scholarly journals O adolescente enquanto protagonista em atividades de educação em saúde no espaço escolar

2010 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 287-93 ◽  
Author(s):  
Marta Angélica Iossi Silva ◽  
Débora Falleiros de Mello ◽  
Diene Monique Carlos

O paradigma do protagonismo juvenil reconhece nos adolescentes potencialidades e valores de mobilização e participação, os quais podem contribuir para a promoção da saúde e melhor qualidade de vida desta população. O objetivo desta investigação foi conhecer e analisar a participação de adolescentes escolares em atividades de educação em saúde na escola e a sua inserção enquanto sujeitos protagonistas na referidas atividades. O estudo foi realizado em duas escolas municipais de ensino fundamental de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, no período de fevereiro a junho de 2007. Estudo transversal, a partir de uma abordagem quantitativa, cujos dados incluíram respostas a um questionário com instrumentos validados, e a análise estatística se constituiu basicamente da categorização de variáveis e obtenção das listagens de frequências, realizadas através do Programa Epi Info 3.3.2 (Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Estados Unidos). Os adolescentes entrevistados apontam que ainda permanecem em uma relação de dependência da escola e dos educadores para a realização e participação de atividades educativas em saúde no espaço escolar. Isto significa dizer que esses adolescentes ainda convivem com uma relação educador-educando unilateral, pouco participativa, indicando uma urgente necessidade de se promover a inclusão desses adolescentes como atores ativos do mundo escolar. Descritores: Adolescente; Participação cidadã; Educação em saúde; Instituições acadêmicas.

2006 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 163-171 ◽  
Author(s):  
Niura Aparecida de Moura Ribeiro Padula ◽  
Maria Helena de Abreu ◽  
Luís César Yoshinori Miyazaki ◽  
Nilce Emy Tomita

Inquérito epidemiológico realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e Secretaria Municipal de Saúde de Bauru visou à realização de exames de plumbemia em 853 crianças de 0 a 12 anos, em Bauru, São Paulo, Brasil (2002), a partir de indícios de chumbo oriundo de resíduos industriais nas proximidades de uma fábrica de baterias. Os níveis sangüíneos de chumbo no grupo controle foram inferiores aos apresentados pelo grupo exposto (p < 0,05). Mediante a existência de 314 crianças com taxas de plumbemia superiores àquelas aceitáveis pelo Centers for Disease Control and Prevention (10µgPb/dl sangue), foi desencadeado um conjunto de ações com participação dos serviços públicos, universidades e voluntariado, para promover o diagnóstico e a assistência à saúde da população atingida. Ações emergenciais, visando a reduzir riscos de recontaminação, incluíram a raspagem de camada superficial das vias públicas, resultando em 1.392m³ de terra contendo material tóxico, que permanece depositada nas dependências da fábrica. Foi promovida a aspiração de poeira do interior das residências e a lavagem e vedamento das caixas d'água. O Grupo de Estudo e Pesquisa da Intoxicação por Chumbo em Crianças de Bauru, por meio deste trabalho, faz o compartilhamento de uma experiência intersetorial, multidisciplinar e interinstitucional.


2020 ◽  
Vol 8 (10) ◽  
Author(s):  
Bárbara Faria de Sá Barbosa ◽  
Herika de Arruda Mauricio ◽  
Pedro Henrique Sette-De-Souza ◽  
Camila Ananias de Lima

Introdução: Para que a qualidade da água seja mantida, a vigilância a partir do heterocontrole é fundamental. O heterocontrole garante imparcialidade ao monitoramento das águas, na medida em que a vigilância é desenvolvida por instituições não responsáveis pelo abastecimento público. Objetivo: Caracterizar o cenário brasileiro quanto à vigilância pelo heterocontrole da fluoretação das águas no período de 2002 a 2016. Material e método: Foi desenvolvida uma revisão de literatura a partir de busca com o uso dos descritores “fluoretação da água”, “fluoretação”, “vigilância”, “vigilância epidemiológica”, “qualidade da água” e “flúor”. Resultados: Foram identificados 10 levantamentos epidemiológicos envolvendo essa temática. Entre esses, apenas 1 estudo verificou que 100% das amostras apresentavam teores adequados de flúor na água distribuída para a população. Conclusão: O estudo reforça a importância do monitoramento da água consumida, em especial por meio do heterocontrole.Descritores: Flúor; Fluoretação; Qualidade da Água; Monitoramento Epidemiológico.ReferênciasPalmer C, Wolfe SH, American Dietetic Association. Position of the American Dental Association: the impact of fluoride health. J Am Diet Assoc;2005;105(10):1620-28.Anjos GAS, Fernandes GF. Fluoretação das águas de abastecimento público no estado de Pernambuco: um resgate histórico. Odontol Clín-Cient. 2015;14(1):559-64.Bellé BLL, Lacerda VR, Carli AD, Zafalon EJ, Pereira PZ. Análise da fluoretação da água de abastecimento público da zona urbana do município de Campo Grande (MS). Ciênc saúde coletiva. 2009;14(4):1261-66.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 685, de 25 de dezembro de 1975. Aprova as normas e padrões sobre a fluoretação da água dos sistemas públicos de abastecimento, destinada ao consumo humano. Brasília: Diário Oficial da União;1975.Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância e controle da qualidade da água para o consumo humano. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília – DF, 2018.Agência Nacional de Saúde. Manual de fluoretação da água para consumo humano. Brasília: Funasa; 2012.Brienza JA. A fluoretação das águas de abastecimento público no município de Ribeirão Preto (SP) [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo - USP; 2005.Brito CS, Garbin RR, Mussi A, Rigo L. Vigilância da concentração de flúor nas águas de abastecimento público na cidade de Passo Fundo – RS. Cad Saúde Colet. 2016;24(4):452-59.Burt BA, Fejerskov O. Waterfluoridation. In: Fejeskov O, Ekstrand J, Burt BA, editors. Fluoride in dentistry. Copenhagen: Munksgaard; 1996. p. 275-90.Cardoso ACC, Moraes LRS. A associação entre cárie e fluorose dentária e a fluoretação das águas em dois municípios da Bahia. Rev Baiana saúde pública. 2003;27(1/2):7-18.Centers for Disease Control and Prevention. Achievements in public health, 1900-1999: Fluoridation of drinking water to prevent dental caries. Morbidity and Mortality Weekly Reports October 22, 1999; 48(41);933-40.Centers for Disease Control and Prevention. Engineering and administrative recommendations for water fluoridation. Morbidity and Mortality Weekly Reports 1995; 44(RR-13):1-40.Centers for Disease Control and Prevention. Recommendation for using fluoride to prevent and control dental caries in the United States. Morbidity and Mortality Weekly Reports 2001; 50(n.RR-14):1-42.Cesa KT.  A vigilância dos teores de flúor nas águas de abastecimento público nas capitais do Brasil [mestrado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS; 2007.Cury JA. Uso do flúor e controle da cárie como doença. In: Baratieri LN et al. Odontologia restauradora. São Paulo: Santos; 2001. p.34-68.Horowitz HS. The effectives of community water fluoridation in the United States. J Public Health Dent.1996;56(5 Spec No):253-58.Pires LD, Macêdo JAB, Rocha HVA, Lima DC, Vaz UP, Oliveira RF. Determinação do índice de fluoreto em águas de abastecimento público na cidade de Juiz de Fora. Eng Sanit Ambient. 2002;7(1/2):21-9.Maia LC, Valença AMG, Soares EL, Cury JA. Controle operacional da fluoretação da água de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública. 2003;19(1):61-7.Moura MS, Silva JS, Simplicio AHM, Cury JA. Avaliação longitudinal da fluoretação da água de abastecimento público de Teresina-Piauí. Rev Odonto Ciênc. 2005; 20(48):132-36.Silva JS, Val CM, Moura MS, Silva TAE, Sampaio FC. Heterocontrole da fluoretação das águas em três cidades no Piauí, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007;23(5):1083-88.Panizzi M, Peres MA. Dez anos de heterocontrole da fluoretação de águas em Chapecó, Estado de Santa Catarina, Brasil. Cad Saúde Pública. 2008;24(9):2021-31.Moimaz SAS, Saliba O, Garbin CAS, Garbin AJÌ, Sumida DH, Corrêa MV, Saliba NA. Fluoretação das águas de abastecimento público no município de Araçatuba/SP. Rev Odontol Araçatuba. 2012;33(1):54-60.Stancari RCA, Dias Júnior FL, Freddi FG. Avaliação do processo de fluoretação da água de abastecimento público nos municípios pertencentes ao Grupo de Vigilância Sanitária XV-Bauru, no período de 2002 a 2011. Epidemiol Serv Saúde. 2014;23(2):239-48.Moimaz SAS, Santos LFP. Estudo longitudinal da fluoretação das águas em município com complexa rede de distribuição: dez anos de estudo. Arch Health Invest. 2015;4(5):11-16.Narvai PC. Cárie dentária e flúor: uma relação do século XX. Ciênc saúde coletiva. 2000;5(2):381-92.Meirelles MPMR, Sousa MLR. Importância da fluoretação das águas de abastecimento público em municípios de pequeno porte na região sudoeste do estado de São Paulo. Rev Fac Odonto Porto Alegre. 2005;46(2):15-19.Kozlowski FC, Pereira AC. Métodos de utilização de flúor sistêmico. In: Pereira AC, organizador. Odontologia em saúde coletiva. Porto Alegre: Artmed;2003. p. 265-74.Queiroz A, Cardoso L, Silva S, Heller L, Caincross S. Programa Nacional de Vigilância da Água para Consumo Humano (Vigiagua): lacunas entre a formulação do programa e sua implantação na instância municipal. Saúde soc. 2012;21(2):465-78.Nanni AS. O flúor das águas do sistema aquífero Serra Geral no Rio Grande do Sul: origem e condicionamento geológico [tese]. Porto Alegre: IGEO/UFRGS; 2008.


2010 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 55-62 ◽  
Author(s):  
Cláudio Eduardo B. Martins ◽  
Roberto Régis Ribeiro ◽  
Antonio de Azevedo Barros Filho

OBJETIVO: Verificar as prevalências de baixo peso, sobrepeso e obesidade em escolares, segundo a localização geográfica das escolas públicas na cidade de Sorocaba (SP), Brasil. MÉTODOS: Foi avaliado o maior número possível de escolares de sete a dez anos de idade, num total de 11.290 indivíduos pertencentes à rede pública municipal de escolas. Para a determinação de baixo peso, sobrepeso e obesidade foram utilizados, respectivamente, os percentis <5, >85 e >95 do índice de massa corpórea por idade para sexo e idade propostos pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2000). Comparou-se a prevalência de alterações nutricionais de acordo com a localização da escola. RESULTADOS: A prevalência de baixo peso, sobrepeso e obesidade nas crianças avaliadas, segundo a região geográfica de Sorocaba foi, respectivamente: Centro 3,4, 17,2 e 15,1%; Sul 4,2, 15,4 e 11,2%; Leste 3,2, 14,7 e 12,7%; Nordeste 4,3, 11,9 e 10,7%; Norte 5,8, 12 e 9,1%; Noroeste 7,5, 11 e 9,1%; Oeste 6,0, 11 e 9,2%. Os meninos apresentaram 5,3, 12,1 e 11,9% e as meninas 5,9, 12,3 e 8,2% de baixo peso, sobrepeso e obesidade, respectivamente. Houve diferença significativa na prevalência de alterações nutricionais entre as regiões da cidade (p<0,001) CONCLUSÕES: O Centro e o Leste de Sorocaba apresentaram as maiores taxas de escolares com excesso de peso, as regiões Noroeste e Oeste, as maiores taxas de baixo peso. Na análise por sexo, os meninos apresentaram maiores taxas de obesidade. Esses resultados podem ajudar a planejar políticas públicas para a prevenção da obesidade em escolares


2006 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 411-418 ◽  
Author(s):  
Milena Baptista Bueno ◽  
Regina Mara Fisberg

INTRODUÇÃO: Não há consenso sobre o critério diagnóstico para sobrepeso e obesidade infantil. Os mais utilizados são os recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e pelo International Obesity Task Force (IOTF), diferenciando-se no índice (IMC ou escore-Z), população (americana ou agregando outras) e/ou concepção. OBJETIVOS: comparar os 3 critérios de classificação do estado nutricional em uma amostra representativa de pré-escolares matriculados em creches públicas de São Paulo. MÉTODOS: 21 creches públicas do município de São Paulo e 676 crianças de 2 a 7 anos foram sorteadas aleatoriamente por um processo de amostragem por conglomerados em duas etapas. Cada criança foi classificada segundo os 3 critérios e a concordância entre os indicadores foi avaliada pela estatística de Kappa. A prevalência de sobrepeso, classificada pelos critérios da OMS, CDC e IOTF, foi de 18,6%, 13,2% e 12,2%, respectivamente. RESULTADOS: Verificou-se oscilação na diferença dos valores de prevalência de sobrepeso entre 2,7 a 12,4 e obesidade entre 3,7 a 5,4 pontos percentuais. Destacou-se o índice proposto pelo CDC quando comparado ao IOTF, principalmente entre obesos do sexo masculino, sendo o CDC até 2,6 maior. A concordância foi baixa (k < 0,40) somente entre sobrepesos do sexo masculino classificados segundo o CDC e IOTF. CONCLUSÃO: a comparação entre os estudos que utilizam diferentes critérios de classificação do estado nutricional deve ser realizada cautelosamente.


2000 ◽  
Vol 34 (6) ◽  
pp. 636-645 ◽  
Author(s):  
Beatriz Carlini-Cotrim ◽  
Cynthia Gazal-Carvalho ◽  
Nélson Gouveia

OBJETIVO: Estudar a freqüência de vários comportamentos de saúde entre estudantes secundários de escolas estaduais e particulares da cidade de São Paulo, SP. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com o sorteio de dez escolas estaduais e a seleção de sete particulares. Em cada escola, quatro salas de aula foram sorteadas, entre a sétima série do ensino fundamental e a terceira série do ensino médio. Para a coleta de dados, utilizou-se a versão do questionário de autopreenchimento utilizado pelo "Centers for Disease Control" para monitorar comportamentos de risco entre jovens. RESULTADOS: Uma proporção significativa de estudantes engajam-se em comportamentos de risco à saúde, principalmente na faixa de 15 a 18 anos de idade. Nas escolas públicas, os comportamentos mais freqüentes foram: andar de motocicleta sem capacete (70,4% dos estudantes que andaram de motocicleta); não utilização de preservativos na última relação sexual (34% dos sexualmente ativos); andar armado (4,8% dos respondentes no último ano) e tentar suicídio (8,6% nos últimos 12 meses). Nas escolas privadas, o uso de substâncias psicoativas foi o comportamento de risco mais proeminente: 25% relatou pelo menos um episódio de uso de álcool; 20,2% usou algum inalante no último ano; e 22,2% consumiu maconha no mesmo período. As estudantes do sexo feminino relataram menos comportamentos de risco, à exceção de tentativas de suicídio e de controle de peso por métodos não saudáveis. CONCLUSÕES: As informações obtidas podem contribuir para a estruturação de ações programáticas que considerem a distribuição de comportamentos de saúde na clientela-alvo.


2012 ◽  
Vol 30 (4) ◽  
pp. 544-552 ◽  
Author(s):  
Ursula Viana Bagni ◽  
Ronir Raggio Luiz ◽  
Gloria Valeria da Veiga

OBJETIVO: Visto que inúmeras unidades de saúde ainda utilizam curvas variadas para a avaliação do crescimento infantil, estimou-se a concordância diagnóstica do estado nutricional e suas possíveis distorções na prevalência de desvios nutricionais pela utilização das referências National Center for Health Statistics (NCHS, 1977) e Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2000), considerando como padrão-ouro a referência da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2006). MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido com 646 crianças com idades entre 12 e 60 meses que frequentavam creches no Rio de Janeiro. Foram avaliados: peso para idade, peso para estatura, estatura para idade e índice de massa corporal para idade, considerando valores <-2 escore Z de peso para idade, peso para estatura e estatura para idade como déficits ponderoestaturais e valores >+2 escore Z de peso para estatura e índice de massa corporal para idade como excesso de peso. RESULTADOS: As frequências de déficit de estatura para idade foram subestimadas pelas referências NCHS, e CDC. A frequência de déficit de peso para idade e para estatura foi superestimada por CDC, particularmente entre meninas e crianças entre 12 e 23 meses para o peso para idade e entre meninos e crianças entre 24 e 60 meses para o peso para estatura. O uso da referência NCHS ocasionou frequências de déficit semelhantes àquelas obtidas com a OMS para o peso para idade e o peso para estatura. NCHS e CDC subestimaram o diagnóstico do excesso de peso para peso para estatura e índice de massa corporal para idade, particularmente entre meninas e crianças entre 24 e 60 meses. CONCLUSÕES: Como distorções na estimativa dos desvios nutricionais podem trazer prejuízos em nível individual e coletivo, recomenda-se que apenas a referência OMS, 2006, seja utilizada para vigilância nutricional de pré-escolares, a fim de se obter um diagnóstico fidedigno.


2018 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Tânia Adas Saliba ◽  
Aryane Kame Tamanaha ◽  
Denise Toledo Rós ◽  
Cléa Adas Saliba Garbin ◽  
Suzely Adas Saliba Moimaz

Introdução: O atendimento odontológico na gestação foi incluído no pré-natal regular das gestantes, no Sistema Único de Saúde no Brasil, a partir do ano de 2010, sendo a avaliação do serviço prestado de grande importância para melhorar a qualidade do serviço e observar até que ponto os objetivos estabelecidos foram alcançados, de acordo com a perspectiva das bases populacionais às quais se dirige. Objetivo: Verificar a qualidade dos serviços prestados no Programa de Atenção Odontológica à Gestante e a intenção de amamentação das gestantes. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal, retrospectiva, com gestantes que concluíram o tratamento odontológico em instituição pública, no período de 2014 a 2016, em Araçatuba-São Paulo. Foram incluídas 124 gestantes, as quais responderam um questionário de avaliação sobre o serviço prestado e sua intenção de amamentação. Os dados obtidos foram digitados e analisados com auxílio do programa Epi Info 7.2.2 (Center for Disease Control and Prevention). Resultados: Das gestantes participantes da pesquisa, classificaram como ótimo 91,13% a apresentação pessoal e atendimento clínico e 91,94% a gentileza, 90,32% sentiram segurança nas orientações recebidas, e 98,38% sentiram-se seguras durante o tratamento. Com relação a amamentação, 76,61% afirmaram que pretendiam amamentar seus bebês. Conclusão: A qualidade do Programa de Atenção Odontológica pode ser considerada satisfatória e grande parte das gestantes possuia intenção de amamentar seu bebê.Descritores: Gestantes; Assistência Odontológica; Pesquisa sobre Serviços de Saúde.


2019 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 1363-1370 ◽  
Author(s):  
Jessica Brown ◽  
Katy O'Brien ◽  
Kelly Knollman-Porter ◽  
Tracey Wallace

Purpose The Centers for Disease Control and Prevention (CDC) recently released guidelines for rehabilitation professionals regarding the care of children with mild traumatic brain injury (mTBI). Given that mTBI impacts millions of children each year and can be particularly detrimental to children in middle and high school age groups, access to universal recommendations for management of postinjury symptoms is ideal. Method This viewpoint article examines the CDC guidelines and applies these recommendations directly to speech-language pathology practices. In particular, education, assessment, treatment, team management, and ongoing monitoring are discussed. In addition, suggested timelines regarding implementation of services by speech-language pathologists (SLPs) are provided. Specific focus is placed on adolescents (i.e., middle and high school–age children). Results SLPs are critical members of the rehabilitation team working with children with mTBI and should be involved in education, symptom monitoring, and assessment early in the recovery process. SLPs can also provide unique insight into the cognitive and linguistic challenges of these students and can serve to bridge the gap among rehabilitation and school-based professionals, the adolescent with brain injury, and their parents. Conclusion The guidelines provided by the CDC, along with evidence from the field of speech pathology, can guide SLPs to advocate for involvement in the care of adolescents with mTBI. More research is needed to enhance the evidence base for direct assessment and treatment with this population; however, SLPs can use their extensive knowledge and experience working with individuals with traumatic brain injury as a starting point for post-mTBI care.


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