arte e ensaios
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

137
(FIVE YEARS 100)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Revista Artes E Ensaios

2448-3338, 1516-1692

2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 261-280
Author(s):  
M�nica Coster Ponte

O texto faz uma introspe��o na no��o anat�mica de tubo digest�rio humano,�questionando a abordagem mecanicista e individualizada da digest�o. Para tanto, � realizado um percurso por trabalhos de artistas que desmontam a no��o de tubo digest�rio mediante elabora��es po�ticas sobre as fezes, proposi��es prost�ticas para o corpo vivo e estrat�gias relacionais. S�o abordados trabalhos de, entre outros, Anna Maria Maiolino, Wim Delvoye, Lygia Clark, Jorge Menna Barreto, bem como os aut�matos do s�culo 18 de Jacques Vaucanson. Nosso intuito aqui � reformular a digest�o como atividade imbricada ao campo da arte e vice-versa.Palavras-chave:Digest�o. Arte contempor�nea. Aut�mato. Pr�tese. Ecologia.�AbstractThis text examines the anatomic idea of the human digestive duct, challenging the mechanistic and individualized approach to digestion. A journey through the works of artists who disassemble the digestive duct, with poetic constructions about human waste, prosthetic propositions for living bodies, and relational strategies, is established.�Works of Anna Maria Maiolino, Wim Delvoye, Lygia Clark, Jorge Menna Barreto are mentioned, as well as the eighteen-century automata of Jacques Vaucanson. Our purpose is to reformulate digestion as a process interwoven with the field of the arts and vice versa.Keywords:Digestion. Contemporary art. Automaton. Prothesis. Ecology.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 7-12
Author(s):  
Livia Flores e Tadeu Capistrano
Keyword(s):  

Sempre atenta aos principais debates da arte contempor�nea e � produ��o escrita dos artistas, a professora, cr�tica, curadora e editora Gl�ria Ferreira trouxe contribui��es inestim�veis para a renova��o te�rica e para a expans�o das pesquisas em arte no Brasil. Transitando entre os campos da arte e da educa��o, a trajet�ria de Gl�ria Ferreira sempre foi insepar�vel do seu engajamento pol�tico ? desde o combate � ditadura militar at� a voz ativa no movimento feminista, assumindo o desafio de consolidar as pr�ticas art�sticas como solo f�rtil para constru��o do pensamento cr�tico, especialmente no �mbito da universidade p�blica brasileira, onde contribuiu para a forma��o de gera��es de artistas e pesquisadores, bem como para a consolida��o do campo de pesquisas em hist�ria e cr�tica das artes visuais.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 234-249
Author(s):  
Equipe Escritos de artistas, Escritos em arte
Keyword(s):  

A partir do legado deixado pelo livro Escritos de artistas: anos 60-70, organizado por Gl�ria Ferreira e Cecilia Cotrim, apresentamos nossa reconstitui��o desse contradispositivo (Agamben), a publica��o Escritos de artista, escritos em arte (v.1) feita por discentesdo Programa de P�s-gradua��o em Artes da Uerj. Entendemos o livro de Ferreira e Cotrim como uma atitude editorial (Morais) que permeia os campos da hist�ria da arte, da cr�tica, da curadoria e do fazer art�stico ao evidenciar a escrita de artista como um contradiscurso que coloca em di�logo tais segmenta��es. Neste artigo, demonstramos como as pesquisadoras nos fornecem as partituras editoriais para nossa execu��o atual e espec�fica ? sob uma perspectiva colaborativa e plural, respondendo a demandas locais de alunos do PPGArtes-Uerj.Palavras-chave:Escrita de artista. Gl�ria Ferreira. Uerj. Contradiscurso. Dispositivo.AbstractIn this article we present the reconstruction of the counterapparatus (Agamben): the publishing of Escritos de artista, escritos em arte (v. 1) by the students of the post graduation program of UERJ following the legacy of the book Escritos de artistas: anos 60-70, from authors Gl�ria Ferreira and Cecilia Cotrim. The book is understood as an editorial attitude (Morais) that permeates the fields of art history, critics, curatorship and art making by highlighting the artistic writing as a counterdiscourse that promotes dialogue between these segments. We demonstrate how the researchers provide the editorial guidelines for our current and specific execution ? under a plural and collaborative perspective as an answer to local demands of the students of PPGArtes-UERJ.Keywords:Artist writing. Gl�ria Ferreira. Uerj. Counterdiscourse. Apparatus.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 210-233
Author(s):  
Andr� Pitol

Alair Gomes fez parte de uma comunidade cient�fica predominantemente carioca, mas manteve diversos contatos internacionais ligados � pesquisa universit�ria. Como esse texto apresenta, situa��o semelhante se passou no plano art�stico, influenciando suaprodu��o fotogr�fica. A compreens�o do lugar que Alair Gomes ocupou no cen�rio cultural a partir da d�cada de 1960 parece solicitar a reconstru��o de poss�veis parcerias entre o fot�grafo e os demais atores daquele per�odo. Analisaremos tr�s epis�dios que possibilitaram a Alair Gomes estabelecer colabora��es profissionais e projetos fotogr�ficos: fotografando o s�tio do paisagista Burle Marx; estabelecendo di�logo com o designer Aloisio Magalh�es; e participando da publica��o de um livro do designer gr�fico norte-americano Quentin Fiore. A an�lise desses epis�dios introduz e re�ne casos esparsos que at� o momento puderam ser acompanhados com maior aten��o e rigor de pesquisa. Discutimos a constru��o do contexto art�stico de Alair Gomes, que, como proposto, n�o pode ser desconsiderado na avalia��o de seus trabalhos fotogr�ficos.Palavras-chave:Fotografia; Alair Gomes; Roberto Burle-Marx; Aloisio Magalh�es; Quentin Fiore�AbstractAlair Gomes was part of a predominantly carioca scientific community, but maintained several international contacts linked to university research. As this text presents, a similar situation took place at the artistic level, influencing his photographic production. Understanding the place Alair Gomes occupied in the cultural scene in Rio de Janeiro from the 1960s onwards seems to require the reconstruction of possible partnerships between the photographer and other actors of that period. We will analyze three episodes that enabled Alair Gomes to establish professional collaborations and photographic projects: photographing the property of landscape artist Burle Marx; establishing a dialogue with the designer Aloisio Magalh�es; and participating in the publication of a book bythe North American graphic designer Quentin Fiore. The analysis of these episodes introduces and brings together scattered cases that so far could be followed up with greater attention and research rigor. We discuss the construction of Alair Gomes? artistic context, which, as proposed, cannot be disregarded in the evaluation of his photographic works.Keywords:Photography; Alair Gomes; Roberto Burle-Marx; Aloisio Magalh�es; Quentin Fiore


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 14-28
Author(s):  
Izabela Pucu

O texto apresenta brevemente a trajet�ria de Gl�ria Ferreira, cr�tica de arte, professora, pesquisadora,�editora de livros, guerrilheira, aborda sua import�ncia no campo art�stico brasileiro e discute as escolhas que definiram a sele��o do material reunido no dossi� dedicado ao seu�legado. A autora identifica as quest�es recorrentes no pensamento de Gl�ria Ferreira, referentes �s profundas transforma��es operadas na pr�tica de artistas e no sistema de arte a partir do que ela nomeia ?colapso nervoso do modernismo?, que determina a crise dos valores associados �modernidade e o universo de experimenta��o que caracteriza a arte contempor�nea a partir de ent�o, abordadas nos textos reunidos na parte II do dossi�. A apresenta��o situa ainda o in�cio da atua��o de Ferreira no contexto dos movimentos pela redemocratiza��o do Brasil na d�cada�de 1980 e enfatiza o tr�nsito entre arte e pol�tica como algo estruturante de sua trajet�ria como�cr�tica a partir de textos e imagens integrantes da parte I do dossi�, referentes � funda��o doClubinho Experimental Saci Perer�, uma experi�ncia na interface entre arte, cultura e educa��o,�e a sua participa��o no grupo feminista C�rculo de Mulheres Brasileiras durante seu ex�lio na Fran�a. Esse tr�nsito se objetiva n�o apenas nos temas de pesquisa privilegiados pela autora,�mas, sobretudo, em seu modo de fazer, determinando ainda o car�ter p�blico e engajado de sua atua��o, a qual a autora se refere como ?milit�ncia cr�tica?.Palavras-chave:Gl�ria Ferreira. Arte. Pol�tica. Cr�tica. Milit�ncia.�Abstract�In the text, the author briefly introduces the trajectory of Gl�ria Ferreira, art critic, professor, researcher, editor,�insurgent, talks about her importance in the Brazilian artistic field and discusses the choices that defined the selection of materials presented in the dossier she composed, dedicated to Ferreira?s legacy. The text�identifies the author?s recurring concerns, referring to the deep transformations that impacted artistic practice and the art system, starting from what she nominates as the ?nervous breakdown of modernism?, as addressed by the texts in the second part of the dossier. The text also places the beginning of Ferreira?s work in the context of the movements for the re-democratization of Brazil in the 1980s and emphasizes the transition between art and politics as something that gave structure to her trajectory as a critic, from�the texts and images presented in the first part of the dossier, which refer to the foundation of the ?Clubinho Experimental Saci Perer�?, an experimentation with the interface between art, culture and education, to her participation in the feminist group ?Circulo de Mulheres Brasileiras? during her exile in France. That transit is an object not only for the themes the author privileges in her research, but, most of all, for her way of doing, also defining the public and the commitment of her work, to which the author refers as ?critical militance?.Keywords:Gl�ria Ferreira. Art. Politics. Critic. Militance.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 188-209
Author(s):  
Tiago Machado

Pela an�lise de algumas instala��es realizadas pelo artista franc�s Daniel Buren (1938)�durante a d�cada de 1970, procura-se evidenciar a import�ncia dos locais especializados de exposi��o da arte para a constru��o do sentido da hist�ria da arte contempor�nea. Apesquisa ora apresentada se organiza em torno dos escritos de Daniel Buren e na documenta��o fotogr�fica produzida na ocasi�o de cada uma das interven��es analisadas, centrando-se em tr�s pontos principais: na an�lise da situa��o dos museus de arte europeus que ent�o se abriam para a arte contempor�nea; na atua��o comercial e pr�tica das galerias de vanguarda nos Estados-Unidos e, finalmente, no papel exercido no campo art�stico pelos ?novos museus? que, ao final da d�cada de 1970, se consolidam como espa�os importantes para a anima��o da vida cultural no hemisf�rio Norte.Palavras-chave:Trabalho in situ. Museu. Galeria. Novos museus. D�cada de 1970.�AbstractThrough the analysis of some installations carried out by the French artist Daniel Buren (1938) during the 1970s, we seek to highlight the importance of specialized art exhibition sites for the construction of the meaning of the history of contemporary art. The� research presented here is organized around the writings of Daniel Buren and the photographic documentation produced during each of the analyzed interventions, focusing on three main points: the analysis of the situation of European art museums that were then opening up to the contemporary art; in the commercial and practical performance of avant-garde galleries in the United States and, finally, in the role played in the artistic field by the ?new museums? which, at the end of the 1970s, were consolidated as important spaces for the animation of cultural life in the North hemisphere.Keywords:Work in situ. Museum. Gallery. New museums. 1970s.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 172-187
Author(s):  
Nat�lia dos Santos Nicolich

O estudo da hist�ria da arte no Brasil costumava tratar o s�culo 19 e o 20 como dois per�odos bastante distintos, quase conflitantes, sobre os quais n�o era poss�vel conceber que houvesse di�logo. Nos �ltimos anos, com as revis�es historiogr�ficas sobre a abordagem modernista, os pesquisadores valorizaram a produ��o oitocentista e por consequ�ncia abriram o campo para novas possibilidades de estudo sobre a arte nas primeiras d�cadas dos anos 1900. O presente artigo intenciona contribuir com essas pesquisas, propondo uma leitura para al�m das transforma��es est�ticas ocorridas nesse per�odo, tendo como ponto de partida as representa��es do ateli� vazio. Assim, considerando o ateli� vazio um tema por excel�ncia na arte do s�culo 19, investigamos sua persist�ncia no s�culo 20 apesar das mudan�as de paradigma na pintura. Para tanto, reunimos algumas obras realizadas entre os anos 1880 e 1950 aproximadamente, nas quais observamos aspectos sobre a posi��o do artista como profissional, a concep��o da arte e da realidade que os cerca.Palavras-chaveAteli� vazio. S�culos 19 e 20. Pintura. Artista.�AbstractThe study of Art History in Brazil used to treat the 19th century and the 20th century as two very distinct, almost conflicting periods, about which it was not possible to conceive that there were dialogues. In recent years, with the historiographic revisions on the modernist approach, researchers have valued the nineteenth-century production and consequently opened the field to new possibilities of studying art in the early 1900s. The present article intends to contribute to this research, proposing a reading beyond the aesthetic transformations that occurred in this period, taking as a starting point the representations of the empty studio. Thus, considering the empty studio a theme par excellence in 19th century art, we investigate its persistence in the 20th century despite the paradigm shifts in painting. To this end, we gathered some works from approximately 1880 to 1950, in which we observed aspects about the position of the artist as a professional, the conception of art and the reality that surrounds them.Keywords:Empty studio. 19th and 20th centuries. Painting. Artist.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 336-341
Author(s):  
Howardena Pindell Traduzido por Talita Trizoli

Nesse ensaio confessional, a artista afro-americana Howardena Pindell rememora alguns epis�dios de racismo em sua trajet�ria profissional como artista e curadora, al�m de oferecer alguns conselhos profissionais para jovens artistas negros, a fim de escapar de rela��es abusivas de trabalho, golpes e demais�problemas existentes no sistema das artes.Palavras-chave:Ensaio de artista. Sistema das artes. Conselhos.�AbstractIn this confessional essay, the African-American artist Howardena Pindell recalls�some episodes of racism in her professional trajectory as an artist and curator, as well as offering some professional advice to young black artists, in order to escape from abusive work relationships, scams and other problems existing in the arts system.Keywords:Artist essay. Art system. Advice.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 151-171
Author(s):  
Rogerio DAvila Ortiz

As rela��es entre arte e moda j� foram explicitadas por pesquisadores, estilistas e artistas.�Em geral, o foco se p�e na forma como a moda se apropria de elementos art�sticos, indo al�m das exig�ncias do mercado. Este ensaio prop�e outra perspectiva, mais voltada para o que Erin Manning (2016) identifica como artisticidade e gestos menores, que seriam, aquela, um modo singular de ativar processos que radicalizam procedimentos a partir de uma filosofia da diferen�a e, estes, ativadores de campos de percep��o. Assim, o que a moda faz n�o � simplesmente se apropriar de procedimentos da arte, mas atravess�-la, instaurando possibilidades de cria��o/reflex�o. Al�m das discuss�es te�ricas de� atua��o cr�tica de Gl�ria Ferreira (2009), apresentamos uma experi�ncia conduzida na Para�ba, para demonstrar a pot�ncia da artisticidade da moda em ativar movimentos micropol�ticos.Palavras-chave:Moda; Renda; Artisticidade; Artes�s da Para�ba; Micropol�tica.�AbstractThe relations between art and fashion have already been explained by researchers, stylists and artists. In general, the focus is on how fashion appropriates artistic elements, going beyond the demands of the market. This essay proposes another perspective, more focused on what Erin Manning (2016) identifies as artisticity and minor gestures, which would be, respectively, a unique way of activating processes that radicalize procedures based on a philosophy of difference; and activators of fields of perception. Thus, what fashion does is not simply to appropriate art procedures, but to traverse it, to establish possibilities for creation/reflection. In addition to the theoretical discussions of critical performance of Gl�ria Ferreira (2009), we present an experience conducted in Para�ba, to demonstrate the power of fashion?s artistry in activating micropolitical movements.Keywords:Fashion; Lace; Artistry; Artisans from Para�ba; Micropolitics.


2022 ◽  
Vol 27 (42) ◽  
pp. 250-260
Author(s):  
Elilson Nascimento

?Arte Panflet�ria: Porto Alegre? � um relato que registra e desdobra uma das performances da s�rie hom�nima que realizo desde 2018. Vestindo roupas sem estampas e portando uma sacola repleta de alfinetes de seguran�a, caminho � procura das panfleteiras e dos panfleteiros.�Aceito todos os an�ncios e discursos distribu�dos nas ruas, oferecendo um ou dois alfinetes de seguran�a para que cada trabalhador(a) decida em que ponto de meu corpo seu panfleto deve ser anexado. Volto para casa somente quando meu corpo est� integralmente panfletado. A performance j� foi realizada seis vezes, entre 2018 e 2019, nas ruas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, S�o Paulo, Recife e Buenos Aires, com dura��es que variaram de cinco a oito horas. Aqui, apresento o texto referente � a��o em Porto Alegre, em setembro de 2018, �s v�speras das elei��es, com dura��o total de sete horas.Palavras-chave:Escritos de artista. Performance. Mobilidade urbana. Cr�nica. Pr�tica ambulante.�Abstract?Pamplhet art: Porto Alegre? is a narrative that records and unfolds one of the performances of the homonymous serie that I?ve been conducting since 2018. Wearing clothes without prints and carrying a bag full of safety pins, I walk in search of the pamphleteers. I accept all the advertisements distributed in the streets, offering one or two safety pins so that each worker decides where on my body their flyer should be attached. I only return home when my body is fully pamphleted. The performance has already been performed six times, between 2018 and 2019, in the streets of Rio de Janeiro, Porto Alegre, S�o Paulo, Recife and Buenos Aires, with durations ranging between five and eight hours. Here, I present the text referring to the action in Porto Alegre, in September 2018, on the eve of the elections, with a total duration of seven hours.Keywords:Artist?s writings. Performance. Urban mobility. Chronic. Ambulant practice.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document