scholarly journals Las violentas entrañas de la justicia y del derecho en Raquel, de Vicente García de la Huerta, y «Crítica de la violencia», de Walter Benjamin

2018 ◽  
Vol 80 (160) ◽  
pp. 407
Author(s):  
José Manuel Pereiro Otero

Incluso tras considerar las destacadas contribuciones de Georges Sorel, Simone Weil y Hannah Arendt, el ensayo de Walter Benjamin, «Crítica de la violencia», es sin duda alguna el texto teórico más significativo e influyente sobre la violencia escrito en el siglo XX. Aquí, Benjamin propone la relación entre ley, justicia y violencia para establecer una crítica, en un sentido etimológico, de varias polaridades: una violencia que funda el derecho en contraste a una que lo mantiene, así como una de origen divino opuesta a una de origen mítico. Como la violencia es una parte intrínseca de la emoción trágica, es posible leer Raquel, de Vicente García de la Huerta (1734-1787), a través del ensayo de Benjamin (y viceversa). El diálogo entre ambos textos revela paralelismos fascinantes y supera las aparentes distancias históricas y pragmáticas que los separa. Al mismo tiempo, también expone hasta qué punto la tragedia de García de la Huerta conceptualiza el derecho, la justicia y la violencia como una tríada de conceptos interrelacionados.

Author(s):  
Angelo Serpa

No espaço público da cidade contemporânea, o "capital escolar" e os modos de consumo são os elementos determinantes das identidades sociais. Aqui, diferença e desigualdade articulam-se no processo de apropriação espacial, definindo uma acessibilidade que é, sobretudo, simbólica. Visto assim, acessibilidade e alteridade têm uma dimensão de classe evidente, que atua na territorialização (e, na maior parte dos casos, na privatização) dos espaços públicos urbanos. Mas, afinal, que qualidades norteiam a apropriação social do espaço público na cidade contemporânea? Como explicar a apropriação seletiva e diferenciada de espaços, que, em tese, seriam - ou deveriam ser - acessíveis a todos? O presente trabalho pretende discutir essas e outras questões, baseando-se em uma revisão bibliográfica comentada das contribuições filosóficas de Hannah Arendt, Jürgen Habermas, Walter Benjamin e Henri Lefebvre. Em seguida, a partir da análise de exemplos concretos de espaços públicos, em cidades como Salvador, São Paulo e Paris, objetiva-se uma aplicação empírica dos conceitos discutidos, buscando-se elucidar as dimensões socioculturais e políticas da apropriação social destes espaços urbanos


2020 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 26-57
Author(s):  
Andressa Carolina Dos Santos Benedito ◽  
Fernanda Martinez Tarran

A partir de uma análise comparativa entre a obra consagrada Frankenstein, de Mary Shelley, e a trilogia contemporânea Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, este trabalho pretende assinalar a visão pessimista quanto ao progresso tecnológico e científico que ambas compartilham. Apoiamo-nos na teoria de Walter Benjamin e Hannah Arendt, pensadores que escreveram sobre a mesma visão pessimista. Ademais, nossa pesquisa investiga as faces da monstruosidade na trilogia Jogos Vorazes em contraste com a criatura gerada por Frankenstein, categorizada como monstro clássico. Por fim, assinalamos a provável inclinação das mensagens finais para um pessimismo quanto ao progresso científico e tecnológico. Nosso objetivo é o de mostrar como essas histórias, separadas por quase duzentos anos, convergem para o mesmo questionamento sobre o futuro.


2019 ◽  
Vol 15 (26) ◽  
pp. 120
Author(s):  
Guilherme Gontijo Flores

Neste ensaio parto das discussões de Furio Jesi, Hannah Arendt e outros autores acerca das relações entre revolta e revolução, além do ensaio O caráter destrutivo de Walter Benjamin e de trechos de Paulo Ferraz, Alejandra Pizarnik, Paul Celan e Guimarães Rosa, para propor modos de entendermos a potência de revolta do poema para além de um engajamento político explícito.


1994 ◽  
Vol 88 (4) ◽  
pp. 873-886 ◽  
Author(s):  
Mary G. Dietz

From the perspective of quite different theoretical traditions, Simone Weil and Hannah Arendt present nearly identical and equally powerful critiques of technological determinism in modernity. Yet unlike Arendt, Weil develops a concept of work that draws a distinction between technology and instrumental action as “methodical thinking.” As a result, Weil's theory of action embraces something that Arendt's theatrical politics rejects—a concept of liberatory instrumentality, or purposeful performance. I shall reassess some of the inadequacies of Arendt's concept of work and develop Simone Weil's concept of methodical thinking in order to argue for a more neighborly affinity between work:interaction and purposeful:theatrical performance than Arendtian public realm theory, for all its power, currently allows. If such an affinity is possible, then public realm theory might be more adequately equipped to deliver on what I take to be its promise as an emancipatory project in late modernity.


Author(s):  
Jorge Cárdenas del Moral
Keyword(s):  

<p>El arco como símbolo del triunfo tiene antecedentes en la Roma imperial. De origen militar, elogiaba la victoria de los ejércitos y saludaba el nombre de personajes influyentes: por ahí desfilarían los representantes de una versión del “triunfo.” A pesar de que han transcurrido cientos de años desde la celebración de aquellos rituales, hoy es posible encontrar esos vestigios en contextos cercanos. Si durante el Renacimiento y el siglo XIX se copiaron los motivos<br />de la arquitectura clásica para modelar la representación del poder, el siglo xx no fue ajeno al empleo de formas previas con la finalidad de cristalizar una idea de lo memorable.1<br />En Occidente, los regímenes totalitarios de los años treinta se caracterizaron por disponer de la arquitectura como instrumento ideológico, algo que Walter Benjamin identificó<br />en la “estetización de la política.”</p>


Author(s):  
Sergio ORTIZ LEROUX

El presente ensayo se propone reflexionar sobre el sentido profundo de la violencia contemporánea que ha logrado penetrar distintos ámbitos de la vida social. En esta tarea el autor se auxilia de las ideas de dos pensadores modernos; Hannah Arendt y Walter Benjamin, quienes a través de la crítica de la violencia contribuyeron a clarificar múltiples significados, su naturaleza instrumental o sustantiva, sus meditaciones históricas y las posibles relaciones de ésta con el derecho, el poder, la fuerza y la autoridad.


2015 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 114
Author(s):  
Davi da Costa Almeida

O artigo tem como objetivo problematizar a história, a memória e as narrativas perdidas como pontos de intersecção para a compreensão de um presente social muito obscuro, lançando mão das interpretações de Hannah Arendt e Walter Benjamin.


Author(s):  
Vanessa Sievers de Almeida

Este artigo analisa alguns aspectos da noção de tradição em Hannah Arendt e de Walter Benjamin. Em seguida aborda-se a relevância da tradição para uma formação ético-política, sustentando que uma “educação tradicional” pode contribuir para que os educandos delineiem sua pertença a um mundo que compartilham com outros. Defende-se que a apropriação de tradições herdadas, ao contrário do que muitas vezes se afirma, não inviabiliza necessariamente a liberdade do educando, mas promove fundamentalmente as faculdades de julgar e pensar por conta própria e a disposição de renovar o mundo. Finalmente se discutem as repercussões que a perda hodierna da tradição traz para a educação, indagando se ainda é possível formar os mais novos, quando o passado parece não ter mais nada a nos dizer e num momento em que nos perguntamos se ainda temos algo a transmitir. Indagamos de que forma podemos nos responsabilizar pela formação dos educandos quando não mais temos uma tradição que nos une e orienta, ou à luz da qual possamos compreender nossas experiências.


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