scholarly journals BENEFÍCIOS DE UMA INTERVENÇÃO MOTORA PARA UMA CRIANÇA COM MENINGOCELE: UM ESTUDO DE CASO

2018 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 53
Author(s):  
Larissa Wagner Zanella ◽  
Mariele Santayana De Souza ◽  
Nadia Cristina Valentini

O objetivo deste estudo de caso foi verificar os efeitos de uma intervenção motora na motricidade fina e ampla, no equilíbrio, na aptidão e nos níveis de atividade física, na percepção de competência e estado nutricional de uma criança de 5 anos com meningocele e hidrocefalia. A intervenção motora foi implementada com o Clima de Motivação para Maestria em um período de 16 semanas (32 aulas). Nas aulas foram oferecidas oportunidades de prática e atividades variadas com ênfase nas habilidades motoras fundamentais e de equilíbrio. Para avaliar a motricidade ampla, fina, equilíbrio e aptidão física foram utilizados os testes Bruininks Ozeretzky – Second Edition (BOT-2), Test of Gross Motor Development – Second Edition (TGMD-2); para avaliar o nível de atividade física foi utilizado pedômetro em 3 aulas do programa interventivo na pré-intervenção e pós-intervenção; o índice de massa corporal foi utilizado para analisar o estado nutricional, classificado conforme as curvas do Center of Disease Control (DCD); para avaliar a percepção de competência foi utilizada a Pictorial Scale of Perceived Competence and Acceptance. Os resultados do presente estudo, evidenciam mudanças positivas na motricidade ampla e fina, nos níveis de atividade física, na percepção de competência motora e no estado nutricional da criança. A intervenção motora foi efetiva em potencializar o desenvolvimento de uma criança com meningocele.

2002 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 61 ◽  
Author(s):  
Nadia Cristina Valentini

Fundamentado em teorias de motivação (Ames, 1987, 1992a, b; Epstein, 1988, 1989; Nicholls, 1984) o objetivo deste estudo foi determinar a influência de uma intervenção motora, com técnica de motivação orientada para a maestria (TMOM), no desenvolvimento motor e na percepção de competência física de crianças com idades entre seis e 10 anos que demonstraram atrasos motores previamente identificados. Noventa e uma crianças com atrasos motores foram aleatoriamente distribuídas em dois grupos: intervenção (N = 41) e controle (N = 50). Os participantes do grupo de intervenção foram submetidos a 12 semanas (duas sessões semanais). Ao início e término da intervenção, todos os participantes realizaram o Test o f Gross Motor Development - TGMD organizado por Ulrich (1985). Os participantes que experienciaram a intervenção também responderam a Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance - PSPCSA (Harter & Pike, 1984) no início e no término da intervenção. A influência da intervenção na percepção de competência física foi avaliada através de ANOVA com medidas repetidas. Os resultados evidenciaram que a intervenção promoveu mudanças significantes e positivas em relação à percepção de competência física de meninos e meninas com atrasos no desenvolvimento motor. A ênfase na TMOM propicia ao professor oportunidades para criar experiências motoras que suprem as necessidades de todas as crianças, indiferentes de suas experiências prévias e diferentes níveis de habilidades, promovendo a autonomia das crianças colocando-as como sujeitos de suas conquistas. Em outras palavras, permite as crianças explorarem seu próprio processo de aprendizagem


Conexões ◽  
2015 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 136
Author(s):  
Larissa Wagner Zanella ◽  
Paulo Felipe Ribeiro Bandeira ◽  
Mariele Santayana de Souza ◽  
Nadia Cristina Valentini

A prevalência de atrasos motores e a menor participação em atividades físicas tem sido associada ao excesso de peso em crianças. O objetivo deste estudo foi verificar as associações entre o desempenho motor em habilidades de locomoção e controle de objetos e o estado nutricional de crianças. Participaram do estudo 95 crianças com idade entre 6 e 7 anos. O índice de massa corporal (IMC) e as curvas do Center of Disease Control foram utilizadas para avaliar o estado nutricional. Para a avaliação motora foi utilizado o Test of Gross Motor Development-2 (TGMD-2) (ULRICH, 2000). Correlação de Spearman foi utilizada para analisar as associações entre o desempenho motor e o estado nutricional. Associações significativas, moderadas e negativas foram encontradas entre os escores do IMC e TGMD-2 (r= -0,44; p=0,03) e entre os escores do IMC e das habilidades de locomoção do TGMD-2 (r= -0,43; p=0,04) somente para crianças obesas. Os resultados demonstram que a obesidade esta associada as dificuldades motoras, principalmente em habilidades de locomoção, demonstrada pelas crianças. A inclusão de crianças em atividades motoras é um importante meio para reduzir atrasos motores e as comorbidades da obesidade.


2002 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 51-62 ◽  
Author(s):  
Nadia Cristina Valentini

Os objetivos deste estudo foram investigar as percepções de competência e desempenho motor de crianças, e as relações entre estas percepções e o desempenho motor de meninos e meninas de diferentes idades. Oitenta e oito crianças foram testadas através Test of Gross Motor Development e responderam a Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance. Os resultados sugerem que: (1) meninos e meninas de diferentes idades evidenciam percepções similares, porém não são precisos com relação a estas percepções (2) crianças mais velhas exibem desempenho locomotor superior, porém não existem diferenças nas habilidades de controle de objetos nos grupos etários; (3) meninos e meninas evidenciam desempenhos locomotores similares, porém meninos evidenciam superioridade nas habilidade de controle de objetos; (4) desenvolvimento motor atual não se configura como preditor de percepção de competência. Instrução e oportunidades de movimento são críticos para o desenvolvimento motor e para a construção de percepções de competência realísticas em crianças.


2007 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 148-153 ◽  
Author(s):  
Tanja Anick Mayson ◽  
Susan R. Harris ◽  
Catherine L. Bachman

Author(s):  
Aida Carballo-Fazanes ◽  
Ezequiel Rey ◽  
Nadia C. Valentini ◽  
José E. Rodríguez-Fernández ◽  
Cristina Varela-Casal ◽  
...  

The Test of Gross Motor Development (TGMD) is one of the most common tools for assessing the fundamental movement skills (FMS) in children between 3 and 10 years. This study aimed to examine the intra-rater and inter-rater reliability of the TGMD—3rd Edition (TGMD-3) between expert and novice raters using live and video assessment. Five raters [2 experts and 3 novices (one of them BSc in Physical Education and Sport Science)] assessed and scored the performance of the TGMD-3 of 25 healthy children [Female: 60%; mean (standard deviation) age 9.16 (1.31)]. Schoolchildren were attending at one public elementary school during the academic year 2019–2020 from Santiago de Compostela (Spain). Raters scored each children performance through two viewing moods (live and slow-motion). The ICC (Intraclass Correlation Coefficient) was used to determine the agreement between raters. Our results showed moderate-to-excellent intra-rater reliability for overall score and locomotor and ball skills subscales; moderate-to-good inter-rater reliability for overall and ball skills; and poor-to-good for locomotor subscale. Higher intra-rater reliability was achieved by the expert raters and novice rater with physical education background compared to novice raters. However, the inter-rater reliability was more variable in all the raters regardless of their experience or background. No significant differences in reliability were found when comparing live and video assessments. For clinical practice, it would be recommended that raters reach an agreement before the assessment to avoid subjective interpretations that might distort the results.


2012 ◽  
Vol 22 (5) ◽  
pp. 574-582 ◽  
Author(s):  
Suzanne H. Long ◽  
Susan R. Harris ◽  
Beverley J. Eldridge ◽  
Mary P. Galea

AbstractObjectiveTo describe the gross motor development of infants who had undergone cardiac surgery in the neonatal or early infant period.MethodsGross motor performance was assessed when infants were 4, 8, 12, and 16 months of age with the Alberta Infant Motor Scale. This scale is a discriminative gross motor outcome measure that may be used to assess infants from birth to independent walking. Infants were videotaped during the assessment and were later evaluated by a senior paediatric physiotherapist who was blinded to each infant's medical history, including previous clinical assessments. Demographic, diagnostic, surgical, critical care, and medical variables were considered with respect to gross motor outcomes.ResultsA total of 50 infants who underwent elective or emergency cardiac surgery at less than or up to 8 weeks of age, between July 2006 and January 2008, were recruited to this study and were assessed at 4 months of age. Approximately, 92%, 84%, and 94% of study participants returned for assessment at 8, 12, and 16 months of age, respectively. Study participants had delayed gross motor development across all study time points; 62% of study participants did not have typical gross motor development during the first year of life. Hospital length of stay was associated with gross motor outcome across infancy.ConclusionActive gross motor surveillance of all infants undergoing early cardiac surgery is recommended. Further studies of larger congenital heart disease samples are required, as are longitudinal studies that determine the significance of these findings at school age and beyond.


2017 ◽  
Vol 5 (1) ◽  
pp. 59-68 ◽  
Author(s):  
Pauli Olavi Rintala ◽  
Arja Kaarina Sääkslahti ◽  
Susanna Iivonen

This study examined the intrarater and interrater reliability of the Test of Gross Motor Development—3rd Edition (TGMD-3). Participants were 60 Finnish children aged between 3 and 9 years, divided into three separate samples of 20. Two samples of 20 were used to examine the intrarater reliability of two different assessors, and the third sample of 20 was used to establish interrater reliability. Children’s TGMD-3 performances were video-recorded and later assessed using an intraclass correlation coefficient, a kappa statistic, and a percent agreement calculation. The intrarater reliability of the locomotor subtest, ball skills subtest, and gross motor total score ranged from 0.69 to 0.77, and percent agreement ranged from 87 to 91%. The interrater reliability of the locomotor subtest, ball skills subtest, and gross motor total score ranged from 0.56 to 0.64. Percent agreement of 83% was observed for locomotor skills, ball skills, and total skills, respectively. Hop, horizontal jump, and two-hand strike assessments showed the most difference between the assessors. These results show acceptable reliability for the TGMD-3 to analyze children’s gross motor skills.


1989 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 268-279 ◽  
Author(s):  
James H. Rimmer ◽  
Luke E. Kelly

The purpose of this pilot study was to descriptively evaluate the effects of three different programs on the development of gross motor skills of preschool children with learning disabilities (n = 29). No attempt was made to equate the groups or control for differences between the programs or instructional staff. Two of the programs were used by the respective schools to develop the gross motor skills of their audience. The programs were called occupational therapy (OT) (45–60 min/day, 5 days/week) and adapted physical education (APE) (30 min/day, 4 days/week). A third group was evaluated to determine whether maturational effects had any involvement in gross motor development. This group was called the noninstructional program (NIP) (30 min/day, 2 days/week) and was solely involved in free play. The programs were all in session for the entire school year (33–35 weeks). The results of the study revealed that the children in the APE program made more significant gains across objectives, and particularly on the qualitative measures, than did the children in the OT or NIP groups.


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