Poética do desassossego na obra de Michel Foucault: considerações líricas sobre um pensador sem lugar

2009 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
Author(s):  
Amanda Horta Campos

Este ensaio se propõe a encontrar os interstícios da literatura e das ciências humanas, num desdobramento das propostas de Foucault, das representações de Bernardo Soares, e do exercício lírico de composição acadêmica. Mais do que uma apresentação da teoria epistemológica foucaultiana, ou sua aplicação pelo pensamento do semi-heterônimo de Fernando Pessoa, o presente ensaio dissolve as barreiras entre cientista e literato, e incita uma postura crítica frente ao saber de um modo geral.

Em Tese ◽  
2009 ◽  
Vol 14 ◽  
pp. 117
Author(s):  
Jorge Luiz Mendes Júnior

O presente trabalho tem por finalidade sugerir uma hipótese de leitura da obra O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago, a partir da metáfora da ida do escritor ao arquivo, do qual ele recolhe elementos, para usá-los em sua obra. A partir de leituras de autores como Jacques Derrida e Michel Foucault, em Mal de arquivo: uma impressão freudiana e  Arqueologia do saber, respectivamente, pretende-se mostrar que o autor não se  limita a uma postura passiva frente ao arquivo, mas sempre lhe acrescenta algo. Na obra de Saramago supracitada, tentase mostrar isso mediante o processo de historicização e humanização sofrido pelo heterônimo de Fernando Pessoa. Mediante isso, estende-se a proposta de se repensar a noção de arquivo, conforme já sugerida por Derrida, não sendo este encarado como um “lugar” fechado, mas como uma instância sempre em aberto, sujeita a constantes visitações, modificações e acréscimos.


Author(s):  
Rodrigo Fonseca e Rodrigues

O presente texto vem problematizar os processos contemporâneos de subjetivação nosfluxos da internet, sob a rubrica do virtual tecnológico, confrontando-os com a imagem de uma despersonalização criativa que se faz a partir de modos experimentais de sefreqüentarem a rede. Esta questão nos convida a afirmar a necessidade de experimentação de uma "micro-política" nos hábitos de encontro on line: propõe-se, apartir de concepções de F. Nietzsche, Henri Bergson, Fernando Pessoa, Gilles Deleuze e  Michel Foucault, uma prática de heteronímia do Eu, como a criação de um"personagem de virtualidades" que pode  se tornar capaz de levar tais fluxos tecnológicos para além da axiomática planejada pelos gerenciamentos tecnológicos digitais.


Pflege ◽  
2004 ◽  
Vol 17 (6) ◽  
pp. 364-374 ◽  
Author(s):  
Heiner Friesacher
Keyword(s):  

In dieser Arbeit wird das Konzept der Gouvernementalität des französischen Philosophen Michel Foucault (1926–1984) vorgestellt und seine Übertragung auf die Pflegewissenschaft aufgezeigt. Der Begriff Gouvernementalität entstammt den Spätschriften Foucaults und bildet eine Fortsetzung, Erweiterung und Akzentverschiebung seiner einflussreichen Analytik der Macht. Die Problemkomplexe Staat und Subjektivität kann Foucault mit der strategischen Konzeption von Macht nicht hinreichend unter einer einheitlichen analytischen Perspektive untersuchen. Erst mit dem Begriff der Regierung und dem Konzept der Gouvernementalität findet Foucault eine befriedigende Analysemethode. Machtbeziehungen werden hierbei unter dem Blickwinkel von Führung untersucht; so lassen sich Sozialtechnologien und Technologien des Selbst in ihrer Beziehung zueinander analysieren. Mittels dieser Perspektivenerweiterung gelingt die Analyse neoliberaler Gouvernementalität. Es lässt sich eine Neudefinition des Verhältnisses von Staat und Ökonomie aufzeigen, wobei der Markt zum regulierenden Prinzip des Staates wird und das Ökonomische alle Bereiche menschlichen Handelns umfasst. Die bisherige Foucault-Rezeption in der Pflegewissenschaft schließt (bis auf wenige Ausnahmen) nicht an die Spätschriften Foucaults an und bleibt damit in ihren Möglichkeiten begrenzt. Exemplarisch wird in dieser Arbeit der Qualitätsdiskurs und die Problematik der Bedürfnisinterpretation untersucht. In beiden Feldern lässt sich zeigen, wie sowohl die Patienten als auch die Pflegenden im Sinne neoliberaler Subjektbildung geformt werden und letztlich pflegerisches Handeln zu ökonomischem Handeln transformiert wird.


2020 ◽  
pp. 97-111
Author(s):  
Leopoldo Francato
Keyword(s):  

In questo lavoro l'autore, dal vertice di studio di un'opera d'arte colta nei suoi aspetti stilistici e formali, approfondisce la conoscenza della poesia Autopsicografia di Fernando Pessoa. Il poeta portoghese è in grado di trascinare il lettore nei territori della psiche al limite del formularsi del pensiero, muovendosi attraverso il discorso eteronimico e la necessità della finzione. Si tratta di seguire il corso dei movimenti di pensiero interni alla poesia stessa, nell'articolazione dell'esperienza del poeta nell'incontro con il divenire del suo stesso componimento. Tale movimento porterà alla nascita di un'immagine metaforica, esito dell'attivazione della funzione trascendente secondo le teorizzazioni di Jung.   


2011 ◽  
Vol 8 (2-3) ◽  
pp. 235-257 ◽  
Author(s):  
Michael Sheringham
Keyword(s):  

2006 ◽  
Vol 3 (3) ◽  
pp. 249-267
Author(s):  
Patrícia Oliveira Da Silva Mcneill
Keyword(s):  

Author(s):  
Bethan Evans ◽  
Charlotte Cooper

Over the last twenty years or so, fatness, pathologised as overweight and obesity, has been a core public health concern around which has grown a lucrative international weight loss industry. Referred to as a ‘time bomb’ and ‘the terror within’, analogies of ‘war’ circulate around obesity, framing fatness as enemy.2 Religious imagery and cultural and moral ideologies inform medical, popular and policy language with the ‘sins’ of ‘gluttony’ and ‘sloth’, evoked to frame fat people as immoral at worst and unknowledgeable victims at best, and understandings of fatness intersect with gender, class, age, sexuality, disability and race to make some fat bodies more problematically fat than others. As Evans and Colls argue, drawing on Michel Foucault, a combination of medical and moral knowledges produces the powerful ‘obesity truths’ through which fatness is framed as universally abject and pathological. Dominant and medicalised discourses of fatness (as obesity) leave little room for alternative understandings.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document