis Cham.) e jerivá (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman.). Através de um questionário estruturado foram feitas entrevistas aos moradores contendo questões referentes à arborização das ruas e a fauna associada. Para cada morador entrevistado foi dado um folder contendo informações sobre as árvores frutíferas plantadas em Curitiba e a fauna correlata. De todos os registros realizados, 85% revelaram que os moradores tinham conhecimento sobre a árvore plantada em frente de suas casas; 55% das árvores foram plantadas pela Prefeitura; 85% dos entrevistados indicaram corretamente a espécie frutífera perguntada e 61% responderam já ter visto alguma ave na árvore em frente a sua casa. Os resultados indicaram que os entrevistados parecem relacionar-se bem com a arborização viária, pois muitas vezes conhecem o histórico das árvores plantadas em frente às suas casas e acompanham o desenvolvimento das mesmas.


2021 ◽  
Vol 51 (2) ◽  
pp. 91-101
Author(s):  
Grace Anne Coelho FERREIRA ◽  
Adrian Paul Ashton BARNETT ◽  
Cristiane KRUG

ABSTRACT Myrciaria dubia (Myrtaceae) is a shrub that produces fruits with high concentrations of ascorbic acid (1380 to 1490 mg 100 g-1 of pulp and 2050 mg 100 g-1 of peel), 20 times more than acerola and 100 times more than lemon. Native to the Amazon region, it occurs naturally on the seasonally-flooded banks of lakes and rivers, but also has been cultivated commercially in terra firme. In this study, phenological observations and fruit yield evaluations were carried out in a natural population of camu-camu in a floodplain habitat and a plantation in terra firme in central Amazonia. Biweekly visits were made over one year to collect data on flowering, fruiting and leaf phenology. At the height of flowering, flower buds were marked and tracked until fruit matured and were harvested for biometrics and seed counting. Fruits varied from 1.01 to 2.73 cm in diameter and 1.14 to 10.87 g in weight and fruit production was higher in the wild stand. Phenology differed between habitats and phenophase synchrony was higher in the natural population. Despite being native to flooplain forests, fruit production in terra firme occurred throughout the year, suggesting that there are few restrictions on fruit development in cultivated plantation.


2008 ◽  
Vol 38 (1) ◽  
pp. 236-239 ◽  
Author(s):  
Tacimara Gattelli ◽  
Fernando Felisberto da Silva ◽  
Rafael Narciso Meirelles ◽  
Luiza Rodrigues Redaelli ◽  
Fábio Kessler Dal Soglio

Este estudo teve o objetivo de reconhecer as espécies de moscas frugívoras em mirtáceas: Eugenia uniflora L., Campomanesia xanthocarpa Berg., Psidium cattleianum Sabine, Psidium guajava L. e Acca sellowiana (Berg.) Burret., bem como em Citrus sinensis (L.) Osbeck (Rutaceae), na região do Vale do Caí, RS. Os frutos foram coletados no período de maturação de cada espécie frutífera, entre outubro de 2004 e julho de 2005, levados ao laboratório e acondicionados em potes com areia mantidos a 25 ± 1°C; 80 ± 10% UR e fotofase de 12 horas. Os pupários obtidos foram individualizados e suas características foram registradas. De Tephritidae foi registrada apenas Anastrepha fraterculus (Wiedemann) e de Lonchaeidae Neosilba n. sp. 3, Neosilba zadolicha McAlpine & Steyskal e Neosilba certa (Walker). As duas últimas são novos registros para o Rio Grande do Sul. Apenas em P. cattleianum foram registradas todas as espécies de moscas encontradas neste trabalho. Os resultados evidenciam que A. fraterculus é a espécie de mosca-das-frutas de maior ocorrência para a região do Vale do Caí, RS, nas frutíferas estudadas.


2020 ◽  
Vol 55 (2) ◽  
pp. 273-284
Author(s):  
Natalia V. Alvez ◽  
Paula Alayon Luaces

Introducción y objetivos: La Agroecología entiende que el manejo óptimo de los agroecosistemas depende del nivel de interacciones entre varios componentes bióticos y abióticos y entre estas, los policultivos son propuestas claves. Aquí evaluamos el comportamiento de especies hortícolas cultivadas debajo de diferentes árboles frutales del nordeste de Argentina. M&M: Se evaluó la consociación de cuatro frutales: Aguay (Chrysophyllum gonocarpum), Guayabo (Psidium guajava), Ñangapirí (Eugenia uniflora) y Níspero (Erybotria japónica), en combinación con especies hortícolas con diferentes órganos de aprovechamiento: hojas de Perejil (Petroselinum crispum), tubérculos del hipocótilo de Rabanito (Raphanus sativus) y frutos de Arveja (Pisum sativum). Se realizaron determinaciones de radiación disponible para las especies hortícolas, análisis del aporte de la hojarasca, abundancia de vegetación espontánea, rendimiento de las hortícolas en cada combinación.  Resultados: El Aguay tuvo un efecto positivo en el crecimiento y desarrollo de las tres especies hortícolas (Rabanito, Perejil y Arvejas). La consociación con Guayabo fue positiva para el Perejil pero negativa para las Arvejas. El Níspero tuvo un efecto positivo en la producción de Arvejas; sin embargo la consociación con éste no es recomendable para Rabanito o Perejil. La consociación menos recomendada para las tres especies hortícolas fue con Ñangapirí, en la cual no se obtuvieron efectos positivos. Conclusiones: Los árboles frutales Aguay, Guayabo y Níspero del noreste de Argentina representan alternativas importantes para la producción agroecológica de cultivos hortícolas comunes como el Rabanito, el Perejil y las Arvejas. En contraste, el árbol frutal Ñangapirí no se recomienda para estos cultivos hortícolas.


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