Begehren, Fantasie, Fetisch: Postkoloniale Theorie und die Psychoanalyse (Sigmund Freud und Jacques Lacan)

Author(s):  
Brigitte Kossek
Keyword(s):  
2017 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
Author(s):  
Monica Genelhu Fagundes

Ao abordar a arte, especifcamente a poesia, como meio (espaço e ato) de resistência, este ensaioparte de duas constatações e de uma confssão. As constatações: (1) para além de todo poder deordem histórica, de todo instrumento de coerção, seja político, econômico, ideológico, moralou cultural a que o homem esteja submetido e deva resistir, está a certeza da fnitude -- a sua ea daqueles que ama. Também (sobretudo, talvez) diante da consciência dessa condição mortalque limita, oprime e fere o humano, cabe resistir. O luto, como modo de lidar com a morte, é,portanto, ato de resistência; (2) Se a resistência se organiza no campo da arte, ela deve se valerdas armas próprias dessa linguagem, pelo que aqui importa, tanto quanto a temática abordadana poesia elegíaca de Camões, a forma poética como elaboração de um trabalho de luto. A confssão: este texto é em si mesmo um trabalho de luto, que se vale do exercício de pensamentopróprio do ensaio como forma para elaborar a perda que motiva sua escritura. A partir dessespressupostos e desse lugar de fala, realiza-se nas páginas que seguem uma leitura atenta de trêssonetos camonianos que compõem o assim chamado ciclo a Dinamene, pondo-os em diálogocom as reflexões de Sigmund Freud, Jacques Lacan e Jean Allouch sobre o luto, bem como coma teoria de Maurice Blanchot sobre a linguagem, que a concebe como trabalho de luto.


2018 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 239-247
Author(s):  
DAGMAR HERZOG

I am grateful for the observations of these five wonderful and thought-provoking interlocutors: Camille Robcis, Todd Shepard, Suzanne Stewart-Steinberg, Regina Kunzel, and Michal Shapira. They have prompted me to read a whole range of clarifying texts—from Jacques Derrida's reflections on Friedrich Nietzsche to the work of classicist James Davidson on Michel Foucault and George Devereux (as well as more writings by Devereux) to historian Chris Waters's recovery of Edward Glover, and from literary scholar Shoshana Felman's brilliant Jacques Lacan-inspired rescue operation for psychoanalytic textual interpretation (in the special issue of Yale French Studies she edited in 1977) to Charles Shepherdson's turn-of-the-millennium revisionist take on Lacan and Foucault in Vital Signs. They have prompted me, too, to reconsider key texts by Sigmund Freud. And I am glad that the interlocutors challenge me with questions. These include: why the Left abandoned psychoanalysis (Robcis); how I have come to think about practices and desires and the relationships between “the sexual” and other realms of human existence (Shepard and Stewart-Steinberg, each in their own way); how a more integrated and comprehensive master narrative of psychoanalysis might be written, connecting the first and second halves of the twentieth century (Shapira); and how to delve more deeply into the role of analysands in shaping what counts as psychoanalysis (Kunzel).


Author(s):  
Roland Végső

The chapter examines the role of worldlessness in the works of Sigmund Freud and Jacques Lacan. The first half of the chapter concentrates on Freud and the way the worldlessness of life becomes the central problem of his metapsychological reflections. This inquiry allows us to define the Freudian unconscious as the location where the worldlessness of life and the worldlessness of thought meet. The second half of the chapter traces the idea of worldlessness in the works of Lacan. It focuses on Lacan’s discussions of the signifier, psychosis and anxiety. It concludes by arguing that Lacan defines psychoanalysis as the science of worldlessness.


Author(s):  
Adriana De Albuquerque GOMES (UFSCar)

Sigmund Freud sempre expressou uma profunda admiração por figuras emblemáticas do Renascimento italiano. Seu interesse por Roma e pela antiguidade romana – referências importantes em sua obra – pode ser constatado, inclusive, pela grande quantidade de viagens que Freud realizou rumo a cidades italianas entre os anos de 1876 e 1923. É nesse período,então, que o fundador da Psicanálise publica Eine Kindheitserinnerung des Leonardo da Vinci (1910) e Der Moses des Michelangelo (1914). Este fato chamou a atenção de autores como Eric Fromm e Jacques Lacan, os quais, na década de 60 do século XX, teceram considerações completamente divergentes acerca da complexa relação de Freud com o humanismo renascentista. Este artigo objetiva, portanto, examinar a oposição radical que se pode estabelecer entre essas duas interpretações.


LETRAS ◽  
2006 ◽  
pp. 33-47
Author(s):  
Esteban Barboza Núñez

El propósito de este artículo consiste en explorar los mecanismos y representaciones de lo siniestro en "La hija de Rappacci" de Nathaniel Hawthome como expresión del mal dentro de los límites del género gótico del siglo XIX; como expresión del tema del doble en tres personajes humanos y en uno no humano que aparecen en el cuento; y como expresión de trasgresión en el personaje principal, Giovanni Guasconte. El concepto de lo siniestro que se usará será el de la teoría psicoanalítica, siguiendo especialmente los aportes de Sigmund Freud y Jacques Lacan. The purpose of this artide is to explore the mechanisms and representations of the uncanny in Nathaniel Hawthome's "Rappaccini's Daughter" as an expression of evil within nineteenth century Gothic boundaries; as an expression of the theme of the double in three human characters and in one non-human component of Rappaccini's garden; and as an expression of transgression in Giovanni Guasconte, the main character. The concept of the uncanny to be used will be that of psychoanalytic theory, especially reliant on the contributions on the topic by Sigmund Freud and Jacques Lacan.


Author(s):  
MLA Chernoff

This paper explores the conceptual thresholds of psychoanalysis as they have been laid out over the course of the 20th and 21st centuries, specifically focusing on the tensions between Sigmund Freud and two of his many heirs, viz., Jean Laplanche and Jacques Lacan. First, I extricate Freud's visionary text, Beyond the Pleasure Principle (1920), from Laplanche's condemnation of the text as either whimsically metaphyical or simply a return to Freudian seduction theory. I argue that neither categorization has the capacity to contain the argumentative force of Beyond. Second, by attending to Lacan's theorizations of the philosophy of science apropos of psychoanalysis, I speculate on the possibility of a psychoanalytic future, one that incorporates scientific rigour into its theories practices. By accounting for the materiality of the death drive (through Timothy Morton's object-oriented interpretation of molecular processes), I show how the death drive was never necessarily metaphorical and thereby acts as an discourse-altering facet of psychoanalysis in a way that neither Laplanche nor Lacan could have anticipated.


Novos Olhares ◽  
2018 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 7-14
Author(s):  
Maria Cristina Castilho Costa

Este artigo estuda aspectos psicossociais da cultura em importantes momentos da existência humana, como a morte e o desenvolvimento da subjetividade e individuação, enfocando os sentimentos, emoções e conflitos que cada uma dessas etapas faz emergir. Nesse contexto, aborda como mitos, ritos, símbolos e linguagens possibilitam elaborar esses processos de um ponto de vista individual e coletivo, permitindo a superação dos conflitos e ambivalências que os acompanham. Nesse processo, meios e linguagens, bem como a construção da memória, se tornam especialmente importantes. Autores como Jacques Lacan, Sigmund Freud e Roland Barthes, entre outros, dão suporte teórico às análises. O mito de Antígona, transcrito na obra de Sófocles, ajuda a desenvolver o tema.


2000 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 155-187 ◽  
Author(s):  
Maria Josefina Sota Fuentes Rodrigues
Keyword(s):  

Investiga-se o tema da depressão desde o referencial teórico psicanalítico, na obra de Sigmund Freud, Jacques Lacan e de alguns de seus comentadores. O tema é inicialmente introduzido a partir da psiquiatria, campo desde onde o conceito de depressão, tal como é concebido na atualidade, veio surgir. São abordados, criticamente, o diagnóstico atual, a fragilidade da hereditariedade como hipótese etiológica principal, a insuficiência de "marcadores biológicos" e os limites da quimioterapia. Em seguida, o tema é abordado na psicanálise, onde se conclui que a depressão como categoria diagnóstica que responderia a uma causalidade única, não existe. Em contrapartida, nesse campo reconhecem-se, por um lado, a universalidade dos fenômenos depressivos, passíveis de manifestação em qualquer categoria nosográfica e, por outro, a melancolia como um quadro que se fundamenta não a partir da tristeza, mas de mecanismos psicóticos específicos.


2010 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

Com muita satisfação, abrimos o ano de 2010 com este número especial: “Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?”, composto por 15 trabalhos: cinco artigos, nove textos do dossiê e um relato de experiência. Trataremos da representatividade de duas áreas do campo do conhecimento: a Psicanálise e a Filosofia. Nos diálogos traçados neste número especial, vários autores trouxeram suas contribuições de diferentes localidades e países: Uruguai, Inglaterra e Brasil e, com isso, conseguimos idealizar uma capa de abertura da revista com os psicanalistas e os filósofos das áreas envolvidas, comentados nos diversos trabalhos deste número: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Friedrich Niestche, como elo entre os referidos autores nesse quebra-cabeça.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document