scholarly journals AS OCUPAÇÕES ESCOLARES DE 2015 E 2016 PELA LEITURA DA ÉTICA DA LIBERTAÇÃO

Revista TEIAS ◽  
2019 ◽  
Vol 20 (57) ◽  
Author(s):  
Márcia Maria Rodrigues Uchôa ◽  
Jerry Adriano Villanova Chacon ◽  
Mariana Vilella

O trabalho propõe uma análise do movimento de ocupações escolares nos anos de 2015 e 2016 no estado de São Paulo, sob a ótica da ética da libertação. Trata-se de uma abordagem qualitativa, decorrente de pesquisa exploratória e bibliográfica, com o intento de descrever as características do movimento e fazer uma leitura analítica com o aporte bibliográfico em Enrique Dussel (2002) e a sua ética da libertação e as contribuições de Theodor Adorno (2003) e Paulo Freire (2011), com os seus respectivos conceitos de emancipação e autonomia. As ocupações escolares surgem como um movimento insurgente dos estudantes secundaristas contra o governo do estado, que deliberou sobre a política de reorganização das escolas, uma ação arbitrária e antidemocrática diante da comunidade de vítimas afetadas. A estratégia de ocupações de escolas obteve um resultado favorável à demanda dos estudantes.    

2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 139-155
Author(s):  
Marta Maria Aragão Maciel

Resumo: O presente texto objetiva uma abordagem, no interior do pensamento de Ernst Bloch (1885/1977), acerca da relação entre marxismo e utopia: um vínculo incomum no interior do marxismo, comumente tido numa oposição inconciliável. Daí a apropriação do termo “herético” em referência ao marxismo do autor alemão: a expressão é usada não em sentido pejorativo, mas apenas para situar seu distanciamento do marxismo vulgar, bem como sua intenção de crítica radical dessa tradição. Aqui entendemos que é, em particular, por meio da relação entre marxismo e utopia que o pensamento de Ernst Bloch aparece como um projeto inelutavelmente político com vistas a uma filosofia da práxis concreta na principal obra do autor: O Princípio esperança (Das Prinzip Hoffnung) [1954/1959]. Neste livro encontramos, com efeito, a tentativa de pensar a atualidade do marxismo para o contexto do século XX, a era das catástrofes, conforme definição do historiador Eric Hobsbawm. Palavras-chave: Marxismo. Utopia. Dialética. Crítica social. Cultura.  Abstract: This paper presents an approach within the thinking of Ernst Bloch (1885/1977) about the relation between Marxism and Utopia: an unusual link within Marxism, commonly held in an irreconcilable opposition. Hence the appropriation of the term "heretical" in reference to the German author's Marxism: the expression is used not in a pejorative sense, but only to situate its distancing from vulgar Marxism, as well as its intention of a radical critique of this tradition. Here we understand that it is particularly through the relationship between Marxism and Utopia that Ernst Bloch's thought appears as an ineluctably political project with a view to a philosophy of concrete praxis in the principal work of the author: The Principle Hope (Das Prinzip Hoffnung) [1954/1959]. In this book we find, in effect, the attempt to think the actuality of Marxism in the context of the age of catastrophe - as defined by Eric Hobsbawm - that is, the long twentieth century that experienced the extreme barbarism of the concentration camp, of which the thinker in question, Jewish and Communist, managed to escape.  Keywords: Marxism. Utopia. Dialectics. Social criticismo. Culture. REFERÊNCIAS   ALBORNOZ, Suzana. O enigma da Esperança: Ernst Bloch e as margens da história do espírito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.   ALBORNOZ, Suzana. Ética e utopia: ensaio sobre Ernst Bloch. 2ª edição. Porto Alegre: Movimento; Santa Cruz do Sul: EdUSC, 2006.  BICCA, Luiz. Marxismo e liberdade. São Paulo: Loyola, 1987.  BLOCH, Ernst. Filosofia del Rinascimento. Trad. it. de Gabriella Bonacchi e Katia Tannenbaum. Bologna: il Mulino, 1981.     BLOCH, Ernst. Héritage de ce temps. Trad. Jean Lacoste. Paris: Payot, 1978.  BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. I.  Trad. br. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2005.   BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. II. Trad. br. Werner Fuchs. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2006.   BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. III. Trad. br. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2006.  BLOCH, Ernst. Du rêve à l’utopie: Entretiens philosophiques. Textos escolhidos e prefaciados por Arno Münster. Paris: Hermann, 2016.  BLOCH, Ernst. Thomas Münzer, Teólogo da Revolução [1963]. Trad. br. Vamireh Chacon e Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1973.  BLOCH, Ernst. L’esprit de l’utopie, [1918-1023]. Trad. fr. de Anne Marie Lang e Catherine Tiron-Audard. Paris: Gallimard, 1977.  BLOCH, Ernst. El pensamiento de Hegel. Trad. esp. de Wenceslao Roces. Mexico; Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica, 1963.   BOURETZ, Pierre. Testemunhas do futuro: filosofia e messianismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2011, p. 690.  FREUD, Sigmund. Los sueños [1900-1901]. Trad. Luis Lopez-Ballesteros et al., Madrid: Biblioteca Nueva, 1981.  FREUD, Sigmund. A Interpretação dos sonhos. Vol. I. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 2006.  HORKHEIMER, Max. Filosofia e teoria crítica. In: Textos escolhidos. Trad. de José Lino Grünnewald. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 155 (Coleção Os Pensadores.). MÜNSTER, Arno. Ernst Bloch: filosofia da práxis e utopia concreta. São Paulo: UNESP, 1993.     MÜNSTER, Arno. Utopia, Messianismo e Apocalipse nas primeiras de Ernst Bloch. Trad. br. de Flávio Beno Siebeneichler. São Paulo: UNESP, 1997.  PIRON-AUDARD, Catherine. Anthropologie marxiste et psychanalyse selon Ernst Bloch. In: RAULET, Gérard (org.). Utopie-marxisme selon Ernst Bloch: un système de l'inconstructible. Payot: Paris, 1976. VIEIRA, Antonio Rufino. Princípio esperança e a “herança intacta do marxismo” em Ernst Bloch. In: Anais do 5° Coloquio Internacional Marx-Engels. Campinas: CEMARX/Unicamp. Disponível em: <www.unicamp.br / cemarx_v_coloquio_arquivos_arquivos /comunicacoes/gt1/sessao6/Antonio_Rufi no.pdf>.  VIEIRA, Antonio Rufino. Marxismo e libertação: estudos sobre Ernst Bloch e Enrique Dussel. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.  RAULET, Gérard (Organizador). Utopie - marxisme selon Ernst Bloch: un sistème de l’inconstructible. Paris: Payot, 1976.  ZECCHI, Stefano. Ernest Bloch: Utopia y Esperanza en el Comunismo [1974]. Trad. esp. de Enric Pérez Nadal, Barcellona: Península, 1978.  


2018 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 9-31
Author(s):  
Arivaldo Sezyshta

Resumo: Este artigo tem por objeto apresentar a Filosofia Política Crítica da Libertação em Enrique Dussel, analisando sua gênese e evolução e mostrando a influência decisiva da filosofia da práxis de Karl Marx para esse pensamento, em especial a partir do conceito de exterioridade, entendida como sendo o âmbito onde o outro se revela, onde permanece livre em seu ser distinto. A exterioridade, precisamente, é tida pela Filosofia da Libertação como a categoria principal do legado marxiano e pressuposto teórico fundamental, que viabiliza o discurso de Dussel, sobretudo na opção radical pela vítima, marca de seu pensamento filosófico. Mediante isso, aqui se assume a tese de que há em Dussel uma parcialidade pela vítima: seu pensamento está construído, propositalmente, em favor da vítima. O esforço deste trabalho é o de mostrar que a opção pela vítima será o fio condutor de todo seu pensar, o que cobra da Filosofia da Libertação uma pretensão crítica de pensamento, fazendo com que o labor filosófico seja desafiado e provocado pela necessidade real de auxiliar a vítima, exigência do povo latino-americano em seu caminho de libertação. Em termos de resultado, para além da importância atual do pensamento marxiano para a compreensão da realidade e a crítica ao capitalismo, ressalta-se a relevância teórico-prática do pensamento dusseliano para a Filosofia Política como um todo, pelas suas contribuições no cenário contemporâneo, pela coragem em apontar em direção a outra sociedade, trans-moderna e transcapitalista, já em curso nas práticas coletivas de Bem Viver.Palavras-chaves: Filosofia. Libertação. Enrique Dussel. Bem Viver. Abstract: This article aims to present the Critical Political Philosophy of Liberation in Enrique Dussel, analysing its genesis and evolution and showing the decisive influence of Karl Marx’s philosophy to his thought. Especially from his concept of exteriority, understood as being the space where the other reveals itself, where it remains free in its distinct being. The Externality, precisely, is considered by the Philosophy of Liberation as the main category of the Marxian legacy. It is the fundamental theoretical presupposition, which makes Dussel's speech possible, mainly in the radical choice for the victim, the hallmark of his philosophical thought. Hereby the assumption is made that there is in Dussel a partiality for the victim: his thought is purposely constructed in favour of the victim. The effort of this work is to show that the option for the victim will be the guiding thread of all his thinking, which demands from the Philosophy of Liberation a critical pretension of thought. Thus, causing the philosophical work to be challenged and provoked by the real need to help the victim, the demand of the Latin American people in their way of liberation. In addition to the current importance of Marxian thought for the understanding of reality and the critique of capitalism, the theoreticalpractical relevance of Dusselian thought for Political Philosophy as a whole is emphasized by its contributions in the contemporary scenario, by the courage to point towards another society, trans-modern and transcapitalist, already under way in the collective practices of Well Living.Keywords: Philosophy. Release. Enrique Dussel. Well living. REFERÊNCIAS   ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.ARGOTE, Gérman Marquínez. Ensayo Preliminar y Bibliografia. In: DUSSEL, Enrique. Filosofia de la liberación latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979.BOULAGA, Eboussi. La crise Du Muntu: authenticité africaine Et philosophie. Paris: Présence Africaine, 1977.CALDERA, Alejandro Serrano. Filosofia e crise: pela filosofia latinoamericana. Petrópolis: Vozes, 1984.CAIO, José Sotero. Manifesto-Declaração do Rio de Janeiro/1993. In: PIRES, Cecília Pinto (Org.) Vozes silenciadas: ensaios de ética e filosofia política. Ijuí: Editora Inijuí, 2003, p.263-271.CASALLA, Mario Carlos. Razón y liberación: notas para una filosofia latinoamericana. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973.DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação - na América Latina. São Paulo: Loyola, 1977._______. Filosofia de la Liberación Latinoamericana. Bogotá: Nueva América, 1979._______. Para uma ética da libertação latino-americana III: eticidade e moralidade. São Paulo: Loyola, 1982._______. Filosofía de la producción. Bogotá: Editorial Nueva América, 1984._______. Ética comunitária. Madrid, Ediciones Paulinas, 1986._______. Introdución a la filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América, 1988._______. 1492 – O encobrimento do Outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993. _______. Filosofia da libertação: crítica à ideologia da exclusão. São Paulo: Paulus, 1995._______. Filosofía de la Liberación. Bogotá: Editorial Nueva América, 1996._______. Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2000. _______. Hacia una filosofia política crítica. Bilbao: Desclée, 2001._______. 20 teses de política. São Paulo: Expressão Popular, 2007.FANÓN, Franz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.FLORES, Alberto Vivar. Antropologia da libertação latino-americana. São Paulo: Paulinas, 1991.FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974 GULDBERG, Horacio C. Filosofía de la liberación latinoamericana. México: Fondo de Cultura Económica, 1983.IFIL. Livre Filosofar: Boletim Informativo do Ifil, Ano IX, No.18, 1988.LAS CASAS, Bartolomé de. O Paraíso perdido: Brevíssima relação da destruição das Índias. Trad.: Heraldo Barbuy. 6 ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.LATOUCHE, Serge. Pequeno tratado do decrescimento sereno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez, 2005.MARTI, José. Política de  nuestra América. México: Siglo XXI, 1987.SEZYSHTA, Arivaldo José e et al. Por uma terra sem males: seminário de formação para educadores e educadoras. Recife: Dom Bosco, 2003.ZEA, Leopoldo. Dependencia y liberación en la cultura Latinoamericana. México: Joaquín Mortiz, 1974.ZIMMERMANN, Roque. América Latina o não ser: uma abordagem filosófica a partir de Enrique Dussel (1962-1976). Petrópolis: Vozes: Petrópolis, 1987.


Trama ◽  
2018 ◽  
Vol 14 (33) ◽  
pp. 118-129
Author(s):  
Espedito Saraiva MONTEIRO ◽  
Elisangela Alves da Silva SCAFF

Este artigo tem como objetivo analisar o processo de implementação do Programa Mais Educação na rede municipal pública de Dourados-MS, no período compreendido entre 2009 e 2015, com vistas a identificar e discutir a concepção de educação de tempo integral explicitada nesse processo. Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa, tendo como campo empírico as 45 escolas públicas municipais de Dourados – MS, utilizando como instrumento de coleta de dados questionário junto aos integrantes do Programa. Constata-se que a concepção de educação integral presente no Programa Mais Educação está relacionada à ampliação da jornada escolar; consequentemente, tal concepção está em consonância com a proposta preconizada pelo Programa que considera como educação integral, além de outros fatores, a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias.REFERÊNCIASARROYO, M. O direito a tempos-espaços de um justo e digno viver. In MOLL, J. et al. Caminhos da Educação Integral no Brasil: direito a outros tempos e espaços educativos. Porto Alegre: Penso, 2012.BRASIL. Portaria Normativa Interministerial n° 17, de 24 de abril de 2007. Institui o Programa Mais Educação que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades sócio-educativas no contraturno escolar. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 abr. 2007a._______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1998.________ Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. Institucionaliza o Programa Mais Educação. Brasília, DF, 2010a.________. Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 23 dez. 1996._______. Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, 9 de janeiro de 2001. Obtido em [https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm]. Acesso em 29 de dezembro de 2016.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2008. Brasília, DF.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2009 Brasília, DF, 2009a.________. Estatuto da Criança e do Adolescente: promulgado em 13 de julho de 1990. 9ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1999b.________. Manual de Educação Integral para Obtenção de Apoio Financeiro através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE/Integral, no exercício de 2013 a. Brasília, DF.________. Programa Mais Educação: passo a passo. Brasília: MEC, Secad. 2009b. Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passoapasso_maiseducacao.pdf. Acesso em 21 de junho de 2015.CAVALARI, R. M. F. Integralismo – ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932-1937). Bauru: EDUSC, 1999. 239 p.CAVALIERE, A.M. Escolas de tempo integral versus alunos em tempo integral. Em Aberto, v.21, p. 51-63, 2009.CARVALHO, L. M. As políticas públicas de educação sob o prisma da ação pública: esboço de uma perspectiva de análise e inventário de estudos. Currículo sem fronteiras. V. 15, n.2, p.314-333, maio/ago. 2015.COELHO, L.M. da C. História (s) de educação integral. In: MAURÍCIO, L. V. (org).: Educação Integral em Tempo Integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n° 80, 2009. p. 83-96.CEPAL. Comissão Economica Para a America Latina e Caribe. Equidad, desarrollo y ciudadanía. México, DF: CEPAL, 2000.DOURADO, L. F; OLIVEIRA, J. F. A qualidade da educação; perspectivas e desafios. Cadernos Cedes. Campinas vol. 29, n. 78, maio/ago. 2009.DOURADOS. 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2020 ◽  
pp. 151-171
Author(s):  
Maria Perpétua do Socorro Beserra Soares

This article presents the results of a research about permanent formation of teachers of early years of fundamental teaching of a public district school of a city of São Paulo-SP; whose general objective is to analyze scopes and limits of permanent formation of teachers to a pedagogical practice committed to building a democratic school. The theoretical contributions is based on the pedagogy of Paulo Freire (2001, 2013b, 2015, and 2016), Imbernón (2009, 2010), and Saul (2010). The nature of the investigation is qualitative and follows Chizzotti (2005) with bibliographic study, field and documentary research. The results of the research show a strong presence of dimensions of permanent formation; materializing principles as the hearing, the dialog, the participation and the movement of action-reflection-action, demonstrated on documents, interviews done, observations, formation meetings and parent-teaching conference.


2020 ◽  
Vol 14 (29) ◽  
pp. 269-277
Author(s):  
Andréia Nunes Militão
Keyword(s):  

No limiar de completar 100 anos do nascimento de Paulo Freire, a Retratos da Escola apresenta a seus leitores e leitoras reflexões sobre este autor, reconhecido mundialmente por suas inestimáveis contribuições ao desenvolvimento de práticas educacionais voltadas a uma sociedade mais justa e igualitária.Embora aclamado como Patrono da Educação Brasileira, por meio da Lei n.º 12.612 de 2012 no Governo Dilma Rousseff, o educador conviveu com perseguições durante a vida e mesmo após a morte continua a sofrer duras críticas. A resistência a Paulo Freire já vem de longa data, desde o fim da década de 1950 e início de 1960, quando o educador, ao conceber a educação popular, concretiza iniciativas de conscientização política do povo, particularmente das classes sociais excluídas e oprimidas. Suas ideias foram já então entendidas como subversivas pelo regime militar.  Atualmente, as manifestações contra ele revelam que os setores conservadores continuam tão reacionários quanto na época da ditadura, sobretudo no campo educacional.Tendo isso em vista, para a seção Entrevista deste número, convidamos Cristiano Amaral Garboggini di Giorgi, Dagmar Maria Leopoldi Zibas e Rudá Guedes Moises Salerno Ricci, três ex-alunos/as de Paulo Freire, do período em que o educador ministrou aulas no Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no início da década de 1980, para reflexionarem acerca das seguintes questões: Por que Paulo Freire ainda incomoda a muitos/as? O que revelam os discursos, pretéritos e atuais, contra este pensador? Qual é a importância de Paulo Freire para a educação e para a mudança civilizacional que se faz necessária em decorrência do acúmulo de crises que vivemos atualmente?


Author(s):  
Celia Benedicto Giglio ◽  
Marcos Mendonça
Keyword(s):  

O artigo parte da experiência de gestão dos autores, da pesquisa documental e bibliográfica, com o objetivo de relatar o percurso de implementação da política municipal de educação desenvolvida na região do Núcleo de Ação Educativa - NAE-10 (São Miguel Paulista – São Paulo) na gestão Paulo Freire. Analisa as estruturas de gestão desenvolvidas para fazer dialogar o local e o central; pontua práticas de construção do consenso progressivo nesses níveis de governo e desafios correspondentes. Apresenta um balanço provisório das lutas e das apropriações desse legado à população e à educação na região.


2020 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e32948
Author(s):  
Renata Sieiro Fernandes ◽  
Michele Cristina Batista Barbado
Keyword(s):  

O objetivo deste artigo é conhecer e analisar o interesse dos/as alunos/as de um curso de Licenciatura em Pedagogia pela formação política que impacta na visão crítica de mundo a partir dos tipos/níveis de consciência identificados por Paulo Freire. A base teórica centra-se em Freire, Gohn, Simson, Fernandes, Trilla etc. É uma pesquisa de cunho qualitativo, descritiva e analítica, do tipo participante. As técnicas envolvidas na construção de dados foram: questionário e entrevistas. A amostragem é de 40 sujeitos que cursam Pedagogia, nos períodos matutino e noturno, no ano de 2018. O lócus da pesquisa foi uma instituição de ensino superior privada no interior do Estado de São Paulo. A análise dos dados foi realizada tomando como categorias os quatro tipos de consciência apontados por Freire (1980), a saber: a consciência mágica, a ingênua, a fanatizada e a crítica. Os resultados veiculados apontam para a necessária e cuidadosa formação profissional de pedagogos em tempos de crise, que sejam conscientes e críticos, participativos e ativos, que se entendam e assumam como sujeitos políticos e capazes de transformação social, pela via pessoal e dos coletivos e quando da participação na formação crítica de crianças, jovens e adultos, no campo da educação formal e não formal.


Plural ◽  
2020 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 333-340
Author(s):  
Lucas Fiaschetti Estevez
Keyword(s):  

Resenha de CARONE, Iray. Adorno em Nova York: Os estudos de Princeton sobre a música no rádio (1938-1941). São Paulo: Alameda, 2019.


2019 ◽  
Vol 57 (51) ◽  
Author(s):  
Maria Carmem Freire Diógenes Rêgo

O Grupo de Estudos de Práticas Educativas em Movimento (GEPEM), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, coordenado pela professora Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco (1994-2018), desenvolveu ações formativas para a formação de professores nos Estados do Rio Grande do Norte, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O presente trabalho analisa as práticas escolares resultantes das referidas ações formativas em conformidade com o pensamento e a práxis pedagógica sistematizada por Paulo Freire. Em termos de conclusão, o estudo identificou os princípios que orientam as ações formativas do GEPEM: o sujeito como ser histórico-social faz parte de uma determinada comunidade; o conhecimento é construído nas relações sociais; e a realidade local é geradora de conteúdo. Ademais, considera a perspectiva freiriana de dialogicidade e de construção coletiva a partir da ação-reflexão-ação e do processo de conscientização.


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