scholarly journals Editorial English

2012 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 6
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

With great satisfaction, we are opening 2010 year with this special issue, "Psychoanalysis and Philosophy: possible dialog?” with 15 studies: five articles, nine dossier texts and one experience report. Here we are addressing the representativity of two areas of the knowledge field: psychoanalysis and philosophy. In the dialogues outlined in this special issue, several authors have brought their contributions from different places and countries: Uruguay, Brazil and England. With this, we could devise an opening cover for the journal representing psychoanalysts and philosophers of the involved areas, discussed in several papers in this number: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze and Friedrich Niestche, as a link among these authors in this puzzle.

2010 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 1
Author(s):  
Gildenir Carolino Santos

Com muita satisfação, abrimos o ano de 2010 com este número especial: “Psicanálise e Filosofia: um diálogo possível?”, composto por 15 trabalhos: cinco artigos, nove textos do dossiê e um relato de experiência. Trataremos da representatividade de duas áreas do campo do conhecimento: a Psicanálise e a Filosofia. Nos diálogos traçados neste número especial, vários autores trouxeram suas contribuições de diferentes localidades e países: Uruguai, Inglaterra e Brasil e, com isso, conseguimos idealizar uma capa de abertura da revista com os psicanalistas e os filósofos das áreas envolvidas, comentados nos diversos trabalhos deste número: Jacques Lacan, Sigmund Freud, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Friedrich Niestche, como elo entre os referidos autores nesse quebra-cabeça.


2018 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 239-247
Author(s):  
DAGMAR HERZOG

I am grateful for the observations of these five wonderful and thought-provoking interlocutors: Camille Robcis, Todd Shepard, Suzanne Stewart-Steinberg, Regina Kunzel, and Michal Shapira. They have prompted me to read a whole range of clarifying texts—from Jacques Derrida's reflections on Friedrich Nietzsche to the work of classicist James Davidson on Michel Foucault and George Devereux (as well as more writings by Devereux) to historian Chris Waters's recovery of Edward Glover, and from literary scholar Shoshana Felman's brilliant Jacques Lacan-inspired rescue operation for psychoanalytic textual interpretation (in the special issue of Yale French Studies she edited in 1977) to Charles Shepherdson's turn-of-the-millennium revisionist take on Lacan and Foucault in Vital Signs. They have prompted me, too, to reconsider key texts by Sigmund Freud. And I am glad that the interlocutors challenge me with questions. These include: why the Left abandoned psychoanalysis (Robcis); how I have come to think about practices and desires and the relationships between “the sexual” and other realms of human existence (Shepard and Stewart-Steinberg, each in their own way); how a more integrated and comprehensive master narrative of psychoanalysis might be written, connecting the first and second halves of the twentieth century (Shapira); and how to delve more deeply into the role of analysands in shaping what counts as psychoanalysis (Kunzel).


Author(s):  
Derick Davidson Santos Teixeira

O presente trabalho pretente investigar as marcas da desrazão na escrita da poeta Sylvia Plath, em especial, em seu livro Ariel. Veremos não a suposta loucura da escritora, mas uma loucura da própria escrita. Para analisar o projeto poético da autora, partiremos de algumas propostas teóricas de Roland Barthes acerca do desejo insensato da literatura, cotejando-as com propostas teóricas de Michel Foucault, dos filósofos Giorgio Agamben e Gilles Deleuze e do psicanalista Jacques Lacan. Veremos quais são os loucos procedimentos poéticos utilizados pela poeta, no seu esforço para dizer o impossível. Será possível ver como a poeta tensiona ao máximo a linguagem e revela um grão de loucura no centro do texto. Neste ponto, a insensatez da poesia ameaça vencer o juízo da língua, a escrita enlouquece e murmura, enquanto se afasta do utilitarismo comunicacional e se livra dos comuns princípios linguísticos.


2015 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
pp. 104
Author(s):  
Juliana Bravo

Este artigo busca compreender, a partir do conceito de heteronormatividade, como a formação<br />do “Eu” pelos processos de negociação e negação com o “Outro” implica em normas e diretrizes sobre a<br />performance e a performatividade, além de condicionar a estilização, regulação e a inteligibilidade dos<br />corpos nas sociedades. Relacionando a ideia de um corpo queer estilizado com os preceitos impostos pela<br />cultura somática, o objeto de análise definido foram os corpos queer na telenovela brasileira. Dessa forma,<br />propõem-se três tipos de possibilidades de seus usos na teledramaturgia. Através das teorias de gêneros,<br />sexualidades e identidades discutidas por Judith Butler associadas à Teoria Queer, psicanálise e sociologia,<br />nomes como Michel Foucault, Guacira Lopes Louro, Jacques Lacan e Gilles Deleuze são a base para a<br />discussão teórica.


REPERTÓRIO ◽  
2012 ◽  
pp. 115
Author(s):  
REPERTÓRIO: Teatro & Dança

O texto é uma resenha de A eternidade e um dia, filme premiado do diretor grego Theo Angelopoulos, a partir de autores como Michel Foucault, Mircea Eliade, Sigmund Freud e Jacques Lacan. A análise fílmica segue um recorte transversal e poético-simbólico, como o próprio roteiro da obra. A estrutura não-linear da obra reflete a memória, associações simbólicas (ex.: Casa-Corpo-Identidade, Espelho-Janela, Ônibus-Tempo) e o constante atravessar de fronteiras num “abismo políticogeográfico” – entre vida e morte, arte e cotidiano, futuro e passado, infância e velhice, exilado no estrangeiro e prisioneiro em terra natal.


Author(s):  
Vanessa Lemm

Readers of Giorgio Agamben would agree that the German philosopher Friedrich Nietzsche (1844–1900) is not one of his primary interlocutors. As such, Agamben’s engagement with Nietzsche is different from the French reception of Nietzsche’s philosophy in Michel Foucault, Gilles Deleuze and Georges Bataille, as well as in his contemporary Italian colleague Roberto Esposito, for whom Nietzsche’s philosophy is a key point of reference in their thinking of politics beyond sovereignty. Agamben’s stance towards the thought of Nietzsche may seem ambiguous to some readers, in particular with regard to his shifting position on Nietzsche’s much-debated vision of the eternal recurrence of the same.


2017 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
Author(s):  
Monica Genelhu Fagundes

Ao abordar a arte, especifcamente a poesia, como meio (espaço e ato) de resistência, este ensaioparte de duas constatações e de uma confssão. As constatações: (1) para além de todo poder deordem histórica, de todo instrumento de coerção, seja político, econômico, ideológico, moralou cultural a que o homem esteja submetido e deva resistir, está a certeza da fnitude -- a sua ea daqueles que ama. Também (sobretudo, talvez) diante da consciência dessa condição mortalque limita, oprime e fere o humano, cabe resistir. O luto, como modo de lidar com a morte, é,portanto, ato de resistência; (2) Se a resistência se organiza no campo da arte, ela deve se valerdas armas próprias dessa linguagem, pelo que aqui importa, tanto quanto a temática abordadana poesia elegíaca de Camões, a forma poética como elaboração de um trabalho de luto. A confssão: este texto é em si mesmo um trabalho de luto, que se vale do exercício de pensamentopróprio do ensaio como forma para elaborar a perda que motiva sua escritura. A partir dessespressupostos e desse lugar de fala, realiza-se nas páginas que seguem uma leitura atenta de trêssonetos camonianos que compõem o assim chamado ciclo a Dinamene, pondo-os em diálogocom as reflexões de Sigmund Freud, Jacques Lacan e Jean Allouch sobre o luto, bem como coma teoria de Maurice Blanchot sobre a linguagem, que a concebe como trabalho de luto.


2008 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 443-456 ◽  
Author(s):  
Ricardo Burg Ceccim ◽  
Alcindo Antônio Ferla

O artigo procura construir, a partir de uma memória da Reforma Sanitária Brasileira e de aproximações entre as áreas científicas da Educação e da Saúde, uma micropercepção (matéria para o pensar, aprender, conhecer) emergência de um domínio de conhecimento designado por Educação e Ensino da Saúde. Esse domínio emergente estaria bastante associado invenção da Saúde Coletiva, no campo científico da saúde, e com à invenção do Controle Social em Saúde, no campo da intervenção política nesse setor. O novo domínio de conhecimento seria caracterizado por uma implicação singular do ensino com a cidadania, permitindo a travessia de fronteiras entre educação e saúde pela via da educação permanente em saúde. Os temas do ensino e da cidadania são problematizados com o auxílio explícito ou não (via seus leitores) de alguns pensadores da filosofia e do contemporâneo, como Michel Foucault, Michel Serres, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Francisco Varela, Humberto Maturana e Ilya Prigogine.


2011 ◽  
Vol 37 (3) ◽  
pp. 613-628 ◽  
Author(s):  
Cintya Regina Ribeiro

O presente trabalho visa problematizar a suposta constituição virtuosa entre educação e conhecimento oriunda de certa herança cultural da modernidade ocidental. A problemática ancora-se na indagação difusa, porém insistente, a ecoar no campo educacional: "o que é o ato do pensar, em educação, na contemporaneidade?". A tomada das condições atuais do pensamento como um problema de pesquisa educacional coloca em questão a histórica articulação entre conhecimento e pensamento reflexivo, obrigando ao confronto de certos amálgamas pedagógicos caros ao campo educacional moderno. Tal enfrentamento se realiza na companhia dos pensadores Michel Foucault e Friedrich Nietzsche, dada a relevância estratégica de suas produções, particularmente acerca da linguagem, da produção da verdade e de suas implicações nos modos de conhecer e pensar. Busca-se operacionalizar uma crítica da linguagem em direção a uma crítica do pensamento em educação, na chave de uma problematização ético-política. Nesse trabalho, tal plataforma analítica configura-se a partir das discussões de Michel Foucault - tanto em relação à questão do pensamento do fora, tal como elaborada por Maurice Blanchot, como em relação ao pensamento da diferença, tal como formulado por Gilles Deleuze. Sugerimos que a exploração desse debate possa atuar como um exercício de exterioridade ou de pensamento diferencial no jogo com o conhecimento e com o pensamento reflexivo presentes no campo educacional - seja no âmbito dos fazeres pedagógicos cotidianos da escola, seja no campo da produção da pesquisa educacional.


2008 ◽  
Vol 8 ◽  
pp. 204
Author(s):  
Márcio Aparecido Mariguela

Freud ocupou uma função dobradiça nas pesquisas que Michel Foucault realizou em torno da arqueologia do saber, da genealogia do poder e na genealogia da ética. As diferentes posições do filósofo francês sobre Freud e a psicanálise permitem articular o projeto de escrita de uma genealogia da ética com o movimento de retorno a Freud empreendido pelo psicanalista Jacques Lacan. Pretendo sustentar que a visada de Foucault sobre Freud é recorrente pela função autor que reconheceu atuar na tática genealógica. A obra de Freud, interpretada por Lacan, foi decisiva para Foucault investigar os modos de sujeição e assim estabelecer a distinção entre o que pertence ao campo da moral e aquilo que é próprio ao campo da ética. A problematização do sujeito do desejo permitiu um deslocamento da analítica do poder para a constituição do cuidado de si como um princípio ético para instaurar uma estética de si. 


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document