achyrocline satureioides
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H-INDEX

18
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e189101623017
Author(s):  
Ana Graziela Soares Rêgo ◽  
Liana Cynthia de Macedo Reis ◽  
Francisco Laurindo da Silva

O estudo teve como objetivo demonstrar que espécies vegetais de uso comum na medicina popular, liberados para uso pela ANVISA e descritas na literatura científica, são detentoras de grande potencial terapêutico e ainda não foram exploradas em todas as suas potencialidades. Foi realizado um levantamento na Farmacopeia Brasileira – ANVISA. A partir desse levantamento foram selecionadas, de forma aleatória, três espécies vegetais: Achyrocline satureioides, Echinodorus grandiflorus e Schinus terebinthifolius. Logo após, foi realizada uma prospecção tecnológica das mesmas, a fim de identificar possíveis patentes relacionadas às espécies vegetais. Após a busca nas bases de dados, foi encontrado um total de 28 patentes para a espécie A. satureioides, 22 patentes para a espécie E. grandiflorus e 38 patentes para a espécie S. terebinthifolius. Após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, restou um total de 8 patentes para a espécie A. satureioides, 8 patentes para a espécie E. grandiflorus e 8 patentes para a espécie S. terebinthifolius. Ainda é reduzido o número de depósitos de patentes envolvendo as espécies vegetais estudadas no setor de serviços e/ou produtos voltados para a saúde humana, visto que todas as espécies já são descritas na literatura científica, são de uso comum na medicina popular e fazem parte da Farmacopeia Brasileira. Além disso, nem todos os usos descritos pela medicina popular, através de estudos etnofarmacológicos, são abrangidos.


Author(s):  
Elisangela Dorigon ◽  
Danieli Tomazi ◽  
Marluci Bedin ◽  
Silvia Mara Zanela Almeida

As plantas medicinais sempre fascinaram a humanidade, tanto pela sua composição que pode trazer benefícios significativos à saúde quanto pela sua diversidade. Em relação a diversidade, a quantificação do seu valor nas comunidades, mede­se através da fórmula de “ valor de uso”. A qual está relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolver­se no ambiente cultivado. O objetivo da pesquisa foi verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste de Santa Catarina, nativas da Mata Atlântica Para obtenção dos dados, foi realizada uma entrevista com 190 pessoas da região oeste catarinense, por meio de um questionário on­line, mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Entre os resultados destacaram­se as espécies com maiores valores de uso na região Oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacam­se como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheira­santa”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destaca­se o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). Conclui­-se que o conhecimento sobre o valor de uso reforça a importância de discutir a exploração das espécies nativas. O resgate do conhecimento local das espécies vegetais pode contribui para a conservação e manejo dos recursos naturais.


2021 ◽  
Author(s):  
Elisangela Bini Dorigon ◽  
Danieli Tomazi ◽  
Marluci Bedin ◽  
Silvia Mara Zanela Almeida

Introdução: Desde os primórdios até o presente momento observa-se que a utilização de plantas medicinais como forma alternativa para tratamentos, traz benefícios significativos à saúde. Assim, o valor de uso das plantas medicinais é relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolver-se no ambiente cultivado. Objetivo: Logo, o objetivo é verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste catarinense, nativas da mata Atlântica. Material e Métodos: A entrevista com 190 coletas válidas ocorreu por meio de um questionário on-line, disponibilizado nas redes sociais à população, mediante a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Resultados: Os resultados apresentaram que as espécies com maiores valores de uso na região oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacam-se como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheira-santa”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destaca-se o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). A mata Atlântica tem domínio em todo o estado catarinense e por isso, abriga uma diversidade exuberante de recursos vegetais. A “marcela” é uma planta herbácea consagrada principalmente na região Sul do Brasil com o amplo uso na medicina tradicional devido às crenças locais. a “espinheira-santa” bastante explorada para fins de tratamentos alternativos pela sua numerosidade em terreno brasileiro. Conclusão: Portanto, o estudo sobre as plantas medicinais nativas da mata Atlântica e o valor de uso de cada espécie na região oeste catarinense, proporciona conhecimento quanto a eficácia do cultivo proposital para possíveis tratamentos alternativos à saúde humana.


2021 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. e0504-e0504
Author(s):  
Diana C. Pimentel-Betancurt ◽  

Aim of study: To evaluate the antimicrobial activity of the hexanic extract (HE) of Achyrocline satureioides on Paenibacillus larvae - a gram-positive spore-forming bacillus that affects the larval stage and causes American Foulbrood (AFB) - and its oral and contact toxicity on larvae and adult honey bees. Area of study: A. satureioides plants were collected in Santa Monica (32° 05’ 29” S, 64° 36’ 54” W, Córdoba. Argentina). The larvae and adults of Apis mellifera were obtained from the experimental apiary of the University of Córdoba, Spain. Material and methods: P. larvae 9 was previously isolated and identified in the Laboratory of General Microbiology (Dept. of Microbiology, National University of Río Cuarto, Argentina). The HE was obtained by liquid-liquid extraction. The minimum inhibitory concentration (MIC) of HE was determined by a microdilution method. This concentration and 2 ½ MIC were used for in vitro toxicity tests. Oral toxicity was tested on larvae, feeding them with both concentrations of the HE, while on adult bees the HE was spread to determine contact toxicity. Main results: The HE showed antimicrobial activity, the MIC obtained was 0.4 μg/mL. The HE presented very low toxicity at the MIC and 2 ½ MIC, with survival percentages to be around 95% for adult bees and larvae. Research highlights: The results show that this extract could be used for the development of an alternative product for a safe and effective treatment of AFB.


Author(s):  
Shicheng Wang ◽  
Dongming Zhang ◽  
Jinhua Zhu ◽  
Hongdong Liu ◽  
Bin Li ◽  
...  

Pharmaceutics ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (8) ◽  
pp. 1241
Author(s):  
Lucélia Albarello Balestrin ◽  
Tainá Kreutz ◽  
Flávia Nathiely Silveira Fachel ◽  
Juliana Bidone ◽  
Nicolly Espindola Gelsleichter ◽  
...  

Achyrocline satureioides (Lam.) DC Asteraceae extracts (ASEs) have been investigated for the treatment of various skin disorders. This study reports the effects of ASE-loaded nanoemulsions (NEASE) on the cellular viability, death by necrosis, and migration of immortalized human keratinocytes (HaCaT cell line), as well as the irritant potential through the hen’s egg chorioallantoic membrane test (HET-CAM). NEASE exhibited a polydispersity index above 0.12, with a droplet size of 300 nm, ζ-potential of −40 mV, and content of flavonoids close to 1 mg/mL. No cytotoxicity of the ASE was observed on HaCaT by MTT assay (up to 10 µg/mL). A significant increase of HaCaT viability was observed to NEASE (up to 5 μg/mL of flavonoids), compared to treatment with the ASE. The necrosis death evaluation demonstrated that only NEASE did not lead to cell death at all the tested concentrations. The scratch assay demonstrated that NEASE was able to increase the cell migration at low flavonoid concentrations. Finally, the HET-CAM test proved the non-irritative potential of NEASE. Overall, the results indicate the potential of the proposed formulations for topical use in wound healing, in view of their promising effects on proliferation and migration in keratinocytes, combined with an indication of the absence of cytotoxicity and non-irritating potential.


2021 ◽  
Vol 9 (3) ◽  
pp. 245-251
Author(s):  
Hadassa Moura Pinheiro ◽  
Irineu Ferreira da Silva Neto ◽  
Fabiana Alvez Barros ◽  
Nadghia Figueiredo Leite Sampaio ◽  
Cícera Natalia Figueiredo Leite Gondim

Escherichia coli is a Gram-negative bacterium present in gastrointestinal disorders and is responsible for causing several symptoms, being diarrhea or more common, due to the production of enterotoxins. Note that E. coli strains are becoming resistant due to the use of antimicrobials. Through the search for therapies, medicinal plants have been a source of new research and studies, enabling technical methods in practice. Thus, the objective was to evaluate the antimicrobial and modulatory effect of the ethanol extract of the medicinal plant Achyrocline satureioides against E. coli serotypes. The inflorescences of A. satureioides were collected in March 2019 and, after obtaining the extract, the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) assay was performed, and its antibiotic and synergistic activity was evaluated by microdilution. After analyzing the data, it was found that the extract in its form obtained a result of CMI ≥1024μg / mL. A synergistic effect of the extracts was observed when combined with amikacin in the EPEC and ETEC serotypes, as well as with gentamicin in the ETEC serotype. In the other analyzes there was no synergistic or antagonistic effect. The ethanol extract of A. satureioides inflorescences in association with aminoglycosides showed a synergistic effect as tested lines, proving a tendency to the antimicrobial effect, therefore, it is shown that an association of the tested antibiotics increased the antimicrobial potential. Further research will be important for further certification that this is an alternative method in the treatment of gastrointestinal diseases.


Author(s):  
Cícera Natalia Figueiredo Leite Gondim ◽  
Joara Nályda Pereira Carneiro ◽  
Catarina Pereira Leite ◽  
Jacqueline Cosmo Andrade Pinheiro ◽  
Wanderlei do Amaral ◽  
...  

2021 ◽  
Author(s):  
Gabriela de Mello Tagliari ◽  
Káren Petry ◽  
Mayara Da Rosa Colaço ◽  
Cristiano Roberto Buzatto

Introdução: As sociedades com o passar do tempo tem investido na vida mais natural, com o auxílio de fitoterápicos e alimentos orgânicos. Também, nas famílias brasileiras existe, culturalmente, uma passagem de ensinamentos a respeito das plantas medicinais e seus múltiplos benefícios. Objetivos: A pesquisa objetivou demonstrar a importância do uso de diferentes plantas para o tratamento de doenças, principalmente, de Achyrocline satureioides conhecida popularmente como macela. Material e métodos: O estudo analisou as entrevistas com moradores do município de Mato Castelhano – RS. A coleta de dados ocorreu a partir de artigos científicos disponíveis em plataformas on-line e impressos. Resultados: Identificamos que os conhecimentos empíricos são repassados ao longo das gerações e muitos moradores afirmaram que sabem sobre os benefícios de determinada planta em função de terem ouvido a informação de seus pais ou avós. Foram levantados 83 espécimes vegetais, porém a planta mais comentada e utilizada pelos moradores é a popular macela, os quais a utilizam para diversos fins, principalmente, no tratamento de problemas no fígado, estômago, digestivos, gripes e dores de cabeça. Além disso, as estruturas mais comuns da macela aproveitadas para fazer as infusões e decocções são as folhas e capítulos. As infusões consistem na imersão dessas estruturas na água fervente. Já, as decocções são feitas com a fervura da água, juntamente, com as estruturas da planta. A macela é uma planta herbácea, nativa encontrada principalmente no Uruguai, Paraguai, Argentina e na Região Sul do Brasil. Conforme observado nas entrevistas, apesar dos conhecimentos a respeito das plantas medicinais serem baseados na transferência empírica entre as gerações, existe inúmeros estudos científicos que corroboram tais afirmações dos moradores. Além disso, o extrato desta espécie tem potencial para o tratamento de tumores, efeito antioxidante em vários sistemas, além de reduzir danos celulares causados por parasitas. Conclusão: Após a interpretação das entrevistas e a análise bibliográfica do tema, nota-se a presença de inúmeras plantas que são utilizadas como medicinais pela população de Mato Castelhano, sendo que a macela possui um uso mais amplo por grande parte dos entrevistados. Soma-se a isso, a importância dos estudos para que essas plantas sejam consideradas medicinais não só empiricamente como também cientificamente.


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