scholarly journals Liberdade na obra de F.A Hayek e John Rawls

Author(s):  
Alexandre De Freitas Faisst
Keyword(s):  

O presente artigo compara o conceito de liberdade nas obras de Friedrich Hayek e John Rawls. O objetivo deste artigo é analisar comparativamente tais conceitos, com vista no âmbito político jurídico, assim como as suas concepções de liberalismo. Partindo de elementos comuns, analisamos o conceito de liberdade em Hayek, conforme as obras O caminho da servidão (1945) e Constitution of Liberty (1960), e o conceito enunciado por Rawls, conforme as obras Uma teoria de justiça (1971) e Liberalismo Político (1993). Concluímos que, embora ambos estejam dentro da ampla tradição do liberalismo, divergem em pontos importantes, o que aproxima Rawls da democracia deliberativa e Hayek do libertarianismo.

2018 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 361-380
Author(s):  
Sávia Lorena Barreto Carvalho De Sousa

Este ensaio teórico de base analítica visa entender criticamente aspectos do liberalismo e da intervenção do Estado. Com o objetivo central de resgatar questões trabalhadas por autores modernos da Ciência Política a respeito das formas que uma sociedade pode ser mais justa e combater as desigualdades no mundo, o questionamento principal se desdobra em reflexões sobre como conciliar a liberdade com a atuação dos mercados e a respeito dos limites da democracia neste contexto, discutidos em uma problematização de pensadores como Adam Smith, Alex de Tocqueville, Stuart Mill, Max Weber e Karl Marx em diálogo com teóricos mais contemporâneos, como Friedrich Hayek, John Rawls, Jürgen Habermas e Anthony Giddens. Conclui-se a urgência de um processo de fortalecimento dos Parlamentos, com políticas públicas de inclusão social que permitam uma sociedade mais igualitária e uma educação que abra portas para formar um cidadão crítico, que compreenda as diferenças dentro do campo do respeito ao Outro e às liberdades de escolha. A proposta de contínuo aprimoramento das instituições e juízos através de sistemas de consultas, reformas e revisões jurídicas e políticas, é cada vez mais necessária em um mundo de constantes mudanças.


Revista FSA ◽  
2016 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 111-124
Author(s):  
Williams Silva de Paiva ◽  
Antônia Jesuita de Lima
Keyword(s):  

Author(s):  
Matheus De Quadros
Keyword(s):  

O presente artigo objetiva comparar as teorias da justiça propostas por Friedrich Hayek e John Rawls, intentando observar a curiosa frase de Hayek que diz que a diferença entre os autores seria mais terminológica do que sobre conteúdo. Para isso, será resgatada documentação indireta bibliográfica como forma de entender as convergências e divergências entre os autores, traçando os conceitos gerais de ambas as teorias e visando os paralelos ideológicos de ambos os autores. Conclui-se com a pesquisa realizada que os autores, apesar de liberais que se basearam em fontes semelhantes em sua formação, chegam à conclusões completamente diversas em suas teorias da justiça, o que se dá por noções conceituais e finsteóricos diversos entre Hayek e Rawls, apesar de diversas convergências metodológicas que motivaram a frase de Hayek em um primeiro momento.


2020 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 181-195

Fairness in income distribution is a factor that both motivates employees and contributes to maintaining social stability. In Vietnam, fair income distribution has been studied from various perspectives. In this article, through the analysis and synthesis of related documents and evidence, and from the perspective of economic philosophy, the author applies John Rawls’s Theory of Justice as Fairness to analyze some issues arising from the implementation of the state’s role in ensuring fair income distribution from 1986 to present. These are unifying the perception of fairness in income distribution; solving the relationship between economic efficiency and social equality; ensuring benefits for the least-privileged people in society; and controlling income. On that basis, the author makes some recommendations to enhance the state’s role in ensuring fair income distribution in Vietnam. Received 11thNovember 2019; Revised 10thApril 2020; Accepted 20th April 2020


2016 ◽  
Vol 134 (1) ◽  
pp. 93-115
Author(s):  
Brian Hurley

As a graduate student at the University of Chicago in the mid-1950s, Edwin McClellan (1925–2009) translated into English the most famous novel of modern Japan, Kokoro (1914), by Natsume Sōseki. This essay tells the story of how the translation emerged from and appealed to a nascent neoliberal movement that was led by Friedrich Hayek (1899–1992), the Austrian economist who had been McClellan’s dissertation advisor.


2019 ◽  
Vol 1 ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Xavier Scott

This paper examines the transition in political philosophy between the medieval and early-modern periods by focusing on the emergence of sovereignty doctrine. Scholars such as Charles Taylor and John Rawls have focused on the ability of modern-states to overcome conflicts between different religious confessionals. In contrast, this paper seeks to examine some of the peace-promoting features of Latin-Christendom and some of the conflict-promoting features of modern-secular states. The Christian universalism of the medieval period is contrasted with the colonial ventures promoted by the Peace of Westphalia. This paper’s goal is not to argue that secularism is in fact more violent than religion. Rather, it seeks to demonstrate the major role that religion played in early modern philosophy and the development of sovereignty doctrine. It argues against the view that the modern, secular state is capable of neutrality vis-à-vis religion, and also combats the view that the secular nature of modern international law means that it is neutral to the different beliefs and values of the world’s peoples. These observations emphasize the ways in which state power and legitimacy are at the heart of the secular turn in political philosophy. 


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