scholarly journals Potencial de espécies vegetais na remediação de solo contaminado com sulfentrazone

2011 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 821-828 ◽  
Author(s):  
A.F Belo ◽  
A.T.C.P Coelho ◽  
L.R Ferreira ◽  
A.A Silva ◽  
J.B Santos

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficiência de espécies vegetais na remediação de um Argissolo Vermelho-Amarelo contaminado com sulfentrazone. O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na primeira, avaliou-se o crescimento de Helianthus annus, Canavalia ensiformis, Dolichos lab lab e Arachis hypogaea em solo contaminado com sulfentrazone; na segunda, cultivou-se, no mesmo solo, uma espécie (sorgo) indicadora de resíduo de sulfentrazone no solo, para avaliar a capacidade remediadora dessas espécies. Na primeira etapa, foram utilizados vasos contendo 6,0 kg do substrato. Após a irrigação dos vasos, aplicou-se na superfície do solo o herbicida. Um dia após essa aplicação, procedeu-se à semeadura das espécies vegetais, as quais foram colhidas 100 dias depois e secas em estufa, determinando-se a matéria seca da parte aérea. Na segunda etapa, foram coletadas amostras de 3,0 kg de solo de cada vaso, onde foi cultivada a planta indicadora. Aos 20 e 50 dias após a emergência, foi avaliada, visualmente, a intoxicação das plantas de sorgo, sendo determinada a matéria seca da parte aérea dessas plantas aos 50 dias após a emergência e aos 50 dias após o primeiro corte. A produção de matéria seca da parte aérea de H. annus, C. ensiformis, D. lab lab e A. hypogaea não foi alterada, indicando que essas espécies foram tolerantes ao sulfentrazone; entretanto, H. annus apresentou melhor capacidade para remediação de solo contaminado com esse herbicida.

2016 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
pp. 175
Author(s):  
Alessandra Ferreira Belo ◽  
Lino Roberto Ferreira ◽  
Evander Alves Ferreira ◽  
Luciana Monteiro Aguiar ◽  
José Barbosa dos Santos ◽  
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Objetivou-se com este trabalho, avaliar os efeitos do sulfentrazone sobre as características associadas à atividade fotossintética de Helianthus annus, Canavalia ensiformis, Dolichos lab lab e Arachis hypogaea consideradas espécies com potencial de remediação de solo contaminado por esse herbicida. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3 em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O primeiro fator constou do cultivo das espécies H. annus, C. ensiformis, D. lab lab e A. hypogaea e o segundo de três doses (0, 250 e 500 g ha-1) de sulfentrazone aplicadas em pré-emergência. Após o preenchimento dos vasos com 6,0 kg de solo, classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo, fez-se a irrigação e aplicou-se à superfície do solo o herbicida. Um dia após esta aplicação, procedeu-se a semeadura das espécies vegetais. Aos 40 dias após a emergência (DAE) das espécies vegetais, foram determinadas a condutância estomática (gs - mol m-1 s-1), a taxa de transpiração (E - mol H2O m-2 s-1), a concentração de CO2 na câmara subestomática (Ci - µmol mol-1), o gradiente de CO2 (ΔC - µmol mol-1) e a taxa fotossintética (A - µmol m-2 s-1). Essas avaliações foram realizadas utilizando-se um analisador de gases no infravermelho (IRGA). Aos 100 DAE das plantas foi coletada a parte aérea e determinada a matéria seca. Resíduos de sulfentrazone no solo podem afetar as variáveis fisiológicas estudadas, todavia, a produção de matéria seca da parte aérea dessas espécies não foi influenciada pela ação do herbicida, independentemente das doses aplicadas, indicando a tolerância das espécies ao sulfentrazone.


2004 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 323-330 ◽  
Author(s):  
J.B. Santos ◽  
S.O. Procópio ◽  
A.A. Silva ◽  
F.R. Pires ◽  
J.I. Ribeiro Júnior ◽  
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de espécies vegetais na fitorremediação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solos, utilizando o milho como planta indicadora. Os tratamentos foram compostos pela combinação de espécies (Calopogonium muconoides, Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Vicia sativa, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis, Helianthus annus, Dolichus lablab, Pennisetum glaucum, Stylosantes guianensis, Mucuna deeringiana, Mucuna cinereum, Mucuna aterrima, Raphanus sativus e Lupinus albus), semeadas anteriormente à cultura do milho, mais um tratamento controle (sem cultivo prévio) e três doses do herbicida trifloxysulfuron sodium (0,00; 3,75; e 15,00 g ha-1). O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial, sendo utilizadas três repetições. A semeadura das espécies vegetais nos vasos foi feita no dia seguinte à aplicação do trifloxysulfuron sodium. Após 80 dias da semeadura, as espécies vegetais foram cortadas na altura do coleto, descartando-se a sua parte aérea. A seguir, foi realizada a semeadura do milho (cultivar AG-122). Aos 45 dias após a emergência das plantas de milho foram avaliadas a altura de plantas e a sua biomassa seca da parte aérea. Verificou-se que as espécies M. aterrima e C. ensiformis foram eficientes na descontaminação do herbicida trifloxysulfuron sodium em solo.


2004 ◽  
Vol 22 (2) ◽  
pp. 315-322 ◽  
Author(s):  
S.O. Procópio ◽  
J.B. Santos ◽  
A.A. Silva ◽  
F.R. Pires ◽  
J.I. Ribeiro Júnior ◽  
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Este trabalho teve como objetivo identificar plantas tolerantes ao trifloxysulfuron sodium, visando utilizá-las em programas de fitorremediação. Foram avaliadas dez espécies: Medicago sativa, Avena strigosa, Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Helianthus annus, Dolichus lablab, Stylosantes guianensis, Mucuna deeringiana, Raphanus sativus e Eleusine indica. O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, sendo utilizadas três repetições. O fator aplicado na parcela principal foram as doses de trifloxysulfuron sodium (0,00; 3,75; 7,50; e 15,00 g ha-1) e, na subparcela, as épocas de avaliação [15, 30, 45 e 60 dias após a semeadura (DAS)]. Foram avaliados a altura de plantas, os sintomas de toxicidade e, aos 60 DAS, também a biomassa seca da parte aérea, das raízes e total das plantas. Verificou-se que todas as espécies sobreviveram à presença do trifloxysulfuron sodium no solo, mesmo quando aplicado em dose duas vezes maior que a recomendada (15,00 g ha-1), porém M. deeringiana, D. lablab, C. juncea e S. guianenesis foram as espécies que apresentaram maior tolerância ao herbicida, indicando potencial para uso em programas de fitorremediação de trifloxysulfuron sodium em solos.


1982 ◽  
Vol 77 (1) ◽  
pp. 19-27 ◽  
Author(s):  
J. Schottelius ◽  
S. C. Gonçalves da Costa

The culture forms of L. mexicana pifanoi (LRC L-90), L. mexicana mexicana (LRC L-94, M-379); L. braziliensis braziliensis (LRC L-77, L-1, M-2903, H-LSS) and L. mexicana amazonensis (H-JMMO, M-JOF, H-21, H-PLL,M-1696) were tested with the following lectins: Canavalia ensiformis, Ricinus communis-120, Axinella polypoides, Phaseolus vulgaris, Evonymus europaeus, lotus tetragonolobus, Dolichos biflorus, Aaptos papillata II, Laburnum alpinum, Ulex europaeus, Arachis hypogaea and Soja hispida. All examined strains of Leishmania were agglutinated by C. ensiformis, R. communis-120 and A. popypoides. No agglutination reactions were observed with P. vulgaris, D.biflorus, A. papillata II, E. europaeus and L. tetragonolobus. Only L. m. pifanoi and the L. m. amazonensis strains H-JMMO and MJOF showed agglutination reactions with S. hispida, U. europaeus, L. alpinum and A. hypogaea, while L. m. mexicana (LRC L-94; M-379) strains, L. b. braziliensis H. LSS, LRC L-77; L-1; M-2903 and the L. m. amazonensis strains, H-PLL, H-21, M-1696 showed no agglutination reactions with these four lectins.


Author(s):  
S.A. García Muñoz

Objetivo: Evaluar la germinación de cacahuate (Arachis hypogaea L.) mediante el uso de diferentes dosis de ácido giberélico (GA3). Diseño/metodología/aproximación: Se empleó un diseño completamente al azar. Se utilizaron tres tratamientos con 20 repeticiones. Tratamiento 1: 0.05gr/L de ácido giberélico (GA3), Tratamiento 2: 0.10gr/L de ácido giberélico (GA3), Tratamiento 3: 0.15gr/L de ácido giberélico (GA3) y Tratamiento 0: Testigo. Se utilizaron semillas de cacahuate de la variedad Virginia. Los parámetros a evaluar fueron, la altura de plántula, número de hojas, medida de raíz y biomasa.  Las medias fueron comparadas por la prueba de Tukey a un nivel del 5% de confianza. Resultados: Los tratamientos indicaron que el Tratamiento 0 (Testigo) obtuvo un porcentaje de germinación de 85%, siendo mayor que el tratamiento 3 (0.15gr/L de GA3) con un 75% de germinación, sin embargo, el tratamiento 1 (0.05gr/L de GA3) y 2 (0.10gr/L de GA3) presentaron una mejor respuesta al obtener un 95% de germinación cada uno. Limitaciones del estudio/implicaciones: El tratamiento 3 causa efectos negativos en la germinación de la planta. Hallazgos/conclusiones: Es necesario dar seguimiento a la investigación para un mejor control del ambiente y ampliar las dosis de GA3, así como aumentar la velocidad de germinación aplicando 0.15gr/L de GA3.


2001 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 61-72 ◽  
Author(s):  
E. Diniz ◽  
C.L. Silva ◽  
M.B. Muniz ◽  
V.P. Queiroga ◽  
R.L.A. Bruno

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