scholarly journals Ovos de helmintos em superfícies de portas de banheiros de uma instituição pública de ensino superior

2019 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 25
Author(s):  
Tiago Paixão Ribeiro de Sousa ◽  
Maylane Tavares Ferreira da Silva ◽  
Naelson Railson de Sousa Gomes ◽  
Camilla Cristina de Oliveira Andrade Silveira ◽  
Auan Rangel Oliveira de Vasconcelos ◽  
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Na maioria dos países em desenvolvimento as parasitoses intestinais configuram um importante problema de saúde pública, uma vez que um grande número de indivíduos se encontram parasitados, não realizam tratamento e continuam como portadores. A infecção por helmintos está diretamente relacionada às formas de transmissão e à fácil disseminação de seus ovos pelo ambiente. O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar a presença de ovos de helmintos em superfícies de portas de banheiros dos centros de ensino da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Foram coletadas amostras de 68 banheiros, masculinos e femininos, com auxílio da técnica de Graham (1941), adaptada para superfícies de objetos, onde as fitas foram colocadas nos trincos das portas dos banheiros, fixadas em lâminas de vidro, previamente identificadas, e levadas ao Laboratório de Parasitologia do Departamento de Parasitologia e Microbiologia da UFPI, para análise. As leituras foram realizadas sob microscopia óptica nas objetivas de 10x e 40x. Os resultados revelaram que das 68 lâminas analisadas, 13 (19.1%) estavam positivas para ovos dos helmintos Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura e Ancylostoma sp. Concluiu-se que existem ovos de parasitos de fácil disseminação e contaminação na superfície de portas de banheiros dos centros de ensino da UFPI, com maior prevalência nos femininos. Pode-se afirmar que a técnica da fita adesiva foi um método muito importante na detecção desses helmintos, podendo ser empregada com esta finalidade em novos trabalhos.

1968 ◽  
Vol 2 (4) ◽  
pp. 169-214 ◽  
Author(s):  
Ruy Gomes de Moraes

1 - Foram examinadas as fezes de 2.666 indivíduos, operários e funcionários de duas Emprésas industriais, situadas, uma na cidade do Rio de Janeiro e outra no Estado do Rio (Brasil); 2 - Dos 2.666 indivíduos, 1941 (72.80%) estavam parasitados por um ou mais helmintos e 725 (27,20%) tinham seus exames de fezes negativos; 3 - De cada um dos 2.666 indivíduos foi feito um hemograma completo, tendo sido aproveitada a taxa de eosinófilos que, em associação com os exames de fezes, constituiu o objeto principal dêste trabalho. 4 - Na Tabela A observa-se o número de vêzes em que cada um dos vermes foi observado e seus respectivos percentuais. Embora não seja um trabalho de epidemiologia, verifica-se que 46,81% são infestados pelo Trichuris trichiura; 23,85% pelo Strongyloides stercoralis; 22,46% pelo Necator americanus e/ou Ancylostoma duodenale; 20,51% pelo Ascaris lumbricóides; 1,65% pelo Schistosoma mansoni; 0.67% pelo Enterobius vermicularis; 0,26% por Taenia solium ou T. saginata e 0,11% por Hymenolepis nana; 5 - Os exames de fezes foram feitos pelos métodos de Faust (ou de Ritchie), de Willis, de Baermann e de sedimentação; 6 - A eosinofilia anotada foi a relativa ou em seu percentual, sendo considerada hipereosinofilia uma taxa de eosinófilos igual ou superior a 5% (Eo > 5%); 7 - Foram abordados de modo conciso os fatores que provocam oscilações na eosinofilia normal tais como a idade, a raça, as horas do nictêmero, os fatores físicos, o sexo, os fatores químicos e outros; 8 - Tratou-se de modo mais extenso das diferenças entre as hipereosinofilias parasitárias e não parasitárias, tendo sido focalizada a dinâmica da eosinofilia traduzida na curva de Lavier. 9 - A distribuição dos 2.666 casos foi feita pelos diferentes graus de eosinofilia, tendo sido levantados gráficos e traçadas curvas sôbre a distribuição de cada helminto e de suas associações. 10 - Por ser necessário à explanação do assunto, foi criado o "índice eosinofilico", o qual corresponde à relação entre o número de casos de um determinado grupo com Eo > 5% e Eo < 5%. Para o total de casos positivos, ao "índice eosinofílico" denominamos "índice eosinofílico médio" em para o total dos negativos "índice eosinofílico residual"; 11 - Estabelecendo-se o "índice eosinofílico", pode-se ajuizar a capacidade eosinofilogênica de cada helminto isoladamente, bem como a de suas associações; 12 - Atenção especial foi dada aos problemas da existência da hipereosinofilia nos casos com exames coprológicos negativos para helmintos, tendo-se passado em revista vários dos aspectos biológicos que o assunto comporta; 13 - Outra questão de grande importância clínica explanada neste trabalho é a do encontro de casos de parasitismo por vermes, sem hipereosinofilia. O autor, baseado em seus dados e em outros colhidos na literatura sôbre o assunto, discute a fisiopatologia da eosinopoiese nas helmintoses e ojerece uma interpretação para êste fato ainda não defintivamente esclarecido.


2021 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 257-263
Author(s):  
Intan Kurniawati Pramitaningrum ◽  
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Septiani Septiani ◽  
Muhammad Rizki Kurniawan ◽  
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Worms infection disease is a health problem often found in the world and Indonesia. Worms’ infection disease commonly found in Indonesia and which infected children are caused by Ascaris lumbricoides, Trichuris Trichiura, and Enterobius vermicularis. One of the children affected by worms is often playing with the ground because of the habit. Al Ikhlas School’s Polri in Jatisampurna Bekasi consists of pre-primary and elementary schools that have never received counseling about the dangers of worms’ infection. This activity aims to educate children about the dangers of worms’ infection. The method used is through filling out questionnaires, counseling, media posters, and handwashing demonstrations. The activity was attended by 21 with 81% had experienced worms’ infection disease and 19% had never have experienced worms’ disease, and 85,71 % understood about knowledge of worms’ infection disease and 14,29 did not understand. The counseling provided included egg and adult worms, the cause of worms’ disease infection, how to get infections, the danger of infection, and prevent infection.


2015 ◽  
Vol 16 (6) ◽  
pp. 859-870 ◽  
Author(s):  
Antonio Neres Norberg ◽  
Fabiano Guerra-Sanches ◽  
Paulo R. Blanco Moreira-Norberg ◽  
José Tadeu Madeira-Oliveira ◽  
Aluízio Antonio Santa-Helena ◽  
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<p><strong>Objetivo </strong>Considerando que más de la mitad de la población mundial está infectada por protozoarios y helmintos intestinales, con alta prevalencia en las zonas más pobres, esta investigación tuvo como objetivo identificar la prevalencia de los parasitismos entre indígenas de la etnia Terena, establecidos en el Estado de Mato Grosso do Sul.</p><p><strong>Metodología </strong>Se examinaron 134 muestras de heces de individuos de la comunidad indígena. Estas se conservaron en solución de Merthiolate-iodo-formol (MIF). Los exámenes de laboratorio fueron realizados por las técnicas de Hoffman, Pons y Janer; Willis y Kinyoun.</p><p><strong>Resultados </strong>Se identificaron infecciones por helmintos nematodos de las especies <em>Ascaris lumbricoides,</em> Ancylostomidae,<em> Enterobius vermicularis, Strongyloides stercoralis, </em>y<em> Trichuris trichiura</em>; cestodos de la especie <em>Hymenolepis nana, </em>y <em>Taenia</em>spp<em>.</em> También por protozoarios de las especies <em>Cryptosporidium </em>spp.<em>, Giardia lamblia, Endolimax nana, Entamoeba coli, </em>y<em> Entamoeba histolytica</em>. De las muestras investigadas, 23,1% fueron negativas; de los 76,9 % parasitados hubo diferencia estadísticamente no significativa para el parasitismo en hombres y mujeres examinados, de unoa 33 años de edad, y sobre parasitismo mono específico, o con simultaneidad de especies. Como diversidad parasitaria fueron encontradas siete especies de helmintos nematodos y cestodos, y cinco de protozoarios Archamoebae, flagelados y enterozoários. </p><p><strong>Conclusiones</strong> Los resultados fueron la base para la orientación e intervención adecuada, revelando la necesidad de la implantación de medidas gubernamentales y socioeducativas para mejorar las condiciones de vida de esta comunidad.</p>


1992 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 177-182 ◽  
Author(s):  
Ismael Gioia

A prevalência das parasitoses intestinais foi levantada nos usuários do Centro de Saúde do Distrito de Sousas, Campinas, SP entre 1986 e 1990. Dentre 770 prontuários observados constatou-se 114 casos positivos (14,8%) para protozoários, helmintos ou comensais. Ascaris lumbricoides (48,2%) seguido de Giardia lamblia (30,7%), Trichuris trichiura (18,4%) e Enterobius vermicularis (9,6%) foram mais prevalentes na faixa etária dos pré-escolares. Os adultos, em maior número na amostra, apresentam-se pouco parasitados. Os demais parasitos e comensais, concorrem com prevalência proporcional aos inquéritos tradicionais realizados na população brasileira, à exceção da ausência de tenídeos e baixa prevalência de Aneylostomatidae. Sugere-se a realização de exame protoparasitológico de rotina entre os pré-escolares e a utilização de dados dos postos de atendimento primário nos inquéritos parasitológicos.


1973 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 237-241 ◽  
Author(s):  
Dirceu Wagner Carvalho de Souza ◽  
Maria Suzana de Lemos Souza ◽  
Jayme Neves

O mebendazole (R 17635) foi testado no tratamento de pacientes, de ambos os sexos, portadores de helmintíases mistas; o grupo selecionado situava-se na faixa etária de 4 a 14 anos, constituindo-se de 140 pacientes necessariamente residentes em comunidades restritas. Cerca de 70% dos pacientes estavam infetados por pelo menos 3 helmintos (os demais pela associação de dois), dentre ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis, Taenia sp e Trichuris trichiura. O mebendazóle (R 17635) foi administrado em comprimidos de 100 mg, um 30 minutos antes do desjejum e outro 3 horas após o jantar, por 3 dias consecutivos, independentemente do peso corporal. Não foram observadas quaisquer evidências de reações indesejáveis imediatas ou tardias, que pudessem ser atribuídas à droga. O controle de cura foi efetuado mediante as técnicas de Willis e de Hoffman-Pons & Janer, em exames coprológicos realizados 7, 14 e 21 dias contados a partir do último dia do tratamento; nos portadores de teníase e oxiuríase procedeu-se, também, ao método do "anal-swab" durante 7 dias consecutivos, a partir do sétimo dia após o tratamento. Percentual de 100% de cura foi registrado para oxiuríase, tendo sido de 98% na ascaridíase e na triquiuríase e de 94.5% na ancilostomíase. De 9 pacientes com teníase, 8 apresentaram negativação dos exames; entretanto, os Autores insistem na necessidade de maiores estudos a este respeito, quanto aos aspectos técnico e estatístico. Não obstante, consideram demonstrada a real eficácia do mebendazole (R 17635) como droga anti-helmíntica polivalente.


2021 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 4-14
Author(s):  
Víctor Puicón ◽  
Alicia López-Flores ◽  
Fredu Fabian-Dominguez ◽  
Hugo Sánchez-Cárdenas

El objetivo del presente estudio de investigación fue determinar la prevalencia de parasitismo intestinal en porcinos y humanos del Centro Poblado Menor de Bagazan, provincia de Lamas, Perú. Se colectaron 176 muestras fecales de porcinos de crianza de traspatio y 179 muestras de población humana relacionada a la crianza de estos animales. Las muestras fueron colectadas independientemente de la edad y sexo y fueron analizadas cualitativamente mediante la técnica parasitológica de flotación con solución sobresaturada de cloruro de sodio y la estimación de la carga parasitaria se realizó con el método de McMaster modificado. La prevalencia de parasitismo intestinal en los cerdos fue 28.41% (50/176), encontrándose Eimeria spp (63.07%), huevos tipo Strongylus (26.71%), Ascaris suum (12.5%), Macracanthorhynchus hirudinaceus (1.14%), Trichuris suis (0.57%) y Balantidium coli (0.57%). En el caso de los humanos, la prevalencia fue 91.6%, encontrándose Ascaris lumbricoides (34.09%), Strongyloides stercoralis (1.11%), Trichuris trichiura (2.72%) y Enterobius vermicularis (0.55%). No se determinó asociación significativa entre prevalencia parasitaria y los factores sexo y edad en porcinos.


1981 ◽  
Vol 76 (3) ◽  
pp. 299-302 ◽  
Author(s):  
Carlos E. A. Coimbra Júnior ◽  
D. A. Mello

Este trabalho apresenta dados de enteroparasitas encontradas em índios da comunidade tribal de Suruí, em Rondônia, na Região Amazônica do Brasil. As seguintes espécies foram encontradas: Ascaris lumbricoides (53,3%), Ancilostomidae (43,3%), Strongyloides stercoralis (33,3%), Taenia sp. (5,8%), Trichuris trichiura (5,0%), Hymenolepis nana (4,1%), Giardia lamblia (3,3%), Entamoeba histolytica complex (0,8%) e Enterobius vermicularis (0,1%). O encontro de Capillaria sp. nas fezes de dois individuos é discutido.


1972 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 385-392 ◽  
Author(s):  
Ednir Salata ◽  
Fernando M. A. Corrêa ◽  
Roberto Sogayar ◽  
Maria Inês Leme Sogayar ◽  
Maria Aparecida Barbosa

Estudo da prevalência de parasitas intestinais realizado em 370 indivíduos residentes na CECAP, distrito-sede de Botucatu, Estado de São Paulo, permitiu verificar que 41,62% encontravam-se infestados por uma ou mais espécies de parasitas intestinais. Foram encontrados os seguintes parasitas: Entamoeba histolytica 0,54%, E. coli 6,21%, I. butschlii 0,27%, Giardia lamblia 9,72%, Ancylostomidae 5,94%, Strongyloides stercoralis 6,75%, Trichuris trichiura 17,29%, Ascaris lumbricoides 7,56%, Enterobius vermicularis 3,78%, Hymenolepis nana 5,40% e Taenia sp. 1,62%. Apresentam-se dados sobre a distribuição dos parasitas em relação à idade e ao sexo dos indivíduos. O atributo cor não permite maiores considerações por serem os não brancos significantemente pouco numerosos. Dos indivíduos examinados, 25,67% apresentavam apenas uma espécie de parasita e entre as associações parasitárias mais freqüentes encontramos as de Ascaris lumbricoides - Trichuris trichiura e Trichuris trichiura - Giardia lamblia.


1999 ◽  
Vol 33 (4) ◽  
pp. 379-384 ◽  
Author(s):  
Liliana Semenas ◽  
Norma Brugni ◽  
Gustavo Viozzi ◽  
Ana Kreiter

OBJETIVO: Evaluar la presencia de parásitos en efluentes semisólidos y líquidos en distintas localidades de la Patagonia argentina considerando que ésta es una de las restricciones para su uso. MÉTODOS: Las muestras tomadas en 4 Plantas de Tratamiento de Efluentes Domiciliarios se analizaron siguiendo las normativas de Environmental Protection Agency, Organización Mundial de la Salud, Standard Methods for Examination of Water and Wastewater y de algunas clasificaciones. RESULTADOS: Solamente 2 de las 6 muestras de semisólidos analizadas tenían huevos de Ascaris lumbricoides no viables. De las 10 muestras líquidas, solamente 2 no tenían huevos mientras las restantes tenían patógenos de las categorías I (Giardia sp., Hymenolepis diminuta y Enterobius vermicularis) y III (Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale y Trichuris trichiura). CONCLUSIONES: Todas las muestras de semisólidos analizadas fueron aptas para su uso como fertilizantes porque no se registró en ninguna de ellas la presencia de huevos viables de Ascaris lumbricoides y solamente 6 de las muestras líquidas fueron aptas para riego por carecer de huevos o por ser su concentración igual o inferior a 1 huevo por litro.


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