scholarly journals Potencial bioativo, antioxidante e antimicrobiano do extrato aquoso do processo de extração do óleo essencial de folhas de Croton blanchetianus Baill

2022 ◽  
Vol 17 (12) ◽  
Author(s):  
Elayne Cardoso de Vasconcelos ◽  
Maria Jaiana Gomes Ferreira ◽  
Rayanne Clecia de Sousa Menezes ◽  
Celli Rodrigues Muniz ◽  
Larissa Morais Ribeiro da Silva ◽  
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O Croton blanchetianus Baill, conhecido como marmeleiro, é rico em metabólitos secundários, como alcalóides e terpenos, que podem apresentar efeitos biológicos. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar o potencial bioativo, antioxidante e antimicrobiano dos extratos aquosos resultantes do processo de extração do óleo essencial das folhas frescas e secas do C. blanchetianus. O óleo essencial foi extraído por hidrodestilação e posteriormente o extrato aquoso foi coletado e liofilizado, sendo submetido às análises. A determinação da Concentração Inibitória Mínima e Concentração Bactericida Mínima contra bactérias patogênicas de interesse em alimentos (Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Salmonella Enteritidis e Escherichia coli) foi realizada pelo método de microdiluição. O efeito dos extratos aquosos sobre as células bacterianas foi avaliado por imagens de microscopia eletrônica de transmissão. A avaliação da atividade antioxidante foi determinada pelo método ABTS e DPPH. O extrato aquoso das folhas frescas apresentou maiores teores de flavonoides e atividade antioxidante por ABTS em comparação com o extrato de folhas secas. Os compostos fenólicos, taninos e a atividade antioxidante pelo método DPPH não diferiram significativamente entre ambos os tipos de folhas. Ambos os extratos aquosos apresentaram atividade antimicrobiana apenas sobre as bactérias Gram-positivas (S. aureus e L. monocytogenes). Foram observadas alterações celulares em S. aureus e L. monocytogenes sob ação do extrato aquoso de folhas frescas e secas. Os resultados indicam a possibilidade de utilização do extrato aquoso das folhas secas de C. blanchetianus como aditivo bioativo e para melhoria da segurança de alimentos, no que diz respeito às bactérias Gram-positivas.

2021 ◽  
Author(s):  
Fernando E. T. Cunha ◽  
Maria I. C. Ferreira ◽  
Rafael S. Cruz ◽  
Maria J. G. Ferreira ◽  
Clarissa M. Aquino ◽  
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Este trabalho reporta o potencial antibacteriano in vitro e toxicológico in vivo das folhas do jambo (Syzygium malaccense) frente a zebrafish (Danio rerio) adulto (ZFa). As folhas de jambo foram submetidas a desidratação (35 ± 2°C) por 24 horas, trituração e posterior extração de metabólitos por decocção, infusão e maceração com água destilada. Os extratos obtidos foram liofilizados e submetidos a análise de atividade antibacteriana in vitro frente a Gram-negativas (Escherichia coli ATCC 25922, Salmonella Enteritidis IAL 1132) e Gram-positivas (Listeria monocytogenes ATCC 19115 e Staphylococcus aureus ATCC 27664), bem como ao potencial toxicológico in vivo frente ao ZFa. O extrato obtido por infusão se mostrou mais promissor, pois apresentou concentração mínima bactericida (CMB) e concentração mínima inibitória (CMI) com maior potencial frente às gram- positivas (CMB - 6,25 e CMI - 6,25 mg/ml), bem como às gram-negativas (CMB - 25,0 e 3,125 e CMI - 3,125 mg/ml). Todos os extratos testados não se mostraram tóxicos frente ao zebrafish adulto e não alteraram o sistema locomotor dos mesmos. Desta forma, conclui-se que o extrato aquoso das folhas do jambo vermelho (Syzygium malaccense) obtido por infusão é seguro e pode ser utilizado como conservante natural com maior ação antibacteriana. Este trabalho nos conduz a novos estudos de isolamento e caracterização de princípios bioativos.


1999 ◽  
Vol 65 (3) ◽  
pp. 1312-1315 ◽  
Author(s):  
N. J. Rowan ◽  
S. J. MacGregor ◽  
J. G. Anderson ◽  
R. A. Fouracre ◽  
L. McIlvaney ◽  
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ABSTRACT The effects of high-intensity pulsed-light emissions of high or low UV content on the survival of predetermined populations ofListeria monocytogenes, Escherichia coli,Salmonella enteritidis, Pseudomonas aeruginosa,Bacillus cereus, and Staphylococcus aureus were investigated. Bacterial cultures were seeded separately on the surface of tryptone soya-yeast extract agar and were reduced by up to 2 or 6 log10 orders with 200 light pulses (pulse duration, ∼100 ns) of low or high UV content, respectively (P < 0.001).


2004 ◽  
Vol 67 (7) ◽  
pp. 1497-1500 ◽  
Author(s):  
Y. INATSU ◽  
M. L. BARI ◽  
S. KAWASAKI ◽  
K. ISSHIKI

The survival of gram-positive and gram-negative foodborne pathogens in both commercial and laboratory-prepared kimchi (a traditional fermented food widely consumed in Japan) was investigated. It was found that Escherichia coli O157:H7, Salmonella Enteritidis, Staphylococcus aureus, and Listeria monocytogenes could survive in both commercial and laboratory-prepared kimchi inoculated with these pathogens and incubated at 10°C for 7 days. However, when incubation was prolonged, the S. aureus level decreased rapidly from the initial inoculum level to the minimum detectable level within 12 days, whereas Salmonella Enteritidis and L. monocytogenes took 16 days to reach similar levels in commercial kimchi. On the other hand, E. coli O157:H7 remained at high levels throughout the incubation period. For laboratory-prepared kimchi, the S. aureus level decreased rapidly from the initial inoculum level to the minimum detectable level within 12 days, and L. monocytogenes took 20 days to reach a similar level. E. coli O157:H7 and Salmonella Enteritidis remained at high levels throughout the incubation period. The results of this study suggest that the contamination of kimchi with E. coli O157:H7, Salmonella Enteritidis, S. aureus, or L. monocytogenes at any stage of production or marketing could pose a potential risk.


Author(s):  
Verónica Pujol ◽  
Jendry Díaz ◽  
Evelyn Rodriguez ◽  
MAría Laura Arias

La tapa de dulce o panela es un producto alimenticio de consumo tradicional, típico de países neotropicales, obtenido de la filtración y evaporación del jugo de la caña de azúcar. Además de su uso clásico como endulzante, en Costa Rica y otras partes del mundo se ha utilizado para el tratamiento tópico y empírico de heridas infectadas, con resultados satisfactorios, aún en infecciones por bacterias resistentes a diversos antibióticos. A fin de valorar el riesgo o beneficio de esta práctica, se evaluó la calidad microbiológica de 50 muestras de tapa de dulce de producción nacional obtenidas en trapiches, mercados y supermercados. Se realizaron recuentos bacterianos aerobios y anaerobios, de bacterias esporuladas y no esporuladas y de hongos y levaduras, se determinó el número de coliformes totales y fecales, la presencia de Clostridium botulinum y se evaluó el efecto antimicrobiano de este producto sobre algunos patógenos: Staphylococcus aureus (ATCC 25923), S. epidermidis (UCR 2902), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027), Escherichia coli (ATCC 25922), Salmonella enteritidis (ATCC 13076), Listeria monocytogenes (ATCC 19116) y Aspergillus niger (Asni 06). La mayoría de las muestras (76%) presentaron recuentos bacterianos menores de 100 UFC/g, especialmente de esporulados (90% menos de 20 UFC/g), y recuentos de hongos y levaduras elevados (20% mayores a 100 UFC/g). Un alto porcentaje de las muestras presentó contaminación fecal (76%, NMP/g desde 3 hasta 460). No se logró aislar C. botulinum en ninguna de las muestras. Todas las muestras del producto concentrado desarrollaron halo de inhibición sobre los cultivos, principalmente sobre P. aeruginosa y S. aureus; pero no se observó ningún tipo de inhibición sobre A. niger.


Author(s):  
Bojan GOLIĆ́ ◽  
Vesna KALABÁ ◽  
Tanja ILIĆ́ ◽  
Dragana KALABÁ ◽  
Nina ZRNIĆ́

Alkoholna tinktura propolisa je najčešće korišten proizvod od propolisa na tržištu za liječenje slabijih infekcija u usnoj šupljini, angine, nekih kožnih oboljenja i slično. Zbog toga što je propolis još uvijek neoficijalan lek u apotekama, ispitali smo njegovu antimikrobnu aktivnost primjenom disk-difuzionog testa na šest referentnih bakterijskih sojeva Salmonella Enteritidis WDCM 00030, Salmonella Typhimurium WDCM 00031, Listeria monocytogenes WDCM 00020, Staphylococcus aureus WDCM 00032, Escherichia coli WDCM 00013 i Pseudomonas aeruginosa WDCM 00024. Cilj ovoga rada je bio da se ispitaju antibakterijska svojstva alkoholnog rastvora propolisa na referentne bakterijske kulture, kao i da se odredi tip djelovanja. Na osnovu dobijenih rezultata, može se zaključiti da su bakterijski sojevi Salmonella Enteritidis WDCM 00030, Salmonella Typhimurium WDCM 00031, Listeria monocytogenes WDCM 00020, Staphylococcus aureus WDCM 00032 i Pseudomonas aeruginosa WDCM 00024, jako osjetljivi na djelovanje alkoholne tinkture propolisa.


2020 ◽  
Vol 9 (5) ◽  
pp. e153953295
Author(s):  
Maria Jaiana Gomes Ferreira ◽  
Flayanna Gouveia Braga Dias ◽  
Sabrina Matias dos Santos ◽  
Rayanne Clecia de Sousa Menezes ◽  
Larissa Morais Ribeiro da Silva ◽  
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As doenças transmitidas por alimentos ainda representam um problema de saúde pública em todo o mundo. A resistência de microrganismos a vários antibióticos vem estimulando pesquisas para descobrir novas substâncias com ação antimicrobiana natural. O objetivo deste estudo foi avaliar a potencialidade de utilização de plantas comuns usadas na medicina popular como antimicrobianos. Os decoctos foram submetidos à análise de atividade antimicrobiana de Listeria monocytogenes , Salmonella Enteritidis, Staphylococcus aureus , Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa pela técnica de microdiluição. O extrato da casca do caule do Croton blanchetianusmostra os melhores resultados, sendo efetivo sobre todos os microrganismos testados em amostras de 0,5 a 19 mg / mL. Para extrair a casca do caule de Myracrodruon urundeuva, somente não foi verificada a atividade sobre E. coli . O extrato de casca de caule do Croton nepetaefolius exibe a atividade sobre S. aureus e S. Enteritidis e apenas inibitória para L. monocytogenes . O extrato da folha de Sideroxylon obtusifolium não foi efetivo sobre E. coli e P. aeruginosa. Diante disso, os extratos aquosos dessas plantas surgem como uma nova fonte de substâncias com potencial antibacteriano para aplicação na indústria de alimentos.


Author(s):  
Katarzyna Modrzejewska ◽  
Elżbieta Bogusławska-Wąs

Celem niniejszej pracy było określenie poziomu wybranych mikroorganizmów, porównanie zawartości polifenoli i antocyjanów oraz zdolności przeciwutleniającej napojów kombucha dostępnych w handlu detalicznym z napojem wytworzonym doświadczalnie metodą tradycyjną. Badania objęły 12 napojów komercyjnych oraz jeden uzyskany doświadczalnie, którego bazą była zielona herbata z 10-procentowym dodatkiem sacharozy. W badanych produktach oznaczono: liczbę bakterii Acetobacter sp., Gluconobacter sp., LAB i drożdży, pH, ogólną zawartość antocyjanów, ogólną zawartość polifenoli oraz aktywność przeciwutleniającą. Aktywność przeciwdrobnoustrojową napojów kombucha oceniono metodą dyfuzyjną, z zastosowaniem kolumienek, w stosunku do szczepów wzorcowych: Escherichia coli ATCC 35218, Listeria monocytogenes serotyp 1/2a (KMSiFŻC), Yersinia entercolitica (PCM 1919), Salmonella enteritidis (ATCC 130764), Bacillus cereus (PCM 2019), Enterococcus faecalis (ATTC 29212), Staphylococcus aureus (ATTC 25923), Saccharomyces cerevisiae (ŁOCK 14), Candida albicans (KMSiFŻC). Stwierdzono, że napoje deklarowane jako pasteryzowane (K7 - K12) były pozbawione mikroorganizmów z analizowanych grup. W pozostałych produktach komercyjnych dominującym mikroorganizmem były bakterie Acetobacter sp., których liczba zawierała się w przedziale 6 × 106 ÷ 1,1 × 107 jtk/ml. W napoju doświadczalnym wykazano drożdże w ilości 6,5 × 105 jtk/ml. Odczyn pH produktów był charakterystyczny i nie przekraczał 4,3. Zawartość antocyjanów we wszystkich napojach pochodzących z handlu wahała się między 0,2 ÷ 0,3 mg/dl, natomiast w próbie doświadczalnej było ich ponad dwa razy więcej. Zawartość polifenoli oraz zdolność przeciwutleniająca prób były zróżnicowane i nie stwierdzono ich korelacji z pochodzeniem produktu. Głównym czynnikiem warunkującym zdolność napojów kombucha do inhibicji bakterii potencjalnie chorobotwórczych dla człowieka jest obecność kwasów organicznych. Żaden z badanych napojów nie wykazywał antagonizmu w stosunku do testowanych drożdży.


2002 ◽  
Vol 54 (4) ◽  
pp. 424-428 ◽  
Author(s):  
D.P. Alexandre ◽  
M.R. Silva ◽  
M.R. Souza ◽  
W.L.M. Santos

Isolaram-se 192 cepas de bactérias lácticas de cinco amostras de queijo-de-minas artesanal, oriundos da região do Serro, MG. Os resultados da prova de inibição direta indicaram que 48 cepas isoladas (25%) foram capazes de inibir o crescimento in vitro de microrganismos indicadores, dentre os quais Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes. As 48 cepas foram submetidas à prova de inibição indireta. Verificou-se que 20,8% (10/48) das cepas demonstraram amplo espectro antimicrobiano frente a microrganismos como: Salmonella enteritidis var. typhimurium, Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes e Listeria innocua. Nenhuma das cepas isoladas foi capaz de inibir Escherichia coli.


Author(s):  
CLÁUDIA MAJOLO ◽  
HELOISA HELENA CARVALHO ◽  
JOSÉ MARIA WIEST

Determinou-se a intensidade de atividade de inibição bacteriana (IINIB/bacteriostasia) e a intensidade de atividade de inativação bacteriana (IINAB/bactericidia) de soluções contendo extratos hidroetanólico e hídricos (decocto e infuso) de três acessos de Bixa orellana L. (Arroio do Meio/RS, Eldorado do Sul/RS e Maringá/PR) sobre inóculos padronizados de Salmonella enteritidis (ATCC 11076), Escherichia coli (ATCC 11229), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Enterococcus faecalis (ATCC 19433) e Listeria monocytogenes (ATCC 19114). Determinou-se paralelamente o teor de bixina nas sementes. Os extratos hídricos apresentaram baixa atividade de inibição e/ou inativação sobre os inóculos bacterianos, enquanto a forma de extração hidroetanólica revelou atividade antibacteriana seletiva e significativamente mais intensa (inibição/inativação) entre as cinco bactérias testadas. Independente da forma de extração, as bactérias E. faecalis e L. monocytogenes foram as mais sensíveis à atividade antibacteriana, enquanto E. coli apresentou a menor sensibilidade. Verificou-se diferença significativa entre os teores de bixina entre os três acessos, e, consequentemente, a atividade antibacteriana determinada mostrou-se diretamente proporcional a esses teores.


2017 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Marcos Antonio Afonso ◽  
Lidiane Da Silva Bonapaz ◽  
Moisés Santos Dutra ◽  
Vanessa Backes Nascimento Diel ◽  
Leandro Nicolodi Francescato ◽  
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Dentre as inúmeras espécies da flora nativa brasileira, encontra-se a Ilex paraguariensis, conhecida popularmente como erva-mate. Estudos atribuem diversas atividades biológicas para essa espécie. O trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antifúngica e antibacteriana do óleo volátil, extrato das folhas e dos ramos da I. paraguariensis. O material vegetal foi coletado na URI (28°16’41.4”S 54°16’13.0”W) em Santo Ângelo – RS/Brasil, sendo moído e filtrado e o óleo volátil obtido por hidrodestilação. A atividade antimicrobiana foi avaliada empregando a técnica de difusão em meio sólido Brain heart infusion (BHI). As bactérias utilizadas foram Corynebacterium fimi, Listeria monocytogenes, Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Salmonella enteritidis e Escherichia coli. Para a atividade antifúngica, foi empregado o método de difusão em meio sólido ágar Patato dextrose (PDA), e os fungos utilizados foram Aspergillus phoenicis isolado, Aspergillus niger, Fusarium sp. e Fusarium sp. isolado clínico. As alíquotas empregadas foram as mesmas, tanto para as bactérias quanto para os fungos, de 25 e 50 µL nas concentrações de 50 e 100 mg/mL do óleo e extratos. Os resultados obtidos, quando comparados aos resultados de inibição do antifúngico comercial Fox®, usados como padrão comparativo, comprovaram a acentuada atividade antimicrobiana apresentada pelo óleo de I. paraguariensis. Entre os diferentes extratos testados, o de folhas apresentou melhor resultado para atividade antimicrobiana, com a concentração de 100 mg/mL do óleo. O óleo volátil de I. paraguariensis, por apresentar halos de inibição superiores a 10 mm, indica uma boa atividade antimicrobiana.


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