scholarly journals CONVERSAÇÕES ENTRE ARTES E CIÊNCIAS SOCIAIS NOS LIMITES DO CONTEMPORÂNEO

2016 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 403
Author(s):  
John Fletcher ◽  
Agenor Sarraf Pacheco ◽  
Ernani Pinheiro Chaves

Este estudo visa analisar diálogos recentes e, muitas vezes, divergentes entre as artes visuais e as ciências sociais, de maneira a ajudar na compreensão de nosso presente conflituoso e polifônico. Os diálogos em questão problematizam operações estéticas de sociedades complexas, bem como encaram diferentes experiências como parte de um conjunto de histórias interligadas e sobrepostas, cada uma das quais com seu próprioprograma e ritmo de desenvolvimento, todos coexistindo e interagindo entre si. Com o intuito de traçar, longe de um colecionismo de materiais heterogêneos, uma descrição analítica e reflexão interpretativa, o presente trabalho busca encadeamentos teóricos a partir de intelectuais da filosofia e sociologia Pós-Modernas, da antropologia Pós-Moderna do seminário de Santa Fé e das premissas Pós-Colonial e Descolonial. Com um aporte de autores como Fredric Jameson, Jean Baudrillard, James Clifford, Homi Babha, Edward Said, Walter Mignolo, Adolfo Alban, Joaquín Barriendos, entre outros, visamos reiterar, portanto, uma agendainterpretativa destituída dos processos de colonização do poder, do ser, do ouvir, do fazer e do ver para se pensar artes visuais em sociedades periféricas globais.Palavras-Chave: Arte, cultura, regimes visuais, etnografia do pensamento.

Author(s):  
Carlos Fajardo Fajardo

RESUMENEl presente artículo pasa revista y analiza algunas de las tesis que Jean François Lyotard, Fredric Jameson y Jean Baudrillard construyeron para dar cuenta de las consecuencias de la llamada crisis de la modernidad y sus repercusiones en el arte. Se presta especial atención a categorías estéticas que surgieron a partir del resquebrajamiento de los pilares del edificio estético de Occidente bajo la globalización y la posmodernidad. De Lyotard se abordan su reflexión sobre la crisis de los grandes relatos y su noción de lo sublime, de Jameson sus apreciaciones sobre el pastiche, la moda retro bajo las lógicas culturales del capitalismo avanzado, y, de Baudrillard, los conceptos de transestética y estetización, y la pérdida de ilusión estética en la sociedad tecno-mediática y de mercados.PALABRAS CLAVESPosmodernidad, sublime, pastiche, moda retro, estetización.MUSO ALLI CHIKUNA SUGLLAPIKai kilkape willakume imasam kai kimsa runakuna Jean Francois Lyotard, Fredic Jameson y Jean Baudrillard rurankuna tukui mana allilla kaskakunata Kawangapa imasam kunaurra, ruranchi, paikuna allilla ñawe churranaku Kawangapa imasam kunaurra ruranchi, paikuna allilla ñawe shuranaku Kawangapa mana paquerechu tuku, kaipe willaku llukanchi llullarenga Allila mana kai atun llakiikuna pasarrengapa mana chingarrengachu Tukui allila ruranakuska tukui runakunamanda.IMA SUTI RIMAI SIMINespa musukauangapa, atun iuiai, kauaskatak rurangapa, kunaurra musu Kauai, retro, estatización.THE NEW SCENERIES OF ART. ABSTRACTThis article reviews and discusses some of the theses that Jean Francois Lyotard, Fredric Jameson and Jean Baudrillard advanced to account for the consequences of the so-called crisis of modernity and its impact on art. Special attention is given to the aesthetic categories that emerged from the breakdown of the pillars of the Western aesthetic building under globalization and postmodernity. From Lyotard, the article picks up his reflections on the crisis of the grand narratives and his notion of the sublime; from Jameson, his theoretical insights on the pastiche and the retro in fashion under the cultural logic of advanced capitalism; and from Baudrillard, the concepts of transaesthetics and aesthetization, and the loss of the aesthetic illusion in the techno-media and market society.KEYWORDSPostmodernism, sublime, pastiche, retro fashion, aesthetization. LES NOUVEAUX DÉCORS DE L’ART. RÉSUMÉCet article examine certaines des thèses que Jean François Lyotard, Fredric Jameson et Jean Baudrillard ont élaborées pour tenir compte des conséquences de la dite crise de la modernité et de son impact sur l’art. Une attention particulière est donnée aux catégories esthétiques qui ont émergé de l’effondrement des piliers de l’édifice esthétique occidental dans le cadre de la mondialisation et du postmodernisme. De Lyotard on aborde sa ré- flexion sur la crise des grands récits et sa notion du sublime ; de Jameson ses vues sur le pastiche et la mode rétro dans la logique culturelle du capitalisme avancé, et, de Baudrillard, les concepts de transesthétique et esthétisation, et la perte de l’illusion esthétique dans la société techno-médiatique et des marchés.MOTS CLÉSPostmodernisme, sublime, pastiche, mode rétro, esthétisation.OS NOVOS ENFEITES DA ARTE. RESUMOO presente artigo passa revista e analisa algumas das teses que Jean Françoeis Lyotard, Fredic Jameson e Jean Baudrillard construíram para dar conta das conseqüências da chamada crise da modernidade e suas repercussões na arte. Presta-se especial atenção a categorias estéticas que surgiram a partir do rachamento dos pilares do edifício estético do Ocidente sob a globalização e a pos-modernidade. De Jameson suas apreciações sobre o pasticho, a moda retro sob lógicas culturais do capitalismo avançado, e, de Baudrillard, os conceitos de trans-estética e estetização, e a perda de ilusão estética na sociedade tecno-mediática e de mercados.PALAVRAS CHAVESPos-modernidade, sublime, pasticho, moda retro, estetização.


Author(s):  
Richard Begam

This chapter positions The Moor’s Last Sigh (1995)—the first full-fledged novel Salman Rushdie wrote following the 1989 fatwa—in relation to criticisms of modernism advanced not only by Ayatollah Khomeini but also by scholars such as Fredric Jameson and Edward Said. It is significant that the novel’s subject is modernism itself, represented by Aurora Zogoiby, whose work synthesizes virtually every avant-garde movement, from fauvism, surrealism, and Dadaism to cubism, expressionism, and abstractionism. In offering a history of twentieth-century art, Rushdie explores how modernism can retain its aesthetic autonomy while giving voice to its social and political commitments. The chapter concludes by examining two aspects of the novel that are usually considered postmodern: the figure of the palimpsest and Moraes’s accelerated aging. The former is associated with James Joyce and T. S. Eliot’s mythic method, while the latter—with its sense of accelerated temporality—functions as a metaphor for modernism itself.


Bajo Palabra ◽  
2021 ◽  
pp. 373-386
Author(s):  
Ernesto Castro Córdoba

En este artículo analizamos la teoría del fin de la historia de Francis Fukuyama y la contrastamos con la teoría del fin de la geografía de Fredric Jameson. Según Fukuyama, la caída de la Unión Soviética inicia el fin de la historia, en el sentido de que el liberalismo ha demostrado ser el «horizonte político insuperable de nuestro tiempo» (por decirlo con la famoso dictum de Jean-Paul Sartre). Esta tesis fue malinterpretada por Jean Baudrillard como si Fukuyama estuviera diciendo que, a partir de 1991, la historia hubiera entrado en una «huelga de acontecimientos». Contra esta malinterpretación, en este artículo argumentamos a favor de la teoría del fin de la historia de Jameson.


2013 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 265-281
Author(s):  
Amélie Florenchie

A partir de las teorías sobre el simulacro del filósofo francés Jean Baudrillard, así como del análisis del posmodernismo como resultado de la lógica cultural del capitalismo tardío de Fredric Jameson, y de los postulados más recientes de Eloy Fernández Porta sobre la evolución de la cultura hacia el paradigma estético del afterpop, nos proponemos estudiar en este artículo las características del “realismo de alta definición” definido por Juan Francisco Ferré a propósito de su penúltima novela Providence (Anagrama, 2009). Se trata de proponer una reflexión crítica sobre el poder de la imagen digital así como mostrar que la ficción literaria es todavía capaz de competir con la realidad virtual.


Author(s):  
Edilson Rodrigues Palhares

Considerando que a ficção científica tem muito a oferecer como apoio para interpretações sociais, o presente artigo pretende discorrer sobre a relação do filme Blade Runner como um produto cultural de uma suposta condição pós-moderna, e se isso seria uma forma de atestá-la, conforme difundido à época de seu lançamento. Os argumentos baseiam-se em autores do tema, como Fredric Jameson, Jean-François Lyotard, Zigmunt Bauman, David Harvey e, especialmente, Jean Baudrillard.


1997 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. 11-38
Author(s):  
Sérgio Luiz Prado Bellei
Keyword(s):  

As obras de Edward Said e Fredric Jameson representam, no contexto da crítica literária e cultural da atualidade, projetos alternativos para restaurar a validade do estudo histórico na leitura de textos, e isto na dimensão de poder globalizante que compreende as culturas metropolitanas e periféricas. Enquanto Jameson tenta situar tais textos em suas desigualdades e no contexto de uma história única e última e do sistema ideológico que os explica de forma mais completa (o Marxismo), Said percebe tais textos a partir da prática relativamente livre do crítico que, em precário equilíbrio entre cultura e sistema de pensamento e munido de uma ética humanitária de valor universal, tenta produzir uma leitura em contraponto dirigida para a percepção das histórias do outro cultural reprimidas pelas estratégias discursivas imperiais.


2013 ◽  
Vol 15 (16) ◽  
Author(s):  
Paulo César Silva De Oliveira

<object id="cb6939c8-b929-8889-5ab8-18aab8a3b2bb" width="0" height="0" type="application/gas-events-cef"></object>Este artigo problematiza a questão da persistência e pertinência da discussão acerca do problema do pós-modernismo na ficção e na Teoria Literária hodiernas. O artigo quer rediscutir as noções sempre problemáticas das classificações periodológicas e dos termos em uso, no caso, os termos que circundam o pós-modernismo. Conforme leituras das obras de Umberto Eco, Mikhail Bakhtin, Fredric Jameson, Edward Said e Dominique Maingueneau, dentre outros, iremos investigar as contribuições desse teóricos, sempre pensando no diálogo com a problemática teórica de agora. No embate propiciado pelas questões críticas propostas nas obras desses teóricos, uma breve análise dos aspectos gerais dos romances de Bernardo Carvalho e de sua posição no campo intelectual visa a mostrar, embora de forma introdutória, de que maneiras a ficção contemporânea – nosso alvo – provoca a teoria e a conclama a pensar o momento atual da prosa romanesca no Brasil em face do debate em torno de uma improvável definição do que seja o pós-modernismo.


Author(s):  
Neelam Sidhar Wright ◽  
Neelam Sidhar Wright

This chapter examines how the postmodern, as an aesthetic style and fluid cultural practice, manifests in contemporary Bollywood film texts. Drawing upon the various concepts and traits identified by postmodern theorists such as Fredric Jameson, Jean Baudrillard and Hayden White, as well as postmodern film theorists such as Linda Hutcheon, Peter and Will Brooker, and M. Keith Brooker, the chapter reveals a variety of postmodern strategies and conventions operating within contemporary Bollywood cinema. It also analyses the films Om Shanti Om, Koi...Mil Gaya and Abhay, as well as several features of postmodernism that are present in them, including depthlessness, blank parody, intertextuality, hyperrealism, metahistory, and the sublime. The chapter concludes by explaining how films such as Abhay may help resolve the conflict between art cinema and mainstream popular Indian cinema.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document