scholarly journals Mercado Literario: La Miseria de la Vida y sus Creaciones. Una Entrevista a Agustín Ramos

Author(s):  
María Fernanda Romo Vázquez

Después de la época de oro de la literatura en América Latina durante los años sesenta –conocida como el Boom de la literatura latinoamericana– varios escritores sufrieron los estragos de lo que significaba ser publicado después del auge y el éxito de autores como Octavio Paz, Gabriel García Márquez o Julio Cortázar. Los autores del boom marcaron una era de la literatura en nuestro país y en los países vecinos; a nivel internacional mostraron una realidad de Latinoamérica que no se había mostrado por completo anteriormente y este radical cambio, afectó a sus contemporáneos que también buscaban publicar sus obras. ¿Por qué? Lamentablemente, porque la industria cultural enfocó aún más su desarrollo global en producciones que brindaran cierta remuneración económica. Se cerró el prestigioso círculo y no dio más entrada a otros artistas (hasta la fecha). Para explicarnos con mayor claridad lo anterior desde un punto de vista profesional, entrevisté al escritor hidalguense Agustín Ramos, nacido en Tulancingo, Hidalgo. Es autor de Al cielo por asalto (1979), Ahora que me acuerdo (1985), La vida no vale nada (1986) y Como la vida misma (2005). Desde su perspectiva podremos visualizar qué cambios ha sufrido la literatura de América Latina durante los últimos años, lo que enfrenta en todo el mundo y, específicamente, en México.

2020 ◽  
Vol 8 (15) ◽  
pp. 28-54
Author(s):  
Priscila Ribeiro Dorella

  Susan Sontag (1933-2004) foi uma das intelectuais públicas norte-americanas mais importantes do século XX. Escritora de romances e ensaios com dezenas de traduções, ela conviveu com expressivos intelectuais e artistas, inclusive latino-americanos, tais como Carlos Fuentes, Octavio Paz e Júlio Cortázar. Com isso buscou despertar o interesse de muitos leitores para as inovações literárias produzidas na América Latina, durante a Guerra Fria, e de que modo elas foram movidas pela urgência em pensar os acontecimentos políticos e sociais resultando em uma produção extremamente instigante e difícil de ser encontrada nessa mesma época nos Estados Unidos. Este artigo tem como objetivo apresentar como foram sendo estabelecidas as suas relações com alguns intelectuais latino-americanos, bem como discutir os desdobramentos de seus controversos posicionamentos políticos em relação à política externa norte-americana e as experiências revolucionárias na América Latina.


Author(s):  
Libertad Garzón Hurtado

Resumen: Saúl Yurkievich pertenece a una larga tradición de escritores y poetas que se dedican también a la lectura experta de las obras literarias. En América Latina, Octavio Paz, Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, José Lezama Lima y Severo Sarduy continúan en la segunda mitad del siglo XX la tradición iniciada por los poetas modernistas. Saúl Yurkievich es heredero directo de esta generación de escritores-críticos y quizás uno de los más radicales exponentes de lo que, apropiándonos de la expresión de Paz, podríamos denominar la poesía vista desde la poesía. Este artículo presenta una primera aproximación a la obra crítica de Yurkiévich en el marco de lo que Guillermo Sucre denominó la tradición de la “nueva crítica” latinoamericana.Palabras Clave: Saúl Yurkiévich, ensayo crítico literario, Guillermo Sucre, la nueva crítica.************************************************************************Saúl Yurkievich in Latin American “new critique”Abstract:  Saul Yurkiévich makes part of a long tradition of writers and poets devoted also to the expert reading of pieces of literary  work. Octavio Paz, Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, José Lezama Lima, and Severo Sarduy in Latin America continue in the second half of the XXth Century the tradition pioneered by the modernist poets. Saul Yurkievich is a direct heir of this generation of writers and critics, and is perhaps one of the most radical examples of what, taking the expression of Paz, we could called poetry seen from poetry. This article presents a first approach to the critical work of Yurkiévich within the frame of what Guillermo Sucre called Latin American “new critique.”Key words: Saúl Yurkievich, literary critical essay, Guillermo Sucre, new critique.************************************************************************Saul Yurkievich na nova critica Latino-AmericanaResumoPertence Saul Yurkievich a uma longa tradição de escritores e poetas que se dedicam também à leitura atenta das obras literárias. Na América Latina Octavio Paz, Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, José Lezama Lima e Severo Sarduy continuam a busca na segunda metade do século XX da tradição começada pelos poetas modernistas. Saul Yurkievich é herdeiro direto de esta geração de escritores-críticos e tal vez um dos mais radicais expoentes do que, nos apropriando da expressão de Paz poderíamos denominar a poesia vista desde a poesia.  Este artigo apresenta uma primeira aproximação à obra crítica de Yurkiévich no marco do que Guillermo Sucre denominou a tradição da nova crítica latino-americana.Palavras chave: Saul Yurkiévich, ensaio crítico latino-americano, Guillermo Sucre, a nova crítica.


Author(s):  
Daniela Mesquita Leutchuk de Cademartori ◽  
Sergio Cademartori

O ensaio analisa o movimento de renovação do ensino e do conhecimento do direito efetuado pela obra de Luis Alberto Warat partindo da literatura, do Surrealismo Jurídico e da Democracia. O objeto são as apropriações do jurista latino-americano, da obra de Júlio Cortázar em meados da década de 80 do século passado e sua obra O Manifesto do Surrealismo Jurídico. São feitas aproximações entre as apreensões waratianas da obra de Cortázar e o desenvolvimento feito pelo autor do conceito de "senso comum teórico dos juristas”, bem como de seus reflexos sobre o ensino e o conhecimento do direito. Permeando este debate e também a modo de conclusão emerge o tema da democracia como espaço de conflito, bem como de instrumentos didáticos para o ensino de um direito cuja função primordial deva ser a de garantir, além dos direitos humanos, a própria existência dos conflitos. A trajetória metodológica é eminentemente qualitativa, partindo-se da pesquisa bibliográfica como forma de coleta de dados.


2011 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
Author(s):  
Anthony Stanton

De acuerdo con el autor, al estudiar los paralelismos que marcan las búsquedas estéticas y epistemológicas de Julio Cortázar y Octavio Paz; y por sorprendente que parezca, afirma que prácticamente no existen acercamientos críticos comparativos a estos dos autores, dos clásicos del siglo XX. Asegura que, en plena época de globalización vivimos todavía bajo cierto predominio del monólogo nacionalista. Sin embargo, considera que la relación entre Paz y Cortázar se puede dividr en tres momentos: el primero que abarca desde sus inicios literarios hasta mediados de los años cincuentas; el segundo, que en relaidad forma parte cronológica del anterior y; un tercer momento, ubicado en la década de los sesenta.


2009 ◽  
Vol 22 (44) ◽  
pp. 479-503
Author(s):  
Adriane Vidal Costa

No final dos anos 1970 e início dos 80, Julio Cortázar e Mario Vargas Llosa compararam a Nicarágua sandinista com a Cuba de Fidel Castro, colocando em dia o debate sobre a revolução e o socialismo na América Latina. O presente trabalho analisa os artigos de Cortázar e Vargas Llosa para mostrar como eles compreenderam e traduziram a experiência sandinista. Em fins dos anos 1970, muitos intelectuais passaram a defender a Revolução Sandinista, como a possível revolução ideal ou uma nova chance para a experiência socialista na América Latina, como foi o caso de Cortázar. Vargas Llosa, desencantado com as esquerdas, apontava os "erros" do regime que poderiam levar a experiência sandinista a transformar o país centro-americano em uma "nova Cuba".


Author(s):  
Fabiana de Souza Fredrigo ◽  
Libertad Borges Bittencourt

 Resumo Ao partir do pressuposto de que a escritura ensaística funda um lugar para a América no Ocidente, pretendemos indicar de que maneira tais narrativas configuraram um campo para a interpretação do continente. A hipótese é que se essa interpretação peculiar definiu um “lugar no mundo” para a cultura latino-americana, assim o fez na medida em que constituiu sentido à experiência histórica por meio da noção de trauma. Para discorrer sobre essa hipótese, priorizamos o ensaio em um tempo longo, trazendo para análise tanto as narrativas de Octávio Paz, Carlos Fuentes e Tomás Moulian quanto as de Francisco Bilbao e Justo Sierra. Ainda, como contraponto, recorremos aos discursos de Simón Bolívar e Gabriel García Márquez, pois esses expressam igualmente o trauma latino-americano. Essa trajetória é relevante porque, em nossa análise, identificamos como traço comum a essas escrituras o trauma. A escolha dessas narrativas, em períodos distintos, porém conexos, também é perpassada pelo propósito de demonstrar o quanto a “história escrita” da América Latina ainda hoje é devedora da ensaística. Palavras-chave: América Latina; trauma; ensaio. 


Opiniães ◽  
2016 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 154
Author(s):  
Thales De Barros Teixeira

Este artigo procura demonstrar de que maneira o romance Passageiro do fim do dia, de Rubens Figueiredo, está em diálogo com a construção do discurso literário da alteridade, tão presente na obra de grandes escritos latino-americanos, como Gabriel García Márquez e Julio Cortázar. Para tanto, Rubens põe em confronto a perspectiva de personagens que vivem na cidade do Rio de Janeiro, mas que se entendem como diferentes entre si, porque a cidade em que vivem é cindida, e seus círculos sociais não gozam de interação cotidiana.


2019 ◽  
Vol 4 (6) ◽  
pp. 192
Author(s):  
Thales Reis Alecrim

O presente artigo objetiva compreender as várias identidades sobrepostas, por vezes contraditórias ou confluentes, na canção Tercer Mundo do conjunto Secos & Molhados. A canção é a primeira faixa do lado A do disco Secos & Molhados II (1974). A letra é um fragmento da Prosa del Observatório (1972) do escritor Julio Cortázar. A prosa trata, no plano metafórico, da insuficiência da razão para compreendermos o mundo. A canção, no rastro das ideias da prosa, mobilizou referências que se alinhavam a essa perspectiva, mesclando elementos estético-ideológicos de ideias que previam uma união latino-americana, ibérica, terceiro mundista e ligada à contracultura. Dessa forma, diante desse quadro complexo, seguimos um caminho de análise que visa identificar o público consumidor e como essas identidades se configuravam e, dependendo do caso, se uniam ou excluíam.Palavras-chave: América latina. Terceiro mundo. Canção. Contracultura. Identidade.AbstractThe present article aims to understand the various identities, sometimes contradictory or confluent, in the song Tercer Mundo by the group Secos & Molhados. The song is the first track on side A of the album Secos & Molhados II (1974). The lyrics are a fragment of the Prosa del Observatorio (1972) by the writer Julio Cortázar. At the metaphorical level, the prose deals with the insufficiency of the rationalist paradigm to understand the world. The song, in the vein of prose ideas, mobilized references that aligned with this perspective, mixing aesthetic-ideological elements of ideas that foresaw a Latin American, Iberian, third wordlist, and linked to the counterculture union. Thus, in the face of this complex picture, we follow a path of analysis that aims to identify the consumer public and how these identities were configured and, depending on the case, were united or excluded.Keywords: Latin America. Third World. Song. Counterculture. Identity.


POLIANTEA ◽  
2015 ◽  
Vol 10 (18) ◽  
pp. 313
Author(s):  
Juan Gustavo Cobo Borda

<p>Este texto presenta un acercamiento a la trayectoria de vida de estos grandes en la literatura. Octavio Paz, de México, y Julio Cortazar, de Argentina son contemporáneos y su trayectoria tuvo corrientes similares, tales como el surrealismo, y gustos, como la pintura, a pesar de sus discrepancias políticas. Este texto abarca las diferentes obras, pequeños fragmentos de ellas y una descripción de sus afinidades, en un cierto paralelismo, al ubicarlos en un contexto similar en la literatura y en la vida latinoamericana.</p>


Anos 90 ◽  
2016 ◽  
Vol 23 (43) ◽  
Author(s):  
Adriane Vidal Costa

O objetivo do trabalho é mostrar como a prática epistolar de Júlio Cortázar pode ser compreendida como um espaço de criação de redes de sociabilidades intelectuais que permitem relacioná-las com a criação de espaços de discussão sobre projetos literários e editoriais e para reflexões político-culturais. As correspondências de Cortázar são importantes meios de veiculação de suas ideias políticas no período mais intenso de sua militância: as décadas de 1960 e 1970. Em suas cartas, Cortázar revela sua compreensão sobre o fazer literário, a função social da literatura, o papel do intelectual e ainda reflete sobre sua atividade literária, defende as revoluções e o socialismo e condena as ditaduras militares na América Latina. Enfim, suas cartas revelam um escritor comprometido com as grandes transformações literárias e políticas de seu tempo. Para compreendermos a correspondência de Cortázar como meio de construção de sociabilidades político-intelectuais, analisamos parte das correspondências compiladas nos três volumes organizados por Aurora Bernárdez e editados pela Alfaguara em 2000, são eles: Volume I (Cartas, 1937-1963); Volume II (Cartas, 1964-1968); e Volume III (Cartas, 1969-1983).Palavras-chave: Júlio Cortázar; correspondências; sociabilidades intelectuais; política; literatura


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document