As dúvidas de Kierkegaard: ou sobre o legado pedagógico do romantismo alemão

2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 223-238
Author(s):  
Jean Vargas

Resumo: O artigo leva em conta a recepção de Kierkegaard sobre o modo como os românticos lidam com o conhecimento e argumenta que o dinamarquês tem algo a dizer sobre temáticas de educação que estão hoje na ordem do dia. O artigo mostra ainda como Kierkegaard lida com temas transdisciplinares e em que medida a herança romântica, em contraposição ao legado iluminista, o ajuda a conceber sua reflexão pedagógica e existencial.Palavras-chave: Kierkegaard. Educação. Romantismo alemão. Pedagogia. Dúvida Abstract: The article takes into account Kierkegaard's reception of how the romantics deal with knowledge and argues that the Danish has something to say about education issues that are today the order of the day. The article also shows how Kierkegaard deals with transdisciplinary themes and to what extent the romantic heritage, in contrast to the enlightened legacy, helps him to conceive his pedagogical and existential reflection. Keywords: Kierkegaard. Education. German romanticism. Pedagogy. Doubt. REFERÊNCIASBEISER, Frederick. German Idealism: The Struggle against subjectivism 1781-1801. Londres: Harvard University Press, 2002.BERLIN, Isaiah. As raízes do romantismo. São Paulo: Três Estrelas, 2015.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkeggard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Johannes Clímacus ou é preciso duvidar de tudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.KIERKEGAARD, Søren. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002._______. Ou-ou: um fragmento de vida. Volume I. Tradução de Elisabete M. de Sousa. Lisboa: Relógios’d’água, 2013a._______. Pós-escrito conclusivo não científico às Migalhas filosóficas: coletânea mímico-patético-dialética, contribuição existencial, por Johannes Climacus.  Tradução de Álvaro L. M, Valls. Petrópolis: Vozes, 2013. v.1._______. Temor e Tremor. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril cultural, 1974. (Os pensadores).LÖWITH, Karl. De Hegel à Nietzsche. Tradução de Rémi Laureillard, Paris: Gallimard, 1969.PATTINSON, George. Kierkegaard, Religion and the Nineteenth-Century Crisis of Culture. Cambridge : Cambridge University Press, 2004.SAFRANSKI, Rudiger. Romantismo: uma questão alemã. Tradução de Rita Rios. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.VALLS, Álvaro; MARTINS, Jasson. (Org.). Kierkegaard no nosso tempo. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.VARGAS, Jean. Kierkegaard entre a existência e o niilismo. Puc Minas: Sapere Aude, Belo Horizonte, v.6–n.12, Jul./Dez.2015, p. 657-671.VARGAS, Jean. Indivíduo e multidão: uma reflexão sobre o lugar da ética no pensamento de Søren Kierkegaard. UFMG: Outramargem, Belo Horizonte, V.  - n., 2 Semestre 2014, p. 99-109.

2019 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 23-38
Author(s):  
Cristian Marques

Resumo: O objetivo deste artigo é explicitar aspectos da interpretação de Gadamer à Carta Sétima de Platão que lancem luz sobre quais traços fundamentais são imprescindíveis a uma epistemologia que se ancore na hermenêutica filosófica. Merold Westphal propôs em um artigo que a hermenêutica filosófica poderia fornecer elementos para uma renovação da epistemologia analítica. O presente trabalho inscreve-se no interesse amplo de tratar sobre que implicações teriam para noção de conhecimento se a epistemologia seguisse o caminho apontado por Westphal. Para tanto, escolhemos um trabalho onde Hans Georg Gadamer, principal defensor da hermenêutica filosófica, explora uma interpretação fenomenológica de Platão em que identificamos elementos relevantes para pensar a noção de conhecimento dentro dessa chave de leitura. Hans-Georg Gadamer explora, sob a luz de sua concepção ontológico-hermenêutica, o texto da Carta Sétima, dando um entendimento renovado a alguns aspectos da obra platônica, bem como indicações a uma compreensão fenomenológica do conhecimento.  Palavras-chave: Teoria do Conhecimento. Gadamer. Platão. Carta Sétima. Hermenêutica.   Abstract: The aim of this article is to make explicit aspects of Gadamer 's interpretation of Plato's Seventh Letter that shed light on what fundamental traits are indispensable to an epistemology that is anchored in philosophical hermeneutics. Merold Westphal proposed in an article that philosophical hermeneutics could provide elements for a renewal of analytic epistemology. This paper is part of the broader interest of discussing what implications would have for the notion of knowledge if epistemology followed the path Westphal pointed out. For this, we chose a work where Hans Georg Gadamer, the main defender of philosophical hermeneutics, explores a phenomenological interpretation of Plato in which we identify relevant elements to think the notion of knowledge within this key of reading. Hans-Georg Gadamer explores, in the light of his ontological-hermeneutic conception, the text of the Seventh Letter, giving a renewed understanding to some aspects of the Platonic work, as well as indications to a phenomenological understanding of knowledge.  Keywords: Theory of Knowledge. Gadamer. Plato. Seventh Letter. Hermeneutics. REFERÊNCIASBONJOUR, L. The structure of empirical knowledge. Cambridge: Harvard University Press, 1985.GADAMER, H.-G. Dialektik ist nicht Sophistik. Theätet lernt das im Sophistes. In: Griechische Philosophie. t.3. Gesammelte Werke, Bd. 7. Tubingen: Mohr, 1985c [1990], pp.338-370._______. Dialektik und Sophistik im siebenten Platonischen Brief. In: Griechische Philosophie. t.2. Gesammelte Werke, Bd. 6. Tubingen: Mohr, 1985b [1964], pp.90-115._______. Die phänomenologische Bewegung. In: Neuere Philosophie, t. 1; Hegel, Husserl, Heidegger. Gesammelte Werke, Bd. 3. Tubingen: Mohr, 1987 [1963], pp.105-146._______. Hegel und Heidegger. In: Neuere Philosophie, t. 1; Hegel, Husserl, Heidegger. Gesammelte Werke, Bd. 3. Tubingen: Mohr, 1987 [1971], pp.87-101._______. Platos dialektische Ethik. In: Griechische Philosophie. t.1. Gesammelte Werke, Bd. 5. Tubingen: Mohr, 1985a [1931], pp.3-163._______. Platos dialektische Ethik - beim Wort genommen. In: Griechische Philosophie. t.3.  Gesammelte Werke, Bd. 7. Tubingen: Mohr, 1985c [1989], pp.121-127._______. Praktisches Wissen. In: Griechische Philosophie. t.1. Gesammelte Werke, Bd. 5. Tubingen: Mohr, 1985a [1930], pp.230-248._______. Wahrheit und Methode: Grundzüge einer philosophischen Hermeneutik. In: Hermeneutik I. Gesammelte Werke, Bd. 1. Tubingen: Mohr Siebeck, 1990 [1960].GRONDIN, J. Einführung zu Gadamer. Tübingen: Mohr Siebeck, 2000._______. Von Heidegger zu Gadamer: Unterwegs zur Hermeneutik. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft – WBG, 2001.HEIDEGGER, M. Sein und Zeit. 19. Faksimile-Ausgabe der 1. Ausgabe. Tübingen: Verlag, 2006 [1927].PLATÃO. Opera Platonis. Recognovit brevique adnotatione critica instruxit Ioannes Burnet. Scriptorum Classicorum. Bibliotheca Oxoniensis, v.1-6. Oxford: Clarendoniano Typographeo, 1900.///RORTY, R. A filosofia e o espelho da natureza. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.ROHDEN, L. Filosofa enquanto Fenomenologia e Hermenêutica à luz da Carta VII de Platão. In: BOMBASSARO, L. C.; DALBOSCO, C. A.; KUIAVA, E. A., (org.). Pensar Sensível. Festscrift ao prof. Jayme Paviani. Caxias do Sul, RS: Educs, 2011, pp. 87-104._______. Filosofando com Gadamer e Platão: movimentos, momentos e método[s] da dialética. Dissertatio, 36 (2012), pp. 105-130. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15210/dissertatio.v36i0.8660> (acessado em 09.08.2018)._______. Hermenêutica e[m] resposta ao elogio da verdadeira filosofia da Carta Sétima de Platão. In: Kriterion, Belo Horizonte, v. 54, 127 (2013), p. 25-42. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2013000100002&lng=en&nrm=iso > (acessado em 17.09.2018)._______. Filosofar com Gadamer e Platão: hermenêutica filosófica a partir da Carta Sétima. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2018.SMITH, P. C. H.-G. Gadamer’s Heideggerian Interpretation of Plato. In: Journal of the British Society for Phenomenology, Stockport, England, v. 12, 3 (1981), pp. 211–230. Disponível em: <https://doi.org/10.1080/00071773.1981.11007544> (acessado em 06.07.2018).VALENTIM, I. A Carta VII, o manifesto e a autobiografia política de Platão. In: Revista Opinião Filosófica, Porto Alegre, v. 3, 1 (2012), pp-60-72. Disponível em: <http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/435> (acessado em 17.09.2018).WESTPHAL, M. A hermenêutica enquanto epistemologia. In: GRECO, J.; SOSA, E. (orgs.). Compêndio de Epistemologia. São Paulo: Loyola, 2008. pp. 645-676. 


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Míria Gomes Oliveira

Este artigo discute relações étnico-raciais no ensino de literatura infantil e juvenil no Brasil. Com base nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da História, da Arte e da Cultura Africana, Afro-brasileira e das Nações Indígenas, buscamos problematizar o projeto de pesquisa aplicada De Leitor para Leitor considerando a eficácia das leis citadas e a recepção dos livros literários africanos, afro-brasileiros e indígenas reunidos no Kit-Afro: uma política afirmativa de democratização do acesso à produção literária para a diversidade, implementada pela Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. Nossas discussões são norteadas por estudos sobre relações etnico-raciais no Brasil (GOMES, 2012; SILVA), Análise Crítica do Discurso (VAN DIJK, 2008), Ensino da literatura (AUTOR, 2015; 2016), Interculturalidade e Pedagogias Descoloniais (HOPENHAY, 2009; WALSH, 2017). A partir de resenhas e avaliações produzidas, apontamos a tomada de consciencia linguístico-ideológica dos alunos envolvidos. AUSTIN, John Langshaw. How To Do Things With Words. Cambridge: Harvard University Press, 1975.BAKHTIN, M . Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Linguísticas. São Paulo: Perspectiva, 1982.FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitaria, 2012.FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.GOMES, Nilma Lino. Relações étnico raciais educação de descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp. 98-109, Jan/Abr 2012.GONÇALVES, L. A; SILVA, P. B. Prática do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.GUMPERZ, John Joseph. Language and Social Identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.HEATH, Shirley Brice. The functions and uses of literacy. In: CASTELL, Suzanne de; LUKE, Allan; EGAN, Kieran (Ed.). Literacy, Society, and Schooling: A reader. USA: Cambridge University Press, 1986. p. 15-25.HOPENHAY, Martín. La educación intercultural: entre la igualdad y la diferencia. In: CANCLINI, Néstor García e MARTINELL, Alfons. (Coord.). El poder de la diversidad cultural. Pensamiento Iberoamericano. Madrid, v. 1, n. 4, may. 2009.LABOV, William. Sociolinguistic Patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1972.LABORNE, A. A. de P. Branquitude em foco: Análises Sobre A Construção da IdentidadeBranca de Intelectuais no Brasil. Belo Horizonte. 156 f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.MARX, Karl; ENGELS, Friederich. O manifesto Comunista. São Paulo: Martins Fontes, 1998.MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO/Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília, SECAD, 2006.MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje.  Global: São Paulo, 2006. AUTOR., 2014a.AUTOR. 2014b.AUTOR. 2016.AUTOR.  2017.PÊCHEUX, Michel. O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1983.ROGERS, Rebecca. An Introduction to Critical Discourse Analysis in Education. New Jersey: Erlbaun Publishers, 2004.SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.) Epistemologias do Sul. São. Paulo; Editora Cortez. 2010.SEARLE, John. Intentionality, an Essay in the Philosophy of Mind. New York: Cambridge University Press, 1983.SILVA, Paulo Vinícius Baptista da; ROSEMBERG, Fúlvia. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia. In: DIJK, Teun  A. Van. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.STREET, Brian. V. Literacy theory and practice. Cambridge University Press, 1984SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Africanidades Brasileiras: esclarecendo significados e definindo procedimentos pedagógicos. Revista do Professor. Porto Alegre, 19 (73):26-30, jan./mar. 2008.SOUZA, Florentina da S. Afro-decendência em Cadernos Negros e Jornal do MNU. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.VAN DIJK, Teun A. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.WALSH, Catherine. Pedagogías Decoloniales. Práticas Insurgentes de resistir, (re)existir e (re)vivir. Serie Pensamiento Decolonial. Editora Abya-Yala. Equador, 2017.WITTGENSTEIN, Ludwig. Philosophical Investigations. Oxford: Basil Blackwell, 1953.


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 239-257
Author(s):  
Gabriel Kafure da Rocha ◽  
Estela Araújo Silva

Resumo: O presente artigo visa fazer uma análise do socratismo em O conceito de Ironia de Kierkegaard, para isso, pressupomos o valor da ironia na antiguidade e das visões pós-socráticas. Buscamos assim, também, entender essencialmente a relação entre o filósofo e as ironias dos pontos de vista pagão e cristão. Por fim, vimos na visão da morte uma ironia do destino, que por sua vez abre a perspectiva entre o trágico e o cômico. Para tal investigação, utilizamos comentadores como Vergote, Farago, Politis, Stewart e principalmente Reichmann. Dessa maneira, chegaremos ao desfecho no qual Kierkegaard faz a transposição da realidade grega para a atualidade do seu contexto, com a possibilidade do uso adequado de uma ironia controlada.Palavras-chave: Humor. Cômico. Destino. Abstract: This article aims to make an analysis of Socratism in Kierkegaard's Concept of Irony, for which we presuppose the value of irony in antiquity and post-Socratic visions. We also seek to understand, essentially, the relation between the philosopher and the ironies from the pagan and Christian point of views. Finally, we saw in the vision of death an irony of fate, which in turn opens the perspective between the tragic and the comic. For such investigation, we use commentators like Vergote, Farago, Politis Stewart and mainly Reichmann. In this way, we will arrive at the outcome in which Kierkegaard transposes Greek reality to the actuality of his context, with the possibility of proper use of controlled irony.Keywords: Humor. Comic. Destiny. REFERÊNCIASAMARAL, Ilana. O 'Conceito' de Paradoxo (Contantemente referido a Hegel) - Fé, história e linguagem em S. Kierkegaard. Tese de Doutorado. São Paulo: PUC, 2008. 247 f.FARAGO, France. Compreender Kierkegaard. Tradução de Ephraim Alves. Petrópolis: Ed. Vozes, 2006.GOUVÊA, Ricardo. Paixão pelo paradoxo: Uma introdução a Kierkegaard. São Paulo: Fonte Editorial, 2006.HOWLAND, Jacob. Kierkegaard and Socrates: A study in philosophy and faith. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.KIERKEGAARD, Søren. O conceito de Ironia constantemente referido à Sócrates. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Editora Vozes, 1991._______. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor: uma comunicação direta, relatório à História. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 2002.OUBINHA, Oscar. Loquere ut Videam: “’Guilty?/‘Not Guilty?” and The writing of irony. IN: JUSTO; SOUSA: ROSFORT. Kierkegaard and the challenges of infinitude – Philosophy and literature in Dialogue. Lisboa: CFUL, 2013.REICHMANN, Ernani. Soeren Kierkegaard: Textos selecionados. Curitiba: Editora Imprensa Universitária, 1978._______. Intermezzo lírico-filosófico: Carta a Carlos Galvez. Curitiba: Edição do autor, 1963.SILVA, Fernando. A subjectivity raised to the second power – Kierkegaard’s view of Schelegel’s Concept of Irony. In: JUSTO; SOUSA: ROSFORT. Kierkegaard and the challenges of infinitude: Philosophy and literature in Dialogue. Lisboa: CFUL, 2013.STEWART, Jon. Søren Kierkegaard: subjetividade, ironia e a crise da modernidade. Tradução de Humberto Souza. Petrópolis: Vozes, 2017.PLATÃO. Apologia de Sócrates. In: Os pensadores. Tradução de Jaime Bruna. 2ª Ed.. São Paulo: Abril Cultural, 1980._______. Diálogos: Eutífron – Apologia de Sócrates – Críton – Fédon. Tradução de Marcio Pugliesi. São Paulo: Hemus, 1977.POLITIS, Hélène. Le concept de philosophie constamment rapporté à Kierkegaard. Paris: Editions Kimé, 2009.VERGOTE, Henri. Sens et Repetition: essai sur la ironie kierkegaardiene. Paris: Cerf/Orante, 1982.


2019 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 03-17
Author(s):  
Davi Pinho

O presente artigo se debruça sobre o conto “Casa Assombrada”, coletado no único volume de contos que Virginia Woolf publicou em vida, Monday or Tuesday (1921), para investigar de que maneira seus contos intensificam a crise dos gêneros literários que seus romances encenam, por um lado; e para entender como tal crise é análoga à questão política que assombra toda sua obra, por outro lado: o gênero enquanto questão identitária. Em diálogo com a filosofia e com a crítica woolfiana, este estudo articula essa “crise dos gêneros” (gender x genre) e, ao mesmo tempo, produz uma contextualização histórico-cultural dos contos de Virginia Woolf. Palavras-chave: Virginia Woolf. Conto. Gênero literário. Questões de gênero. Referências  AGAMBEN, Giorgio. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-81 BENJAMIN, Walter. Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem humana. In: Linguagem, tradução, literatura. Tradução João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2018 [1916]. p. 9-27. BENZEL, Kathryn N.; HOBERMAN, Ruth. Trespassing boundaries: Virginia Woolf’s Short Fiction. New York: Palgrave MacMillan, 2004. BRAIDOTTI, Rosi. Nomadic theory: The portable Rosi Braidotti. New York: Columbia University, 2011. BRIGGS, Julia. Virginia Woolf, an Inner Life. Londres: Harcourt Brace, 2005. CIXOUS, Hélène. First names of no one. In: SELLERS, Susan (org.). The Hélène Cixous Reader. Londres: Routledge, 1994 [1974]. p. 25-35. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. 28 de novembro de 1947 – Como criar para si um corpo sem órgãos?. Tradução Aurélio Guerra Neto. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs. São Paulo: 34, 1996 [1980]. v. 3. p. 11-34. FOUCAULT, Michel. Docile bodies. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984a. p. 179-187. FOUCAULT, Michel. The body of the condemned. In: FOUCAULT, Michel; RABINOW, Paul (ed.). The Foucault reader. Toronto: Penguin, 1984b. p. 170-178. GOLDMAN, Jane. Modernism, 1910-1945, Image to apocalypse. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2004. GOLDMAN, Jane. The Cambridge introduction to Virginia Woolf. Cambridge: Cambridge University, 2006. HARRIS, Wendell. Vision and form: the English novel and the emergence of the story. In: MAY, Charles (ed.). The new short story theories. Athens, Ohio: Ohio University, 1994.  p. 181-191. KRISTEVA, Julia. Stabat mater. Tradução A. Goldhammer. In: MOI, Toril (ed.). The Kristeva reader. Oxford: Blackwell, 1986 [1977]. p. 160-187. MATTHEWS, Brander. The philosophy of the short-story. Londres: Forgotten, 2015. [1901]. PEREIRA, Lucia Miguel. Dualidade de Virginia Woolf. In: ______. Escritos da maturidade. Rio de Janeiro: Graphia, 2005. [1944] p. 106-110. SELLERS, Susan (ed.). The Cambridge Companion to Virginia Woolf. 2. ed. Cambridge: Cambridge University, 2010. WOOLF, Leonard. Beginning again: an autobiography of the years 1911 to 1918. 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Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 18-28
Author(s):  
Aline De Lima BENEVIDES

Neste artigo discutem-se conceitos essenciais de fonética articulatória relacionando-os com o conceito de consciência fonológica, a fim de mostrar como aquele pode ser base do desenvolvimento deste. Para isso, expõem-se características do sistema de escrita do português, explicitando a relação letra-som. Além disso, parte-se da fonética articulatória para apresentar o sistema fonológico do PB. Busca-se, por fim, relacionar questões articulatórias com os correntes desvios de escrita encontrados nos textos de alunos de todas as séries do ensino regular. REFERÊNCIASBORTONI-RICARDO, S. M. Métodos de alfabetização e consciência fonológica: o tratamento de regras de variação e mudança. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 9, n. 18, p. 201-220, 1º sem. 2006.CHOMSKY, N. Language and Mind. 3 ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. 190 p.CRISTÓFARO-SILVA, T. Fonética e Fonologia do Português. 9 ed. São Paulo: Contexto, 2009. 275 p.CRISTÓFARO-SILVA, T. Qual é a diferença entre consciência fonológica e consciência fonêmica? Letra A, Belo Horizonte, ano 4, n. 16, out./nov. 2008, p. 3.GODOY, D. M. A. Aprendizagem inicial da leitura e da escrita no português do Brasil: influência da consciência fonológica e do método de alfabetização. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005. 188 p.LAMPRECHT, R. R. Qual é a diferença entre consciência fonológica e consciência fonêmica? Letra A, Belo Horizonte, ano 4, n. 16, out./nov. 2008, p. 3.MARTINS, M. A.; VIEIRA, S. R. TAVARES, M. A. Ensino de Português e Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2014.MORAIS J.; BERTELSON P.; CARY L.; ALEGRIA J. Literacy training and speech segmentation. Cognition, 24, p. 45-64, 1986.PINHEIRO, A. M. V. Leitura e Escrita: uma abordagem cognitiva. Campinas: Editorial Psy II, 1994. 219 p.RIBEIRO, V. da S. Consciência fonológica e aprendizagem da leitura e da escrita: uma análise dessa relação em crianças em fase inicial de alfabetização. Entrepalavras, Fortaleza, ano 1. v. 1, n.1, p. 100-116, ago/dez 2011.SANTOS, R. S. SOUZA, P. C. Fonética. In: FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à Linguística II. Princípios de análise. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2008. p. 9-32.SNOWLING, M. J. HULME, C. A Ciência da Leitura. São Paulo: Penso, 2013.SOUZA, P. C. Dez livros para conhecer os sistemas de escrita. Disponível em: https://www.fflch.usp.br/sites/fflch.usp.br/files/2018-02/Sistemas%20de%20Escrita.pdf. Acesso em: 08/09/2018.STERIADE, D. The syllable. In: BRIGHT, W. (ed.) Oxford Encyclopedia of Linguistics. 2002. p. 1-15. Disponível em http://lingphil.mit.edu/papers/steriade/Steriade2002SyllableOEL.pdf. Acesso em 25/10/2018.VELOSO, J. A língua na escrita e a escrita da língua. Algumas considerações gerais sobre transparência e opacidade fonémicas na escrita do português e outras questões. In: Da Investigação às Práticas. Estudos de Natureza Educacional, vol. VI (1), 2005, p. 49-69. Recebido em 22-11-2018Aceito em 22-02-2019 


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (39) ◽  
pp. 54-64
Author(s):  
Talita Santos MENEZES

Este trabalho tem como objetivo verificar se há variação na compreensão de textos acadêmicos que integram mais ou menos recursos multimodais. Tendo em vista que recursos gráficos, espaciais e ilustrativos, agregados a informações verbais, tornam o texto acadêmico um produto multimodal, torna-se válido investigar a influência de tais recursos na leitura de estudantes universitários que lidam com esse tipo de texto. O estudo assume um caráter descritivo, bem como uma abordagem quantiqualitativa, sendo classificado como bibliográfico e de campo. O referencial teórico é pautado, fundamentalmente, em pressupostos defendidos por Elias e Silva (2018), Kleiman (2016), Luz (2010), Mayer (2005), Padilla (2018), entre outros. Além disso, o trabalho traz resultados de um estudo de campo de caráter exploratório. Tal estudo consistiu em um pré-teste realizado com graduandos da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A pesquisa demonstrou que recursos multimodais como ilustrações, por exemplo, podem gerar três tipos de efeito sobre a leitura de um texto acadêmico, isto é, elas podem auxiliar na melhor compreensão do conteúdo e localização de informações específicas; podem apenas acompanhar a informação verbal, de sorte que esta pode ser preponderante para o entendimento de um assunto; e, de certa forma, podem gerar algum tipo de dificuldade para o leitor integrar a informação verbal à visual, e, consequentemente, interpretar um dado.Recebido em: 27-04-2020Revisões requeridas em: 15-05-2020Aceito em: 18-05-2020REFERÊNCIAS:ARAÚJO, Júlio; PIMENTA, Alcilene Aguiar. Aspectos multimodais da escrita acadêmica em pôsteres de bolsistas da UFC: a construção de significados nesse gênero.  E-Scrita: revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v.5, n. 2, p. 106-122, maio/ago. 2014. Disponível em: https://bit.ly/2KCSVDj. Acesso em: 17 jun. 2019.BEZERRA, Benedito. Gêneros digitais: apresentando livros na internet. Revista Signos, Lajeado, v. 43, n. 1, p. 45-61, 2010. Disponível em: https://tinyurl.com/y3c8ywr6. Acesso em: 17 jun. 2019.ELIAS, Vanda Maria da Silva; SILVA, Sandro Luis da. Multimodalidade na escrita de artigos científicos: aspectos teórico-analíticos e contribuições para o ensino. Linha D’Água, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 111-125, jan./abr. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2W403hh. Acesso em: 17 jun. 2019.FERREIRA, Lucas Pazoline da Silva. Ciberartigo: um modelo de produção (hiper)textual na comunicação científica online. 2017. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017. Disponível em: https://bit.ly/358TAFS. Acesso em: 17 jun. 2019.FLOREK, Cristiane Salete. Uma proposta didática para o ensino de leitura e de escrita de um gênero acadêmico multimodal. Veredas, Juiz de Fora, v. 20, n. 2, p. 239-256, 2016. Disponível em: https://bit.ly/35eCUgu. Acesso em: 16 jun. 2019.FREITAG, Raquel Meister Ko. Amostras sociolinguísticas: probabilísticas ou por conveniência? Revista de Estudos da Linguagem, v. 26, n. 2, p. 667-686, 2018. Disponível em: https://tinyurl.com/y4fdur4s. Acesso em: 22 fev. 2019.IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em: https://bit.ly/383JF5b. Acesso em: 24 jan. 2020.KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 16. ed. Campinas: Pontes Editores, 2016.KOMESU, Fabiana. Letramentos acadêmicos e multimodalidade em contexto de EAD semipresencial. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 16, n. 30, p. 75-90, 1º sem. 2012. Disponível em: https://tinyurl.com/y3nhh9tn. Acesso em: 16 jun. 2019.LUPTON, Ellen. Pensar com tipos: guia para designers, escritores, editores e estudantes. Tradução André Stolarski. São Paulo: Cosac Naify, 2006.LUZ, José Gilvan da. Estatística. Aracaju: Gutemberg, 2010.MAYER, Richard E. Introduction to Multimedia Learning. In: MAYER, Richard E. The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. p. 1-16. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/fd09/96d9b55901cecacf4427fc1f6837d1868b7a.pdf. Acesso em: 02 jul. 2019.MORAES, Andréa. Pôster acadêmico: um evento multimodal. Ao Pé da Letra, Pernambuco, v. 9, p. 1-9, 2007. Disponível em: https://tinyurl.com/y5rsq6lo. Acesso em: 17 jun. 2019.MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.PADILLA, Constanza. Desafios epistêmicos e argumentativos na escrita de pós-graduação: gêneros científico-acadêmicos e trajetórias de mestrandos e doutorandos. Trad. Raquel da Silva Ortega. EIDA - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 15, p. 270-295, jan./jun. 2018. Disponível em: https://bit.ly/37bvJGr. Acesso em: 12 nov. 2019.SAMPAIO, R.F.; MANCINI, M.C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 11, n. 1, p. 83-89, jan./fev. 2007. Disponível em: https://tinyurl.com/yy8s45oj. Acesso em: 28 maio 2019. 


2018 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 93-123
Author(s):  
Jorge Miranda Almeida

Resumo: Esse artigo apresenta uma abordagem existencial e ética entre o filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard e o educador brasileiro Paulo Freire. Partindo dessas duas referências, tratamos a possibilidade de uma educação ético-existencial de forma crítica diante do debate pela liberdade do indivíduo tendo como perspectiva a existência-ética no engajamento e no compromisso para com a pessoa humana. A abordagem deste artigo envolve ainda a educação diante da subjetividade e sua recepção social, cultural e política, tendo em vista o contexto de nosso tempo.Palavras-chave: Educação. Subjetividade. Liberdade. Kierkegaard. Paulo Freire. Abstract: This article presents an existential and ethical approach between the Danish philosopher Søren Kierkegaard and the Brazilian educator Paulo Freire. Starting from these two references, we deal with the possibility of an ethical-existential education in a critical way before the debate for the freedom of the individual, taking into account ethical existence in the engagement and commitment to the human person. The approach of this article also involves the education before the subjectivity and its social, cultural and political reception, taking into account the context of our time.Keywords: Education. Subjectivity. Freedom.  Kierkegaard. Paulo Freire. REFERÊNCIASAZEVEDO, Jose Andrade. Fundamentos filosóficos da pedagogia de Paulo Freire. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 1, p. 37-47, jan./mar. 2010.FERNET-BETANCOURT, Raúl. Ética intercultural. (Re) leituras do pensamento latino-americano. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2010.FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967._______. Educação e mudança. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979._______. Ação cultural para a liberdade. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981._______. Pedagogia do Oprimido. 45. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005._______. Pedagogia da autonomia. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996._______. Política e educação: ensaios. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001._______. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros ensaios. São Paulo: Editora UNESP, 2000.FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.KIERKEGAARD, Søren. A doença para a morte. In: Os pensadores. São Paulo: Editora Abril, 1974._______. Diário. Brescia: Morcelliana, 1980. 12 volumes._______. Gli Atti dell’amore. Milano: Rusconi, 1983._______. As obras do amor: algumas considerações cristãs em forma de discurso. Tradução de Álvaro Valls. Petrópolis: Vozes, 2005._______. La dialetica della comunicazione etica ed etico-religiosa. Roma: Edizioni Logos, 1979._______. Due epoche. Roma: Parrini, 1994._______. O conceito de angústia: uma simples reflexão psicológico-demonstrativa direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário de Vigilius Haufniensis. Petrópolis: Vozes, 2010._______. Migalhas filosóficas: ou um bocadinho de filosofia de João Climacus. Tradução de Álvaro Valls, e Ernani Reichmann. Petrópolis: Vozes, 1995._______. Post-scriptum conclusivo não cientifico. In: Opere. Milano: Sansoni Editori, 1993._______.  Enten-eller. 6. ed. Milano: Adeplhi Edizioni, 2001_______. Três discursos edificantes de 1849. 3a edição. Traduzido e editado por Henri Nicolay Levinspuhl. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2001b. _______. O Instante. Genova: Casa Editrice Marietti, 2001c.LEVINAS, Emmanuel. Liberté et Commandement. Paris: Fata Morgana, 1994.LEVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre a subjetividade. Petrópolis: Vozes, 1997._______.  Totalidade e infinito. Lisboa: Edições 70, 2000._______. De Deus que vem à idéia. Petrópolis: Vozes, 2002._______. Autrement qu’être ou au-delá de l’essence. Paris: LGF, 2008.REDIN, Euclides; STRECK Danilo; ZITKOSKI, Jaime Jose. Dicionário Paulo Freire. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.REICH, Wilhelm. Psicologia de massa do fascismo. Porto: Publicações Escorpião, 1974.RICOUER, Paul. O si-mesmo como um outro. Campinas, SP: Papirus, 1991.SIDEKUM, Antonio. Interpelação ética. São Leopoldo, RS: Nova Harmonia, 2003. 


2018 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. 71-84
Author(s):  
Kamila Fernanda Barbosa Sampaio ◽  
Leonardo Silva Sousa

Resumo: O objetivo do artigo é analisar o exercício da singularidade a partir de Abraão, o “cavaleiro da fé” de Temor e Tremor. Ao aceitar o sacrifício como prova de fé, Abraão encontra a angústia, o desespero e o paradoxo. No entanto, o cavaleiro da fé, mantem-se perseverante em sua caminhada, estabelecendo uma relação absoluta com o Absoluto. O objetivo deste trabalho consiste em compreender a jornada de Abraão como um exercício do ser humano pela busca por uma existência singular e autêntica, capaz de desafiar a angústia, o sofrimento e a dor, situações que não podem ser ignoradas pelo homem.Palavras-chave: Søren Kierkegaard. Cavaleiro da fé. Angústia. Dor. Abstract: This paper aims to analyze the exercise of the singularity from Abraham, the "knight of faith" of fear and trembling. By accepting the sacrifice as proof of faith, Abraham finds the anguish, the despair and the paradox. However, the knight of faith, stands firm in his walk, establishing an absolute relationship with God. The objective of this study is to understand Abraham's journey as an exercise of the human being in search of a unique and authentic existence, capable of defying anguish, suffering and pain, situations that cannot be ignored by man.Key-words: Søren Kierkegaard. Knight of faith. Anxiety. Pain REFERÊNCIASFARAGO, France. Compreender Kierkegaard. Tradução de Ephraim F. Alves. Petrópolis: Vozes, 2006.GOUVÊA, Ricardo Quadros. A palavra e o silêncio: Kierkegaard e a relação dialética entre razão e fé. São Paulo: Fonte editorial, 2009.GRAMMONT, Guiomar de. Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkegaard. Petrópolis: Catedral das Letras, 2003.KIERKEGAARD, Søren-Aabye. Temor e Tremor. In: Os pensadores. Tradução de Maria José Marinho. São Paulo: Abril Cultural, 1979a._______. O desespero Humano (Doença até a morte).In: Os pensadores. Tradução de Adolfo Casais Monteiro. São Paulo: Abril Cultural, 1979b._______. O conceito de angústia. Tradução de Álvaro Luiz de Montenegro Valls. 2° ed. Petrópolis: Vozes, 2010. (Pensamento Humano)._______. Ponto de vista explicativo da minha obra de escritor. Tradução de João Gama. Lisboa: Edições 70, 1986.


Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 82-93
Author(s):  
Alessandra Leles ROCHA ◽  
Thais De Sousa CORSINO ◽  
Willian Mineo TAGATA

Entre as habilidades cognitivas dos seres humanos destaca-se a comunicação, a qual, por meio de códigos, símbolos e palavras, permite-lhes, além de exteriorizar seus pensamentos, sentimentos e emoções, consolidar os diferentes níveis que caracterizam as relações sociais. Este estudo, realizado durante a disciplina PIPE 3- Fonética e Fonologia de Língua Inglesa, buscou verificar a importância dada ao estudo da Fonética e da Fonologia na coleção de livros didáticos para o ensino médio WAY TO GO!. A análise realizada demonstrou que há um avanço na proposta da coleção quanto à presença de atividades de Fonética e Fonologia, embora tais ainda sejam superficiais e não promovem o letramento crítico de aprendizes e professores.     REFERÊNCIASCARMAGNANI, A. M. G. A concepção de professor e de aluno no livro didático e o ensino de redação em LM e LE. In: CORACINI, M. J. R. F. Interpretação, Autoria e Legitimação do Livro Didático. Campinas: Pontes, 1999. p.127-133.CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D. 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Formação “Desformatada”: práticas com professores de língua inglesa. Campinas: Pontes Editores, 2011. p.279-303. (Col. NPLA, v.15)TEIXEIRA, C. S.; RIBEIRO, M. A. A. Ensino de Língua Estrangeira: concepções de Língua, Cultura e Identidade no contexto do Ensino/Aprendizagem. Linha d’Água, USP, São Paulo, n. 25 (1), p. 183-201, 2012. Disponível em:http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/37372. Acesso em: 29 out. 2015.TUCUNDUVA, L. I. O ensino de pronúncia de Língua Inglesa nos livros didáticos do ensino médio da rede pública. 2014. 69f. Monografia (Licenciatura em Letras Português / Inglês) - Departamento de Comunicação e Expressão e do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras. Coordenação do Curso de Letras, Uberlândia, 2007. 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2019 ◽  
pp. 110-112
Author(s):  
Aron José Pazin de Andrade

Foi com grande satisfação que aceitei escrever este editorial para a revista científica “The Academic Society Journal”, um novo e importante meio de divulgação dos trabalhos científicos sul-americanos e até mesmo de outros países, uma vez que é possível a publicações em português, espanhol e inglês. Esta revista é também um meio importante para a divulgação dos trabalhos apresentados nos Congressos de Engenharia e Ciências Aplicadas nas Três Fronteiras (MEC3F), evento anual que acontece na cidade de Foz de Iguaçu, Paraná, Brasil, com apoio do Parque Tecnológico Itaipu, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Este editorial tem a função de informar os leitores desta revista que o MEC3F conta desde já com o apoio da Sociedade Latino Americana de Biomateriais, Órgãos Artificiais e Engenharia de Tecidos a SLABO, tornando-se um evento satélite da SLABO. Este apoio se dará através da divulgação dos eventos entre os sócios da SLABO, participação dos pesquisadores em palestras ou aulas nas áreas científicas específicas da SLABO, envio de trabalhos científicos de seus membros ao MEC3F além de receber trabalhos científicos dos leitores desta revista para serem apresentados nos congressos organizados pela SLABO. Informações sobre atuação da SLABO podem ser encontradas no site: www.slabo.org.br. O que é a SLABO: Ela é uma sociedade civil sem fins lucrativos que reúne profissionais ligados à pesquisa, ao desenvolvimento, teste e utilização de biomateriais e órgãos artificiais em diferentes aplicações clínicas, incluindo aqueles que utilizam engenharia de tecidos para sua construção. Na sua relação de membros constam os nomes dos principais pesquisadores e profissionais das áreas biológicas e tecnológicas, atuantes no campo da Engenharia, Medicina, Odontologia, Farmácia, Biologia, Veterinária e de Química ligados à área de biomateriais e órgãos artificiais, dos países latino americanos, dos Estados Unidos, Canadá e até países europeus. Contando um pouco da história da SLABO: A necessidade de profissionais que atuavam em Biomateriais e Órgãos Artificiais em se organizarem de modo a propiciar melhores oportunidades de contato, de discussões técnicas, de troca de idéias e de opiniões culminou na organização de alguns eventos científicos no Brasil. Esses encontros revelaram a necessidade de se congregar toda essa massa crítica em uma Sociedade, que intermediasse de forma sistemática e em ambiente favorável essas interações. Nesse contexto, como oportunidade para a concretização desse objetivo, foi sugerida a realização em Belo Horizonte, do I Congresso Latino Americano de Órgãos Artificiais e Biomateriais (1º COLAOB), entre os dias 10 e 13 de dezembro de 1998, ocasião em que foi realizada uma assembleia geral de fundação da SLABO e o presidente do 1º Colaob se tornou o presidente da SLABO. Os congressos foram acontecendo e, em suas assembleias gerais, novas diretorias da SLABO foram empossadas. Veja uma relação desses eventos e os novos presidentes da SLABO: 1º COLAOB, 1998, Belo Horizonte, MG – Presidente: Leonardo Lanna Wykrota; 2º COLAOB, 2001, Belo Horizonte, MG – Presidente: Aron José Pazin de Andrade; 3º COLAOB, 2004, Campinas, SP – Presidente: Cecília Amélia de Carvalho Zavaglia; 4º COLAOB, 2006, Caxambú, MG – Presidente: Glória Dulce de Almeida Soares; 5º COLAOB, 2008, Ouro Preto, MG – Presidente: Marivalda de Magalhães Pereira; 6º COLAOB, 20010, Gramado, RS – Presidente: Luís Alberto Loureiro dos Santos; 7º COLAOB, 2012, Natal, RN– Presidente: Clodomiro Alves Júnior; 8º COLAOB, 2014, Rosário, Argentina – Presidente: Marcos Pinotti Barbosa; Em 2015, devido ao falecimento do Prof. Marcus Pinotti, seu Vice-presidente se tornou Presidente: Marcus Vinicius Lia Fook 9º COLAOB, 2016, Foz do Iguaçu, PR – Presidente: Carlos Roberto Grandini; 10º COLAOB, 2018, João Pessoa, PB – Presidente: Marcus Vinicius Lia Fook; Alguns dos trabalhos apresentados nestes congressos foram selecionados e seus autores foram convidados a enviarem uma versão completa de seus trabalhos para serem revisados e publicados em números especiais da revista Artificial Organs, vejam os editoriais escritos nestas revistas em referências 1, 2, 3 e 4. Como a SLABO está comemorando este ano seus vinte anos de sua fundação, ela ganha um presente, está podendo participar dessa importante iniciativa de grupos de grande relevância para a pesquisa e ensino da América dos Sul, o evento Mec3F e a revista “The Academic Society Journal”. O que nos faz ficar muito agradecidos. Obrigado em nome da SLABO.


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