scholarly journals Estatísticas sanitárias e interdependência social na Primeira República

2021 ◽  
Vol 28 (4) ◽  
pp. 1007-1035
Author(s):  
Alexandre de Paiva Rio Camargo
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Bruno Latour

Resumo O artigo analisa o lugar das tecnologias de quantificação na rede formada em torno do combate às doenças, da revolução pastoriana até o movimento sanitarista dos anos 1920. Investiga o papel da demografia sanitária na imposição do modelo pastoriano entre os médicos, seguido da monumentalização estatística das reformas junto a diferentes atores sociais. A teoria do ator-rede de Bruno Latour e os trabalhos de Michel Foucault sobre a governamentalidade são usados para problematizar o conjunto documental formado pelo censo de 1906, artigos e boletins demográficos publicados na imprensa médica, anuários estatísticos e relatórios ministeriais.

scholarly journals Pedagogias culturais em tempos de pandemia: educações nos muros de Londrina

2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-7
Author(s):  
Alexandre Luiz Polizel ◽  
Bruna Adriane Fary ◽  
Cristiane Beatriz Dal Bosco Rezzadori
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Bruno Latour

O presente trabalho tem por objetivo traçar considerações acerca das pedagogias culturais nos muros do município de Londrina-PR em tempos de pandemia. Para tal lançamos mãos de um olhar hermenêutico ancorado nos Estudos Culturais das Ciências e das Educações, de base epistêmica em Michel Foucault e Bruno Latour. A interpretativa é lançada a partir de dois pixo nas paredes da região central do município de Londrina-Paraná no início da pandemia de COVID-19, sendo o registro foto-capitado em abril de 2020. A partir da leitura de ambos é possível a taxonomização de duas pedagogias culturais operantes que orientam este manuscrito: a) O reiterar de técnicas de prevenção para com as infecções virais; e b) Uma crítica sócio-cultural das possibilidades éticas do cuidado de si.

scholarly journals Die Instabilität der Praxis

2020 ◽  
Author(s):  
Hilmar Schäfer
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Pierre Bourdieu ◽  
Judith Butler ◽  
Bruno Latour ◽  
Empirische Studien

Praxistheorien bilden ein zunehmend an Bedeutung gewinnendes Forschungsprogramm, das gegenwärtig sozial- und kulturwissenschaftliche Disziplinen von der Soziologie über die Geschichts- und Politikwissenschaft bis hin zur Archäologie beeinflusst. Eines ihrer Kennzeichen ist die Betonung der Routinehaftigkeit sozialen Handelns, die teilweise in die Kritik geraten ist. Vertreten die Praxistheorien damit grundsätzlich eine statische Perspektive auf das Soziale? Ausgehend von der Frage nach ihrem Verständnis von Reproduktion und Transformation des Sozialen werden die Positionen von Pierre Bourdieu, Judith Butler, Michel Foucault und Bruno Latour im Detail beleuchtet. Dabei steht das Konzept der Wiederholung im Zentrum der Perspektive. Das Buch entwickelt einen Vergleich der vier Ansätze, indem es die jeweilige Verwendung zentraler sozial- und kulturtheoretischer Analysekategorien (Körper, Materialität, Macht/Norm) diskutiert. Zudem arbeitet es methodologische Prinzipien heraus, die empirische Studien anleiten können. Damit bietet das Buch sowohl einen systematischen Beitrag zur aktuellen Theoriedebatte als auch eine Handreichung für die praxeologische Forschung.

scholarly journals Bruno Latour e Michel Foucault: a formação de práticas civilizatórias

2016 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 142
Author(s):  
Edilene Maria Carvalho Leal
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Bruno Latour

http://dx.doi.org/10.5007/1677-2954.2016v15n1p142Esse artigo discute o problema da efetividade de práticas civilizatórias no contexto das sociedades atuais, uma vez que estas decorrem de um longo processo de racionalização da vida coletiva e individual responsável pela dicotomização entre técnica e valor, racionalidade e irracionalidade, liberdade e heteronímia. Contudo, na contramão de grande parte de pensadores que analisaram esse processo a partir da perspectiva da razão como centro de produção, tanto das conquistas ético-políticas quanto da lógica da reprodução técnica das sociedades modernas, Bruno Latour e Michel Foucault desenvolveram argumentos convincentes, segundo os quais sociedades orientadas predominantemente pela racionalização jamais existiram e, por isso mesmo, não se pode negar que estas mesmas sociedades desenvolveram ou podem desenvolver modos de vida ou práticas coletivas e individuais de existência ético-civilizatórias. 

scholarly journals A Precarious Construct: The Commission As A Curatorial Mode Of Inquiry

2017 ◽  
Vol 25 (51) ◽  
Author(s):  
Trine Friis Sørensen
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Jacques Derrida ◽  
Bruno Latour

This article turns on a curatorial project that Trine Friis Sørensen conducted in relation to the Danish Radio Archive (the DR Archive) by commissioning two artists, Kajsa Dahlberg and Olof Olsson, to engage with the archive and produce artworks in relation to it. Focusing on the practice of commissioning rather than its outcome, the article proposes to consider commissioning as a curatorial mode of inquiry into the DR Archive and in turn asks why we commission, how the commission works and what kind of thinking the commission engenders. Drawing on Bruno Latour, Michel Foucault and in particular Jacques Derrida, this thinking with and through the practice of commissioning eventually prompts

Politics as Hypergestural Improvisation in the Age of Mediocracy

2014 ◽  
Author(s):  
Yves Citton
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Collective Agency ◽  
Bruno Latour ◽  
Free Jazz ◽  
Musical Improvisation ◽  
Antonio Negri ◽  
Shed Light ◽  
Western Democracies ◽  
Anthony Braxton

This chapter draws on the analysis of musical improvisation, as practiced within “free jazz,” in order to shed light on a politics of the multitudes. It suggests that we should consider media-intensive Western “democracies” as “mediocracies,” within which political affects are carried through the communication of gestures. A Spinozist analysis of collective agency in societies of control leads to articulating nine steps toward a political sharpening of the reference to “improvisation.” For politics to benefit from the powers unleashed and theorized by improvisers, it needs to devise a new vocabulary and a new imaginary of human cooperation, which this chapter attempts to sketch in its broadest lines, inspired by authors and creators like Guerino Mazzola, Anthony Braxton, Derek Bailey, Lawrence “Butch” Morris, Michel Foucault, Bruno Latour, and Antonio Negri.

Foucault e Latour – a Revolução copernicana da historiografia: por uma desnaturalização dos objetos (o caso da história das doenças)

2019 ◽  
Vol 4 (6) ◽  
pp. 158
Author(s):  
Antonio Nelorracion Gonçalves Ferreira
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Bruno Latour ◽  
Historical Knowledge ◽  
Disease Knowledge ◽  
Specific Field ◽  
New Concepts ◽  
History Of

Este artigo analisa as contribuições do filósofo Michel Foucault e do sociólogo Bruno Latour na renovação do conhecimento histórico através de uma perspectiva radical que leva a desnaturalização dos objetos no processo do conhecimento. Por meio da abordagem de um campo específico, como o da história das doenças, demonstraremos a originalidade desses pensadores transversais e suas contribuições na produção de novos conceitos e métodos para o ofício do historiador.Palavras-chave: História; Doença; Conhecimento.Abstract This paper analyses the contributions of the philosopher Michel Foucault and of the sociologist Bruno Latour in renewal of historical knowledge through a radical perspective which leads to the denaturalization of objects in the process of knowledge. Through the approach of a specific field, such as the History of diseases, we will demonstrate the originality of these transversal thinkers and their contributions in the production of new concepts and methods for the work of the historian.Keywords: History; Disease; Knowledge.

scholarly journals Protocolando gênero: práticas, tecnologias e formalizações do gênero na vivência do espaço trans (HC-UFPE)

2020 ◽  
Vol 3 (4) ◽  
pp. 01001-01012
Author(s):  
Débora Araújo de Vasconcellos
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Judith Butler ◽  
Bruno Latour

Este artigo é resultado do projeto de tese que tem como objetivo analisar as redes de normatização do gênero construídas a partir da relação entre transgêneros, profissionais e tecnologias/protocolos envolvidos no processo transexualizador, na tentativa de contribuir para o aprofundamento no debate sobre gênero e corporalidade, além de pensar o debate sobre o social, pensando as associações feitas quando há diversos atores em rede. Metodologicamente circunscreve seu campo ao Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas (UFPE), optando pela realização de observação participante, entrevistas narrativas com usuárias/os e profissionais e análise documental dos protocolos/portarias envolvidos no processo transexualizador. Como base teórica para a concepção de gênero serão utilizados os trabalhos de Judith Butler e Anne Fausto-Sterling, medicalização do mundo moderno observado por Peter Conrad e Michel Foucault, e para pensar a estabilização e normalização de redes: Susan Leigh Star e Bruno Latour. A partir desses pontos serão suscitados questionamentos e possibilidades para pensarmos as tecnologias do gênero.

Biopower and Plasma: How COVID-19 Made an ANT Theorist Stop Worrying and Love Foucault

2021 ◽  
Vol 31 (1) ◽  
pp. 105-126
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Human Body ◽  
Network Theory ◽  
Actor Network Theory ◽  
The Body ◽  
Dynamic Object ◽  
Bruno Latour ◽  
Actor Network ◽  
The Third ◽  
Definition Of

The article deals with some problems in the works of Bruno Latour and Michel Foucault as they considered the body and biopower. To dispose of the Foucauldian concept of biopower, Latour proposed his theory of the body as a dynamic object constantly learning to be open to new articulations. The author points out the gaps in Latour’s solution and develops her own in order to return biopower into the realm of actor network theory. The body is to be understood as the privileged object in actor network theory, while both biopower and resistance to it are two fundamental and interrelated groups of articulations that allow the body to support the unlimited expansion of the network. This theory is validated by succeeding in three tasks. The first is to show that Latour’s definition of the human body has implications that are important both for his work with biopower and for actor network theory as a whole. The body in the actor network theory has a special status compared to any other objects, and this is the very reason that the control of biopower over the body plays such an important role. Only the body possesses the necessary “bandwidth” - the ability to bring into the network what is not in it. The second task is to compare the concepts of body and biopower in Latour and Foucault and partially translate them into each other’s terms. The third and last task involves deciding whether the body resists biopower through the logic of actor network theory, or whether the acquisition of a body is the only possible act of power. The article concludes with a demonstration of how the available theoretical resources can be used to describe the current coronavirus situation.

Biopolitische Kollektive. Theoretische Reflexionen zur Covid-19-Pandemie

2021 ◽  
Vol 11 (1-2020) ◽  
pp. 155-165
Author(s):  
Matthias Leanza
Keyword(s):  
Michel Foucault ◽  
Contact Tracing ◽  
Bruno Latour ◽  
Soziale Aspekte

Wie lässt sich die Covid-19-Pandemie sozialwissenschaftlich deuten? Dieser Aufsatz betrachtet im Anschluss an Michel Foucault und Bruno Latour die gegenwärtige Krise unter dem Gesichtspunkt biopolitischer Kollektive. Das Argument wird in drei Schritten entfaltet. Der erste Teil erläutert, inwiefern sowohl die Pandemie selbst als auch ihre gesellschaftlichen Folgen orthogonal zur Natur/Kultur-Unterscheidung stehen. Biologische und soziale Aspekte verschränken sich in ihnen, weshalb eine symmetrische Betrachtung erforderlich wird. Vor diesem Hintergrund diskutiert der zweite Teil das Konzept der Biopolitik. Es zeigt sich, dass das Virus in Kollektive eingetreten ist, die ein reflexives Verhältnis zur Tatsache ihrer eigenen Vitalität unterhalten und diese politisch regulieren. Der dritte Teil betrachtet Regulationsstrategien. Anhand von Contact-Tracing-Apps werden die theoretischen Überlegungen zur strategischen Unterbestimmtheit, verteilten Handlungsträgerschaft und den Grenzen biopolitischen Regierens illustriert.

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