Rối loạn cơ xương khớp và các yếu tố liên quan ở điều dưỡng, nữ hộ sinh và hộ lý tại Bệnh viện trường Đại học Y Dược Huế năm 2019

2021 ◽  
Vol 30 (4 Phụ bản) ◽  
pp. 155-162
Author(s):  
Đinh Thị Mỹ Yên ◽  
Đặng Thị Anh Thư ◽  
Nguyễn Thanh Gia

Nghiên cứu mô tả cắt ngang nhằm xác định tỷ lệ và mô tả các yếu tố liên quan đến mắc rối loạn cơ xương khớp (RLCXK) ở điều dưỡng, nữ hộ sinh và hộ lý đang công tác tại bệnh viện trường Đại học Y Dược Huế năm 2019. Tiến hành khảo sát trên 240 điều dưỡng, nữ hộ sinh và hộ lý sử dụng bộ câu hỏi phát hiện RLCXK (The Nordic Musculoskeletal Questionnaire). Kết quả nghiên cứu cho thấy tỷ lệ có biểu hiện RLCXK trong 12 tháng qua và 7 ngày qua lần lượt là 78,3 % và 56,7%. Trong đó tỷ lệ có vị trí đau hay gặp nhất lần lượt là phần lưng dưới (61,3%), vùng cổ (60,0%), và vai (55,4%). Các yếu tố liên quan đến RLCXK bao gồm có tiền sử RLCXK, khoa, phòng làm việc, số ngày làm việc/tuần, mang/nâng/di chuyển vật liệu hay thiết bị nặng và làm việc ở tư thế khó chịu cúi/cong/vặn lưng.

2015 ◽  
Vol 20 (8) ◽  
pp. 2469-2480 ◽  
Author(s):  
Ila Rocha Falcão ◽  
Maria Carolina Barreto Moreira Couto ◽  
Verônica Maria Cadena Lima ◽  
Paulo Gilvane Lopes Pena ◽  
Lílian Lessa Andrade ◽  
...  

ResumoEm uma pesquisa, realizada em uma comunidade de pescadores artesanais, verificouse que dentre as principais queixas de saúde encontravam-se aquelas relacionadas aos distúrbios musculoesqueléticos atribuídos às condições do trabalho. O presente artigo identificou a prevalência dos distúrbios musculoesqueléticos (DME) em pescoço/ombro e membros superiores distais em pescadoras artesanais/marisqueiras em Saubara, Bahia, Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal realizado com 209 pescadoras artesanais/marisqueiras. Foram utilizados para este estudo a versão brasileira do Job Content Questionnaire (JCQ) e do Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) e um questionário contendo as demandas físicas adaptadas para o trabalho da marisqueira. Os valores encontrados para DME em algum segmento do corpo, pescoço ou ombro e membros superiores distais foram 94,7%, 71,3% e 70,3%, respectivamente. Foi observado que as marisqueiras realizam longas jornadas de trabalho, mesmo com altas prevalências de DME. Verificou-se que dentre os fatores determinantes da permanência destas pessoas nesta atividade está a necessidade de obtenção do sustento e da segurança alimentar da suas famílias com a venda e o consumo do marisco.


2010 ◽  
Vol 23 (2) ◽  
pp. 187-193 ◽  
Author(s):  
Tânia Solange Bosi de Souza Magnago ◽  
Marcia Tereza Luz Lisboa ◽  
Rosane Harter Griep ◽  
Ana Lúcia Cardoso Kirchhof ◽  
Silviamar Camponogara ◽  
...  

OBJETIVOS: Verificar a prevalência de sintomas musculoesqueléticos entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário público do interior do Rio Grande do Sul, e identificar variáveis sociodemográficas e laborais associadas a esses sintomas. MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo 491 trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário do Rio Grande do Sul. Utilizou-se a versão brasileira do Nordic Musculoskeletal Questionnaire para identificação dos sintomas musculoesqueléticos. RESULTADOS: Entre os participantes, 96,3% referiram sentir dor em alguma região do corpo no último ano, 73,1 % nos últimos sete dias e 65,8% relataram dificuldade nas atividades diárias. A coluna lombar foi a localização mais freqüente referida pelos trabalhadores. Características sociodemográficas (ser mulher, extremos de idade, filhos pequenos, baixa escolaridade, obesidade, tabagismo) e laborais (ser técnico ou auxiliar de enfermagem, trabalho noturno, alta demanda física no trabalho) estiveram associadas a dor em várias regiões. CONCLUSÃO: Os resultados indicam necessidade de propostas participativas para a promoção da saúde e bem-estar no trabalho de enfermagem, envolvendo tanto gerentes hospitalares quanto trabalhadores.


2019 ◽  
Vol 18 (3) ◽  
pp. 335
Author(s):  
Juliana Dos Santos Müller ◽  
Rita de Cássia Franco Rêgo ◽  
Carlos Mauricio Cardeal Mendes

<p><strong>Introdução: </strong>Os distúrbios musculoesqueléticos são caracterizados por comprometimentos inflamatórios e/ou degenerativos, em diversos segmentos corporais, e atingem diversos grupos de trabalhadores, no entanto, ainda existem poucas evidências científicas que verificam possíveis relações desses distúrbios e horas de trabalho diárias dos pescadores artesanais. <strong>Objetivo:</strong> Analisar as horas diárias dedicadas ao trabalho de pescadora e a prevalência de distúrbio musculoesquelético em regiões de membros superiores (ombro) e pescoço. <strong>Metodologia</strong>: Realizou-se um estudo de corte transversal, envolvendo amostra probabilística da população de pescadoras artesanais/marisqueiras do município de Saubara, totalizando 209 pessoas. Utilizaram-se instrumentos validados para população brasileira, tais como: o <em>Nordic Musculoskeletal Questionnaire</em>, <em>Job Content Questionnaire </em>e <em>Demandas físicas adaptadas para o trabalho</em>. <strong>Resultados:</strong> Evidenciou-se a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em região de pescoço ou ombro, em 71,2% (n=146) das marisqueiras. Ressalta-se que não houve interação entre as variáveis horas trabalhadas/dia e idade, com o p-valor = 0,1807. Verificaram-se associações positivas entre as marisqueiras que trabalhavam mais que 11h por dia com razão de prevalência de 1,23 e intervalo de confiança 95%: [1,04; 1,45] em relação às que trabalhavam menos que 11h, bem como a razão de prevalência de 1,38 e intervalo de confiança 95%: [1,15; 1,65]  nas pescadoras com idade superior a 38 em comparação com as mais jovens. Desta forma denotando a degradação da saúde com a carga exaustiva de trabalho.</p><p><strong> </strong></p>


2021 ◽  
Vol 15 (8) ◽  
pp. 1923-1926
Author(s):  
Hafsah Arshad ◽  
Hafsah Gul Khattak ◽  
Kinza Anwar ◽  
Hazrat Bilal

Aim: This study was conducted to determine the prevalence of musculoskeletal pain disorders and related factors among female school teachers of Peshawar. Methodology: A descriptive cross-sectional survey was conducted from February 2019 to July 2019 among primary and secondary female school teachers (n=289) in Peshawar. Data was collected from using semi-structured questionnaire. Outcome measures were based on modified version of Nordic musculoskeletal questionnaire (NMQ) and Numeric Pain Rating Scale (NPRS). Descriptive statistics was used to summarize qualitative variables in the form of frequencies and percentages. Mean and standard deviation was calculated for quantitative variables. Chi-square test was used to find association. The significant P value was <0.05. Results: Prevalence of musculoskeletal pain disorders was 82.7%. The overall mean age of sample was 37.5±8.47. Most common sites of pain were low back 60.2% followed by neck pain 50.2%, ankle pain 48.4% and shoulder pain 44.3%. Factors that showed significant relationship were long time standing (p=0.001), long time sitting (p=0.039), checking copy/paper marking (p value 0.023) and uncomfortable work chair/table (p = 0.012). Conclusion: Female school teachers showed high prevalence of musculoskeletal pain disorders, low back was the most common site for pain followed by ankle and shoulder. Risk factors associated with pain were long time standing, long time sitting, checking copy/paper marking and uncomfortable work chair/table. Keywords: Musculoskeletal disorder, ergonomics, Nordic musculoskeletal questionnaire, low back pain, neck pain.


2019 ◽  
Vol 72 (1) ◽  
pp. 287-292
Author(s):  
Cristiana Furtado Firmino ◽  
Luís Manuel Mota Sousa ◽  
Joana Mendes Marques ◽  
Ana Vanessa Antunes ◽  
Fátima Mendes Marques ◽  
...  

ABSTRACT Objective: to analyze the musculoskeletal symptomatology concept in undergraduate nursing students through Rodgers' evolutionary method. Method: An integrative review of the literature was performed for the identification and selection of ten articles. A concept analysis was performed according to Rodgers' evolutionary method. Article search was performed using the EBOSCO Host platform, Virtual Health Library and Google scholar for the years from 2004 to 2018. Results: Based on the 3 elements of Rodgers model we found: 1) substitute terms and related concepts, where musculoskeletal disorders and musculoskeletal symptoms were highlighted; 2) as essential attributes of the concept we highlight pain and discomfort, as well as, measurement using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire; and 3) risk factors were identified as antecedents, and the consequences were the impact on students' lives. Conclusions: This study contributes to the knowledge and clarification of the concept of musculoskeletal symptomatology in nursing students.


2007 ◽  
Vol 57 (4) ◽  
pp. 300-301 ◽  
Author(s):  
J. O. Crawford

1992 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
pp. 197-201 ◽  
Author(s):  
C.E. Dickinson ◽  
K. Campion ◽  
A.F. Foster ◽  
S.J. Newman ◽  
A.M.T. O'Rourke ◽  
...  

2014 ◽  
Vol 2014 ◽  
pp. 1-5 ◽  
Author(s):  
J. K. Abledu ◽  
E. B. Offei ◽  
G. K. Abledu

Background. The objective of this study is to determine the prevalence and predictors of work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) among a sample of commercial minibus drivers in the Accra Metropolis of Ghana. Methods. The participating drivers (n=148) were recruited from various lorry terminals and assessed by using a semistructured questionnaire that included the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). Results. Of the 148 drivers, 116 (78.4%) reported having WMSDs during the previous 12 months. The prevalence of the various WMSD domains was low back pain (58.8%), neck pain (25%), upper back pain (22.3%), shoulder pain (18.2%), knee pain (14.9%), ankle pain (9.5%), wrist pain (7.4%), elbow pain (4.7%), and hip/thigh pain (2.7%). Multiple logistic regression analysis adjusted for possible confounders showed that less physical activity (OR = 4.9; 95% CI = 1.5–16.5; P=0.010), driving more than 12 hours per day (OR = 2.9; 95% CI = 1.1–7.8; P=0.037), and driving at least 5 days per week (OR = 3.7; 95% CI = 1.4–9.4; P=0.007) were significantly associated with WMSDs among this cohort of drivers. Conclusion. These modifiable factors may be targets for preventive strategies to reduce the incidence of WMSDs among occupational minibus drivers in Ghana.


2017 ◽  
Vol 30 (2) ◽  
pp. 347-356 ◽  
Author(s):  
Bruna Montechieze Cassemiro ◽  
Ítalo Ribeiro Lemes ◽  
Maria Paula Ferreira de Figueiredo ◽  
Franciele Marques Vanderlei ◽  
Carlos Marcelo Pastre ◽  
...  

Abstract Introduction: Functional resistance training (FRT) is becoming increasingly popular to improve physical fitness of practitioners, however, yet there are gaps in knowledge about effectiveness of FRT in relation conventional resistance training (CRT) in several ambits, as musculoskeletal complaints. Objective: Compare the effect of FRT and CRT in the musculoskeletal discomfort and magnitude of gain in muscle strength in healthy women. Methods: 52 women was divided into three groups, FRT (n = 15; 22 ± 2.35 years): functional resistance training; CRT (n = 14; 22.5 ± 1.78 years): conventional resistance training and CG (n = 13; 20.6 ± 1.10 years): no type of intervention. The training was periodized in 30 sessions over 12 weeks with 3 sessions per week. For the muscle strength variable used the 1RM test and for the musculoskeletal discomfort variable, the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). Regarding the statistical analysis, all results took into consideration a 5% level of significance. Results: Considerable gain in muscle strength was observed for all exercises in both training groups. In addition, there was a tendency in CRT to relate a more musculoskeletal discomfort; presented 27.3% more complaints compared FRT in the MNQ. Conclusion: The FRT was as effective as the CRT for improving muscle strength, furthermore, there was a tendency for FRT to cause less musculoskeletal discomfort.


2002 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 307-312 ◽  
Author(s):  
Fernanda Amaral Pinheiro ◽  
Bartholomeu Torres Tróccoli ◽  
Cláudio Viveiros de Carvalho

OBJETIVO: Validar a versão brasileira do Nordic Musculoskeletal Questionnaire -- NMQ (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares -- QNSO) e apresentar as relações entre morbidade osteomuscular e variáveis demográficas, ocupacionais e relativas a hábitos. MÉTODOS: A versão brasileira do instrumento NMQ foi aplicada a uma amostra de 90 empregados em uma instituição bancária estatal, em Brasília, em 1999. Foram realizadas análises descritivas da amostra e de associação entre as variáveis. Os resultados foram comparados a dados relativos à história clínica de cada respondente. Realizou-se análise estatística de comparação entre grupos (Test t) e de correlação entre variáveis (Pearson). RESULTADOS: Os resultados mostraram concordância entre o relato de sintomas no NMQ e a história clínica em 86% dos casos. Foram verificadas diferenças na prevalência de sintomas quanto ao gênero, à função exercida e à prática de atividade física. As mulheres apresentaram maior média de severidade de sintomas em quase todas as regiões anatômicas; os gerentes relataram maior severidade de sintomas em região lombar do que escriturários; a prática de atividade física regular esteve associada à menor severidade de sintomas em membros superiores. CONCLUSÕES: Os resultados mostram um bom índice de validade concorrente para a versão brasileira do NMQ e recomendam sua utilização como medida de morbidade osteomuscular. Entretanto, o instrumento necessita de uma medida de severidade de sintomas e de alterações na diagramação e no conteúdo da escala para torná-la mais compreensível e menos suscetível a um excessivo número de respostas em branco.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document