scholarly journals Magnetic Signature of the Saco do Mamanguá and Paraty-Mirim Cove, Rio de Janeiro, Brazil

2021 ◽  
Vol 38 (3) ◽  
Author(s):  
Janaina Anjos Melo ◽  
Yara Regina Marangoni

ABSTRACT. In this work, we investigate the N40°-50°E-oriented magnetic lineaments observed in the marine and aeromagnetic data from the Paraty-Mirim and Saco do Mamanguá (RJ) coves. The main characteristic of these lineaments is the presence of normal and reverse magnetic polarity, indicating that the bodies responsible for the anomalies may be of different ages or have suffered remagnetization effects by metamorphism or have distinct lithologies. The interpretative model of the anomalies was obtained by the 3D Magnetization Vector Inversion (MVI) and by the study of the geology and tectonics of the area. Our results suggest, as a more likely hypothesis, that the magnetic lineaments can be correlated with two tholeiitic dykes swarms, Resende-Ilha Grande and Serra do Mar, which have intruded the region at different times. The age formation of those swarms can be placed at time intervals where the Earth's magnetic field has normal and reverse polarities. The contrasts of magnetic susceptibility obtained from the models are consistent with contrasts of the lithology of basic dykes intruded in the gneissic-granitic basement of the region. Keywords: magnetization vector inversion, magnetic properties, magnetic lineaments, remanent magnetization, tholeiitic dykes swarms Assinatura Magnética do Saco do Mamanguá e da Enseada de Paraty-Mirim, Rio de Janeiro, BrasilRESUMO. Neste trabalho, investigamos os lineamentos magnéticos orientados a N40°-50°E observados nos dados marinhos e aeromagnéticos das enseadas de Paraty-Mirim e do Saco do Mamanguá (RJ). A principal característica destes lineamentos é a presença de polaridade magnética normal e reversa, indicando que os corpos responsáveis pelas anomalias podem ter idades diferentes ou terem sofrido efeitos de remagnetização por metamorfismo ou apresentarem litologias distintas. O modelo interpretativo das anomalias foi obtido pela Inversão do Vetor de Magnetização (IVM) 3D e pelo estudo da geologia e tectônica da área. Nossos resultados sugerem, como hipótese mais provável, que os lineamentos magnéticos podem ser correlacionados com dois enxames de diques toleíticos, Resende-Ilha Grande e Serra do Mar, que têm idades diferentes de intrusão. As idades de formação desses enxames podem ser colocadas em intervalos de tempo em que o campo magnético da Terra apresentou polaridades normal e reversa. Os contrastes de susceptibilidade magnética obtidos no modelo são coerentes com os contrastes de litologia de diques básicos intrudidos no embasamento granítico-gnáissico da região.Palavras-chave: inversão do vetor de magnetização, propriedades magnéticas, lineamentos magnéticos, magnetização remanente, enxames de diques toleíticos

Geophysics ◽  
1984 ◽  
Vol 49 (3) ◽  
pp. 282-290 ◽  
Author(s):  
C. C. Schnetzler ◽  
P. T. Taylor

This paper evaluates an observational method proposed by Zietz and Andreasen (1967) for estimating the remanent magnetization of a body from aeromagnetic data. Their method uses the position and relative intensity of the maximum and minimum produced by the causative body to infer the declination δ and inclination i of the total magnetization vector of the body. A series of plots which summarize over 800 modeled fields is presented which illustrate the utility and limitations at main field inclinations of 0, 30, 60, 75, and 90 degrees. As a general rule, the method is relatively insensitive for the estimation of δ and i near the geomagnetic equator, but it becomes increasingly sensitive toward the geomagnetic poles. However, the sensitivity is a complicated function of both δ and i at any magnetic latitude. Examination of the applicability of this method indicates that under limited circumstances magnetization declination δ can be estimated, but due to the zero‐level ambiguity inclination of the magnetization i is indeterminate.


2021 ◽  
Author(s):  
Arto Karinen

<p>Traditionally, the inversion of magnetic data assumes the magnetization of the local geology to run parallel to the Earth’s internal magnetic field that is usually modelled using International Geomagnetic Reference Field (IGRF). Assuming the magnetization parallel to the main field, only the total (scalar) magnetic data are the sufficient input for the inversion of source susceptibility.</p><p>Local magnetization may alter from the main field direction in areas of remanent magnetization. Recently, magnetization vector inversion (MVI) using the total field has become an important tool trying to distinguish magnetic data affected by remanenence. Total field as a scalar field exclude all information of the direction of the internal magnetization and more information is required to reveal any remanent magnetization from the main field direction.  Compared to total field using the 3-component XYZ vector magnetic measurements provide more information of the source.  More measurements increase the unambiguous nature of data and may reveal the areas of possible remanence. </p><p>To measure XYZ vector magnetic field we use fluxgate 3-component magnetometer with rigid installation on a fixed-wing UAV. With the help of accurate inertial measurement units the measured magnetic field can be determined in the direction of fixed coordinate system. The components of the measured magnetic field rotated into the geographical coordinate represent the magnetic field at survey area.</p><p>UAV survey provided the data as the input for the inversions. We made the inversion separately for both susceptibility and magnetization vector. Susceptibility inversion means inversion of induced magnetization, i.e., a single component of magnetization parallel to the main field direction. Magnetization vector inversion, however, resolves all three components of magnetization, which may or may not include remanent magnetization in addition to induced one.</p><p>The benefits from utilizing XYZ components of the magnetic field with magnetization inversion seem promising in finding remanenence magnetization.</p><p> </p><p> </p>


Author(s):  
Marcos Cabrerisso Hilario ◽  
Marcelo Teixeira César de Oliveira

O Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) foi criado pelo Decreto nº 10.251, de 30/08/77, ampliado pelos decretos nº 13.313, de 06/03/79 e nº 19.448, de 30/08/82 e tombado pelo CONDEPHAAT pela resolução de nº 40 de 06/06/1985. Possui uma área de 315.390,69 ha com terras em diversos municípios do estado de São Paulo e com diversos Núcleos Administrativos (Caraguatatuba, Cunha, Curucutu, Itutinga-Pilões, Itarirú, Picinguaba, Santa Virgínia e São Sebastião). Integra o grande corredor de biodiversidade de Mata Atlântica, sendo constituído também por biomas como os manguezais. O presente estudo foi realizado no Núcleo Picinguaba, no município de Ubatuba e com uma área 47.500,00 ha, próximo a divisa com o estado do Rio de Janeiro sendo o único núcleo ao nível do mar. Tem sobreposição de parte de sua área com o Parque Nacional da Serra da Bocaina. Dentro do parque encontram-se cinco vilas de caiçaras que mantém a tradição da cultura praticando a pesca artesanal e cultivo de subsistência. O objetivo deste trabalho foi o de realizar a avaliação preliminar da infra-estrutura de uso público e de pessoal, verificando suas condições, adequação e atividades. O trabalho foi iniciado com pesquisa bibliográfica, webgráfica e complementada com o levantamento de campo através de observação, anotações, fotografias, relatos dos administradores e de monitores executado durante o primeiro semestre de 2009. Possui hospedagem para receber grupos compostos por 30 a 40 pessoas com pré-agendamento com marcação bastante concorrida. Possui centro de visitantes com sala para 120 lugares equipado com telão, data show, mapa de todo o PESM, sanitários, bebedouros, sala de exposições com painéis explicativos dos biomas existentes no núcleo, animais empalhados, conchas, rochas e outros materiais, biblioteca, mapoteca e videoteca abertas aos visitantes. A Praia da Fazenda, próxima a sede do núcleo é a única aberta à visitação livre. São dez as trilhas abertas ao público e são feitas em grupos de no máximo 20 visitantes orientados por monitores moradores da região com capacitação oferecida pela Secretaria do Meio Ambiente. Os percursos são todos sinalizados indicando locais de paradas para observação de espécies de flora, fauna e particularidades de cada ambiente, além dos avisos de proibição de acessos. Os monitores foram acompanhados em três trilhas e demonstraram conhecimento da região fornecendo informações das características naturais dos biomas, a fauna e a flora durante o trajeto. A área estudada apresenta infra-estrutura boa para visitação e hospedagem, bem como fornece informações adequadas sobre o local no centro de visitantes, completadas com as palestras e acompanhamento nas trilhas, no entanto, falta material informativo que possa ser entregue aos visitantes com fins de difusão do conhecimento apresentado sobre a área conservada e que poderia servir para aprofundá-lo e colaborar na multiplicação do mesmo para completar o trabalho de interpretação ambiental.


2011 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
pp. 71-82 ◽  
Author(s):  
Gisa Eneida Marques Machado ◽  
Cristina Aparecida Gomes Nassar ◽  
Maria Teresa Menezes de Széchy

Em unidades de conservação da zona costeira, o conhecimento das macroalgas marinhas é essencial para monitoramento e manejo. Para o Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), Ubatuba, norte do Estado de São Paulo, estudos pretéritos realizados na Enseada da Fazenda listam espécies de macroalgas, coletadas em costões rochosos e manguezais. O presente estudo visou complementar o levantamento taxonômico da flora ficológica marinha do Núcleo Picinguaba, avaliando também a adequação da metodologia para amostragens de suas comunidades de costões rochosos. Foram selecionados 13 pontos de coleta, entre a Ponta da Almada e a Ponta do Cambury, área de maior interferência antropogênica na zona costeira do PESM. No verão de 2007, foram efetuadas coletas de macroalgas, desde a franja da região sublitorânea até o limite do substrato rochoso com a areia. Para uniformizar o esforço amostral, estas buscas foram efetuadas, em cada ponto de coleta, pelo mesmo especialista, durante uma hora de mergulho em apnéia, em uma extensão horizontal do costão rochoso de cerca de 20 m. Foram identificados 128 táxons de categoria infragenérica (80 Rhodophyta, 22 Ochrophyta e 26 Chlorophyta). Callithamniella flexilis Baardseth, Cryptonemia seminervis (C. Agardh) J. Agardh, Cladophora pseudorupestris C. Hoek e Cladophora cf. pygmaea Reinke são ocorrências novas para o litoral do Estado de São Paulo, tendo sido descritas e ilustradas. Foram acrescentadas 64 espécies de macroalgas para os costões rochosos do PESM. O esforço amostral foi considerado adequado, resultando na identificação de número de espécies de macroalgas similar ao de outros estudos realizados no litoral norte do estado de São Paulo e no extremo sul do estado do Rio de Janeiro. Para o monitoramento da zona costeira desta unidade de conservação, recomenda-se o levantamento taxonômico das macroalgas dos costões rochosos de modo continuado, durante o período de verão de anos sucessivos, seguindo a mesma metodologia aqui descrita.


2010 ◽  
Vol 24 (2) ◽  
pp. 369-377 ◽  
Author(s):  
Felipe Cito Nettesheim ◽  
Luis Fernando Tavares de Menezes ◽  
Daniel Costa de Carvalho ◽  
Marilena Menezes Silva Conde ◽  
Dorothy Sue Dunn de Araujo

This work assessed data from 32 forest sites in Rio de Janeiro and São Paulo, Brazil, using multivariate analysis to answer the question: Are there floristic patterns of the Atlantic Forest tree-shrub layer related to the Serra do Mar and the width of coastal plains in the states of Rio de Janeiro and São Paulo? Three multivariate analyses were performed to investigate the relationship between the tree-shrub flora and environmental variation in these 32 study areas. Our analyses demonstrated the influence of geo-climatic variation on floristic differentiation of tree and shrub species in Atlantic Forest regions generating groups of areas based on similar biotic and abiotic characteristics. These groups support the existence of floristic patterns within the states of São Paulo and Rio de Janeiro and reflect tree-shrub species substitution between the study areas as a consequence of annual rainfall, altitude, and mean annual temperature variation linked to a change in the position of the Serra do Mar and an increase in coastal plain width. Preferential species were cited for each group and should be considered in restoration and conservation programs for the phytoecological regions represented by the groups.


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