scholarly journals Obesidade: principal fator de risco para hipertensão arterial sistêmica em adolescentes brasileiros participantes de um estudo de coorte

2013 ◽  
Vol 57 (7) ◽  
pp. 520-526 ◽  
Author(s):  
Naiara Ferraz Moreira ◽  
Ana Paula Muraro ◽  
Flávia dos Santos Barbosa Brito ◽  
Regina Maria Veras Gonçalves-Silva ◽  
Rosely Sichieri ◽  
...  

OBJETIVO: Identificar a prevalência e os fatores associados à hipertensão arterial sistêmica (HAS) em adolescentes de uma coorte. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo transversal com 1.716 adolescentes, de 10 a 16 anos, participantes de um estudo de coorte. Os dados sociodemográficos, econômicos e de estilo de vida foram obtidos por meio de entrevista e os dados referentes ao nascimento e à infância foram obtidos na linha de base. Foram considerados hipertensos os adolescentes que apresentaram pressão arterial sistólica e/ou diastólica acima do percentil 95, segundo a classificação preconizada pelo Second Task Force High Blood Pressure in Children and Adolescents. O estado nutricional foi diagnosticado pelo índice de massa corporal (IMC), segundo o escore z. O perímetro da cintura foi medido ao nível da cintura natural. A associação da HAS com as variáveis explicativas foi estimada por regressão logística. RESULTADOS: Os entrevistados correspondem a 71,4% dos avaliados na linha de base, sendo 50,7% do sexo masculino. A prevalência global de HAS foi de 11,7%. Na análise ajustada para idade, sexo e cor de pele, a hipertensão arterial associou-se à obesidade [OR = 2,27; IC (95%) = 1,64-3,14], mas não ao perímetro da cintura, que, após ajuste para o IMC, perdeu a associação. Os eventos precoces na vida não foram associados à HAS na adolescência. CONCLUSÃO: Os resultados enfatizam a obesidade como principal fator associado à HAS em adolescentes.

PEDIATRICS ◽  
1996 ◽  
Vol 98 (4) ◽  
pp. 649-658 ◽  
Author(s):  

Background. The "Report of the Second Task Force on Blood Pressure Control in Children—1987" developed normative blood pressure (BP) data for children and adolescents. These normative data are used to classify BP levels. Since 1987, additional BP data in children and adolescents, the use of newer classes of drugs, and the role of primary prevention of hypertension have expanded the body of knowledge regarding the classification and treatment of hypertension in the young. Objective. To report new normative BP data in children and adolescents and to provide additional information regarding the diagnosis, treatment, and prevention of hypertension in children. Methods. A working group was appointed by the director of the National Heart, Lung, and Blood Institute as chair of the National High Blood Pressure Education Program (NHBPEP) Coordinating Committee. Data on children from the 1988 through 1991 National Health and Nutrition Examination Survey III and nine additional national data sets were combined to develop normative BP tables. The working group members produced initial draft documents that were reviewed by NHBPEP Coordinating Committee representatives as well as experts in pediatrics, cardiology, and hypertension. This reiterative process occurred for 12 draft documents. The NHBPEP Coordinating Committee discussed the report, and additional comments were received. Differences of opinion were adjudicated by the chair of the working group. The final report was sent to representatives of the 44 organizations on the NHBPEP Coordinating Committee for vote. It was approved unanimously by the NHBPEP Coordinating Committee on October 2, 1995. Conclusions. This report provides new normative BP tables for children and adolescents, which now include height percentiles, age, and gender. The fifth Korotkoff sound is now used to define diastolic BP in children and adolescents. New charts have been developed to guide practicing clinicians in antihypertensive drug therapy selection. The primary prevention of hypertension in these age groups is discussed. A statement on public health considerations in the treatment of children and adolescents is provided.


2004 ◽  
Vol 48 (6) ◽  
pp. 849-854 ◽  
Author(s):  
Ana Mayra A. de Oliveira ◽  
Antônio César de Oliveira ◽  
Marcele S. de Almeida ◽  
Fernanda S. de Almeida ◽  
Juliana B. C. Ferreira ◽  
...  

A obesidade infantil, considerada uma pandemia, apresenta custos sócio-econômicos significativos por sua elevada morbimortalidade. Para avaliar a associação entre fatores biológicos e ambientais e a presença de hipertensão arterial (HA), realizou-se estudo transversal com 701 crianças, de 5 a 9 anos, de Feira de Santana, BA. A pressão arterial foi mensurada conforme parâmetros do Update on the 1987 Task Force Report on High Blood Pressure in Children and Adolescents. Definiu-se sobrepeso e obesidade como índice de massa corpórea > aos percentis 85 e 95 para idade e sexo, respectivamente. A análise de entrevistas com os responsáveis possibilitou estudo das variáveis sexo, etnia, idade, história familiar para HA e escola freqüentada. Observados como fatores preditivos independentes para HA a presença de sobrepeso (OR= 4,49; ro= 0,04), obesidade (OR= 13,05; ro= 0,000) e o fato de estudar em escola privada (OR= 1,93; ro= 0,13), sugerindo um papel importante de fatores biológicos e ambientais na gênese da HA em crianças.


Gastrohnup ◽  
2016 ◽  
Vol 17 (3S3) ◽  
Author(s):  
LINA JOHANNA MORENO GIRALDO ◽  
ADELA HERRERA GENES

La Hipertensión Arterial (HTA) en niños es un problema creciente en salud. Con una frecuencia estimada en niños del 1-13%, dependiendo de la metodología usada, es uno de los factores de riesgo más importantes para el desarrollo de enfermedad cardiovascular y renal crónica. En 2004, el Cuarto Informe, establece que los valores normales de la presión arterial en niños dependen del género, edad, percentil de talla y para su clasificación se utilizan actualmente las tablas de la National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure Children and Adolescents, con los percentiles 50, 90, 95 y 99 de presión arterial sistólica y diastólica. Entre los factores en la patogenia de la HTA primaria ó esencial en pediatría está la obesidad, relacionada con el aumento del gasto cardíaco y del volumen intravascular, aumento de la actividad del sistema simpático, lesión endotelial por radicales libres, aumento de la generación de angiotensina a partir del tejido adiposo, hiperinsulinemia con aumento en la reabsorción de sodio y del tono simpático, de la leptina, además de aterosclerosis temprana, trastornos del sueño relacionados con síndromes de apnea e hipopnea. En los niños, las diferentes guías de manejo incluyendo las de la Organización Mundial de la Salud y de la Sociedad Internacional de Hipertensión (OMS/ISH), se plantean como objetivo terapéutico reconocido ampliamente, que una disminución en el consumo de sodio en niños y adolescentes se ha asociado con reducción en la PA, entre 1 a 3 mmHg. Por lo anterior, teniendo en cuenta las complicaciones en edades tardías de consumo de sal de la dieta desde la infancia y la aparición más frecuente de niños pequeños se debe determinar las necesidades de sodio en la dieta y dentro de las recomendaciones se debe preferir alimentos de origen natural y en lo posible no se debe agregar sal a las preparaciones en el niño menor de 2 años.


2018 ◽  
Vol 42 (6) ◽  
pp. 845-851
Author(s):  
Yaping Hou ◽  
Pascal Bovet ◽  
Roya Kelishadi ◽  
Mieczysław Litwin ◽  
Anuradha Khadilkar ◽  
...  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document