scholarly journals LEITURA CRÍTICA E LETRAMENTO CRÍTICO EM LÍNGUA INGLESA RESPALDADA NAS NOVAS TECNOLOGIAS

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (35) ◽  
pp. 47-69
Author(s):  
Alex Alves EGIDO

O constante e crescente uso de ferramentas digitais no ensino de línguas tem (re)significado a prática de professores (DOOLY; SADLER, 2016). Do mesmo modo, esse fenômeno tem influenciado campos de pesquisa na área da Linguística Aplicada como, por exemplo, processos de ensino e aprendizagem, que focam em affordances promovidas pelo uso de ferramentas digitais em aulas de língua inglesa (DOOLY; SADLER, 2016; RAMA et al, 2012; SILVA, 2015; TOUR, 2015). Este trabalho, de natureza teórico-prática, visa a aproximar conceitos de Leitura Crítica (SCOTT, 1988) e Letramento Crítico (LANKSHEAR; KNOBEL, 1997; SINGH; MORAN, 1997) do Letramento Digital (DOOLY; SADLER, 2016). Após advogar o uso de ferramentas digitais para a leitura e transformação da realidade social, apresenta-se uma proposta didática que materializa tais conceitos teóricos.   Referências:AGUDELO, O. L.; SALINAS, J. Flexible Learning Itineraries Based on Conceptual Maps. New Approaches in Educational Research, Colombia, v.4, n.2, p.70-76, 2015.CORADIM, J. N. Ensino de língua inglesa e letramento crítico: uma proposta didática de leitura e produção escrita. In: EL KADRI, M. S.; PASSONI, T. P.; GAMERO, R. (Org.). Tendências contemporâneas para o ensino de língua inglesa: propostas didáticas para a educação básica. Campinas: Pontes, 2014, p.99-124.DAWSON, M. A. (Ed.) Developing comprehension – including critical reading. Newark: International Reading Association, 1968.D’ALMAS, J. Da passividade à agência: desenvolvimento de professoras como resultado de empoderamento. 2016. 314f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016.DOOLY, M.; SADLER, R. Becoming little scientists: Technologically-enhanced project-based language learning. Language Learning and Technology, Hawai, v.20, n.1, 54-78. 2016.FAIRCLOUGH, N. Language and power. London: Longman, 1989.FRANCESCON, P. K.; REIS, S. Contexto da situação em foco em leituras críticas do cotidiano. In: EL KADRI, M. S.; PASSONI, T. P.; GAMERO, R. (Org.). Tendências contemporâneas para o ensino de língua inglesa: propostas didáticas para a educação básica. Campinas: Pontes, 2014, p.83-98.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo, SP: Paz Terra, 2015 [1974], 59ed.______. Education for critical consciousness. New York, NY: Continuum, 2005 [1974].GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1997 [1988].GOODMAN, K. The reading process. In: CARRELL, P. L.; DEVINE, J.; ESKEY, D. (Eds.). Interactive Approaches to Second Language Reading. London, UK: Cambridge Press, 1988, p.11-21.GUILLEMIN, M.; GILLAM, L. Ethics, reflexivity, and “ethically important moments” in research. Qualitative Inquiry, California, n.10, v.2, p.261-280. 2004.HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Language, Context, and Text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Oxford, UK: Oxford University Press, 1989.LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Critical Literacy and Active Citizenship. In: MUSPRATT, S.; LUKE, A.; FREEBODY, P. (Eds.). Constructing Critical Literacies: Teaching and Learning Textual Practice. Broadway, NY: Hamption Press, 1997, p.95-124.LEFFA, V. J. Perspectivas no estudo da leitura: texto, leitor e interação social. In: ______. (Org.). O ensino da leitura e produção textual: alternativas de renovação. Pelotas, RS: EDUCAT, 1999, p.13-37.LINCOLN, Y. S.; GUBA, E. G. Paradigmatic Controversies, Contradictions, and Emerging Confluences. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Ed.). Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks, CA: Sage, 2000. p. 253-291.MOORE, J. et al. Effectiveness of Adaptive Concept Maps for Promoting Conceptual Understanding: Findings from a Design-Based Case Study of a Learner-Centered Tool. Advances in Engineering Education, Virginia, v.[s], n.[s], p.1-35, 2015.PESSOA, R. R.; URZÊDA-FREITAS, M. T. Challenges in Critical Language Teaching. TESOL Quartely, v. [s], n.[s], p.1-24, 2012.REA-RAMIREZ, M. A.; RAMIREZ, T. M. Changing Attitudes, Changing Behaviors. Conceptual Change as a Model for Teaching Freedom of Religion or Belief. Journal of Social Science Education, Germany, v.16, n.4, p.97-108.REIS, S.; EGIDO, A. A. Ontologia, Epistemologia e Ética como determinantes metodológicos em Estudos da Linguagem. In: REIS, S. (Org.). História, Políticas e Ética na área profissional da linguagem. Londrina: Eduel, 2017. p.227-250.REIS, S.; D’ALMAS, J.; MANTOVANI, L. Leituras críticas para transformação do cotidiano. In: EL KADRI, M. S.; PASSONI, T. P.; GAMERO, R. (Org.). Tendências contemporâneas para o ensino de língua inglesa: propostas didáticas para a educação básica. Campinas: Pontes, 2014, p.125-150.SAITO, L. M. Leitura crítica: origens conceituais e sugestões de atividades didáticas para aulas de língua inglesa. 2018. 72f. Dissertação (Programa de Mestrado Profissional em Letras Estrangeiras Modernas) – Universidade Estadual de Londrina, 2018.SCOTT, M. Critical reading needn’t be left out. The ESPecialist, São Paulo. v.9, n.1, p.123-137. 1988.                SELWYN, N. Discourses of digital “disruption” in education: A critical analysis. Paper presented to Fifth International Roundtable on Discourse Analysis, City University, Hong Kong. 2013.SILVA, A. T. Affordances e restrições na interação interpessoal escrita online durante a aprendizagem de inglês como língua estrangeira. 2015. 342 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades.SINGH, M. G.; MORAN, P. Critical Literacies for Informed Citizenship: Further Thoughts on Possible Actions. In: MUSPRATT, S.; LUKE, A.; FREEBODY, P. (Eds.). Constructing Critical Literacies: Teaching and Learning Textual Practice. Broadway, NY: Hamption Press, 1997, p.125-136.STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo, SP: Parábola, 2014 [1995],TOUR, E. Digital Mindsets: Teachers’ technology use in personal life and teaching. Language Learning Technology, Hawai, v.19, n.3, p.124-139, 2015.URZÊDA-FREITAS, M. T.; PESSOA, R. R. Discursos de identidades, ensino crítico de línguas e mudança social: análise de uma experiência localizada. In: MATEUS, E.; OLIVEIRA, N. B. (Org.). Estudos Críticos da Linguagem e Formação de Professores/as de Línguas: contribuições Teórico-Metodológicas. Campinas: Pontes, p. 365-396, 2014.VAN LIER, L. From input to affordance: Social-interactive learning from an ecological perspective. In: LANTOLF, J. (Ed.). Sociocultural theory and second language learning. Oxford: Oxford University Press. 2000.Recebido em 31-12-2018.Aceito em 21-03-2019. 

Trama ◽  
2019 ◽  
Vol 15 (34) ◽  
pp. 52-67
Author(s):  
José Rodrigues de Mesquita NETO ◽  
Clerton Luiz Felix BARBOZA

Este trabalho tem como objetivo geral analisar o efeito da palavra na construção da interfonologia rótica envolvendo o PB e o ELE de professores de espanhol no Brasil. Temos como pergunta-problema: como a palavra influencia na construção da interfonologia rótica entre o português e o espanhol? Nossa hipótese básica afirma que a interfonologia será construída de modo diferente segundo as palavras, os sujeitos e os experimentos. Para a realização da pesquisa temos como base teórica a língua como SAC (BECKNER et al., 2009) e os modelos fonológicos multirepresentacionais: FU (BYBBE, 2001) e ME (PIERREHUMBERT, 2001). A metodologia é de cunho quali-quantitativo e corte transversal, traz como corpus o áudio de 770 tokens em que os róticos aparecem em diferentes contextos fonotáticos e em dois experimentos. Desse modo, verificamos que uma palavra com alto Índice de Realização Não-Padrão no experimento 1, pode aparecer com um baixo Índice no experimento 2. Assim, comprovando o comportamento dinâmico da língua. REFERÊNCIASALVARENGA, E. Metodología de la investigación cuantitativa y cualitativa. 5 ed. Asunción: Diseños. 2014. BAICCHI, A. Construction learning as a complex adaptive system: psycholinguistic evidence from L2 learners of English.BARBOZA, C. L.. Efeitos da palatalização das oclusivas alveolares do português brasileiro no percurso de construção da fonologia do inglês língua estrangeira. 2013. 165f. Tese (Doutorado em Linguística) – Curso de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. BECKNER, et al. Language is a complex adaptive system: position paper. Language Learning, Michigan, v. 51, n. 1, p.1-26, Dec. 2009. BOERSMA, P., WEENIK, D. Praat: doing phonetics by computer. Version 5.1.43. Disponível em: http://www.praat.org. 2012.BRISOLARA, L.; SEMINO, M. ¿Cómo pronunciar el español? La enseñanza de la fonética y la fonología para brasileños: Ejercicios prácticos. Campinas: Pontes Editores. 2014.BYBEE, J. Phonology and language use. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.______. Usage-based grammar and second language acquisition. In: ROBINSON, Peter; ELLIS, Nick C. Handbook of cognitive linguistics and second language acquisition. New York: Routledge, 2008. p. 216-236.______, Joan. Language, usage and cognition. Nova York: Cambridge. 2010.CARVALHO, K. C. Descrição fonético-acústica das vibrantes no português e no espanhol. 2004. 213f. Tese (Doutorado em Letras) – Curso de Pós-Graduação em Letras, Universidade Estadual Paulista, Assis, 2004.CRISTÓFARO-SILVA, T. Descartando fonemas: a representação mental na fonologia de uso. In: HORA, D. da; COLLISCHON, G. Teoria linguística: fonologia e outros temas. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2003. p. 200-231.______. Fonologia probabilística: estudos de caso do português brasileiro. Lingua(gem), Macapá, v. 2, n. 2, p.223-248, 2005.______. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto. 2013.FERNÁNDEZ, J. Fonética para profesores de español: de la teoría a la práctica. Madrid: Arco/libros. 2007.GOMES, A. S.. A vibrante múltipla espanhola em aprendentes de Espanhol como língua estrangeira na Bahia e em São Paulo: uma abordagem sociolinguística.  2013. 125f. Dissertação (Mestrado em Estudo de Linguagens) – Curso de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2013.LARSEN-FREEMAN, D.; CAMERON, L. Complex systems and applied linguistics. Oxford: Oxford Universuty Press, 2008.LEFFA, V. J. ReVEL na Escola: Ensinando a língua como um sistema adaptativo complexo. ReVEL, v. 14, n. 27, 2016 [www.revel.inf.br].NAVARRO, T. Manual de pronunciación española. Madrid: CSIC, 1991.PIERREHUMBERT, J. B. Exemplar dynamics: word frequency, lenition and contrast. In: BYBEE, Joan; HOPPER, P. (Comp.). Frequency and the emergence of linguistic structure. Amsterdam: John Benjamins, 2001. p. 137-158.SILVA, K. C. Ensino-Aprendizagem do espanhol: O uso interlinguístico das vibrantes. 2007. 161f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Curso de Pós-Graduação em Linguística, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. Recebido em 06-09-2018.Aceito em 22-02-2019. 


2017 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 269
Author(s):  
Jorge Alberto de Macedo Acosta Junior

RESENHATEUBNER, Gunther. Fragmentos constitucionais: constitucionalismo social na globalização. São Paulo: Saraiva, 2016.ORIGINALTEUBNER, Gunther. Constitutional fragments: societal constitutionalism and globalization. United Kingdom: Oxford University Press, 2012.


2020 ◽  
Vol 14 ◽  
pp. 3417079
Author(s):  
Rosa Maria Rigo ◽  
Maria Inês Côrte Vitória ◽  
José António Marques Moreira

This article presents data from an action research, which sought to analyze limitations and potentialities in the course of the writing process of Graduation Course Completion Works. Using the content analysis (BARDIN, 2010), the results pointed limitations: 1) writing of textual genres needs to be practiced encouraged regularly; 2) promotion of the reading culture has become urgent since joining the university. The potentialities the study pointed out: 1) academic writing can become an important element in processes of student engagement; 2) the paired learning showed the improvement in the writing of the CBTs; 3) the promotion of active learning helps in the development of CBT; 4) the attribution of meaning to the CBT helps in the autonomy of the student, since supported by reading good reference texts.ResumoEste relato de experiência tratou de analisar limitações e potencialidades no decorrer do processo de escrita de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação. Utilizando a análise de conteúdo (BARDIN, 2010), os resultados apontaram como limitações: 1) a escrita de gêneros textuais necessita ser praticada, incentivada regularmente; 2) fomento à cultura leitora se faz urgente desde o ingresso na universidade. Como potencialidades o estudo apontou: 1) a escrita acadêmica pode se tornar elemento importante em processos de engajamento estudantil; 2) a aprendizagem por pares evidenciou a melhoria na escrita dos TCCs; 3) a promoção da aprendizagem ativa auxilia na elaboração do TCC; 4) a atribuição de sentido ao TCC auxilia na autonomia do estudante, desde que amparado em leitura de bons textos de referência.ResumenEste relato de experiencia trató de analizar limitaciones y potencialidades en el curso del proceso de escritura de Trabajos de Conclusión de Curso de Graduación. En el análisis de contenido (BARDIN, 2010), los resultados apuntaron como limitaciones: 1) la escritura de géneros textuales necesita ser practicada, incentivada regularmente; 2) fomento a la cultura lectora se hace urgente desde el ingreso en la universidad. Como potencialidades el estudio apuntó: 1) la escritura académica puede tornarse elemento importante en procesos de compromiso de los estudiantes; 2) el aprendizaje por pares evidenció la mejora en la escritura de los TCC; 3) la promoción del aprendizaje activo ayuda en la elaboración del TCC; 4) la atribución de sentido al TCC auxilia en la autonomía del estudiante, desde que amparado en lectura de buenos textos de referencia.Palavras-chave: Escrita acadêmica, Ensino superior.Keywords: Academic writing, Engagement, Higher education.Palabras clave: Escritura académica, Compromiso, Enseñanza superior.ReferencesANTUNES, Irandé. Lutar com palavras – Coesão e coerência. 1ª edição. São Paulo: Parábola, 2005.BAEPLER, Paul et al. Um guia para o ensino na aula de aprendizagem ativa. Virginia: Sterling, 2016.BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1986.BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.BECKER, Howard S. Truques da escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos. Editora Zahar, Rio de Janeiro, 2014.BHATIA, Vijay K. Analysing genre: language use in professional settings. London: Longman, 1993.BRANCHER, Vantoir Roberto; OLIVEIRA, Valeska Forte (Orgs.). Formação de professores em tempos de incerteza. 1a. Ed., Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2016.FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais, São Paulo: Editora Ática, 2000.FERREIRO, Emília. O passado e o presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.FINN, Jeremy. D. School Engagement & Students at Risk. Washington DC, 1993.FISCHER, Adriana. Sentidos situados em eventos de letramento na esfera acadêmica. Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 215-228, maio/ago. 2010.HALLIDAY, Mak; MATTHIESSEN, Christian. An Introduction to Functional Grammar, 3ª ed. Distributed in the United States of America by Oxford University Press Inc. Madison Avenue, New York, 2004.MELLO, Ana Maria Côrte; VITÓRIA, Maria Inês Côrte. Textos opinativos nos concursos vestibulares: a possibilidade de conjugar os verbos ler e escrever em primeira pessoa. In: SMITH, Marisa M.; BOCCHESE, [et al.] (org.) (Sobre)escrevendo a redação de vestibular. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.MONTEIRO, Ana Maria Ferreira. Professores entre saberes e práticas. Educação e Sociedade. V.22, n. 74. Campinas, abr/ 2001.MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: Ensinar e Aprender. Ed. Ática, 2003.MYERS, Greg. The Pragmatics of Politeness in Scientific Articles. Applied Linguistics, 10/1, p.1-35. Oxford University Press, 1989.RIGO, Rosa Maria; VITÓRIA, Maria Inês Côrte. Mediação Pedagógica em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Porto Alegre,  EDIPUCRS, 2015.SALANOVA SORIA, Marisa; SCHAUFELI, Wilmar. El Engagement en el trabajo: cuando el trabajo se convierte en pasión. Madrid: Alianza Editorial, 2009.SCHAUFELI, Wilmar et al. Engajamento no Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.SCHÖN, Donald. Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.SWALES, John M. Genre Analysis: English in academic and research settings. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional.  9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.THIOLLENT, Michel. Metodologia de pesquisa-ação. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2007. VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2000.VITÓRIA, Maria Inês Côrte; Christofoli, Maria Conceição Pillon. A escrita no Ensino Superior. Revista Educação da UFSM, Santa Maria, v. 38, n. 1, p. 41-54, jan./abr. 2013.VITÓRIA, Maria Inês Côrte. La escritura académica en la formación universitaria. Madrid, Espanã: Narcea, 2018.WHITE, Peter. Beyond Modality and Hedging: a dialogic view of the language of intersubjective stance. Revista Text 23(2) 2003, p.259-284.e3417079


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Luciana Kinoshita

O assunto em investigação é o grupo focal como ferramenta de produção de dados em estudos sobre crenças no ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras. Nossa intenção é auxiliar no planejamento e aplicação de grupos focais que tratem sobre esse tema. Realizamos estudo bibliográfico e relato de nossa própria experiência em planejar e aplicar o instrumento. Nosso referencial teórico incluiu Barbosa (2012), Backes et al (2011), Autor (2018), Morgan (2013), Santos, Silva e Jesus (2016), Teixeira e Maciel (2009), Trad (2009), entre outros. Resultados indicam que o uso do grupo focal é apropriado para produzir dados sobre crenças a respeito do ensino-aprendizagem de idiomas, contanto que haja planejamento e preparação do pesquisador de maneira antecipada e adequada. ASCHIDAMINI, I.M.; SAUPE, R. Grupo focal – estratégia metodológica qualitativa: um ensaio teórico. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 9, n. 1, p. 9-14, 2004.KINOSHITA, L. Crenças e expectativas sobre ensinar/aprender a ser professor de língua estrangeira (Representações de graduandos, formadores e agentes governamentais: o caso da formação docente inicial na Unifesspa). 2018. 774 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.BACKES, D.S. et al. Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 35, n. 4, p. 438-442, 2011.BARBOSA, J.A.G. A utilização do Grupo Focal como método de coleta dados em pesquisa qualitativa na saúde e na enfermagem. Periódico Científico do Núcleo de Biociências, Belo Horizonte, v. 02, n. 03, p. 38-46, ago./set. 2012.BARCELOS, A.M.F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 7, n. 2, p. 109-138, 2007.______. Metodologia de pesquisa das crenças sobre a aprendizagem de línguas: estado da arte. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 71-92, 2001.DIAS, C.A. Grupo focal: técnica de coleta de dados em pesquisas qualitativas. Informação & Sociedade, v.10, n.2, 2000.DICICCO-BLOOM, B.; CRABTREE, B.F. The qualitative research interview. Medical Education, v. 40, n. 4, p. 314–321, abr. 2006.DÖRNYEI, Z. Motivation in second language learning. In: CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D.M.; SNOW, M.A. (Eds.). Teaching English as a second or foreign language. 4. ed., Boston: National Geographic Learning/Cengage Learning, 2014. p. 518-531.GIBBS, A. Focus groups. Guildford: University of Surrey, 1997. Disponível em: http://sru.soc.surrey.ac.uk/SRU19.html. Acesso em: 13 mai. 2020.GOMES, M.E.S.; BARBOSA, E.F. A técnica de grupos focais para obtenção de dados qualitativos. Educativa - Instituto de Pesquisas e Inovações Educacionais, fev. 1999.I-TECH. Organizar e conduzir grupos focais: um guião de implementação técnica. Seattle: US Department of Health and Human Services Health Resources and Services Agency, 2008.KIND, L. Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 10, n. 15, p. 124-136, jun. 2004.LARSEN-FREEMAN, D. Chaos/complexity science and second language acquisition. Applied Linguistics. Oxford: Oxford University Press, v. 2, n. 18, p.141-165, 1997.MASI, B. Customers in focus: a guide to conducting and planning focus groups. Seattle: The Simply Better! Team, s/d.MORGAN, D.L. Focus groups as qualitative research: planning and research design for focus groups. London: Sage Publications/ Thousand Oaks, 2013.______. Focus groups as qualitative research. 2. ed., London: Sage Publications/ Thousand Oaks, 1997.OLIVEIRA, A.A.R; LEITE, C.A.P.F; RODRIGUES, C.M.C. O processo de construção dos grupos focais na pesquisa qualitativa e suas exigências metodológicas. In: CONGRESSO DA ANPAD, 31., 2007, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2007. p. 1-15.PAIVA, V.L.M.O. Caleisdoscópio: fractais de uma oficina de ensino aprendizagem. Memorial. UFMG, 2002.PAJARES, M. F. Teachers’ beliefs and educational research: cleaning up a messy construct. Review of Educational Research, v. 62, n. 3, p. 307-332, 1992.SANTOS, R.C.S.; SILVA, A.C.T.; JESUS, M.P. O grupo focal como técnica de coletas de dados na pesquisa em educação: aspectos éticos e epistemológicos. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 9., 2016. Anais... Aracaju, 2016.SILVA, J.R.S.; ASSIS, S.M.B. Grupo focal e análise de conteúdo como estratégia metodológica clínica-qualitativa em pesquisas nos distúrbios do desenvolvimento. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v.10, n.1, p.146-152, 2010.TEIXEIRA, S.R.; MACIEL, M.D. Grupo focal: Técnica de coleta de dados e espaço de formação docente. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 2009.TRAD, L.A.B. Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 777-796, 2009.VILLARD, J.A. Use of focus groups: an effective tool for involving people in measuring quality and impact. Ohio State University Papers, v. 7, n. 6, 2003.ZIMMERMANN, M.H.; MARTINS, P.L.O. Grupo focal na pesquisa qualitativa: relato de experiência. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 8., 2008, Curitiba. Anais... Curitiba, 2008. p. 12115-12125.


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Fabrício Da Silva Amorim

Este trabalho operacionaliza aportes teóricos advindos dos estudos linguísticos como contributos para o ensino de Língua Portuguesa. O objetivo geral é descrever uma proposta pedagógica por meio da qual o estudo da língua, em sala de aula, seja “funcional”. Assim, apresentam-se diretrizes para a concepção/construção de um roteiro de ensino de Português sob a perspectiva funcional da linguagem, considerando os diferentes eixos que compõem esse ensino na Educação Básica, a saber: “leitura e produção textual”, “literatura” e “análise linguística”. AMORIM, F. S. Variação diacrônica e ensino. Revista Tabuleiro de Letras, v. 12, n. 3, p. 51-65, 2018. Disponível em:<https://www.revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/5566>. Acesso em: 02 jun. 2019._______. Ensino do português brasileiro: por uma pedagogia descolonial. Web-Revista Sociodialeto, v.05, p. 111-138, 2014. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/292695294_ENSINO_DO_PORTUGUES_BRASILEIRO_POR_UMA_PEDAGOGIA_DESCOLONIAL>. Acesso em: 02 jun. 2019.ANTUNES, Irandé. Gramática contextualizada: limpando “o pó das ideias simples”. São Paulo: Parábola, 2014.AVELAR, J. Saberes Gramaticais: formas, normas e sentidos. São Paulo: Parábola Editorial, 2017.BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.BEZERRA, M. A.; REINALDO, M. A. Análise Linguística: afinal, a que se refere?. São Paulo: Cortez, 2013.BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular – Ensino Médio. Brasília, DF, 2017.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa / Ministério da Educação Fundamental. – 3. Ed. – Brasília: MEC, 1998.CASTILHO, A. T.; ELIAS, V. Pequena gramática do português brasileiro. São Paulo: Editora Contexto, 2012.COAN, M.; FREITAG, R. M. K. Sociolinguística variacionista: pressupostos teórico-metodológicos e propostas de ensino. Domínios de Lingu@Gem, v. 4, p. 173-194, 2010. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/11618>. Acesso em: 19 nov. 2019DUARTE, M. E. L. Sobre o ensino de gramática nos níveis fundamental e médio: por que como e quando? Matraga (Rio de Janeiro), v. 19, p. 41-60, 2013. Disponível em: < https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/matraga/article/view/22620>. Acesso em: 19 nov. 2019.HENGEVELD, K; MACKENZIE, J.L. Functional Discourse Grammar: A typologically-based Theory of Language Structure. Oxford: Oxford University Press, 2008.MARTINS, A. M.; VIEIRA, S. R.; TAVARES, M. A (Org.). Ensino de português e sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2014. MARTINS, M. A.; TAVARES, M. A. (Org.). Contribuições da sociolinguística e da linguística histórica para o ensino de língua portuguesa. Natal: EDUFRN, 2013.OLIVEIRA, Luciano A. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. //SILVA, L. A. Por um ensino produtivo de gramática. In: Vânia Cristina Casseb-Galvão; Maria Helena de Moura Neves. (Org.). O todo da língua: teoria e prática do ensino de português. São Paulo: Parábola Editorial, 2017, p. 77-95.SOUSA, R. D.; DORNELLES, C. “Eu quero aprender a falar”: o estudo dos gêneros orais na aula de língua portuguesa. Raído, Dourados, MS, v. 11, n. 25, jan./jun. 2017.  Disponível em: <http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/5042>. Acesso em: 19 out. 2019.TRAUGOTT, E.; TROUSDALE, G. Constructionalization and Constructional Changes. Oxford: Oxford University Press, 2013.ZILLES, A. M. S.; FARACO, C. A. (Org.). Pedagogia da variação linguística: língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.  


2002 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 490-491 ◽  
Author(s):  
Catherine Howell

Sociocultural Theory and Second Language Learning, edited by James Lantolf, contains nine research reports and two theoretical papers that introduce the sociocultural tradition to the wider field of second language acquisition (SLA) and provide specific examples of questions and methodologies that emerge from the sociocultural framework. Sociocultural theory expands the types of inquiry addressed by the field of SLA research by suggesting a participation metaphor of language learning as an alternative to, or an expansion of, the more widespread input-output or computational metaphor. Although the book is designed primarily for researchers, most chapters also explore ways that sociocultural theory and research can inform language pedagogy.


2021 ◽  
pp. 136216882199414
Author(s):  
Maite Santiago-Garabieta ◽  
Rocío García-Carrión ◽  
Harkaitz Zubiri-Esnaola ◽  
Garazi López de Aguileta

The increasing linguistic diversity of the students in schools poses a major challenge for inclusive educational systems in which everyone can learn the language of instruction effectively and, likewise, can have access to contents, being language the necessary tool to the latter end. Research suggests that there is a robust connection between interaction and language acquisition. Therefore, there is a need to identify the forms of interaction that are most effective for that purpose. In this sense, a greater emphasis on dialogic teaching and learning that increases quality interactions among students may facilitate the learning process. The present study analyses the implementation of a dialogue-based educational action called Dialogic Literary Gatherings (DLG) to promote teaching and learning Basque, a minority language, in a linguistically diverse context. Our research is an exploratory case study: 9 lessons were video-recorded and 2 interviews were conducted with a group of students and their teacher respectively. Results suggest that the DLG creates affordances for encouraging participation in collaborative interactions in the second language, promoting the inclusion of L2 learners, and fostering literature competence as well as a taste for the universal literature. We discuss the implications of these findings for second language learning.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document