scholarly journals VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE HORTALIÇAS EM SISTEMA HIDROPÔNICO EM CAMETÁ-PA

Author(s):  
RAIMUNDO PANTOJA ALMEIDA ◽  
Byanca Dos Santos Martins ◽  
Ivanete Cardoso Palheta ◽  
Manoel Tavares De Paula

A hidroponia envolve técnicas de cultivo em ambiente protegido, em que todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento da planta são fornecidos através de solução nutritiva. Esse sistema é visto como vantajoso, uma vez que possibilita maior uniformidade na produção, alta produtividade por área, uso racional de fertilizantes, redução do ciclo de cultivo e produtos de ótima qualidade. A produção de hortaliças utilizando as técnicas hidropônicas apresenta-se como alternativa viável para o produtor rural no contexto de uma economia competitiva e cada vez mais exigente em relação à qualidade dos produtos. O presente estudo objetivou analisar a viabilidade econômica do cultivo de hortaliças em sistema hidropônico, no município de Cametá-Pa, durante um horizonte de planejamento de 05 (cinco) anos. Os dados sobre os custos da produção foram levantados em uma propriedade rural onde foi implantado o cultivo de coentro (Coriandrum sativum L.), couve (Brassica oleracea L.) e alface (Lactuca sativa L.) utilizando casa de vegetação com área instalada de 544 m². Como critérios de avaliação econômica foram utilizadas as técnicas de fluxo de caixa, Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Relação Benefício Custo (Rb/c) e Ponto de Equilíbrio (PE), considerando uma taxa de atratividade de 12% ao ano. Constatou-se que a atividade é economicamente viável pelos resultados dos três indicadores econômicos: VPL positivo, TIR maior que a taxa mínima de atratividade de 12% ao ano e Rb/c (R$ 1,95) maior que a unidade, mostrando que a cada R$ 1,00 investido retorna bruto R$ 1,95 ou líquido R$ 0,95. A viabilidade econômica do sistema produtivo analisado indica que tal atividade pode ser considerada uma forma alternativa de produção de alimento e geração de renda para os agricultores locais, além de contribuir para fixação do homem no campo.

2017 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 108
Author(s):  
Orlando Edmundo Benavides B. ◽  
Fernando Vicente Barraza A. ◽  
Jorge Fernando Navia E.

Los pequeños productores en el sur de Colombia, dependen de la precipitación pluvial para el riego de sus cultivos; sin embargo, los periodos de sequía han aumentado, amenazando el rendimiento de las cosechas, por lo tanto, se ha incremento el uso del riego presurizado. El objetivo fue comparar el efecto de los sistemas de riego por goteo y exudación en diferentes ciclos de cultivos sobre el rendimiento de lechuga (Lactuca sativa L.), repollo (Brassica oleracea L. var. Capitata) y brócoli (Brassica oleracea L. var. Italica). Se utilizó un diseño de Bloques Completos al Azar con arreglo bifactorial. El factor uno corresponde a un sistema de riego (riego por goteo, cinta exudante y sin riego), mientras que el factor dos fue representado por dos ciclos de cultivo (primero, entre septiembre 9 y diciembre 12 de 2013 y segundo, entre marzo 11 y junio 13 de 2014). Con el sistema de riego por goteo, el rendimiento fue mayor para todas las hortalizas. Para lechuga se obtuvieron 20t/ha y presento una disminución de 13% y 18% para el tratamiento testigo y riego por exudación, respectivamente. En repollo el rendimiento fue de 53t/ha y presentó disminución del 35% en los tratamientos testigo y riego por exudación. En brócoli se obtuvieron 13t/ha, donde el tratamiento testigo se redujo en un 59%, mientras que en el sistema de riego por exudación fue de 40%. Con relación al análisis económico la falta de riego presento relación beneficio costo menor en todos los experimentos.


Sjemenarstvo ◽  
2021 ◽  
Vol 31 (1-2) ◽  
pp. 29-40
Author(s):  
Dijana Horvat ◽  
Helena Tomić-Obrtalj ◽  
Marina Palfi ◽  
Ivana Koprivnjak ◽  
Iva Rojnica

Sjeme povrtnih vrsta namijenjeno vrtlarima hobistima uglavnom je iz uvoza, kategorije standard i pakirano u sitnim pakiranjima. Uvoznici koji prepakiravaju sjeme obavezni su nakon pakiranja ispitati klijavost. Neprodane količine sjemena povlače se s tržišta na kraju sezone i plasiraju u iduće dvije do tri sezone bez kontrole klijavosti te se događa da sjeme u prodaji ima lošu klijavost ili uopće nije klijavo. Cilj istraživanja bio je ispitati klijavost sjemena 24 povrtne vrste na uzorcima partija sjemena skladištenih u klimatiziranom skladištu i na uzorcima istih partija koje je na tržištu dvije vegetacijske sezone te usporediti s ispitanom klijavosti nakon uvoza. Istraživanjem je utvrđeno da klijavost sjemena celera listaša (Apium graveolens var. secalinum L.), celera korjenaša (Apium graveolens L.), peršina listaša (Petroselium crispum ssp. crispum L.), poriluka (Allium porrum L.), boba (Vicia faba L.), paprike (Capsicum annuum L.) i špinata (Spinacia oleracea L.)pada neovisno o uvjetima skladištenja, dok uvjeti skladištenja značajno utječu na klijavost kupusa (Brassica oleracea L.), brokule (Brassica oleracea L. var. italica), salate (Lactuca sativa L.) i cikle (Beta vulgaris L. var. conditiva). Od ukupno 24 partije sjemena povrtnih vrsta uzorkovanih u skladištu dorađivača (uvoznika) njih 46% nakon 20 mjeseci ne zadovoljava propisanu minimalnu klijavost, dok od istih partija sjemena uzorkovanih u skladištu laboratorija (kontrolirani uvjeti) ne zadovoljava njih 29%. Skladištenjem sjemena na temperaturi 15° C na tamnom i suhom mjestu te kontrolom klijavosti nakon svake vegetacijske sezone može se značajno utjecati na kvalitetu sjemena povrtnih vrsta na tržištu.


2020 ◽  
Vol 9 (7) ◽  
pp. e377974272
Author(s):  
Alice Pereira Zanzini ◽  
Júlia Assunção de Castro Oliveira ◽  
Elisângela Elena Nunes Carvalho

Microgreens são plantas jovens de hortaliças colhidas prematuramente que vêm ganhando popularidade na culinária convencional e gourmet devido às suas propriedades nutricionais e sensoriais. Este estudo teve como objetivo avaliar a aceitabilidade de microgreens de alface (Lactuca sativa L.), agrião-do-seco (Lepidium sativum L.), amaranto (Amaranthus caudatus L.), beterraba (Beta vulgaris L.), couve (Brassica oleracea L.) e girassol (Helianthus annuus L.) pelos hóspedes do Lapinha SPA, um estabelecimento de revigoramento da saúde física e mental localizado no município de Lapa, estado do Paraná. Para avaliar a aceitabilidade desses vegetais foi utilizado a metodologia de resto-ingesta. Os resultados obtidos mostraram que a aceitabilidade das espécies variou entre 84,84% e 96,60%, sendo considerada ótima para todas as espécies ofertadas. A análise de variância seguida pelo teste de Tukey mostrou que houve diferença estatisticamente significante no índice de aceitabilidade, sendo que as espécies mais bem aceitas em ordem decrescente, foram os microgreens de amaranto (sobra média = 2,16 g), couve (sobra-média = 5,12 g), agrião-do-seco (sobra-média = 6,40 g), alface (sobra-média = 6,60 g), beterraba (sobra-média = 6,84 g), e girassol (sobra-média = 9,76 g). Essas plantas apresentam potencial para serem incorporados à dieta de clientes de estabelecimentos SPA’s, uma vez que agregam valor nutricional e estético diferenciados aos pratos ofertados na culinária.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 58-68
Author(s):  
Caroline Eich ◽  
Genito Carlos Braun ◽  
José Luiz Tragnago

Este trabalho apresenta elementos que visam dar embasamento teórico para a aquisição de itens hortifrutigranjeiros, uma vez que nessa atividade as compras dos lotes de mercadorias acontecem geralmente através de deduções ou pela média de venda dos produtos. O artigo apresenta um estudo de caso, envolvendo pesquisa observatória sobre o estado de conservação de hortifrutigranjeiros, elaborada por meio de relatos diários, de acordo com a disponibilidade de cada mercadoria. Foram analisados os seguintes itens: alface (Lactuca sativa); batata cv. monalisa (Solanum tuberosum); maçã cv. fuji (Malus domestica); maçã cv. gala (Malus domestica); mamão cv. formosa (Carica papaya); mamão cv. papaia (Carica papaya); manga (Mangifera indica); morango (Fragaria × ananassa), repolho verde (Brassica oleracea L. var. capitata) e tomate longa vida (Solanum lycopersicum), desde a sua chegada até o seu escoamento na prateleira ou por descarte. Os produtos que apresentaram os maiores percentuais de perdas foram: maçã cv. fuji, repolho e manga. Os itens com menores quebras foram: tomate longa vida, batata cv. monalisa e maçã cv. gala. O volume adquirido de cada item interferiu diretamente no resultado.


2020 ◽  
Vol 100 (7) ◽  
pp. 2859-2865
Author(s):  
Alessandro Cardoso Rodrigues ◽  
Melanie Dayane Castro Silva ◽  
Regina Ângela Seixas Pereira ◽  
Laine Celestino Pinto

2012 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 184
Author(s):  
Fabrício Andrade Martins Esteves ◽  
Evellyne de Oliveira Figueirôa

O desenvolvimento de infecções parasitárias é causado pela precariedade sanitária e por maus hábitos de higiene. O objetivo deste estudo foi pesquisar a ocorrência de enteroparasitas de interesse para a saúde em hortaliças comercializadas na feira livre de Caruaru (PE). Foram colhidas 144 amostras de hortaliças, no período de outubro/2006 a junho/2007 e analisadas pelo método de sedimentação espontânea e método de Faust e cols. Observou-se que 15,27% das amostras estavam contaminadas por enteroparasitas: Alface (Lactuca sativa) (23,8%), Brócolis (Brassica oleracea var. italica) (10,5%), Cebolinha (Allium fistolosum) (40,9%), Coentro (Coriandrum sativum) (19,0%) e Couve (Brassica oleracea)(9,5%). Os enteroparasitas encontrados nas amostras de hortaliças contaminadas foram: Ancilostomidae sp. (10,7%), Ascaris lumbricoides (28,5%), Entamoeba coli (10,7%), Fasciolahepatica (3,5%) e Strongyloides stercoralis (46,4%). Foi observado ainda que 27,27% das amostras contaminadas apresentaram mais de uma forma parasitária. Conclui-se que ashortaliças comercializadas nas feiras de Caruaru (PE) podem veicular parasitas resistentes às condições ambientais e que, quando não devidamente higienizadas e consumidas cruas, têmpapel fundamental na disseminação de enteroparasitoses.


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