scholarly journals MONITORIA EM SALA: UMA AÇÃO DE FORMAÇÃO DOCENTE

2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Elisa Novaski Cordeiro ◽  
Jeniffer Imaregna Alcantara de Albuquerque ◽  
Fernanda Deah Chichorro Baldin

O presente texto analisa respostas de alunos do curso de Letras Português-Inglês, os quais atuaram como monitores-alunos em sala no Português para Falantes de Outras Línguas (PFOL), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Curitiba (UTFPR-CT). O artigo busca identificar as visões dos alunos-monitores sobre a relevância da sua participação na monitoria do PFOL da UTFPR-CT. Para isso, organizamos o texto da seguinte maneira: primeiramente, apresentamos a organização do artigo, imprimindo a ideia geral e expondo as partes que constituem tal estudo. Em seguida, discorremos sobre textos legais e institucionais sobre monitoria e damos voz à nossa perspectiva de trabalho com a monitoria em sala de aula. Logo, estabelecemos relações entre monitoria e formação de professores, recorrendo a Lave e Wenger (2001) e Johnson e Golombek (2016) no que diz respeito à aprendizagem situada, à Schön (1992), Pérez Gómez (1992), Gimenez (2005), Halu (2010) e Zamboni (2013) acerca de suas visões sobre professor reflexivo e, mais especificamente, aos conceitos de reflexão na ação e reflexão sobre a reflexão na ação, de Schön (1992). A metodologia utilizada foi um questionário aberto, com 12 perguntas, a partir da perspectiva interpretativista (LESSA DE OLIVEIRA, 2008; NEVES, 2015). As análises revelam que a atividade de monitoria faz ressoar questões teórico-práticas da graduação em Letras (as quais, muitas vezes não são tratadas dentro grade curricular do curso). Além disso, embora encontremos pontos de contato entre as respostas, também observamos identidades particulares em cada um deles. ALMEIDA, Elizabeth G. de. Tese de Doutorado: Aprendizagem situada e letramentos digitais no estágio supervisionado de espanhol. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.BALDIN, Fernanda D. C.; CORDEIRO, Elisa N. O Processo de Formação Inicial de Professores de Português para Falantes de Outras Línguas na UTFPR-CT: Integração entre Prática Pedagógica e Teoria. Em: Revista Línguas e Letras, v. 18, n. 39, 2017.BECKER, Marcia Regina; BORK, et. all. O desafio do ensino de português para falantes de outras línguas - PFOL - na UTFPR. Em: Anais do 1º SEI - Seminário de Extensão e Inovação da UTFPR, Curitiba, 2011.BRASIL. DECRETO Nº 3.847, DE 25 DE JUNHO DE 2001. IPI incidente sobre os produtos que menciona, Brasília, DF, mar 2017. Disponível em: <http://www.imprensanacional.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887>. Acesso em: 12 out. 2017.BRASIL. Documento legislador das Atividades do Ensino Superior. Lei Nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm>. Acesso em: 14 abr.2020.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 20 dez 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm#art92 Acesso em: 14 abr.2020.BRASIL. Regulamento do Programa de Monitoria da UTFPR. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/programas-academicos/monitoria/arquivos/RegulamentoProgramadeMonitoria.pdf. Acesso em: 14 abr.2020.CELANI, M.A.A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. Linguagem & Ensino,  2005, vol.8 n.1, jan/jun., p.101-122.FARIA, J.P. A monitoria como prática colaborativa na universidade. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003.GIMENEZ, Telma. Desafios contemporâneos na formação de professores de língua: contribuições da linguística aplicada. In: FREIRE, Maximina; VIEIRA ABRAHÃO, Maria Helena; BARCELOS, Ana Maria Ferreira (Orgs). Linguística aplicada e contemporaneidade. Campinas: Pontes, 2005.HALU, Regina. Tese de Doutorado: Formação de formadoras de professoras de inglês em contexto de formação continuada (NAP-UFPR). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.JOHNSON, Karen E.; GOLOMBEK, Paula R. Mindful L2 teacher education. New York: Routledge, 2016.LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press, 1991.LESSA DE OLIVEIRA, Cristiano. Um apanhado teórico-conceitual sobre a pesquisa qualitativa: tipos, técnicas e características. Revista Travessias, v.2, n.3, 2008.NEVES, Miranilde Oliveira. A importância da investigação qualitativa no processo de formação continuada de professores: subsídios ao exercício da docência. In Revista Fundamentos, v.2, n.1, 2015, p. 17-31SCHNEIDER, M.S.P.S. Monitoria: instrumento para trabalhar com a diversidade de conhecimento em sala de aula. Revista Espaço Acadêmico (UEM), v. Mensal, p. 65, 2006.

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 82-93
Author(s):  
Alessandra Leles ROCHA ◽  
Thais De Sousa CORSINO ◽  
Willian Mineo TAGATA

Entre as habilidades cognitivas dos seres humanos destaca-se a comunicação, a qual, por meio de códigos, símbolos e palavras, permite-lhes, além de exteriorizar seus pensamentos, sentimentos e emoções, consolidar os diferentes níveis que caracterizam as relações sociais. Este estudo, realizado durante a disciplina PIPE 3- Fonética e Fonologia de Língua Inglesa, buscou verificar a importância dada ao estudo da Fonética e da Fonologia na coleção de livros didáticos para o ensino médio WAY TO GO!. A análise realizada demonstrou que há um avanço na proposta da coleção quanto à presença de atividades de Fonética e Fonologia, embora tais ainda sejam superficiais e não promovem o letramento crítico de aprendizes e professores.     REFERÊNCIASCARMAGNANI, A. M. G. A concepção de professor e de aluno no livro didático e o ensino de redação em LM e LE. In: CORACINI, M. J. R. F. Interpretação, Autoria e Legitimação do Livro Didático. Campinas: Pontes, 1999. p.127-133.CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D. M.; GODWIN, J. M. Research on the Teaching and Acquisition of Pronunciation Skills. In: ______. Teaching Pronunciation – A Reference for Teachers of English to Speakers of other Languages. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. p.97-118.CRUZ, N.C. Inteligibilidade e o ensino da pronúncia do inglês para brasileiros. In BRAWERMAN-ALBINI, A.; GOMES, M. L. C. (Org.) O jeitinho brasileiro de falar inglês. Campinas: Pontes Editores, 2014. p.239-251.FRANCO, C. de P.; TAVARES, K. C. do A. Way to go! (PNLD 2018). 2.ed. São Paulo: Editora Ática, 2016. v.1, 2, 3.______. Way to go! (PNLD 2018). Disponível em: http://colecaoway.com.br/pubs/pnld2018/. Acesso em: 18 jun. 2018.JANKS, H. The importance of critical literacy. English Teaching: Practice and Critique, New Zealand, v. 11, n. 1, p.150-163, May 2012.JENKINS, J. Phonology of English as an international language. New models, new norms, new goals. Oxford: Oxford University Press, 2000. 258p.KALANTZIS, M.; COPE, B. Critical literacies pedagogy. In:______. Literacies. NY, USA: Cambridge University Press, 2012. p.145-167.KLEIMAN, A. B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: ______. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1995. p. 15-61.KUMARADIVELU, B. (Re)visioning language teacher Education. In:______. Language Teacher Education for a Global Society. New York / UK: Routledge, 2012. p.1-19.LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. In: LEFFA, V. J.; IRALA, V. B. Uma espiadinha na sala de aula: ensinando línguas adicionais no Brasil. Pelotas: Educat, 2014. p. 21-48.MATTOS, A. M. de A.; VALÉRIO, K. M. Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada (RBLA), Belo Horizonte, v.10, n.1, p.135-158, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v10n1/08.pdf.MENEZES, E. T. de; SANTOS, T.  H. dos. Verbete PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/pnld-programa-nacional-do-livro-didatico/. Acesso em: 18 jun. 2018.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PNLD - Apresentação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pnld/apresentacao. Acesso em: 18 jun. 2018.MORLEY, J. Pronunciation pedagogy and theory: new views, new directions. Bloomington: TESOL, 1994.ROJO, R.(Org.) Escola conectada. Os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013. 215p.SAITO, F. S.; SOUZA, P. N. de. (Multi)letramento(s) digital(is): por uma revisão de literatura crítica. Linguagens e Diálogos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 109-143, 2011. SOUZA, L. M. T. M. de. O Professor de Inglês e os Letramentos no século XXI: métodos ou ética? In: Jordão, C. M.; Martinez, J. Z.; Halu, R. C. (Org.). Formação “Desformatada”: práticas com professores de língua inglesa. Campinas: Pontes Editores, 2011. p.279-303. (Col. NPLA, v.15)TEIXEIRA, C. S.; RIBEIRO, M. A. A. Ensino de Língua Estrangeira: concepções de Língua, Cultura e Identidade no contexto do Ensino/Aprendizagem. Linha d’Água, USP, São Paulo, n. 25 (1), p. 183-201, 2012. Disponível em:http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37372. Acesso em: 29 out. 2015.TUCUNDUVA, L. I. O ensino de pronúncia de Língua Inglesa nos livros didáticos do ensino médio da rede pública. 2014. 69f. Monografia (Licenciatura em Letras Português / Inglês) - Departamento de Comunicação e Expressão e do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras. Coordenação do Curso de Letras, Uberlândia, 2007. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/letras/wp-content/uploads/2015/04/PROJETO_POLITICO_PEDAGOGICO_LETRAS.pdf. Acesso em: 23 jun. 2017.WILSON, J.J. How To Teach Listening. London: Pearson United Kingdom, 2008. 192p. Recebido em 22-11-2018.Aceito em 26-02-2019.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Míria Gomes Oliveira

Este artigo discute relações étnico-raciais no ensino de literatura infantil e juvenil no Brasil. Com base nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da História, da Arte e da Cultura Africana, Afro-brasileira e das Nações Indígenas, buscamos problematizar o projeto de pesquisa aplicada De Leitor para Leitor considerando a eficácia das leis citadas e a recepção dos livros literários africanos, afro-brasileiros e indígenas reunidos no Kit-Afro: uma política afirmativa de democratização do acesso à produção literária para a diversidade, implementada pela Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Nossas discussões são norteadas por estudos sobre relações etnico-raciais no Brasil (GOMES, 2012; SILVA), Análise Crítica do Discurso (VAN DIJK, 2008), Ensino da literatura (AUTOR, 2015; 2016), Interculturalidade e Pedagogias Descoloniais (HOPENHAY, 2009; WALSH, 2017). A partir de resenhas e avaliações produzidas, apontamos a tomada de consciencia linguístico-ideológica dos alunos envolvidos. AUSTIN, John Langshaw. How To Do Things With Words. Cambridge: Harvard University Press, 1975.BAKHTIN, M . Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Linguísticas. São Paulo: Perspectiva, 1982.FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitaria, 2012.FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.GOMES, Nilma Lino. Relações étnico raciais educação de descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012.GONÇALVES, L. A; SILVA, P. B. Prática do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.GUMPERZ, John Joseph. Language and Social Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.HEATH, Shirley Brice. The functions and uses of literacy. In: CASTELL, Suzanne de; LUKE, Allan; EGAN, Kieran (Ed.). Literacy, Society, and Schooling: A reader. USA: Cambridge University Press, 1986. p. 15-25.HOPENHAY, Martín. La educación intercultural: entre la igualdad y la diferencia. In: CANCLINI, Néstor García e MARTINELL, Alfons. (Coord.). El poder de la diversidad cultural. Pensamiento Iberoamericano. Madrid, v. 1, n. 4, may. 2009.LABOV, William. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.LABORNE, A. A. de P. Branquitude em foco: Análises Sobre A Construção da IdentidadeBranca de Intelectuais no Brasil. Belo Horizonte. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.MARX, Karl; ENGELS, Friederich. O manifesto Comunista. São Paulo: Martins Fontes, 1998.MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO/Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília, SECAD, 2006.MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje.  Global: São Paulo, 2006. AUTOR., 2014a.AUTOR. 2014b.AUTOR. 2016.AUTOR.  2017.PÊCHEUX, Michel. O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983.ROGERS, Rebecca. An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. New Jersey: Erlbaun Publishers, 2004.SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.) Epistemologias do Sul. São. Paulo; Editora Cortez. 2010.SEARLE, John. Intentionality, an Essay in the Philosophy of Mind. New York: Cambridge University Press, 1983.SILVA, Paulo Vinícius Baptista da; ROSEMBERG, Fúlvia. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia. In: DIJK, Teun  A. Van. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.STREET, Brian. V. Literacy theory and practice. Cambridge University Press, 1984SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Africanidades Brasileiras: esclarecendo significados e definindo procedimentos pedagógicos. Revista do Professor. Porto Alegre, 19 (73):26-30, jan./mar. 2008.SOUZA, Florentina da S. Afro-decendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.VAN DIJK, Teun A. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophical Investigations. Oxford: Basil Blackwell, 1953.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 03-17
Author(s):  
Davi Pinho

O presente artigo se debruça sobre o conto “Casa Assombrada”, coletado no único volume de contos que Virginia Woolf publicou em vida, Monday or Tuesday (1921), para investigar de que maneira seus contos intensificam a crise dos gêneros literários que seus romances encenam, por um lado; e para entender como tal crise é análoga à questão política que assombra toda sua obra, por outro lado: o gênero enquanto questão identitária. Em diálogo com a filosofia e com a crítica woolfiana, este estudo articula essa “crise dos gêneros” (gender x genre) e, ao mesmo tempo, produz uma contextualização histórico-cultural dos contos de Virginia Woolf. Palavras-chave: Virginia Woolf. Conto. Gênero literário. Questões de gênero. Referências  AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-81 BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. In: Linguagem, tradução, literatura. Tradução João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2018 [1916]. p. 9-27. BENZEL, Kathryn N.; HOBERMAN, Ruth. Trespassing boundaries: Virginia Woolf’s Short Fiction. New York: Palgrave MacMillan, 2004. BRAIDOTTI, Rosi. Nomadic theory: The portable Rosi Braidotti. New York: Columbia University, 2011. BRIGGS, Julia. Virginia Woolf, an Inner Life. Londres: Harcourt Brace, 2005. CIXOUS, Hélène. First names of no one. In: SELLERS, Susan (org.). The Hélène Cixous Reader. Londres: Routledge, 1994 [1974]. p. 25-35. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 28 de novembro de 1947 – Como criar para si um corpo sem órgãos?. Tradução Aurélio Guerra Neto. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs. São Paulo: 34, 1996 [1980]. v. 3. p. 11-34. FOUCAULT, Michel. Docile bodies. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984a. p. 179-187. FOUCAULT, Michel. The body of the condemned. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984b. p. 170-178. GOLDMAN, Jane. Modernism, 1910-1945, Image to apocalypse. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2004. GOLDMAN, Jane. The Cambridge introduction to Virginia Woolf. Cambridge: Cambridge University, 2006. HARRIS, Wendell. Vision and form: the English novel and the emergence of the story. In: MAY, Charles (ed.). The new short story theories. Athens, Ohio: Ohio University, 1994.  p. 181-191. KRISTEVA, Julia. Stabat mater. Tradução A. Goldhammer. In: MOI, Toril (ed.). The Kristeva reader. Oxford: Blackwell, 1986 [1977]. p. 160-187. MATTHEWS, Brander. The philosophy of the short-story. Londres: Forgotten, 2015. [1901]. PEREIRA, Lucia Miguel. Dualidade de Virginia Woolf. In: ______. Escritos da maturidade. Rio de Janeiro: Graphia, 2005. [1944] p. 106-110. SELLERS, Susan (ed.). The Cambridge Companion to Virginia Woolf. 2. ed. Cambridge: Cambridge University, 2010. WOOLF, Leonard. Beginning again: an autobiography of the years 1911 to 1918. New York: Harvest, 1975. [1964] WOOLF, Leonard. Editorial Preface. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). Granite and rainbow. Londres: Harcourt, 1958. p. 7-8. WOOLF, Leonard. Foreword. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944. p. v-vi. WOOLF, Virginia. A haunted house. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1921]. p. 3-5. WOOLF, Virginia. A room of one’s own & Three guineas. Londres: Oxford University, 1992 [1929] [1938]. WOOLF, Virginia. A sketch of the past. In: WOOLF, Virginia; SCHULKIND, Jeanne (eds.). Moments of being. London: Harcourt Brace, 1985 [1976]. p. 64-159. WOOLF, Virginia. Casa assombrada. In: WOOLF, Virginia. Contos completos. Tradução Leonardo Fróes. São Paulo: Cosac Naify, 2005 [1921]. p. 162-165. WOOLF, Virginia. Granite and rainbow, ed. Leonard Woolf. Londres: Harcourt, 1958. WOOLF, Virginia. Jacob’s room. Oxford: Oxford University, 2008 [1922]. WOOLF, Virginia. Kew gardens. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1919]. p. 28-36. WOOLF, Virginia. Men and women. In: WOOLF, Virginia; BARRETT, Michele (eds.). Women and writing. Londres: Harcourt, 1979 [1920]. p. 64-68. WOOLF, Virginia. Modern fiction. In: WOOLF, Virginia. The common reader: first series. Londres: Vintage, 2003 [1925]. p. 146-154. WOOLF, Virginia. Monday or Tuesday. Londres: The Hogarth, 1921. WOOLF, Virginia. Night and day. ed. Michael Whitworth. Cambridge: Cambridge University, 2018. WOOLF, Virginia. Professions for women. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). The death of the moth and other essays. Londres: Harcourt, 1942 [1931]. WOOLF, Virginia. The complete shorter fiction of Virginia Woolf. ed. Susan Dick. Orlando: Harcourt, 2006 [1985]. WOOLF, Virginia. The diary of Virginia Woolf, ed. Anne Olivier Bell, 5 vols. New York: Penguin, 1979-1985 [1977-1984]. WOOLF, Virginia. The letters of Virginia Woolf, ed. Nigel Nicolson, 6 vols. Londres: The Hogarth, 1975-1980. WOOLF, Virginia. The mark on the wall. In: WOOLF, Virginia; WOOLF, Leonard (eds.). A haunted house and other stories. Londres: Harcourt, 1944 [1921]. p. 37-47. WOOLF, Virginia. Thoughts on peace in an air raid. In: ______. The death of the moth and other essays, ed. Leonard Woolf. Londres: Harcourt Brace Jovanovich, 1942. [1940] WOOLF, Virginia. The voyage out. Oxford: Oxford University, 2009 [1915]. WOOLF, Virginia. The waves. Oxford: Oxford University, 1992 [1931].


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (39) ◽  
pp. 54-64
Author(s):  
Talita Santos MENEZES

Este trabalho tem como objetivo verificar se há variação na compreensão de textos acadêmicos que integram mais ou menos recursos multimodais. Tendo em vista que recursos gráficos, espaciais e ilustrativos, agregados a informações verbais, tornam o texto acadêmico um produto multimodal, torna-se válido investigar a influência de tais recursos na leitura de estudantes universitários que lidam com esse tipo de texto. O estudo assume um caráter descritivo, bem como uma abordagem quantiqualitativa, sendo classificado como bibliográfico e de campo. O referencial teórico é pautado, fundamentalmente, em pressupostos defendidos por Elias e Silva (2018), Kleiman (2016), Luz (2010), Mayer (2005), Padilla (2018), entre outros. Além disso, o trabalho traz resultados de um estudo de campo de caráter exploratório. Tal estudo consistiu em um pré-teste realizado com graduandos da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A pesquisa demonstrou que recursos multimodais como ilustrações, por exemplo, podem gerar três tipos de efeito sobre a leitura de um texto acadêmico, isto é, elas podem auxiliar na melhor compreensão do conteúdo e localização de informações específicas; podem apenas acompanhar a informação verbal, de sorte que esta pode ser preponderante para o entendimento de um assunto; e, de certa forma, podem gerar algum tipo de dificuldade para o leitor integrar a informação verbal à visual, e, consequentemente, interpretar um dado.Recebido em: 27-04-2020Revisões requeridas em: 15-05-2020Aceito em: 18-05-2020REFERÊNCIAS:ARAÚJO, Júlio; PIMENTA, Alcilene Aguiar. Aspectos multimodais da escrita acadêmica em pôsteres de bolsistas da UFC: a construção de significados nesse gênero.  E-Scrita: revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v.5, n. 2, p. 106-122, maio/ago. 2014. Disponível em: https://bit.ly/2KCSVDj. Acesso em: 17 jun. 2019.BEZERRA, Benedito. Gêneros digitais: apresentando livros na internet. Revista Signos, Lajeado, v. 43, n. 1, p. 45-61, 2010. Disponível em: https://tinyurl.com/y3c8ywr6. Acesso em: 17 jun. 2019.ELIAS, Vanda Maria da Silva; SILVA, Sandro Luis da. Multimodalidade na escrita de artigos científicos: aspectos teórico-analíticos e contribuições para o ensino. Linha D’Água, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 111-125, jan./abr. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2W403hh. Acesso em: 17 jun. 2019.FERREIRA, Lucas Pazoline da Silva. Ciberartigo: um modelo de produção (hiper)textual na comunicação científica online. 2017. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. Disponível em: https://bit.ly/358TAFS. Acesso em: 17 jun. 2019.FLOREK, Cristiane Salete. Uma proposta didática para o ensino de leitura e de escrita de um gênero acadêmico multimodal. Veredas, Juiz de Fora, v. 20, n. 2, p. 239-256, 2016. Disponível em: https://bit.ly/35eCUgu. Acesso em: 16 jun. 2019.FREITAG, Raquel Meister Ko. Amostras sociolinguísticas: probabilísticas ou por conveniência? Revista de Estudos da Linguagem, v. 26, n. 2, p. 667-686, 2018. Disponível em: https://tinyurl.com/y4fdur4s. Acesso em: 22 fev. 2019.IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em: https://bit.ly/383JF5b. Acesso em: 24 jan. 2020.KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 16. ed. Campinas: Pontes Editores, 2016.KOMESU, Fabiana. Letramentos acadêmicos e multimodalidade em contexto de EAD semipresencial. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 16, n. 30, p. 75-90, 1º sem. 2012. Disponível em: https://tinyurl.com/y3nhh9tn. Acesso em: 16 jun. 2019.LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: guia para designers, escritores, editores e estudantes. Tradução André Stolarski. São Paulo: Cosac Naify, 2006.LUZ, José Gilvan da. Estatística. Aracaju: Gutemberg, 2010.MAYER, Richard E. Introduction to Multimedia Learning. In: MAYER, Richard E. The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. p. 1-16. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/fd09/96d9b55901cecacf4427fc1f6837d1868b7a.pdf. Acesso em: 02 jul. 2019.MORAES, Andréa. Pôster acadêmico: um evento multimodal. Ao Pé da Letra, Pernambuco, v. 9, p. 1-9, 2007. Disponível em: https://tinyurl.com/y5rsq6lo. Acesso em: 17 jun. 2019.MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.PADILLA, Constanza. Desafios epistêmicos e argumentativos na escrita de pós-graduação: gêneros científico-acadêmicos e trajetórias de mestrandos e doutorandos. Trad. Raquel da Silva Ortega. EIDA - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 15, p. 270-295, jan./jun. 2018. Disponível em: https://bit.ly/37bvJGr. Acesso em: 12 nov. 2019.SAMPAIO, R.F.; MANCINI, M.C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 11, n. 1, p. 83-89, jan./fev. 2007. Disponível em: https://tinyurl.com/yy8s45oj. Acesso em: 28 maio 2019. 


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Greicy Pinto Bellin ◽  
Jonhes Tadeu Gomes

Este artigo pretende analisar as relações entre homoerotismo, ambiência e Stimmung na construção do masculino na novela Morte em Veneza, de Thomas Mann (1911). Pretende-se trabalhar com os conceitos de gênero e performance propostos por Joan Scott, Teresa de Lauretis e Judith Butler, respectivamente, relacionando-as aos conceitos desenvolvidos por Hans Ulrich Gumbrecht em Atmosfera, ambiência e Stimmung (2014). Nosso objetivo é compreender o papel desempenhado pelas construções de gênero na representação de um homoerotismo construído por meio de elementos materiais do texto relacionados à ambiência da narrativa, e por meio de elementos da mitologia grega, perceptíveis no texto de Thomas Mann. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2003. _______. Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Trad. Jamille Pinheiro Dias. Caderno de leituras n. 78, Chão da Feira, 2018, p. 1-16. Disponível em:< http://chaodafeira.com/wp-content/uploads/2018/06/caderno_de_leituras_n.78-final.pdf> Acesso em: 12/12/2019.   GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC – Rio, 2010. _______. Atmosfera, Ambiência, Stimmung: Sobre um potencial oculto da literatura. Rio de Janeiro: Contraponto: Editora PUC Rio, 2014. LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. P. 206-241. MANN, Thomas. Morte em Veneza. São Paulo: Abril Cultura, 1979. RICHARD, Nelly. Intervenções críticas, arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte; Editora UFMG, 2002. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. New York, Columbia University Press. 1989. ZANINI, Eduardo Oliveira. Leitura do imaginário na poesia lírica: uma viagem na barca de Caronte com Pedro Tamen. Disponível em: < http://alb.org.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem04/COLE_3736.pdf >. Acesso: 19/12/2019. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. Jerusa Pires e Suely Fenerich. São Paulo: Cosac Naify, 2007.  WILDE, Oscar. O retrato de Dorian Gray. Rio de Janeiro: L&PM, 2001.  


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 79-87
Author(s):  
Bárbara Inês Ribeiro Simões Daibert ◽  
Luciana de Oliveira Rodrigues

O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a prosa de Conceição Evaristo, investigando a representação das diferenças, principalmente sociais e de gênero, na escrita de seus contos, por meio da busca e da valorização da ancestralidade africana. Palavras-chave: Identidade Africana. Ancestralidade. Literatura. Nação. Referências  BARROS, José d’Assunção. A historiografia pós-moderna. Ler História, n. 61, 2011, p.147-167. Disponível em: <https://journals.openedition.org/lerhistoria/1655>. Acesso em: 27 abr. 2019. BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996. CÔRTES, Cristiane. Diálogos sobre escrevivência e silêncio. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 51-60.  EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2010. ______. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011. ______. Ponciá Vicêncio. Belo Horizonte: Mazza, 2003. ______. História de leves enganos e parecenças. Rio de Janeiro: Malê, 2016. _____. Gênero e etnia: uma escre(vivência) da dupla face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Diane (eds.). Mulheres no mundo, etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia, 2005. p. 201-212. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/177337990/Conceicao-Evaristo-Genero-e-etnia-uma-escre-vivencia-de-dupla-face. Acesso em: 20 abr. 2019. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979. GANDHI, Leela. Postcolonial theory: a critical introduction. New York: Columbia University,1998. GARUBA, Harry. Explorações do realismo animista: notas sobre a leitura e a escrita da literatura, cultura e sociedade africana. Tradução Elisângela da Silva Tarouco. Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, v. 2, n. 19, p. 235-256, out. 2012. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/5124/512451673021.pdf. Acesso em: 02 dez. 2018. ______. Reflexões provisórias sobre o animismo, modernidade/colonialismo e a ordem africana do conhecimento. Tradução Alice Botelho Peixoto. CESPUC, n. 32, p. 123-131, jan./jun. 2018. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/17021. Acesso em: 14 mar. 2019. HALL, Stuart. Que “negro” é esse na cultura negra? In: ______. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Organização Liv Sovik. Tradução Adelaine La Guardia Resende et al. Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, 2009. ______. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. Ed. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Lobo. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997. LIEBIG, Sueli Meira. “Escrevivências”: Evaristo e a subversão de gênero em Insubmissas lágrimas de mulheres. XII Colóquio Nacional Representações de gênero e sexualidades. 08 a 10 de junho de 2016, Campina Grande, PB. Disponível em: file:///C:/Users/Windows%2010/Downloads/TRABALHO_EV053_MD1_SA6_ID571_30042016200422.pdf. Acesso em: 16 fev. 2019. MOREIRA, Terezinha Taborda. Silêncio, trauma e escrita literária. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 109-119. POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 5. n. 10, p. 200-212, 1992. Disponível em: http://www.pgedf.ufpr.br/memoria%20e%20identidadesocial%20A%20capraro%202.pdf. Acesso em: 09 maio 2019. PONCE, Eduardo Souza; GODOY, Maria Carolina de. Ancestralidade e identidade  em  “Olhos d’água” de  Conceição Evaristo. Anais do VIII Colóquio de Estudos Literários. Ferreira Cláudia C.; Jacicarla S.; Brandini Laura T.(orgs). Londrina, 06 e 07 ago. 2014. p. 163-170. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/estudosliterarios/pages/arquivos/Eduardo%20Ponce%20e%20Maria%20Carolina%20Godoy_Texto%20Completo.pdf. Acesso em: 18 abr. 2019. SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SILVA, Assunção de Mari Souza e. “E assim tudo se deu”: as histórias de leves enganos e parecenças. In: DUARTE, Constância Lima; CÔRTES, Cristiane; PEREIRA, Maria do Rosário A. (orgs). Escrevivências: identidade, gênero e violência na obra de Conceição Evaristo. Belo Horizonte: Idea, 2016. p. 295-306. SILVA, Franciane da Conceição. A presença da ancestralidade em narrativas de Conceição Evaristo e Mia Couto. Cadernos Cespuc, n. 32, jan. /jul. 2018. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/16962/13446. Acesso em: 12 abr. 2019. SPIVAK, GayatriChakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa e André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: UFMG, 2010.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 223-238
Author(s):  
Jean Vargas

Resumo: O artigo leva em conta a recepção de Kierkegaard sobre o modo como os românticos lidam com o conhecimento e argumenta que o dinamarquês tem algo a dizer sobre temáticas de educação que estão hoje na ordem do dia. O artigo mostra ainda como Kierkegaard lida com temas transdisciplinares e em que medida a herança romântica, em contraposição ao legado iluminista, o ajuda a conceber sua reflexão pedagógica e existencial.Palavras-chave: Kierkegaard. Educação. Romantismo alemão. Pedagogia. Dúvida Abstract: The article takes into account Kierkegaard's reception of how the romantics deal with knowledge and argues that the Danish has something to say about education issues that are today the order of the day. The article also shows how Kierkegaard deals with transdisciplinary themes and to what extent the romantic heritage, in contrast to the enlightened legacy, helps him to conceive his pedagogical and existential reflection. Keywords: Kierkegaard. Education. German romanticism. Pedagogy. Doubt. REFERÊNCIASBEISER, Frederick. German Idealism: The Struggle against subjectivism 1781-1801. Londres: Harvard University Press, 2002.BERLIN, Isaiah. As raízes do romantismo. São Paulo: Três Estrelas, 2015.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkeggard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Johannes Clímacus ou é preciso duvidar de tudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002._______. Ou-ou: um fragmento de vida. Volume I. Tradução de Elisabete M. de Sousa. Lisboa: Relógios’d’água, 2013a._______. Pós-escrito conclusivo não científico às Migalhas filosóficas: coletânea mímico-patético-dialética, contribuição existencial, por Johannes Climacus.  Tradução de Álvaro L. M, Valls. Petrópolis: Vozes, 2013. v.1._______. Temor e Tremor. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril cultural, 1974. (Os pensadores).LÖWITH, Karl. De Hegel à Nietzsche. Tradução de Rémi Laureillard, Paris: Gallimard, 1969.PATTINSON, George. Kierkegaard, Religion and the Nineteenth-Century Crisis of Culture. Cambridge : Cambridge University Press, 2004.SAFRANSKI, Rudiger. Romantismo: uma questão alemã. Tradução de Rita Rios. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.VALLS, Álvaro; MARTINS, Jasson. (Org.). Kierkegaard no nosso tempo. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.VARGAS, Jean. Kierkegaard entre a existência e o niilismo. Puc Minas: Sapere Aude, Belo Horizonte, v.6–n.12, Jul./Dez.2015, p. 657-671.VARGAS, Jean. Indivíduo e multidão: uma reflexão sobre o lugar da ética no pensamento de Søren Kierkegaard. UFMG: Outramargem, Belo Horizonte, V.  - n., 2 Semestre 2014, p. 99-109.


2011 ◽  
Vol 27 (7) ◽  
pp. 1340-1348 ◽  
Author(s):  
Laércio Lima Luz ◽  
Inês Echenique Mattos

A mortalidade por linfoma não-Hodgkin vem diminuindo em vários países, porém, para o Brasil, as estimativas apontam crescimento em ambos os sexos. O objetivo deste estudo foi analisar a tendência da mortalidade por linfoma não-Hodgkin em indivíduos com 20 ou mais anos, nas capitais da Região Sudeste, entre 1980 e 2007. Utilizou-se como fonte de dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Departamento de Informática do SUS (DATASUS). A tendência das taxas de mortalidade por linfoma não Hodgkin por faixas etárias foi analisada por meio de modelos de regressão polinomial. Foi observada tendência linear de incremento estatisticamente significativa em Belo Horizonte (Minas Gerais) e São Paulo para faixa etária de 60 ou mais anos. Ao analisar de forma separada os períodos 1980-1995 e 1996-2007, só se observou tendência de incremento estatisticamente significativa no período inicial. Os resultados sugerem que o incremento observado entre 1980-2007 poderia ser resultante do crescimento das taxas de mortalidade entre 1980-1995, já que, no último período, não foram observadas tendências estatisticamente significativas nessas cidades.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document