Auslegung des Alltags - Der Alltag der Auslegung

2004 ◽  

Der Autor greift die Ansätze von Max Weber, Alfred Schütz und Thomas Luckmann auf und verknüpft diese mit der hermeneutischen Tradition. Zugleich entwirft Soeffner die Programmatik einer "verstehenden Soziologie" und zeigt anhand von Beispielen, wie sich diese operationalisieren lässt. Unter anderem stellt der Autor die Grundlagen und die Methodologie einer visuellen Soziologie vor und befasst sich in dem Beitrag "Authentizitätsfallen und mediale Verspiegelungen" mit einer Anthropologie des Darstellens, Inszenierens und der Performance.

Plural ◽  
2015 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 37
Author(s):  
Elizângela Valarini ◽  
Friederike Elias ◽  
Markus Pohlmann

Este artigo tem como objetivo investigar o estabelecimento de um novo espírito capitalista de cunho neoliberal nas grandes empresas argentinas e brasileiras. O principal aspecto da investigação empírica é verificar se a ação dos executivos argentinos e brasileiros está orientada para o princípio de geração de valor ao acionista, no qual a capitalização da empresa – por meio do mercado financeiro – torna-se atividade comum para a maximização do lucro da empresa. Esta pesquisa está baseada no programa de investigação heurístico de Max Weber a respeito do desenvolvimento do capitalismo moderno, focalizando nos mecanismo de reprodução do espírito capitalista, mas também com referencial teórico na sociologia do conhecimento de Alfred Schütz. Para este texto, foram coletados dados a respeito da trajetória de vida de 224 CEOs e conduzidas 52 entrevistas com Presidentes e Diretores Executivos das 100 maiores indústrias em cada um desses países. A análise da orientação da ação dos executivos industriais argentinos e brasileiros foi realizada por intermédio do método qualitativo de análise do padrão interpretativo coletivo.


2021 ◽  
pp. 7-98
Author(s):  
Carolin Säugling

ZusammenfassungKapitel 2 behandelt die wissenssoziologische Organisationsforschung als den theoretischen Bezugsrahmen der umgesetzten empirischen Untersuchung. Jeweils in mehreren Etappen wird Wissen zum einen in der Wissenssoziologie betrachtet, zum anderen in der Organisationsforschung beleuchtet. So entsteht zunächst ein Überblick über die wissenssoziologische Entwicklung von deren Anfängen bis in die Gegenwart, im Hinblick auf die Fragestellung dieser Studie und daher auch nicht durchgehend chronologisch. Zu Beginn geht es um Wissen, das auf Ideologien beruht oder durch diese erzeugt wird. Wesentliches in diesem Kontext zu behandelndes Gedankengut entstammt der Arbeit von Karl Mannheim. Es folgt ein Sprung in die entgegengesetzte Art der Wissenserzeugung, nämlich diejenige durch Wissenschaft. Zum einen wird auf die Ideologiekritik, die die Aufklärung hervorgebracht hat, eingegangen; zum anderen werden positivistische Konzeptionen, wie sie Auguste Comte begründet hat, in den Fokus der Betrachtung gerückt. Daraufhin richtet sich der Blick auf die klassische Wissenssoziologie der Moderne, welche anhand der Theorie von Max Weber vorgestellt wird. In der wissenssoziologischen Entwicklung folgt dann bereits die Gegenwart, die hier in ihrer sozialkonstruktivistischen Perspektive thematisiert wird: Überlegungen von Alfred Schütz, das Werk von Peter L. Berger und Thomas Luckmann und auch die derzeitige Wissenssoziologie anhand eines Aufsatzes von Oliver Dimbath und Reiner Keller. Ein Exkurs über Wissenskulturen schließt dabei einen ersten Block und leitet zugleich über in den zweiten. Dieser betrachtet Wissen aus dem Blickwinkel der Organisationsforschung. Anfangs steht die theoretische Perspektive auf Organisationen als Gegenstand der Soziologie, um daraufhin in theoretischer Hinsicht Wissen sowohl innerhalb von Organisationen zu bestimmen als auch die organisationale Wissensgenese im Vorfeld deren empirischer Untersuchung zu thematisieren. Sodann nimmt die Studie Bezug zu ihrem Fallbeispiel, indem sie zum einen das Kundenwissen als eine für die deutsche Automobilindustrie relevante Wissensart darlegt und zum anderen auf die Marktforschung als deren üblichen Weg der Wissensgenese eingeht. Ein Exkurs zu Wissensmanagement rundet das Kapitel ab.


2010 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 22
Author(s):  
Ralf Bonhsack

Nas Ciências Sociais, no âmbito da interpretação das ações, encontram-se basicamente dois caminhos metodológicos. O primeiro se baseia na imputação de intenções subjetivas e na construção de motivos, sendo desenvolvido por Alfred Schütz, fundador da Fenomenologia Social, em conexão com a Sociologia Interpretativa de Max Weber. Trata-se, neste caso, de uma re-construção (construção de segundo grau), de uma interpretação e teorização feitas da mesma forma que as efetuamos no cotidiano, no senso comum, ou seja, de construção de motivos e de tipos (construção de primeiro grau). Diferentemente de uma re-construção desta construção de tipos do senso comum, o segundo caminho, aquele da construção de tipos praxiológica, transcende a teorização e a interpretação do senso comum e busca pelas estruturas da praxis dos atores no campo de pesquisa, por seus modus operandi, habitus ou estruturas de orientação. O foco da interpretação são as práticas incorporadas e o saber ateórico ou implícito que guia as ações. Aqui estabelecemos uma conexão com a Sociologia do Conhecimento de Karl Mannheim e seu método documentário, bem como com a teoria do habitus de Pierre Bourdieu. Com base no método documentário, desenvolvemos uma metodologia prática de pesquisa de interpretação e de construção de tipos. Esquivamo-nos, desta forma, da interpretação de caso único, enfatizando o trabalho com base na análise comparativa e extraindo o sistema de orientação (tipificação de sentido). Procuramos em que condições ou espaços de experiência (de formas específicas de acordo com o milieu, geração, gênero, etc), as orientações ou habitus tipificados são formados (tipificação sócio-genética). Trata-se finalmente de identificar a sobreposição de diferentes espaços de experiência, e, portanto, a multidimensionalidade das (géneses das) orientações e habitus (tipificação multidimensional). A tipificação sócio-genética contribui para a solução do problema da generalização na pesquisa social qualitativa.


2007 ◽  
Vol 26 (3) ◽  
pp. 369-378 ◽  
Author(s):  
Olivier Colins ◽  
Eric Broekaert ◽  
Stijn Vandevelde ◽  
Geert Van Hove

2017 ◽  
Vol 17 (3) ◽  
pp. 389
Author(s):  
Hisashi Nasu

***Vários modos de fundamentação para a Sociologia: Weber, Parsons e Schutz***A fundamentação de verstehende Soziologie apresentada pelo próprio Max Weber foi suficiente para que ele pudesse lidar com seus problemas sociológicos concretos. Contudo, pareceu ser insuficiente para Alfred Schutz assim como para Talcott Parsons, a despeito do reconhecimento de ambos em relação às ideias de Weber sobre essa sociologia enquanto tal. Schutz criticou que Weber pouco esclareceu sobre os fundamentos de seus conceitos mais importantes, enquanto Parsons criticou a tendência de Weber “de obscurecer o papel essencialmente não-ficcional do sistema de teoria generalizado”. O que significa a diferença entre eles? Esse artigo tenta dar uma resposta a esta questão comparando Weber e Parsons, Weber e Schutz e Schutz e Parsons, concentrando-se sobretudo nos conceitos de “Verstehen” (compreensão), “ação” e “significado subjetivo”. Com essa análise comparativa espera-se jogar luzes sobre contribuições da fenomenologia para a sociologia.


Phainomenon ◽  
2004 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 75-96
Author(s):  
João Carlos Correia

Abstract Throughout about three decades of incessant research, the Austrian phenomenologist Alfred Schutz tried to specify the concept of meaning presented in an insufficient way by Max Weber in his famous definition of subjective action. Quickly, Schutz exceeded the methodological questions related with the foundation of Social Sciences, developing an elaborated reflection on the relations between Communication and Society. Along this text, are presented some particularly significant moments of this intellectual journey, such as the schtuzian reflection on intersubjectivity; the question of communication as condition of possibility of the life-world, and, finally, the analysis of appresentational reference and the set of linguistic artefacts (marks, indications, signs and symbols) that allows man to deal with the experience of transcendence.


2010 ◽  
Vol 18 ◽  
pp. 179-192
Author(s):  
José Pinheiro Neves ◽  
Pedro Rodrigues Costa

A intenção deste artigo é sintetizar algumas ideias fundamentais dos principais percursores da sociologia, na tentativa de (re)actualizar o pensamento sociológico para a emergente acção humana na pós-modernidade. Faremos uma viagem pelo pensamento de Gabriel Tarde, Max Weber, Georg Simmel e Alfred Schutz, acrescentando ainda as contribuições de Carl Jung e de Gilbert Simondon para fortalecer uma perspectiva sociológica que se pretende tornar útil actualmente: a Eco(socio)logia da Individuação. À continuidade do pensamento dos autores clássicos da sociologia, junta-se uma outra síntese proveniente de uma actual geração de autores, que pretendem acima de tudo uma sociologia centrada na ideia de individuação, ou seja, na ligação múltipla que ultrapassa o limite do humano, permitindo assim articular, de uma forma menos dicotómica, antigos binómios tais como: pré-individual/individual, individual subjectivo/individual objectivo, individual/colectivo, colectivo subjectivo/colectivo objectivo, material/ imaterial, ligação humana/ligação híbrida.


2015 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 81
Author(s):  
Muhammad Supraja

“ Artikel ini mencoba menjelaskan mengenai rekonstruksi teori tindakan Weber yang dilakukan oleh Alfred Schutz. Menurut Schutz, teori tindakan Weber cenderung tidak jelas, kabur dan inkonsisten. Bagi Weber, tindakan adalah perilaku yang bermakna, tindakan sosial adalah tindakan, yakni perilaku bermakna yang diarahkan pada orang lain. Sedangkan Schutz merekonstruksi dengan mendefinisikan tindakan sebagai durasi yang berlangsung di dalam perbuatan. Dengan kata lain, tindakan merupakan durasi transenden dalam perbuatan. Suatu tindakan secara independen dapat dianggap sebagai subjek yang melakukan tindakan, namun demikian tindakan merupakan serangkaian pengalaman yang terbentuk melalui kesadaran nyata dan kesadaran individual aktor. Dengan kata lain, tindakan menunjukkan adanya ikatan subjek. “Kata Kunci : Tindakan, Rekonstruksi, Makna


Fachsprache ◽  
2018 ◽  
Vol 40 (1-2) ◽  
pp. 63-78
Author(s):  
Margarete Flöter-Durr ◽  
Thierry Grass

Despite the work of Dan Sperber and Deirdre Wilson (1989), the concept of relevance has not enjoyed the popularity it deserved among translators as it appears to be more productive in information science and sociology than in translation studies. The theory of relevance provides underpinnings of a unified account of translation proposed by Ernst-August Gutt. However, if the concept of relevance should take into account all parameters of legal translation, the approach should be pragmatic and not cognitive: The aim of a relevant translation is to produce a legal text in the target language which appears relevant to the lawyer in the target legal system, namely a text that can be used in the same way as the original source text. The legal translator works as a facilitator from one legal system into another and relevance is the core of this pragmatic approach which requires translation techniques like adaptation rather than through-translation or calque (in the terminology of Delisle/Lee-Jahnk/Cormier 1999). This contribution tries to show that relevance theory, which was developed in the field of sociology by Alfred Schütz, could also be applied to translation theory with the aim of producing a correct translation in a concrete situation. Some examples extracted from one year of the practice of an expert law translator (German-French) at the Court of Appeal in the Alsace region illustrate our claim and underpin an approach of legal translation and its heuristics that is both pragmatic and reflexive.


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