scholarly journals Narrative Difference: Jacques Rancière, Gilles Deleuze and Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives

2021 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 165-186
Author(s):  
Jade de Cock de Rameyen

How should critics approach narrative temporality in times of ecological disorder? Literary critics have attempted to bridge eco-criticism with narrative theory, shifting attention from narrative content to narrative form. Econarratology studies how narrative shapes our understanding of the environment. Yet, eco-critical interrogations of narrative form are lacking. Grounded in a homogeneous conception of time, narratology often relays a dichotomy between narrativity and “dysnarrativity”. This dichotomy fails to translate the variety of temporal processes in film. I shall highlight the problem underlying Jacques Rancière's critique of Deleuze's film-philosophy and its relevance for narrative theory. My discussion of this dispute is grounded in the examination of Apichatpong Weerasethakul's Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives (2010). Critics invariably base their analyses on Boonmee's remembrances and reduce narrative complexity to dysnarrative indeterminacy by accommodating non-human storylines into a human plot. I argue that Uncle Boonmee both confirms and bypasses the critique of linear narrative that is at heart of the Rancière-Deleuze discussion. In doing so, Weerasethakul's feature calls for a new paradigm – different, yet unlike the crystalline narrative, positively determined. By bringing the event to the fore, Deleuze offers another theoretical backdrop for event narratology, that in turn proves useful to econarratology.

Ícone ◽  
2018 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 210-224
Author(s):  
Marina Feldhues

Este trabalho procura refletir sobre se é possível pensar sobre a realidade do mundo, procurar compreender a realidade, por meio da fotografia. Para tanto, parte das proposições levantadas por Susan Sontag sobre o assunto. Na sequência, faz uma revisão teórica das proposições de Sontag à luz das reflexões trazidas por Jacques Rancière sobre imagem, operações de arte e montagem; Walter Benjamin sobre o ato de narrar; Gerry Badger e László Moholy-Nagy sobre narrar como fotos; e Gilles Deleuze sobre o pensamento como experiência.  Por último, procuramos analisar, com base nas reflexões trazidas pelos autores mencionados, como as operações artísticas da instalação Truth Study Center de Wolfgang Tillmans, contribuem para refletirmos sobre a experiência de pensar a realidade do mundo a partir de fotografias.


2017 ◽  
Vol 29 (46) ◽  
pp. 111
Author(s):  
Leticia Arancibia Martínez ◽  
Teresa Montealegre Barba

El presente artículo intenta indagar en el estatus político de la filosofía a partir de una lectura de Gilles Deleuze y Jacques Rancière. Este vínculo nos parece pertinente para comprender o dar un nuevo enfoque a la crisis actual de lo político, en la que pareciera no haber alternativa al presentarse como un dispositivo que reproduce la desigualdad y descontento social (política institucional, política de partidos). La elaboración de esta investigación, intenta mostrar que la crisis existente tiene como parte del problema su concepción de política misma. Es por ello que la pregunta ¿qué es realmente la política?, es fundamental para pensar nuestra actualidad. Por lo anterior, la relevancia de la concepción de política en ambos autores, reside en su radicalización que permite evidenciar a toda política institucional como policial. La política siempre surge y refiere a un Afuera que se resiste a ser apresado por un sistema, institución y toda lógica normativa. Lo político es resistencia pura, devenir en proceso. A través del examen del vínculo  entre filosofía y política (la llamada filosofía política), se propone una aproximación a una comprensión de lo político entendido como resistencia elaborada por ambos autores, vínculo que logra dar cuenta de la potencialidad de la política y del carácter dual de la filosofía. Esta dualidad es dada por su carácter creacional donde por un lado, tiene un rasgo emancipatorio, y por otro, un rasgo fundacional. Con respecto a lo anterior, se trabajará principalmente a partir de una lectura de ¿Qué es la filosofía? y Conversaciones, de Deleuze, haciendo aproximaciones a la obra de Rancière a partir de El desacuerdo y Aux bords du politique, principalmente.


MODOS ◽  
2017 ◽  
Vol 1 (3) ◽  
Author(s):  
Paula Braga - Universidade Federal do ABC

A obra Tropicália apresentada por Hélio Oiticica na exposição Nova Objetividade Brasileira, bem como o texto escrito pelo artista para o catálogo da mostra anunciam a ênfase no coletivo e na potência da arte como fomentadora de subjetivações que não separam os âmbitos da  ética, política e estética. Assim, é possível alinhar as estruturas ambientais de Oiticica a estruturas conceituais de pensadores como Jacques Rancière, Gilles Deleuze e Toni Negri, identificando os labirintos do artista carioca como estruturas emancipadoras, nomádicas e construtoras da multidão.


Areté ◽  
2021 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 49-72
Author(s):  
Juan Camargo

En la bibliografía más reciente en torno a la obra filosófica de Deleuze no se ha abordado la relación entre una idea de educación y su libro Diferencia y repetición. Este artículo explora e interpreta a partir de la ontología de Deleuze una idea de formación. Parte de la comprensión de sus ideas de «diferencia y repetición” y del “método de dramatización” me permiten pensar cómo estas se inscriben en el terreno educativo, cuáles son sus alcances y consecuencias, ideas que me llevan, por lo demás, a retomar los temas de la emancipación intelectual y la igualdad de la mano de Joseph Jacotot y Jacques Rancière.


E-Compós ◽  
2014 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
Author(s):  
Cezar Migliorin

Nesse artigo faço uma reflexão sobre os engajamentos na sala de aula em que a prática do cinema é central. Trabalho uma experiência específica que é o filme-carta. Para pensar o espaço pedagógico discuto as noções de emancipação (Jacques Rancière) e máquina (Félix Guattari) buscando entender o papel mesmo do cinema na educação. O artigo estabelece ainda um diálogo entre os filósofos franceses, Jacques Rancière e a dupla Félix Guattari e Gilles Deleuze que, apesar bases filosóficas distintas, nos ajudam a pensar a dimensão política que trazemos para o ensino e a prática do cinema.


Author(s):  
Gabriele Vieira Neves

O presente estudo tem como objetivo analisar o Manifesto De’VIA (Deaf View/Image Art) como uma declaração política da comunidade surda no campo epistemológico das artes visuais. Para isso, utilizou-se o documento produzido em 1989 por um grupo de artistas surdos dos Estados Unidos, no qual estão descritas as características da arte De’VIA, bem como, o seu propósito político. Utilizou-se como referencial teórico os estudos sobre linguagem, política e subjetividade de autores como Jacques Ranciére, Michel Foucault e Gilles Deleuze. Após a tradução e leitura do documento, percebeu-se que o manifesto De’VIA explora a potência das artes visuais como dispositivo de subjetivação política dos sujeitos surdos e reconfigura a partilha do sensível, onde os surdos historicamente ocuparam o lugar de sujeitos sem voz e sem palavra. Concluiu-se que o movimento pode ser compreendido como uma batalha no campo da linguagem, uma vez que seu documento de fundação propõe a desnaturalização do termo genérico “arte surda” e sua substituição pelo termo De’VIA, uma palavra criada pela junção da língua americana de sinais e da língua inglesa.   


2019 ◽  
Vol 2 (35) ◽  
pp. 22-32
Author(s):  
André Vinícius Nascimento Araújo

As representações conformam-nos a certos modos de ver, de sentir e de enunciar que são perspectivas fechadas de nossas experiências estéticas e políticas. Sendo assim, se elas tornam restritas as nossas maneiras de se relacionar com os acontecimentos, é possível pensar para além das representações? Colocamos tal questão no horizonte da leitura de pensadores como Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Michel Foucault e Jacques Rancière. Porém, nosso foco incide sobre a crítica ao paradigma representativo, apresentada em alguns momentos distintos da obra de Deleuze, inclusive daquela que escreve junto com Félix Guattari, quando trata da questão da rostidade. Pretendemos, primeiramente, abordar aquele que para Nietzsche não é senão o maior de todos os acontecimentos a se dar na existência humana: a morte de Deus. Acontecimento que implica uma cisão nos modos tradicionais de pensar, subsumidos a representações morais e metafísicas da existência. De que maneira a morte de Deus será o horizonte de sentido para um modo de pensar, tanto em Deleuze, quanto em Foucault, que considera as coisas e as representações que fazemos delas, como interpretações de um certo jogo de forças e de subjetivação? Por último, poderemos avaliar a partir do conceito rancièriano de partilha do sensível, como encontramos em Deleuze uma prática do pensamento que busca escapar de uma distribuição sedentária do sensível e do político quando este se restringe ao paradigma das representações.


Author(s):  
Germana Konrath ◽  
Paulo Edison Belo Reyes

Francis Alÿs, artista belga naturalizado mexicano, tem uma poética notoriamente urbana e intimamente ligada à sua formação como arquiteto. Seus trabalhos, contudo, não são pautados pelos princípios vitruvianos de firmitas, tampouco de utilitas, e mesmo a beleza (ou venustas) de suas ações destoa dos cânones da história da arte. A trajetória de Alÿs emerge de fábulas que dão vida a rituais de desterritorialização-reterritorialização inventados pelo artista para cada cidade por que passa. Este texto propõe um diálogo entre trabalhos onde Alÿs molda o espaço-tempo comum através da participação coletiva e aportes teóricos de Jacques Rancière, Michel de Certeau e da dupla Gilles Deleuze e Félix Guattari. Interessa aqui problematizar as contribuições estéticas – e portanto políticas – de Alÿs, particularmente em situações de fronteira, tanto físicas quanto simbólicas, da cidade contemporânea.


E-Compós ◽  
2014 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
Author(s):  
Cezar Migliorin

Nesse artigo faço uma reflexão sobre os engajamentos na sala de aula em que a prática do cinema é central. Trabalho uma experiência específica que é o filme-carta. Para pensar o espaço pedagógico discuto as noções de emancipação (Jacques Rancière) e máquina (Félix Guattari) buscando entender o papel mesmo do cinema na educação. O artigo estabelece ainda um diálogo entre os filósofos franceses, Jacques Rancière e a dupla Félix Guattari e Gilles Deleuze que, apesar bases filosóficas distintas, nos ajudam a pensar a dimensão política que trazemos para o ensino e a prática do cinema.


2019 ◽  
Vol 44 ◽  
pp. 63
Author(s):  
Gabriel Sausen Feil

Este artigo propõe um método que tange o modo como escrevemos sobre os autores da área educacional. Tal método se intitula “Método Biografemático” por se constituir a partir da noção de biografema, apresentada por Roland Barthes em Sade Fourier, Loyola, A câmara clara e Preparação do romance. O artigo se justifica por pensar em novas formas de expressar a escrita em Educação. Para mostrar o Método, apropria-se de três reconhecidos autores da literatura educacional: Anton Semionovitch Makarenko, Alicia Fernándes e Jacques Rancière. Esses três autores têm em comum o fato de apresentarem, em suas obras, a figura do mestre. A conclusão do artigo se expressa no argumento de que cada um dos mestres funciona ao modo do que Gilles Deleuze e Félix Guattari chamam de figura estética, tipo psicossocial e personagem conceitual. É por funcionarem dessa maneira que acabam por disparar escrituras biografemáticas, entendidas como resultados do método em questão.


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