scholarly journals Levantamento do perfil da farmácia e do farmacêutico hospitalar em um estudo transversal prospectivo do Estado de São Paulo no ano de 2018-2019

Author(s):  
Beatriz R. PELLEGRINA-SOARES ◽  
Suzana Z. WALCZAK ◽  
Frank F. PINTO ◽  
Bruno H. THEODORO-SOUZA ◽  
José F. MARCOS
Keyword(s):  

Objetivo: Identificar as estruturas das farmácias hospitalares e a atuação do farmacêutico hospitalar no Estado de São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido pelo Grupo Técnico de Trabalho de Farmácia Hospitalar do CRF-SP por encaminhamento de e-mails para os Farmacêuticos do Estado de São Paulo e divulgação no Portal do CRF-SP no período de outubro de 2018 a fevereiro de 2019, o instrumento de coleta foi um questionário no formato Google Docs contendo 55 questões abordando os aspectos caracterização geral do hospital, farmácia hospitalar e do farmacêutico. Os dados qualitativos foram tabulados em planilha Excel e analisados por frequência absoluta e relativa sendo apresentados em formas de tabelas. Foi utilizado os testes estatísticos não paramétricos com o valor de p< 0.05 e o intervalo de confiança de 95% pelo sistema JAMOVI (versão 1.6.23). Resultados: Participaram da pesquisa 434 farmacêuticos representando 4,8% com atividade laboral na área hospitalar. Observa-se que administração da área hospitalar está mais relacionada ao serviço privado na administração própria 173 (45,9%) (p< 0,001), o segmento com o hospital de especialidades 246 (65,3%) (p< 0,001), especialidades com oncologia 40 (14,9%) (p= 1,000), contribuindo com decisões estratégicas, táticas e operacionais, aprimorando as estruturas técnicas e o fortalecimento do serviço de saúde e as atividades dos farmacêuticos relacionados a orientação de alta com 148 (48,5%) (p< 0,001), intervenção nas prescrições 236 (77,4%) (p< 0,001), visita multidisciplinar 229 (75,1%) (p< 0,001), conciliação medicamentosa 220 (72,1%). Conclusão: Observamos o desafio e a necessidade de aprimorar o estreitamento da comunicação entre os profissionais e a entidade, e às novas tecnologias poderão aproximar e estimular uma dinâmica produtiva da categoria.

2020 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 343-360
Author(s):  
Anna Augusta Sampaio de OLIVEIRA ◽  
Rosângela Gavioli PRIETO
Keyword(s):  

RESUMO: As mudanças implementadas no Brasil, relacionadas à Educação Inclusiva e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), têm efeitos substanciais na atuação das(os) professora(es) em Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), uma vez que passa a ser exigido o trabalho com todas as categorias do público-alvo da Educação Especial. Assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar a formação e a atuação das(os) professoras(es) das SRM da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Como procedimento de coleta de dados, foi usado um questionário eletrônico por meio do Google Docs, o qual foi enviado para 400 professoras(es) dessas salas, dos quais foi obtida a devolutiva de 179 (45%). Após a coleta, os dados foram analisados por meio do Software Atlas.ti 8.4-14 for Windows. Os resultados indicaram que 150 professoras(es) (84%) não se sentem capacitadas(os) para atuação com todas as categorias do público-alvo da Educação Especial e 29 (16%) afirmaram que sim. Como complementação, foi solicitado às(aos) professoras(es) que comentassem suas respostas. Das(os) 179 respondentes, 81 (45%) apresentaram justificativas relacionadas à sua experiência de trabalho nas áreas de sua formação; 61 (34%) referiu-se à necessidade de aperfeiçoamento profissional; 28 (16%) comentaram que possuem formação apenas em uma ou poucas das categorias que atuavam; 5 (3%) remeteram à sua experiência de trabalho; e 4 (2%), à intersetoriedade. A análise dos dados permite afirmar que há distanciamento significativo entre a formação e a atuação com toda a diversidade do público-alvo da Educação Especial, de modo a interpor dificuldades substanciais à prática pedagógica.


2021 ◽  
Vol 47 ◽  
Author(s):  
Elenilton Vieira Godoy ◽  
Fabio Gerab ◽  
Vinício de Macedo Santos
Keyword(s):  

Resumo A formação inicial do professor de matemática tem sido objeto de discussão nas esferas governamentais e nas Sociedades Brasileiras de Educação Matemática e de Matemática. Por consequência disso, percebe-se avanços em alguns pontos críticos, dentre os quais destaca-se – o excesso de matemática acadêmica desarticulada da matemática escolar; e – a aproximação das tendências teórico-metodológicas da educação matemática com a organização curricular dos cursos de licenciatura em matemática. Todavia, ainda estão ausentes as conversas envolvendo as distintas e variadas dimensões que interferem no processo de ensino e aprendizagem da matemática escolar; e as diferentes teorias do currículo. Em virtude disso, a neutralidade do conhecimento matemático e a excessiva preocupação com a dimensão normativa do currículo continuam sendo protagonistas na formação inicial do professor de matemática. Neste sentido, o presente artigo teve como objetivo investigar aspectos relacionados à percepção e entendimento de professores da disciplina de matemática na educação básica, acerca das disciplinas escolares, da escola, da educação escolar e do ser professor de matemática. Metodologicamente, incluiu-se numa abordagem quali-quantitativa de pesquisa, na qual, para alcançar os objetivos do projeto, realizou-se junto aos professores de matemática da rede pública do estado de São Paulo uma pesquisa de campo, por meio de questionário disponibilizado no “ google docs ”. Teoricamente, fundamentou-se em estudos sobre teorias do currículo. Mostrou-se tangível que os professores colaboradores ainda estão muito presos à dimensão normativa do currículo, priorizando sempre o que ensinar, como ensinar e como avaliar, sem se preocuparem com outras dimensões (cultural, social, política) que interferem na organização curricular da matemática escolar.


Author(s):  
Marli Eliza Dalmazo Afonso de André ◽  
Rodnei Pereira ◽  
Lisandra Marisa Príncepe ◽  
Elvira Godinho Aranha
Keyword(s):  

O texto discute a tutoria acadêmica, atividade que faz parte da proposta curricular do Mestrado Profissional: Formação de Formadores, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Os tutores são doutorandos dos Programas de Educação da mesma Universidade. Por dois semestres, os tutores, com supervisão da coordenação do curso, acompanham os mestrandos no processo de desenvolvimento do seu trabalho final de Mestrado. Com o objetivo de analisar os significados que alunos e tutores atribuem à tutoria acadêmica, optou-se pela metodologia dos Núcleos de Significação (AGUIAR; OZELLA, 2006, 2013). Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário contendo três perguntas abertas que foi encaminhado, via Google Docs, para 116 alunos e 13 tutores que participaram da tutoria nos anos 2013, 2014 e 2015. Um total de 45 discentes e todos os tutores preencheram o instrumento. Os resultados apontaram que a tutoria se constituiu num espaço de aprendizagem quepossibilitou o desenvolvimento profissional para ambos os públicos. Essa atividade tem contribuído positivamente tanto para a formação de novos pesquisadores quanto de docentes e orientadores para a educação superior.


2018 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 124-139
Author(s):  
Gabriela Xavier Ribeiro ◽  
Marcia Cristina Zago Novaretti ◽  
Mario Ivo Serinolli ◽  
Renan Marani Garcia
Keyword(s):  

2020 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 343-360
Author(s):  
Anna Augusta Sampaio de OLIVEIRA ◽  
Rosângela Gavioli PRIETO
Keyword(s):  

RESUMO: As mudanças implementadas no Brasil, relacionadas à Educação Inclusiva e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), têm efeitos substanciais na atuação das(os) professora(es) em Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), uma vez que passa a ser exigido o trabalho com todas as categorias do público-alvo da Educação Especial. Assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar a formação e a atuação das(os) professoras(es) das SRM da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Como procedimento de coleta de dados, foi usado um questionário eletrônico por meio do Google Docs, o qual foi enviado para 400 professoras(es) dessas salas, dos quais foi obtida a devolutiva de 179 (45%). Após a coleta, os dados foram analisados por meio do Software Atlas.ti 8.4-14 for Windows. Os resultados indicaram que 150 professoras(es) (84%) não se sentem capacitadas(os) para atuação com todas as categorias do público-alvo da Educação Especial e 29 (16%) afirmaram que sim. Como complementação, foi solicitado às(aos) professoras(es) que comentassem suas respostas. Das(os) 179 respondentes, 81 (45%) apresentaram justificativas relacionadas à sua experiência de trabalho nas áreas de sua formação; 61 (34%) referiu-se à necessidade de aperfeiçoamento profissional; 28 (16%) comentaram que possuem formação apenas em uma ou poucas das categorias que atuavam; 5 (3%) remeteram à sua experiência de trabalho; e 4 (2%), à intersetoriedade. A análise dos dados permite afirmar que há distanciamento significativo entre a formação e a atuação com toda a diversidade do público-alvo da Educação Especial, de modo a interpor dificuldades substanciais à prática pedagógica.


2021 ◽  
Vol 26 (279) ◽  
pp. 37-48
Author(s):  
Silvia Bandeira Silva-Lima ◽  
Walcir Ferreira-Lima ◽  
Pedro Henrique Garcia Dias ◽  
Aryanne Hydeko Fukuoka Bueno ◽  
Mariane Lamin Francisquinho ◽  
...  

Procurando entender o declínio da atividade física objetivou-se identificar as barreiras e facilitadores para a prática de atividade física em estudantes de 11 a 16 anos da Região Sudeste do Estado de São Paulo e do Norte Pioneiro do Paraná. A amostra foi composta por 121 estudantes de escolas públicas e privadas. Para investigar as barreiras e os facilitadores foi utilizado um questionário de estilo de vida adaptado para brasileiros, de forma online, pela plataforma do Google Docs, composto por 25 perguntas fechadas. Os dados foram tabulados e analisados por meio do Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 26.0 e foi aplicado o Teste Qui-quadrado de Pearson. Os principais resultados foram: o principal facilitador para a prática de atividade física foi o incentivo da família. A falta de orientação profissional, apesar de não trazer um resultado estatisticamente significativo, apresentou valores expressivos (G - 11 a 14: 45,9%; G - 15 a 16: 40%). Já a falta de companhia, para o grupo G - 15 a 16 anos, se mostrou uma barreira, trazendo valor estatístico significativo (p=0,028).


Trama ◽  
2020 ◽  
Vol 16 (39) ◽  
pp. 91-103
Author(s):  
Margarida da Silveira CORSI ◽  
Greice Aparecida FACIOLI DE BITENCOURT ◽  
Solange Aparecida BOREGGIO

Considerando que o trabalho com o texto literário em sala de aula continua sendo um dos grandes desafios do professor de Língua Portuguesa e a escassez de propostas de abordagem capazes de reunir práticas pedagógicas e eventos sociais que envolvam a interação entre o leitor, texto literário e autor, o presente trabalho apresenta uma proposta de abordagem do conto Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector, voltada para alunos de oitavo e nono ano do ensino fundamental. Este trabalho objetiva promover o letramento literário e a instrumentalização do leitor. Para tanto, idealizamos uma abordagem a ser aplicada em formato de oficina, dividida a partir das etapas descritas por Micheletti (2000) e revistas por CORSI (2015), aliadas aos pilares do dialogismo bakhtiniano (BAKHTIN, 1997): conteúdo temático, estrutura composicional e estilo, partindo do contexto de produção no qual o texto encontra-se inserido. A partir desta visão, esta oficina apresenta as seguintes etapas: motivação/sensibilização, antecipação, leitura/análise e interpretação.  Espera-se com isso, desenvolver a criticidade do aluno/leitor e ampliar a sua compreensão por meio da produção de uma fanfiction, gênero que promove a criatividade do leitor através da reescrita e corresponde aos interesses do público alvo a quem este trabalho se destina.Recebido em: 30-04-2020Revisões requeridas em: 05-06-2020Aceito em: 07-06-2020REFERÊNCIAS:AZZARI, E. F.; CUSTÓDIO, M. A. Fanfics, Google Docs... A produção textual colaborativa. In: ROJO, R. (org.). Escol@ conectada. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1997.BRAIT, B; MELO R. Enunciado/enunciado concreto/ enunciação. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.CÂNDIDO, A. O direito à literatura. In: CÂNDIDO, A. Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2004. p. 169-191CANDIDO, W.R. O papel da universidade na formação docente: Caminhos para o pensamento crítico em sala de aula. Os textos e as ideologias, mídias, redes sociais, a literatura e outras formas de arte. In FLECK, G. F.; CORSI, M. da S.; CANDIDO, W. R. (Orgs). A pesquisa em Literatura e leitura na formação docente – experiências da pesquisa acadêmica à prática profissional no ensino. Volume 2. Campinas-SP: Mercado das Letras, 2018.CEREJA, W. R. MAGALHÃES, T.C. Literatura Brasileira: ensino médio. São Paulo: Atual, 2005CHARTIER, R. As revoluções da leitura no ocidente. In: ABREU, M. (Org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas, SP: Mercado das Letras; São Paulo: Fapesp, 1999.COMPAGNON, A. Literatura para quê? Belo Horizonte: UFMG, 2009.CORSI, M. da S.. A narrativa literária francesa como suporte para o letramento do leitor – aprendiz de FLE. Maringá: Eduem, 2015.COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. 1. ed., 3ª reimp. São Paulo: Contexto, 2009.Fanfics Brasil: plataforma para a publicação e leitura de Fanfics. Página incial. Disponível em https://fanfics.com.br/. Acesso em: 12 de dez. de 2019.JOUVE, V. Por que estudar literatura?Trad. Marcos Bagno e Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, 2012.LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina: contos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981, p.07-10.MICHELLETI, G. Leitura e construção do real: o lugar da poesia na ficção. São Paulo: Cortez, 2000.____, G. Concepções e práticas de leitura na escola: o lugar do texto literário. Itinerários, Araraquara, n. 17, 2001.PERFEITO, A. M.; OHUSCHI, M.C. G.; BORGES, C.A.G. Bula de remédio: da teoria à prática de sala de aula. In: OSÓRIO, E.M. (Org.) Mikhail Bakhtin: cultura e vida. São Carlos: Pedro e João Editores, 2010. p. 51-74.ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2003.


2019 ◽  
Vol 21 (1-3) ◽  
pp. 161-172
Author(s):  
Letícia Fernanda Baptiston ◽  
Christiano França da Cunha ◽  
Thais da Silva Oliveira ◽  
Dariane Beatriz Schoffen Enke
Keyword(s):  

O objetivo do presente trabalho foi analisar o comportamento do consumidor paulista de pescado considerando os aspectos referentes ao hábito de consumo, atributos do produto e fatores sociodemográficos. Realizou-se coletas de dados junto aos consumidores do estado de São Paulo (aproximadamente dois meses), utilizando abordagem online (google docs) e entrevistas presenciais na região metropolitana de São Paulo, resultando em 323 unidades amostrais. Aplicou-se uma regressão de mínimos quadrados ordinários (MQO) e obteve-se os fatores que determinam a frequência média do consumo de pescado. Os resultados evidenciaram que o consumo de pescado ocorre em média 65 vezes ao ano, sendo prioritariamente realizada por homens e mulheres que não possuem crianças e moram sozinhos ou dividem a casa com poucas pessoas. Outro dado observado foi a respeito da necessidade do consumidor por produtos que forneçam maior valor agregado, como o filé de pescado embalado. Além disso, a variável religiosidade (sexta feira santa e natal) mostrou ser um fator determinante na frequência do consumo anual deste produto. Portanto, sugere-se ao setor aquícola e pesqueiro o fornecimento do filé de pescado embalado, explorando os atributos extrínsecos ao produto, a implementação de campanhas de marketing visando ampliar a sua visibilidade do produto, bem como o desenvolvimento de produtos destinado ao público infantil. Todas as estratégias de marketing mencionadas, serão fundamentais para atender as necessidades ao mercado consumidor paulista que busca inovação nos produtos e ainda possui restrições culturais ao consumo.


Crisis ◽  
2014 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 5-9 ◽  
Author(s):  
Daniel Hideki Bando ◽  
Fernando Madalena Volpe

Background: In light of the few reports from intertropical latitudes and their conflicting results, we aimed to replicate and update the investigation of seasonal patterns of suicide occurrences in the city of São Paulo, Brazil. Methods: Data relating to male and female suicides were extracted from the Mortality Information Enhancement Program (PRO-AIM), the official health statistics of the municipality of São Paulo. Seasonality was assessed by studying distribution of suicides over time using cosinor analyses. Results: There were 6,916 registered suicides (76.7% men), with an average of 39.0 ± 7.0 observed suicides per month. For the total sample and for both sexes, cosinor analysis estimated a significant seasonal pattern. For the total sample and for males suicide peaked in November (late spring) with a trough in May–June (late autumn). For females, the estimated peak occurred in January, and the trough in June–July. Conclusions: A seasonal pattern of suicides was found for both males and females, peaking in spring/summer and dipping in fall/winter. The scarcity of reports from intertropical latitudes warrants promoting more studies in this area.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document