scholarly journals O impacto da prática da automedicação no Brasil: Revisão Sistemática/ The impact of the practice of self-medication in Brazil: Systematic Review

2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1505-1518
Author(s):  
Francisca das Chagas G. Ferreira ◽  
Graziela Gomes de Luna ◽  
Isabel Cristina M. Izel ◽  
Anne Cristine Gomes de Almeida

INTRODUÇÃO: A automedicação exibe potencial de risco nas interações medicamentosas, reações adversas, toxicidade, provocando um diagnóstico incorreto ou tardio, devido ao fármaco mascarar a patologia, resultando em uma resistência ao micro-organismo ou não resolução no quadro clínico dos pacientes.OBJETIVO: Objetivo do estudo é verificar quais os medicamentos mais utilizados na automedicação e analisar quais os fatores que levam a automedicação.MÉTODOS: Os estudos foram pesquisados nas seguintes bases de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pubmed (Biblioteca Nacional de Medicina), Lilacs (Literatura Latina – Americana e do Caribe em ciência da saúde), utilizando as palavras chaves da estratégia de busca para encontrar os artigos. RESULTADOS: Neste estudo a prevalência da automedicação foi vista no público feminino com 64%, com idade acima de 60 anos, seguida por pessoas casadas com 51,6%, com nível escolar fundamental completo 53,8%, possuindo renda de até três salários mínimos 46%. Os medicamentos analgésicos/ antitérmicos representaram 50% do uso, seguido por 35% de anti-inflamatórios não esteroidais, 4% antibacterianos de uso sistêmico e 4% dos medicamentos antigripais. Entre os fatores da automedicação os receituários antigos representam 13% das compras dos medicamentos, seguida por experiência anterior com o medicamento 12%, venda realizada no balcão da farmácia 12%, indicação da família 10% e entre outras causas.CONCLUSÕES: Observou-se que a prática da automedicação na população brasileira teve a influência dos seguintes fatores: prescrição de receituários antigos, experiência do uso do medicamento e recomendações dos balconistas. Medicamentos analgésicos/antitérmicos, antiinflamatórios AINES e antibacterianos de uso sistêmico são os mais utilizados.

2018 ◽  
Vol 25 (9) ◽  
pp. NP2-NP2

The impact of prehabilitation on post-surgical complications in patients undergoing non-urgent cardiovascular surgical intervention: Systematic review and meta-analysis by F Marmelo et al. European Journal of Preventive Cardiology January 2018 25: 404–417, DOI: 2016 doi: 10.1177/2047487317752373 The third author’s name, affiliation and Funding information were incorrect, the correct details are below: Daniel Moreira-Gonçalves Departamento de Cirurgia e Fisiologia, Faculdade de Medicina, Universidade do Porto, Portugal CIAFEL, Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Portugal Funding D.M.G is supported by an individual fellowship grant from Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BPD/90010/ 2012) This has been corrected in the online article.


2021 ◽  
Vol 2 (4) ◽  
pp. 399-408
Author(s):  
Jovica Milovanović ◽  
Ana Jotić ◽  
Zorana Radin ◽  
Ivana Ćirković

Introduction/Aim: The global COVID-19 pandemic has long been considered an emergency, with the number of cases growing exponentially, despite constant efforts to control the infection. Although the disease is caused by the SARS-CoV-2 virus, most patients are treated with antibiotic therapy. The long-term effects of such broad antibiotics use on antimicrobial resistance are still unknown and are a matter for concern. The aim of this paper is: to determine, based on the available literature, the impact of the COVID-19 pandemic on the use of antibiotics; to determine the global situation regarding antimicrobial resistance; to identify key areas where urgent changes are needed. Methods: A systematic review of the current literature on the use of antibiotics in COVID-19 treatment was conducted. The PubMed and MEDLINE databases were searched for papers published between March 2020 and September 2021. Results: Between 76.8% and 87.8% of patients with COVID-19 were treated with antibiotics. Antibiotics were less frequently prescribed to children, as compared to adults (38.5%, compared to 83.4%). The most commonly administered antibiotics were fluoroquinolones (20.0%), macrolides (18.9%), b-lactam antibiotics (15.0%), and cephalosporins (15.0%). Self-medication with antibiotics to prevent and treat COVID-19 has been identified as one of the important factors contributing to antimicrobial resistance. Conclusion: The impact of COVID-19 on global antimicrobial resistance is still unknown and is likely to be unevenly distributed in the general population. Although various antibiotics have been used to treat patients with COVID-19, their role and the need for their application in the treatment of this infection remains to be determined. For now, there are no reliable data as to whether the use of antibiotics in COVID-19 cases without associated bacterial infections has any effect on the course of the disease and mortality.


2019 ◽  
Vol 13 (47) ◽  
pp. 49-62
Author(s):  
Woneska Rodrigues Pinheiro ◽  
Suzy Helen Carvalho Bezerra ◽  
Isaac De Sousa Araújo ◽  
Tonny Emanuel Fernandes Macedo

O presente artigo tem como objetivo avaliar os desafios no processo de promoção da equidade no Sistema Único de Saúde através de uma revisão sistemática de literatura, com abordagem qualitativa do tipo metanálise. Foram realizadas pesquisas em BVS e PUBMED, elencadas as seguintes bases: Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), Medical Literature Analysis Retrieval System Online (MEDLINE). Foram selecionados 09 artigos. Obteve-se três categorias temáticas: Desafios conceituais e práticos da equidade; distribuição de recursos de acordo com as necessidades; gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde. O atual modelo econômico que vigora no país torna a promoção da equidade objetivo difícil de ser alcançado com efetividade, tendo em vista a redução dos investimentos em várias áreas, dentre elas a saúde, visando aumentar a riqueza nacional.


2020 ◽  
Vol 3 (5) ◽  
pp. 15460-15466
Author(s):  
Sérgio Abeilard Andrade Goulart Filho ◽  
Diogo Aguiar de Almeida ◽  
Lívia Carla Moura Corrêa ◽  
Leandro Vespoli Campos ◽  
Maria Angelina Carvalho Pereira ◽  
...  

2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1404-1418
Author(s):  
Danilo Queiroz de Moraes ◽  
Robson do Nascimento Muniz Júnior ◽  
Ligianete da Costa Ferreira ◽  
Marcelo Augusto Mota Brito

INTRODUÇÃO: O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), demonstrou que crianças de 1 a 4 anos compõem a população mais expostas à intoxicação, totalizando 130 mil casos, seguida da faixa etária de cinco a nove anos (32.668 registros) e de 10 a 14 anos (24.282) (SINITOX, 2018).  OBJETIVO: Analisar os fatores associados à intoxicação por medicamentos em crianças no ambiente doméstico.MÉTODOS: Realizou-se uma revisão sistemática organizada segundo os critérios do Prisma. Utilizando as bibliotecas virtuais Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pubmed (Biblioteca Nacional de Medicina) e Lilacs (Literatura Latina – Americana e do Caribe em ciência da saúde) para a pesquisa das palavras chaves encontradas no DeSC, entre as publicações 1 de janeiro de 2010 a 31 dezembro 2020.RESULTADOS: A faixa etária de 1-2 anos apresentou o maior índice de casos de intoxicação em crianças com 51,7% no qual os fatores mais relevantes foram o armazenamento inapropriado com   46,51% das razões que levaram as crianças a serem intoxicadas. Entre os medicamentos estão os antiepiléticos que representam 34,23% de intoxicação, seguido de antibióticos 23,47% e analgésicos e antiinflamatório 15,12%.CONCLUSÕES: O armazenamento inapropriado foi a principal causa de intoxicação infantil neste estudo. Demonstrando que simples atitudes de prevenção como manter o medicamento fora do alcance da criança, em caixas com travas e armazenamento em armários alto ou chaveados, mudaria a estatísticas de casos de intoxicação no ambiente doméstico.


2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1419-1430
Author(s):  
Fabianny Silva de Oliveira ◽  
Gleyze da Silva Mendonça ◽  
Socorro de Souza Silva

INTRODUÇÃO: O SARS-CoV-2 é um vírus de ácido ribonucleico, composto de uma fita de RNA positiva, com genoma formado por uma molécula de ribose, um ácido fosfórico e uma base nitrogenada, destacando-se a proteína spike e nucleoproteína que compõem a glicoproteína de pico. A glicoproteína faz com que o SARS-CoV-2 penetre na célula do hospedeiro pela ligação do receptor e membrana, fazendo a replicação do vírus em seu interior, ocasionando a transmissão do vírus.OBJETIVO: Analisar as principais reações adversas dos medicamentos utilizados de forma off-label no tratamento da COVID -19.MÉTODOS: Utilizou-se as palavras chaves nos bancos de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), Pubmed (Biblioteca Nacional de Medicina) e Lilacs (Literatura Latina – Americana e do Caribe em ciência da saúde. RESULTADOS: Ao final da pesquisa, foram encontrados nos bancos de dados 120 artigos, desses, 8 na plataforma Scielo, 39 no Lilacs e 73 no Pubmed. Após as etapas de seleção, foram excluídos 109 artigos por meio dos critérios de exclusão e selecionados para análise 11 artigos completos.CONCLUSÕES: Os estudos apontam para a falta de evidências conclusivas aos benefícios e a segurança das intervenções terapêuticas contribuindo para a morbidade e mortalidade de pacientes com COVID-19. A utilização de medicamentos off- label manifestou uma quantidade bem significativa de reações adversas, superando os benefícios clínicos.


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