scholarly journals Efeito da irradiação UV-C no controle da podridão parda (Monilinia fructicola) e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em pós-colheita de pêssegos

2007 ◽  
Vol 32 (5) ◽  
pp. 393-399 ◽  
Author(s):  
Eliane Bassetto ◽  
Lilian Amorim ◽  
Eliane A. Benato ◽  
Fabrício P. Gonçalves ◽  
Silvia A. Lourenço
Keyword(s):  
Monilinia Fructicola ◽  
Rhizopus Stolonifer ◽  
Uv C

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da irradiação UV-C no controle in vitro de Monilinia fructicola e Rhizopus stolonifer e no controle das doenças causadas por estes fungos em pêssegos inoculados com ferimento. No experimento in vitro, avaliou-se o crescimento micelial dos fungos em meio BDA após a exposição nas doses de UV-C de 0, 0,26, 0,52, 1,04, 3,13, 5,22, 10,44, 15,66, e 31,32 kJ.m-2 num equipamento com quatro lâmpadas com taxa de fluência de 1,74 mW.cm-2. Nos experimentos in vivo, os frutos foram tratados com irradiação UV-C de forma protetora e curativa. No tratamento protetor, os frutos foram expostos a 1,04 kJ.m-2 por 1 min. e foram inoculados imediatamente após e 16, 24 e 40 h após. No tratamento curativo, os frutos foram inoculados, incubados e irradiados com doses de UV-C de 0, 1,04, 5,22, 10,44, 15,66 e 31,32 kJ.m². Avaliou-se a incidência das doenças e a severidade da podridão parda. No experimento in vitro, apenas as doses aplicadas durante 1 e 10 min. de exposição reduziram o crescimento micelial de M. fructicola enquanto que a aplicação da luz UV-C entre 10-15 minutos reduziu o crescimento micelial de R. stolonifer e a dose aplicada durante 30 minutos inibiu completamente o crescimento micelial deste fungo. Não houve efeito protetor da luz UV-C no controle das doenças. Não houve controle curativo da podridão parda. A irradiação UV-C foi eficiente no controle curativo da podridão mole e o tempo de exposição de 10 min. foi o que apresentou melhor resultado.

scholarly journals Efeito de sanificantes no controle pós-colheita da podridão parda (Monilinia fructicola) e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em pêssegos

2008 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 83-85 ◽  
Author(s):  
Fabiana Marchi de Abreu ◽  
Silvia Afonseca Lourenço ◽  
Eliane Bassetto ◽  
Fabrício Packer Gonçalves ◽  
Marise Cagnim Martins ◽  
...  
Keyword(s):  
Monilinia Fructicola ◽  
Rhizopus Stolonifer

O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito in vitro e in vivo dos sanificantes cloreto de benzalcônio (Fegatex®), biomassa cítrica (Ecolife40®) e ozônio no controle da podridão parda (Monilinia fructicola) e da podridão mole (Rhizopus stolonifer) em pêssegos das cultivares Aurora, Dourado e Flor da Prince. Cloreto de benzalcônio e biomassa cítrica, aplicados in vitro, ambos na concentração de 1000 mL L-1, inibiram totalmente o crescimento radial (micelial) de M. fructicola, porém nenhum deles foi eficiente no controle de R. stolonifer. Cloreto de benzalcônio aplicado de forma preventiva, na concentração de 3000 mL L-1, reduziu a podridão parda em frutos inoculados sem ferimentos. Quando aplicado de forma curativa em frutos não feridos esse produto foi eficiente em todas as concentrações testadas. Nenhum produto aplicado nos frutos de forma curativa foi eficiente no controle da podridão parda, quando a inoculação do fungo foi realizada através de ferimentos. Nenhum dos produtos foi eficiente no controle da podridão mole. O ozônio (0,1 mL L-1) não foi eficiente no controle das podridões parda e mole.

Inactivation of Penicillium digitatum and Penicillium italicum under In Vitro and In Vivo Conditions by Using UV-C Light

2013 ◽  
Vol 76 (10) ◽  
pp. 1761-1766 ◽  
Author(s):  
GÜLTEN TİRYAKİ GÜNDÜZ ◽  
FIKRET PAZIR
Keyword(s):  
Potato Dextrose Agar ◽  
Penicillium Digitatum ◽  
Citrus Fruits ◽  
Penicillium Italicum ◽  
Inoculation Methods ◽  
Penetration Ability ◽  
Working Distance ◽  
Uv C

In this study, the effects of UV-C on two of the main wound pathogens of citrus fruits, Penicillium digitatum and Penicillium italicum, were investigated with different inoculation methods in vitro and on oranges. P. digitatum and P. italicum spores were inoculated onto the surface of potato dextrose agar or oranges using spread, spot, wound, and piercing inoculation methods. UV-C treatment for 1 min from a working distance of 8 cm reduced the numbers of P. italicum and P. digitatum by about 3.9 and 5.3 log units, respectively, following spread inoculation under in vitro conditions. Significant reductions were obtained after 1-min UV-C treatments of the tested fungi following inoculation using the spread and spot methods. With inoculation by the wound and piercing methods, the tested spores were not inactivated completely even after 10- and 20-min treatment times, respectively. The application of UV-C (7.92 kJ m−2) on oranges reduced the percentage of oranges infected at least threefold compared with the rate of infection in the untreated control samples. UV-C irradiation could effectively inactivate spores of P. italicum and P. digitatum inoculated by the spread plate and spot inoculation methods under in vitro and in vivo conditions. On the other hand, because of the low penetration ability of UV-C light, the tested fungi were not completely inactivated following inoculation with the wound and piercing methods. UV-C treatment has potential for use in surface decontamination of citrus fruits.

scholarly journals CONTROLE QUÍMICO E BIOLÓGICO DE Monilinia fructicola (Wint) Honey E MONITORAMENTO DE INFECÇÕES LATENTES EM FRUTOS

2000 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 76 ◽  
Author(s):  
Luciene Martins MOREIRA
Keyword(s):  
Monilinia Fructicola

A podridão parda causada por Monilinia fructicola (Wint) Honey é responsável por danos econômicos apreciáveis em pessegueiro. A ocorrência da doença a campo, de forma severa, está condicionada à metodologia de controle adotada, aliada às fontes de inóculo existentes no pomar. Os principais objetivos deste trabalho foram avaliar a eficiência do controle químico e biológico do patógeno a campo e em pós-colheita, e monitorar a ocorrência de infecções latentes. Os experimentos foram realizados no período de maio a dezembro de 1997 e agosto a dezembro de 1998, no laboratório de Fitopatologia do Setor de Ciências Agrárias da UFPR, Curitiba e na fazenda Seiva no município da Lapa. No experimento de controle químico in vitro os ingredientes ativos testados foram iprodione, benomyl, captan, mancozeb, tiofanato metílico, thiram, vinclozolin, triforine, myclobutanil, procimidone, iminoctadine tris albesilate, imibenconazole, carbendazin, sendo selecionados para o controle a campo o iminoctadine, myclobutanil e iprodione. Os fungicidas selecionados mais os fosfitos de CaB e K foram aplicados em cinco pulverizações em pré-colheita. O experimento foi em blocos casualizados com seis tratamentos, quatro repetições e unidades experimentais de nove plantas. A eficiência dos produtos aplicados a campo foi monitorada pela incidência do patógeno em frutos colhidos da planta central de cada unidade experimental, num total de 50 frutos por parcela. Estes foram colocados em câmara fria (5º C) por seis dias, procedendo-se as avaliações ao retirá-los desta e aos três e cinco dias de estocagem no ambiente. O melhor controle foi pelo fungicida iminoctadine tris albesillate. Os microrganismos antagônicos utilizados foram isolados de frutos e ramos de pêssego e ameixa provenientes de pomares da Lapa. Testes in vitro possibilitaram a seleção dos melhores antagonistas para a realização de testes in vivo em pós-colheita. Este experimento constou de 20 tratamentos utilizando-se fungicidas, fosfitos de CaB e K e agentes biológicos, sendo três repetições. Os fungicidas iminoctadine e azoxystrobin e os isolados F1 e F2 (Trichothecium spp) foram eficientes no controle da podridão parda. A ocorrência de infecões latentes foi observada em frutos de diferentes cultivares de pêssego, tanto da área experimental como fora dela, e também em ameixas e nectarinas do pomar comercial. A metodologia constou da separação de frutos em dois lotes e imersão de um deles em solução de álcool 70%, hipoclorito 2%, paraquat 2%, e o outro em álcool 70% e hipoclorito 2%, permanecendo por dois minutos em cada solução. Em seguida foram postos em câmara úmida e avaliados pela incidência da doença.

scholarly journals Effet de l’association de certains fongicides avec le chlorure de calcium sur le développement d’un complexe fongique responsable de la pourriture des pommes en conservation

2007 ◽  
Vol 88 (1) ◽  
pp. 17-26 ◽  
Author(s):  
Khaled Attrassi ◽  
Rachid Benkirane ◽  
Benaissa Attrassi ◽  
Allal Douira
Keyword(s):  
Saccharomyces Cerevisiae ◽  
Aspergillus Niger ◽  
Fusarium Oxysporum ◽  
Alternaria Alternata ◽  
Penicillium Expansum ◽  
Rhizopus Stolonifer ◽  
Cladosporium Herbarum ◽  
Trichothecium Roseum

L’utilisation du bénomyl et du thiabendazole (famille chimique des benzimidazoles), de l’azoxystrobine et du pyriméthanil montre, autant in vitro qu’in vivo, que ces fongicides sont faiblement à moyennement efficaces contre les agents pathogènes suivants : Rhizopus stolonifer, Penicillium expansum, Aspergillus niger, A. fumigatus, Alternaria alternata, Cladosporium herbarum, Fusarium oxysporum, Saccharomyces cerevisiae, Monilia fructigina, Cryptosporiopsis malicorticis, Spilocaea pomi et Trichothecium roseum. Utilisé in vitro, le chlorure de calcium seul à plus de 4 % est toléré par les douze espèces fongiques. In vivo et à basse température, le chlorure de calcium est efficace lorsqu’utilisé à 4 et 6 %. L’association de ces fongicides avec le chlorure de calcium (4 %) permet de diminuer l’intensité des lésions causées par la pourriture des pommes en conservation. Le chlorure de calcium apparaît intervenir en renforçant les liens avec les principaux sites d’action des fongicides de l’agent pathogène évalué.

scholarly journals Avaliação antagônica in vitro e in vivo de Trichoderma spp. a Rhizopus stolonifer em maracujazeiro amarelo

2010 ◽  
Vol 36 (1) ◽  
pp. 61-67 ◽  
Author(s):  
Marinês Pereira Bomfim ◽  
Abel Rebouças São José ◽  
Tiyoko Nair Hojo Rebouças ◽  
Saulo Sousa de Almeida ◽  
Ivan Vilas Boas Souza ◽  
...  
Keyword(s):  
Trichoderma Harzianum ◽  
Trichoderma Viride ◽  
Rhizopus Stolonifer ◽  
Trichoderma Spp

Para estudar a potencialidade antagônica de espécies de Trichoderma spp. in vitro e in vivo a Rhizopus stolonifer, patógeno causador da podridão floral do maracujazeiro, foram estudadas as espécies de Trichoderma viride, T. virens, T. harzianum e T. stromaticum. O crescimento micelial do fitopatógeno foi realizado pelo teste do pareamento de culturas, para crescimento individual foram utilizadas cinco temperaturas. Avaliou-se também o crescimento micelial em 24h e 48h, avaliando a taxa de crescimento dos isolados. Na produção de metabolitos voláteis e não voláteis foram utilizados papel celofane e sobreposição de placas. Em condição de campo os frutos/planta foram tratados com a suspensão na concentração de 2 x 10(8) Conídios/mL sendo avaliado o número médio de frutos aos 15 e 30. No pareamento de cultura todos os isolados de Trichoderma spp. apresentaram crescimento micelial, impedindo o desenvolvimento do fitopatógeno, para todos os isolados as temperaturas ideais de crescimento foram de 25ºC e 30ºC. Nos períodos de incubação de 24 e 48h, foram constatadas diferenças significativas no crescimento micelial entre os isolados os antagonistas apresentaram velocidade de crescimento maior que o fitopatógeno. Houve uma produção de metabólitos voláteis e não voláteis de ação antifúngica ao R. stolonifer. No ensaio em campo houve diferença significativa entre os tratamentos, verificando-se que o melhor resultado entre os antagonistas em estudo cujos percentuais de pegamento foram 74% para os tratamentos Trichoderma harzianum e T. virens, e os tratamentos T. viride e T. stromaticum obtiveram um porcentual de 75% enquanto a testemunha obteve um percentual de 42%.

scholarly journals Effects of developed thyme and oregano essential oil formulations on Monilinia laxa and Monilinia fructicola

2020 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 49-56
Author(s):  
Brankica Tanovic ◽  
Jovana Hrustic ◽  
Milica Mihajlovic ◽  
Mila Grahovac ◽  
Marija Stevanovic ◽  
...  
Keyword(s):  
Essential Oil ◽  
Essential Oils ◽  
Antimicrobial Properties ◽  
Monilinia Fructicola ◽  
Monilinia Laxa ◽  
Oregano Essential Oil ◽  
In Vivo Experiments ◽  
Apple Fruits

Essential oils have been well-known for their antimicrobial properties for a very long time. Some of them have been effectively used in human medicine for decades. Our earlier investigation revealed a great potential of thyme and oregano essential oils as crop protectants against some postharvest fruit pathogens. The effects of formulated thyme and oregano essential oils on Monilinia laxa and Monilinia fructicola were studied in vitro and in vivo. In vitro antagonistic assays were performed on solidified PDA medium using a slightly modified agar overlay technique, while in vivo experiments were conducted on inoculated apple fruits. In vitro essays showed that the developed formulations (emulsifiable concentrates - EC) significantly inhibited the mycelial growth of Monilinia spp. Experiments in vivo, performed on inoculated apple fruits, revealed that the developed formulations provided a significant level of Monilinia spp. suppression. To our knowledge, another EC formulation of oregano essential oil intended for use in Monilinia spp. control has never been developed before. The presented results are initial findings and evaluation of the activity of the developed products should therefore proceed under field conditions to determine their efficacy and activity spectrum, and to estimate economic aspects of their use.

scholarly journals Postharvest UV-C Irradiation Influenced Cellular Structure, Jasmonic Acid Accumulation, and Resistance Against Green Mold Decay in Satsuma Mandarin Fruit (Citrus unshiu)

2021 ◽  
Vol 5 ◽  
Author(s):  
Orathai Phonyiam ◽  
Hitoshi Ohara ◽  
Satoru Kondo ◽  
Matchima Naradisorn ◽  
Sutthiwal Setha
Keyword(s):  
Jasmonic Acid ◽  
Cellular Structure ◽  
Radical Scavenging ◽  
Total Phenolic ◽  
Satsuma Mandarin ◽  
Green Mold ◽  
Ultraviolet C ◽  
Uv C

Green mold caused by Penicillium digitatum is an important factor limiting the shelf life of mandarin fruit. In this study, the effect of ultraviolet-C (UV-C) irradiation on cellular structure, endogenous jasmonic acid (JA), and development of P. digitatum in satsuma mandarin fruit was investigated. UV-C treatments included 0 (untreated control), 3, and 10 kJ m−2 or the exposure time of 0, 1.18, and 4.52 min, respectively. The UV-C dose of 10 kJ m−2 significantly reduced the development of P. digitatum both in vitro and in vivo, resulting in the maintenance of the cellular structure of the albedo tissue. The production of malondialdehyde (MDA) was decreased upon UV-C treatment of 10 kJ m−2. The concentration of JA increased in the treatment of 10 kJ m−2 compared to the treatment of 3 kJ m−2 and the control. UV-C irradiation increased total phenolic and total flavonoid concentrations and DPPH radical scavenging capacity. These results suggest that UV-C at 10 kJ m−2 has a potential to control green mold caused by P. digitatum, maintain cellular structure, stimulate the accumulation of JA, and induce biochemical compounds in satsuma mandarin.

scholarly journals Essential Oils as Natural Fungicides to Control Rhizopus stolonifer-Induced Spoiled of Strawberries

2021 ◽  
Vol 11 (5) ◽  
pp. 13244-13251
Author(s):  
Josemar Gonçalves Oliveira Filho ◽  
Guilherme da Cruz Silva ◽  
Mariana Buranelo Egea ◽  
Henriette Monteiro Cordeiro de Azeredo ◽  
Marcos David Ferreira
Keyword(s):  
Essential Oils ◽  
Spore Germination ◽  
Soft Rot ◽  
Mentha Piperita ◽  
In Vitro Tests ◽  
Rhizopus Stolonifer ◽  
Mentha Spicata ◽  
Minimum Fungicidal Concentration

Strawberry is a highly desirable fruit with a unique taste and a good source of bioactive compounds beneficial to human health. However, it has a short post-harvest shelf life, mainly due to the soft rot caused by Rhizopus stolonifer. This study aimed to evaluate the antimicrobial properties of essential oils (EOs) of Mentha piperita, Cymbopogon martinii, Cinnamomum camphora, and Mentha spicata using spore germination and micro-well dilution assays, and to test the effects of the vapor-phase application of M. spicata and C. martini on the incidence and severity of soft rot in strawberry artificially inoculated with R. stolonifer. In in vitro tests, C. martinii and M. spicata EOs were the most effective, inhibiting more than 95% of the spore germination. Additionally, in the microwell dilution test, these EOs had the lowest minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) (5 and 10 μg/mL, respectively), and for the microwell dilution test, the lowest MIC (5 μg/mL and 10 μg/mL, respectively) and MFC (10 μg/mL for both). High in vivo inhibitory effects of M. spicata and C. martinii EOs were observed at 10% concentration, with 100 and 78% reduction, respectively, in the R. stolonifer-induced spoilage. Our results suggest that C. martinii and M. spicata EOs can be used as efficient natural fungicides and can be an alternative to synthetic fungicides for preserving fresh strawberries from soft rot.

scholarly journals Conservação pós-colheita de pêssegos com aplicação de revestimentos aditivados de extrato de erva-mate

2020 ◽  
Vol 23 ◽  
Author(s):  
Karla Siebert Sapelli ◽  
Cacilda Márcia Duarte Rios Faria ◽  
Renato Vasconcelos Botelho
Keyword(s):  
Ilex Paraguariensis ◽  
Monilinia Fructicola

Resumo O objetivo do presente estudo foi verificar o potencial da aplicação de revestimentos à base de fécula de mandioca (F), aditivados de extrato (E) de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hill), na conservação pós-colheita de pêssegos. Foram utilizados frutos cv. Della Nona e os tratamentos aplicados foram: frutos sem revestimento (Testemunha), frutos com revestimentos à base de fécula de mandioca aditivados de extrato de erva-mate nas concentrações de 0 g L-1 (F+0%E), 5 g L-1 (F+5%E), 10 g L-1 (F+10%E) e 15 g L-1 (F+15%E). Os frutos foram armazenados por 10 dias a 1 °C, com 95% de umidade relativa (UR). Para avaliação da qualidade pós-colheita dos frutos, foram realizadas análises físico-químicas, incluindo sólidos solúveis, acidez titulável, perda de massa e firmeza. Para avaliação do efeito in vitro dos revestimentos no crescimento do fungo Monilinia fructicola, agente causal da podridão parda, avaliou-se a germinação de conídios e a área abaixo da curva de crescimento micelial. Para avaliação do controle da podridão parda in vivo, determinou-se incidência (%) e índice de infecção, e as enzimas peroxidase e polifenoloxidase. Observou-se que o uso de revestimentos reduziu a perda de massa dos frutos em 50%, aumentou o teor de sólidos solúveis e intensificou a coloração vermelha dos frutos, tornando-os mais atraentes ao consumidor. Além disso, houve aumento da atividade da enzima peroxidase em frutos revestidos e o tratamento com aditivo de 15% de extrato de erva-mate inibiu o desenvolvimento de podridão parda nos pêssegos.

scholarly journals Reduced Sensitivity in Monilinia fructicola Field Isolates from South Carolina and Georgia to Respiration Inhibitor Fungicides

Plant Disease ◽  
2010 ◽  
Vol 94 (6) ◽  
pp. 737-743 ◽  
Author(s):  
A. Amiri ◽  
P. M. Brannen ◽  
G. Schnabel
Keyword(s):  
South Carolina ◽  
Mycelial Growth ◽  
Disease Incidence ◽  
Brown Rot ◽  
Conidial Germination ◽  
Cross Resistance ◽  
Monilinia Fructicola ◽  
Significant Difference

Quinone outside inhibitor (QoI) and succinate dehydrogenase inhibitor (SdhI) fungicides are respiration inhibitors (RIs) used for preharvest control of brown rot of stone fruit. Both chemical classes are site-specific and, thus, prone to resistance development. Between 2006 and 2008, 157 isolates of Monilinia fructicola collected from multiple peach and nectarine orchards with or without RI spray history in South Carolina and Georgia were characterized based upon conidial germination and mycelial growth inhibition for their sensitivity to QoI fungicides azoxystrobin and pyraclostrobin, SdhI fungicide boscalid, and a mixture of pyraclostrobin + boscalid. There was no significant difference (P = 0.05) between EC50 values for inhibition of conidial germination versus mycelial growth. The mean EC50 values based upon mycelial growth tests for 25 isolates from an orchard without RI-spray history were 0.15, 0.06, 2.23, and 0.09 μg/ml for azoxystrobin, pyraclostrobin, boscalid, and pyraclostrobin + boscalid, respectively. The respective mean EC50 values for 76 isolates from RI-sprayed orchards in South Carolina were 0.9, 0.1, 10.7, and 0.13 μg/ml and for 56 isolates from RI-sprayed orchards in Georgia were 1.2, 0.1, 8.91, and 0.17 μg/ml. Overall, mean EC50 values of populations from RI-sprayed orchards increased three-, two-, five-, and twofold between 2006 and 2008 for azoxystrobin, pyraclostrobin, boscalid, and pyraclostrobin + boscalid, respectively. A subset of 10 M. fructicola isolates representing low and high EC50 values for azoxystrobin, boscalid, and boscalid + pyraclostrobin was selected for a detached fruit assay to determine disease incidence and severity following protective treatments of formulated RI fungicides at label rates. Brown rot incidence was greater than 50% when fruit were inoculated with isolates having EC50 values of 2, 4, and 0.6 μg/ml for azoxystrobin, boscalid, and pyraclostrobin + boscalid, respectively. Pyraclostrobin failed to control any of the isolates tested in detached fruit assays. Based on minimum inhibitory concentration and brown rot incidence data, we recommend using 3 and 0.75 μg/ml as discriminatory doses to distinguish between sensitive isolates and those with reduced sensitivity to azoxystrobin and pyraclostrobin + boscalid, respectively. Results from our in vitro and in vivo assays indicate a shift toward reduced sensitivity in M. fructicola from the southeastern United States. No cross-resistance was observed between the QoI and the SdhI fungicides, which implies that rotation or tank mixtures of these two chemical classes can be used as a resistance management strategy.

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