etienne de la boetie
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

44
(FIVE YEARS 16)

H-INDEX

2
(FIVE YEARS 0)

2021 ◽  
pp. 026327642110243
Author(s):  
Saul Newman

I investigate the contemporary problem of obedience through an exploration of Michel Foucault and Étienne de La Boétie, showing how the former drew on the latter’s concept of voluntary servitude as a way of thinking through the paradoxical relationship between power, freedom and subjectivity. My argument is that Foucault’s theory of government as the ‘conduct of conduct’ may be understood as a reflection on the question of voluntary servitude. My aim here is twofold. First, it is to show that obedience is an ethical and political problem just as relevant today as it was in La Boétie’s time. Secondly, it is to suggest that voluntary servitude should be interpreted in an emancipatory way, as a problematic that reveals the ontological primacy of freedom and the fragility and instability of power. ‘Voluntary inservitude’ is something that can be expressed in acts of civil disobedience, and alternate modes of ethical conduct and association.


2021 ◽  
Vol 1 (43) ◽  
pp. 402
Author(s):  
Stefano Visentin
Keyword(s):  

O período das guerras religiosas na França no decorrer do Século XVI marca uma passagem decisiva para a construção de uma nova relação entre religião e política, que se tornará hegemônica no decorrer da idade moderna, e que, no entanto, nos dias de hoje, mostra os seus limites e as suas contradições. Entretanto, na França da metade do Século XVI, dois pensadores, Étienne de La Boétie e Sébastien Castellion, pertencentes a dois lados diferentes, procuram encontrar uma solução para o conflito que não passe nem pela supressão violenta da outra parte, nem pela despolitização do fenômeno religioso. Dos dois escritos feitos antes do início da guerra, A Mémoire sur la pacification des troubles, de La Boétie, e o Conseil à la France désolée, de Castellion, emerge uma concepção da religião liberta de qualquer limitação dogmática e, de outro modo, entendida como espaço de cooperação entre os homens de boa vontade. Esta tentativa de reconstruir o universalismo religioso através da potência emancipadora da linguagem e de uma prática comum permanecerá minoritária na história da primeira modernidade. Porém, é capaz de oferecer à nossa contemporaneidade um importante elemento de reflexão para uma época que está vivendo a falência do projeto liberal e o retorno ao fundamentalismo teológico-político.


2021 ◽  
pp. 125-144
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The line from Homer appears saliently in two famous 1570 texts, by Jean Bodin and Etienne de la Boétie respectively. It is shown how Bodin’s supposedly modern conception of sovereignty inherits aporias Scatter 2 has been following since Aristotle, and how the paradoxical prerogative to both make and break the law makes it impossible rigorously to discern monarchy from tyranny. La Boétie’s commentary on the line from Homer, and his general attempt to argue “against one,” is shown to lead to a complex and aporetical account on the edge of political space, in which the concepts of nature and of the One increasingly escape La Boétie’s conceptual grasp.


2021 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
pp. 150-159
Author(s):  
Frederico Osanam Amorim Lima

Este artigo é o resultado de uma investigação sobre como a literatura e o cinema representaram as práticas de nulificação ao longo da modernidade. Ele procura dar uma compreensão sobre como as expressões artísticas, notadamente a literatura e o cinema, questionaram/questionam a condição de sujeição do homem moderno, revelando pontos de diferença e semelhança nos mecanismos de captura do corpo pelo poder. Trata-se de uma “genealogia da nulificação”. Um estudo que buscou, entre outras coisas, compreender como o comportamento, ao longo da modernidade, foi teorizado, ficcionalizado, apresentado e denunciado sob a óptica da nulificação, do dócil, da sujeição. Partindo, de um ponto de vista empírico, da obra de Étienne de La Boétie, passando por livros de Franz Kafka e chegando até um romance de Assis Brasil, no âmbito literário, e entre os filmes Aniki-bóbó (1942), Alphaville (1965) e o curta argentino El empleo (2008), no cinema, o propósito foi estudar, numa relação entre História, Literatura e Cinema, as práticas e representações do poder, e como elas se expressaram de formas variadas ao longo do tempo. Para compreender esta variedade de estilos, portanto, o artigo trabalha com uma noção ampla de literatura e cinema, como forma de dar vazão às experiências artísticas mais variadas de escrita e de filmagem. Teoricamente, a noção de nulificação é abordada à luz dos desdobramentos da obra do filósofo e historiador francês Michel Foucault.


Author(s):  
William M. Hamlin

“Montaigne’s life—a sketch” covers Montaigne’s culturally rich childhood and his profound friendship with the poet Étienne de La Boétie in early adulthood, which was curtailed by La Boétie’s early death. Montaigne took an active part in political life. His early “retirement” to the country, where he wrote the Essays, was not final. Having gained a reputation as a mediator between warring Catholic and Protestant factions, he retired again at fifty-two. Montaigne’s hopes that his writings might lead to another deep friendship were partly realized in his mentorship of Marie de Gournay, one of his first editors, who spent many years promoting his work after his death at fifty-nine.


2020 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 101-110
Author(s):  
Mateusz Falkowski

The article is devoted to the famous The Discourse of Voluntary Servitude by Étienne de La Boétie. The author considers the theoretical premises underlying the concept of “voluntary servitude”, juxtaposing them with two modern concepts of will developed by Descartes and Pascal. An important feature of La Boétie’s project is the political and therefore intersubjective – as opposed to the individualistic perspective of Descartes and Pascal – starting point. It is therefore situated against the background of, on the one hand, the historical evolution of early modern states (from feudal monarchies, through so-called Renaissance monarchies up to European absolutisms) and, on the other hand – of the political philosophy of Machiavelli and Hobbes.


2020 ◽  
Vol 1 (23) ◽  
pp. 183-198
Author(s):  
André Constantino Yazbek
Keyword(s):  

Partindo de temas da obediência política e da soberania, o objetivo deste texto é o de apresentar os vínculos entre as noções de natureza, liberdade e tirania no célebre opúsculo intitulado Discurso da servidão voluntária, escrito por Étienne de La Boétie no século XVI. Palavras-chave: Etienne de La Boétie, servidão voluntária, natureza, liberdade, tirania.


2020 ◽  
pp. 92-98
Author(s):  
Marcio Pereira
Keyword(s):  

Em tempos de escalada autoritária ao redor do globo, em que as estruturas autocráticas que nos circundam parecem, por vezes, demasiado colossais, pode ser proveitoso mobilizar autores capazes de oferecer não apenas modos enfrentamento à tirania, mas modos que estejam ao alcance do indivíduo. O “Discurso da servidão voluntária”, de Étienne de La Boétie, segundo penso, insere-se dentro dessa perspectiva. Dentre outras coisas, fornece ferramentas potentes para o enfretamento da tirania tendo como ponto de partida os tiranizados, os próprios indivíduos. Nesse sentido, através do exame das noções de tirania, servidão e liberdade, o presente artigo deseja explorar essa chave de leitura da obra de La Boétie.     


2020 ◽  
Vol 20 ◽  
Author(s):  
Cristina Ambrosini
Keyword(s):  

En escritos anteriores nos referimos a los amores de Montaigne: a Marie de Gournay (Ambrosini, 2018 1, 2019) y a Etiénne de la Boétie (Ambrosini, 2018 2) en este último nos referimos a sus viajes y a su amor por viajar.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document