Ana Paula Werkhausen Witter
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Marcos André Nohatto
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Bruno Leffa Borges
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Jessica Fernandes Kaseker
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Eliete de Fátima Ferreira Da Rosa
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A técnica de solarização e da cobertura vegetal são estratégias de manejo de plantas daninhas importantes para reduzir a mão-de-obra e outras limitações impostas pelo controle mecânico, porém a eficiência e resposta na composição florística desses métodos varia conforme manejo realizado na agricultura familiar. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é avaliar o efeito supressivo da solarização e cobertura com capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) sobre a emergência de plantas daninhas, bem como identificar e quantificar as espécies daninhas presentes através do levantamento fitossociológico. O experimento foi conduzido a campo no ano agrícola 2017/2018, utilizando delineamento experimental em blocos casualizados e quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial, onde o fator A compara a solarização (presença e ausência); e o fator B a cobertura com capim-elefante (sem e com). Realizou-se o levantamento fitossociológico e avaliação da massa seca da parte aérea das plantas daninhas em resposta aos tratamentos. A adição do capim-elefante na superfície do solo atua como supressor da diversidade de plantas daninhas, como Ageratum conyzoides, Urochloa plantaginea, Galinsoga parviflora, Polygonum persicaria, Spermacoce latifolia, Sida sp. e Stachys arvensis. Enquanto que a solarização, aumenta o valor de importância do Cyperus sp. nas parcelas sem a utilização da cobertura vegetal. Ainda, a solarização realizada por 20 dias não foi eficiente para o controle das plantas daninhas.