Mauritius in Danger

When the war began in 1939, Edward Twining was working for the British Colonial Service on the island of Mauritius and entirely on his own initiative began monitoring Vichy French signals emanating from Madagascar and Réunion. In this he was helped by his sister-in-law, Evelyn DuBuisson, who turned out to have a talent for codebreaking. After the outbreak of war with Japan, Mauritius was in danger of invasion but Twining began to monitor Japanese communications, taking advantage of the height of Mauritius, which enabled it to pick up Japanese transmissions that could not be picked up in other Allied territories. Since he had shown that Mauritius was able to pass on valuable intelligence to London, three of the precious graduates of the Bedford Japanese School, Robert Sellar, Elizabeth Anderson and Francis Dashwood, were sent out to Mauritius. Sellar did codebreaking there, Anderson ran Japanese classes for locals working in Twining’s covert organization and Dashwood did intelligence work.

Resisting Epistemic Injustices: Beyond Anderson’s “Imperative of Integration”

In this paper, I take up the question of how epistemic injustices can be resisted. Miranda Fricker (2007), who introduced the term to describe situations in which subjects are wronged as knowers, has initially advocated an individualist, virtue-based account to counteract epistemic injustices. Epistemic injustices, however, do not merely operate at an individual level but are rooted in social practices and structures. Arguably therefore, individually virtuous epistemic conduct is not enough to uproot patterns of epistemic injustice. Institutional change and collective actions are needed. Recently, Elizabeth Anderson (2012) has proposed such a structural remedy. Diagnosing patterns of social segregation that track existing inequalities to be the principal structural cause of epistemic injustices, Anderson suggests that integration is required to achieve epistemic justice. Pace Anderson, I argue that certain segregated spaces —namely spaces provided by subaltern counter-publics— can function and, in fact, have historically functioned as important sites of epistemic resistance. In particular, I argue that even if integration is sharply distinguished from assimilation, Anderson’s proposal insufficiently acknowledges the subversive potential of those spaces, in which shielded from the gaze of the oppressors, marginally situated subjects can assemble and question hegemonic epistemic practices

Redistribuição e reconhecimento do ponto de vista da igualdade real: Anderson e Honneth através das lentes de Babeuf

Neste artigo, meu objetivo é enfrentar os problemas relacionados à redistribuição por meio de uma apropriação crítica do paradigma distributivo. Vou partir dos escritos de dois dos mais importantes críticos do paradigma distributivo na filosofia política contemporânea, Elizabeth Anderson e Axel Honneth, cujos argumentos se sobrepõem de várias maneiras. A concepção de igualdade democrática ou relacional de Anderson partilha uma série de elementos conceituais chave com a teoria do reconhecimento e da liberdade social de Honneth. Os dois autores oferecem pontos de referência eminentes e convergentes para elucidar criticamente problemas de redistribuição em relação a problemas de reconhecimento. Nas seções 1 e 2, apresento os autores a partir de um triplo ponto de vista: como suas respectivas teorias do reconhecimento se sobrepõem e se afastam uma da outra; quais são as implicações disso para os problemas de redistribuição; qual é a contribuição de suas concepções de “igualdade real”. Na seção 3, abordo os dois autores criticamente, do ponto de vista da “igualdade real”, tomando por base as tradições a que eles se referem para elaborar suas respectivas afirmações. Questionando, por fim, a leitura que Anderson faz de Babeuf, o utilizo para levantar diversas questões críticas às versões do igualitarismo apresentadas por ela e por Honneth.

Prosecutorial Discretion and Republican Non-Domination

Prosecutors in the US legal system have great power to interfere at their discretion in the lives of citizens, and face relatively few checks on the exercise of this discretion. The vast scope of the criminal law provides a pretext for prosecuting nearly anyone. Meanwhile, other features of the legal system, such as the way plea bargains are structured and the doctrine of prosecutorial immunity, further increase prosecutorial power. And existing institutional restraints on prosecutorial abuses, such as democratic accountability, the grand jury system, and the possibility of a selective prosecution defense, are mostly ineffectual. I draw on republican political theory, including insights from Philip Pettit and Elizabeth Anderson, to argue that this state of affairs gives prosecutors dominating, and therefore unjust, power over vast swathes of the public. I then survey some potential institutional changes which might help ameliorate the problem.

El estallido social en Chile desde el igualitarismo relacional de Elizabeth Anderson

En este ensayo se propone una reflexión sobre el estallido social chileno de 2019 a partir de la visión normativa de igualitarismo relacional de Elizabeth Anderson. Si la base de la protesta social fue una rebelión frente a situaciones y relaciones de abuso, desigualdad e indignidad, el igualitarismo relacional sería una perspectiva teórica que permitiría articular y responder a esas demandas. En este trabajo se argumenta que el ideal de igualdad democrática, entendido como el opuesto a una sociedad basada en relaciones jerárquicas, sugiere una hoja de ruta promisoria para el estallido y que trasciende las usuales disputas ideológicas chilenas en torno al rol del Estado y el mercado.

Differential Voting Weights and Relational Egalitarianism

Two prominent relational egalitarians, Elizabeth Anderson and Niko Kolodny, object to giving people in a democratic community differential voting weights on the grounds that doing so would lead to unequal relations between them. Their claim is that deviating from a “one-person, one-vote” scheme is incompatible with realizing relational egalitarian justice. In this article, I argue that they are wrong. I do so by showing that people can relate as moral, epistemic, social, and empirical equals in a scheme with differential voting weights. I end the article by showing that from the perspective of relational egalitarianism, it is sometimes true that differential voting weights are more just than equal voting weights.

A igualdade democrática na relação paciente-psiquiatra como meio para o exercício da liberdade para além da adesão ao tratamento

O tratamento psiquiátrico pode contribuir para a desconsideração do paciente como sujeito de direito e tem o potencial de estimular juízos degradantes de sua capacidade. O objetivo do trabalho, que adota processos teóricos de estudo jurídico-descritivo e jurídico-propositivo, é identificar medidas práticas para a adesão e a condução terapêuticas adequadas, que viabilizem a igualdade democrática cunhada na teoria de Elizabeth Anderson. O estudo evidencia que a necessidade de proteção do paciente deve afastar-se de um recorrente efeito reverso, qual seja, sua inferiorização. Cabe, assim, criar meios para a emersão de sua volição, ainda que inferida, quanto à medida considerada adequada no tratamento psiquiátrico, com repercussões oriundas do movimento antimanicomial e do panorama da teoria das incapacidades transformado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Como resultado, propõe-se que a opção pelas medidas de cuidado, independentemente da incapacidade do paciente e diante dos parâmetros normativos expostos, seja privilegiada e informada pelo psiquiatra na fase de acesso, de acolhimento ou de acompanhamento. O estudo é importante porque colabora para a concretização do respeito à dignidade do paciente. Nesse tocante, viabiliza-se o exercício da liberdade para além da mera adesão ao tratamento psiquiátrico.