scholarly journals Von performativen Äußerungen zum Performative Turn. Performativitätstheorien zwischen Sprach- und Medienparadigma

2020 ◽  
Vol 30 (2) ◽  
pp. 231-258
Author(s):  
Lars Gertenbach

ZusammenfassungDer Begriff der Performativität hat in den Sozial- und Kulturwissenschaften der letzten Jahre eine beachtliche Karriere aufzuweisen, bleibt aber inhaltlich oftmals unbestimmt. Gleiches gilt für den proklamierten Performative Turn. Ausgehend von aktuellen Debatten um das Performativitätskonzept, wie sie etwa im Anschluss an die Schriften von Karen Barad und Michel Callon geführt werden, sollen diese Diskussionen im Beitrag genauer sortiert und einer kritischen Reflexion unterzogen werden. Er beginnt zunächst mit einer Rekonstruktion der Sprechakttheorie von John Austin und der kulturwissenschaftlichen Aneignung des Begriffs der Performativität, bevor er sich anschließend eingehender der soziologischen Theorie zuwendet. Im Fokus stehen hierbei Pierre Bourdieu und Judith Butler, die als Gegenpositionen zu Barad und Callon begriffen werden können. Um die Differenz dieser beiden Varianten des Performative Turns genauer zu fassen, wird schließlich mithilfe neuerer Medientheorien zwischen zwei maßgeblichen Theoriemodellen unterschieden: einem sprachtheoretischen und einem medientheoretischen. Dadurch ist es möglich, Missverständnisse und Ungenauigkeiten in der bisherigen Auseinandersetzung aufzudecken und den Innovationsgehalt sowie die Schwachstellen der unterschiedlichen Positionen genauer abzuschätzen.

2021 ◽  
Vol 16 (40) ◽  
pp. 229-243
Author(s):  
Vinícius Scherch ◽  
Fernando de Brito Alves ◽  
Sandra Santos Rosa Scherch

O artigo propõe uma intersecção entre o filme “O Sorriso de Mona Lisa” e a crítica ao patriarcalismo dominante da sociedade. Para viabilizar o desenvolvimento e a articulação entre direito e cinema, foi adotado o caminho de estabelecer um referencial teórico apoiado em três autores principais: Friedrich Engels, Judith Butler e Pierre Bourdieu. Embora cada autor tenha seu estilo próprio, buscou-se aqui um lugar comum para a crítica ao patriarcalismo e para a leitura de conjecturas que desencadeiam o não-lugar da mulher. Por isso foi utilizada a metodologia hipotético-dedutiva e a pesquisa do tipo bibliográfica. A conclusão a que se chega é de que embora tenham ocorrido avanços no plano do ordenamento normativo, aspectos da tradição, da cultura e da moral acabam dificultando e inviabilizando a emancipação feminina e sua luta política para fazer valer seus direitos.


2020 ◽  
Author(s):  
Hilmar Schäfer

Praxistheorien bilden ein zunehmend an Bedeutung gewinnendes Forschungsprogramm, das gegenwärtig sozial- und kulturwissenschaftliche Disziplinen von der Soziologie über die Geschichts- und Politikwissenschaft bis hin zur Archäologie beeinflusst. Eines ihrer Kennzeichen ist die Betonung der Routinehaftigkeit sozialen Handelns, die teilweise in die Kritik geraten ist. Vertreten die Praxistheorien damit grundsätzlich eine statische Perspektive auf das Soziale? Ausgehend von der Frage nach ihrem Verständnis von Reproduktion und Transformation des Sozialen werden die Positionen von Pierre Bourdieu, Judith Butler, Michel Foucault und Bruno Latour im Detail beleuchtet. Dabei steht das Konzept der Wiederholung im Zentrum der Perspektive. Das Buch entwickelt einen Vergleich der vier Ansätze, indem es die jeweilige Verwendung zentraler sozial- und kulturtheoretischer Analysekategorien (Körper, Materialität, Macht/Norm) diskutiert. Zudem arbeitet es methodologische Prinzipien heraus, die empirische Studien anleiten können. Damit bietet das Buch sowohl einen systematischen Beitrag zur aktuellen Theoriedebatte als auch eine Handreichung für die praxeologische Forschung.


2019 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 289-300
Author(s):  
Bryan S. Turner

The article concentrates primarily on Saba Mahmood’s Politics of Piety in order to explore her treatment of agency in women’s piety movements. It argues that, while the influence of Judith Butler and Pierre Bourdieu on her work is obvious, the influence of Aristotle on her key concepts (agency, habitus, practice, and embodiment) has been neglected in the general literature. Aristotle’s treatment of ethics and politics has a natural affinity with Mahmood’s views on politics, religion and the ethical life. In addition, it is well known that Aristotle through numerous translations had an important impact on the Arab world and Islamic philosophy. Particular attention is given to Aristotle’s idea of Eudaimonia or flourishing as the ultimate aim of human activity. Mahmood’s criticisms of Bourdieu give a special emphasis to the importance of training and education in the creation of a pious habitus, and offer an alternative to the blunt determinism of Bourdieu’s ideas about habitus. Finally, Mahmood’s telling criticisms of the secularist assumptions behind the sociology and anthropology of religion were an important, if controversial, element in her understanding of Islam.


2017 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 935-944 ◽  
Author(s):  
Hanna Meissner
Keyword(s):  
De Re ◽  

Resumen Partiendo de la pregunta de cuál podría ser la política de los nuevos materialismos feminis- tas, este artículo contempla las posibilidades de (re)plantearla en términos de encuentros e implicación, de manera que ya no se basa en elegir y decidir, sino que es “el único modo en que crees que puedes seguir con vida” (Reagon, 1983). En nuestra época de dominio hegemónico antropocéntrico de lo político (Scott, 1999), veo aportaciones importantes de los nuevos materialismos (feministas) al desafío de replantearnos nuestros modos de relacionarnos con los “otros” (humanos y más que humanos), los cuales, sin necesariamente seguir las reglas, constituyen no obstante fuerzas agentivas. Reconocer nuestra dependencia fundamental como seres vivos enredados en mundos humanos y más que humanos ofrece la base ética para trabajar en modos de relacionarse con “otros” que aceptan e incluso adoptan el hecho de que nuestras certezas no permanecerán estables en tal proceso. Propongo interpretar el replanteamiento antifundacionalista que elabora Judith Butler (2011) de las nociones de intencionalidad y agencia política a través de la crítica de Karen Barad (2007), según la cual Butler solamente atribuye dinamismo e historicidad de la materia a la agencia del lenguaje o la cultura. Sugiero reanimar y perfilar el replanteamiento de la subjetividad política de Butler a través de la crítica de Barad (2007), cuando revisa la afirmación de Butler de que la materia es “aquello que provoca y ocasiona.” Argumento que esta afirmación impide distinguir claramente entre pasividad y actividad, por lo que permite modificar nuestra comprensión de la subjetividad y agencia en términos de “estar con” y responder al tratamiento enigmático del otro (Basile, 2005).


2017 ◽  
Vol 26 (47) ◽  
pp. 205
Author(s):  
Thiago Rafael Burckhart

Tomando em consideração as incursões que ocorreram entre direito e feminismo nas últimas décadas e séculos e a projeção normativa dos direitos das mulheres, este artigo tem por finalidade analisar o feminismo enquanto movimento político-cultural e sua relação com o direito contemporâneo. Procura-se fornecer subsídios teóricos para a construção de uma teoria crítica e feminista do direito, preocupada com a superação de visões e práticas patriarcalistas no plano institucional que subjulgam uma enorme gama de sujeitos. A partir disso, pode-se dizer que o direito passou por profundas evoluções aquisitivas nas últimas décadas no que tange à conquista de direitos que contestam o patriarcado, mas há a necessidade de repensar e subverter a lógica de práticas patriarcalistas remanescentes no campo das instituições jurídicas. Para tanto, partiu-se da abordagem sociológica e antropológica, a partir de autores como Pierre Bourdieu e Judith Butler e da teoria crítica do direito. O artigo divide-se em três capítulos: I – Dominação masculina, poder simbólico e patriarcado; II – Gênero e desconstrução; III – Direito e feminismo.


2017 ◽  
Vol 1 (54) ◽  
pp. 126
Author(s):  
Natanael De Freitas Silva
Keyword(s):  

Neste artigo focalizo a dimensão generificada do discurso historiográfico. Parto do pressuposto que estamos no rio da História e, portanto, como diz Daniel Welzer-Lang (2004:112) é fundamental “que os pesquisadores comecem a se interessar pelo seu gênero”. Inicialmente focalizo algumas das contribuições da teoria dos atos de fala de John Austin, em seguida, enfatizo a questão lançada por Nelly Richard e que norteia este texto: afinal, a escrita tem sexo? E por fim discuto o caráter performativo da linguagem a partir da concepção de Judith Butler e Beatriz Preciado.


2021 ◽  
Author(s):  
Raquel Danielli Mota ◽  
Andréa Rodrigues

O presente artigo apresenta um projeto desenvolvido em uma turma de nono ano de uma escola da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, com práticas de leitura voltadas para os modos de produção de sentidos sobre o feminino e o masculino em diferentes materialidades discursivas. As propostas foram pensadas a partir de observações iniciais a respeito do modo como discursos estabilizados sobre o feminino e o masculino ressoavam em algumas produções de leitura, fala e escrita por parte dos alunos. A abordagem teórico-metodológica adotada no trabalho é a da Análise do Discurso materialista (PÊCHEUX, 1969; 1975; 1983; ORLANDI, 1988; 1998), e desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi (2003). A pesquisa contou também com teóricas feministas como Simone de Beauvoir (2016), Angela Davis (2016) e Judith Butler (1993; 2018), bem como com a contribuição de outros autores que se voltam para as questões de gênero como Pierre Bourdieu (2018). Com essas práticas, buscamos percorrer um caminho de desconstrução dos sentidos estereotipados, naturalizados, sobre o feminino e o masculino para que, então, os alunos pudessem refletir e produzir novos sentidos. Para além do envolvimento e engajamento da turma, que pode ser percebido pelas análises do processo bem como da produção escrita dos/as alunos/as, houve uma reflexão sobre a própria prática pedagógica no decorrer da pesquisa. 


2019 ◽  
Vol 6 (1) ◽  
pp. 134
Author(s):  
Veridiana Veridiana Guimarães

Nesse estudo objetivo refletir sobre a desigualdade de gênero através da protagonista Helena Matoso da obra literária A carne, de Júlio Ribeiro. Busco também entender como essa personagem feminina é apresentada no referido romance e porque esse material escrito do século XIX retrata a construção simbólica da mulher na sociedade. Para isso, apresento algumas questões teóricas acerca da teoria feminista.  Assim, no referencial teórico me aproprio do pensamento de inúmeros autores, dentre eles Simone de Beauvoir, Pierre Bourdieu, Judith Butler, Lucía Guerra e Nádia Elisa Meinerz, para refletir sobre a figuração do feminino. Ao final, analiso o texto de Ribeiro e sua relação com a realidade.  A carne retrata os preconceitos vivenciados pelas pessoas do gênero feminino bem como o os tabus construídos socialmente para inferiorizar as mulheres.


Author(s):  
Rossana Brandão Tavares ◽  
Mariana Galacini Bonadio
Keyword(s):  

O objetivo deste artigo é apresentar a centralidade do corpo como orientação do pensamento nos estudos urbanos, a partir das teorias da performatividade de Sara Ahmed, Karen Barad e Judith Butler. Nossos pressupostos partem da importância da experiência vivida encorporada, tanto do ponto de vista epistemológico como do método, para compreender a potência teórico-metodológica e intelectual do pensamento do corpo numa perspectiva materialista, fenomenológica e feminista interseccional do espaço urbano. Partimos do entendimento de que a abordagem positivista se mantém na prática dos estudos urbanos, conformando uma barreira histórica para novas condutas de pesquisa. Como contraponto a tal modelo, apresentamos a ideia de esparramação do corpo através de uma orientação queer/estranha, compreendendo o próprio corpo como algo que é capaz de orientar (ou desorientar) o espaço, mesmo diante da precariedade cotidiana vivida, diferencialmente, por corpos generificados, racializados e sexualizados. Nossa perspectiva almeja processos de resistência transformadora, inclusive de interpretação do cotidiano, para desenraizar os rastros positivistas dos pensamentos hegemônicos sobre o espaço urbano.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document