scholarly journals Contra el estado de excepción: política y derechos humanos en la teoría de Jacques Rancière

2020 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 52
Author(s):  
Matías Cristobo

<p>Los derechos humanos no constituyeron un objeto del marxismo “clásico” durante prácticamente más de un siglo, debido a que fueron comprendidos como derechos formales (burgueses) por estar presos del supuesto carácter abstracto y limitado de la emancipación política producida a partir de las revoluciones francesa y americana. Pero a la luz de la crisis que tuvo lugar en la izquierda tradicional hacia la década del ’70 del siglo pasado, una serie de autores del campo marxista francés comenzó a repensar  el complejo de problemas compuesto por la relación entre derechos humanos, democracia, ciudadanía y política. Entre ellos se encuentran Claude Lefort, Étienne Balibar, Alain Badiou, Pierre Rosanvallon y Jacques Rancière. Concretamente, nuestro trabajo se ocupa de analizar las posiciones de este último a la luz de la transformación de los derechos humanos en derechos humanitarios, llevada a cabo en el contexto del triunfo de las democracias occidentales sobre el bloque del este. En este renovado interés por los derechos humanos, resulta indispensable partir del examen de las tesis expuestas por Hannah Arendt en su obra Los orígenes del totalitarismo. En consecuencia, proponemos analizar, en primer término, la conceptualización que efectúa Arendt sobre los mencionados derechos para luego dar paso a la reelaboración efectuada Jacques Rancière, cuyo propósito es la crítica de la idea muy difundida actualmente de un “estado de excepción”. Como intentaremos mostrar, lo que en el fondo está en juego es la pregunta por quién es el sujeto de estos derechos, que no es otra que la pregunta acerca de quién es el sujeto de la política.</p>

2021 ◽  
pp. 15-47
Author(s):  
Geoffrey Bennington

The difficult relation of politics and philosophy has most often been negotiated with reference to the distinction between the bios theōrētikos and the bios politiōs. It is argued that this opposition is unstable from Aristotle onwards, and that effects of that instability can be read throughout the tradition, through Kant and Hegel, up to and including Hannah Arendt and John Rawls, Jacques Ranciere, Alain Badiou, Giorgio Agamben and Hardt & Negri. The instability of that distinction calls for a deconstructive rather than a dialectical understanding of difference.


2020 ◽  
Author(s):  
Anna Hollendung

To what extent can political theories adequately address the dangers that may accompany the political? This monograph is less concerned with the emancipative potential of the political, but rather with its downsides. Drawing on the concept of precarity, as defined in sociology and the May Day movement, it calls into question the ideas of sovereignty and autonomy using the theories of Judith Butler. The book systematises the controversy on what ‘the political’ is. Subsequently, it defines ‘political precarity’ in accordance with the ideas of Hannah Arendt, Jacques Rancière and Alain Badiou. These theories are complementary and conflicting in several respects and they mutually point out each other’s weaknesses. However, Hollendung identifies an innovative understanding of the precarious by intertwining these ideas.


Author(s):  
Martín Retamozo Benítez

En este artículo, el autor se propone articular los temas del establecimiento del orden social, por un lado, y la constitución de los sujetos políticos, por otro, a la luz de autores como Carl Schmitt, Hannah Arendt, Ernesto Laclau, Jacques Rancière, Cornelius Castoriadis y Claude Lefort. A partir de ello, el trabajo analiza el significado de las categorías de lo político, la política, lo social, la sociedad (orden social) y los sujetos políticos.


2016 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 529
Author(s):  
Salviana de Maria Pastor Santos Sousa

Nascido em Argel em 1940, formado nos anos 1960, em Paris, e aposentado como professor emérito da Universidade de Paris VIII, Jacques Rancière é dos mais importantes filósofos da atualidade. Publicou variados trabalhos, entre os quais: O Desentendimento - Política e Filosofia, A partilha do Sensível, A Noite dos Proletários, Políticas da Escrita, O destino das Imagens, A Fábula Cinematográfica. O livro que referencia a presente resenha denomina-se O Ódio à Democracia. Foi publicado em 2005, na França e lançado no Brasil, em 2014, pela Boitempo Editorial. Como é do seu feitio, Rancière traz ao debate público, de forma densa e tensionada, nesse trabalho, o tema da democracia, fazendo um circuito letrado pela história da filosofia política. Nesse circuito ilustrado, apresentam-se vivamente autores de diferentes épocas que trazem respeitáveis contribuições para a reflexão sobre a democracia, entre os quais se destacam: Platão, Aristóteles, Rousseau, Maquiavel, Karl Marx, Friedrich Engels, Hannah Arendt, Benjamin Constant, Michel Crozier, Samuel Huntington, Pierre Rosanvallon, John Adams, Jean-Claude Milner, François Furet, Claude Lefort, Alfred Fouillée, Jules Ferry. Nas 125 páginas do texto, Rancière recupera, com maestria, a indisposição que a democracia provoca naqueles que, independentemente do tempo e do lugar de nascimento, consideram-se titulares do poder de outorgar vida e morte ao restante dos mortais. Congrega esse debate nos quatro capítulos centrais do livro, assim, nomeados: Da democracia vitoriosa à democracia criminosa; A política ou o pastor perdido; Democracia, república, representação e As razões do ódio.


2018 ◽  
Vol 13 (20) ◽  
Author(s):  
Diego Lock Farina

Publicada originalmente na coleção “La philosophie en effet”, da prestigiada editora Galilée, na França em 2015, com o título Demande. Philosophie, littérature, a coletânea de textos de Jean-Luc Nancy, inédita enquanto tal e organizada por Ginette Michaud, professora da Universidade de Montreal, chega ao Brasil devido à iniciativa em parceria entre a editora da UFSC e a editora Argos, da Unochapecó. Nancy (1940-), professor emérito da Universidade de Estrasburgo, é certamente um dos filósofos mais conceituados no universo acadêmico atual, ao lado de Alain Badiou, Hélène Cixous, Judith Butler, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. Seu destaque se dá sobretudo em função das contribuições acerca do político e da democracia, da obra em conjunto com Philippe Lacoue-Labarthe, de seus escritos sobre Jacques Derrida e da preocupação constante em relacionar a arte de maneira geral com o pensamento filosófico. Sua produção, entretanto, é ainda pouquíssimo traduzida no Brasil. Na tarefa de suprir essa falta, Demanda: Literatura e Filosofia (365 p.) reúne textos de 1977 a 2015, disponíveis até então somente em periódicos ou resultantes de conferências e entrevistas, dando mostras da trajetória do autor no que concerne o debate entre o aproveitamento da literatura e do modo singular (a singularidade para Nancy é sempre uma singularidade plural) com que ela convoca a filosofia para um pensamento conjunto, crítico e afectante a respeito da vida, da atividade política e dos sentidos nas suas concepções mais amplas.


2020 ◽  
pp. 166-182
Author(s):  
Ari Hirvonen ◽  
Susanna Lindroos-Hovinheimo

In this chapter Hirvonen and Lindroos-Hovinheimo argue that the revolutionary power of constituent power and popular sovereignty are relevant conditions of radical emancipatory and egalitarian politics. How the people become the people – and what makes the people in its becoming – are relevant questions in modern democracy. The article considers the power of the people as a theoretical idea and political possibility. It brings together the older tradition of political philosophy with contemporary theory by discussing Jean-Jacques Rousseau’s ideas together with those of Jacques Rancière, Jean-Luc Nancy, and Alain Badiou.


2014 ◽  
Vol 31 (7-8) ◽  
pp. 5-26 ◽  
Author(s):  
Nikos Papastergiadis

Jacques Rancière is one of the central figures in the contemporary debates on aesthetics and politics. This introduction maps the shift of focus in Rancière’s writing from political theory to contemporary art practice and also traces the enduring interest in ideas on equality and creativity. It situates Rancière’s rich body of writing in relation to key theorists such as the philosopher Alain Badiou, art historian Terry Smith and anthropologist George E. Marcus. I argue that Rancière offers a distinctive approach in this broad field by clarifying the specificity of the artist’s task in the production of critical and creative transformation, or what he calls the ‘distribution of the sensible’. In conclusion, I complement Rancière’s invocation to break out of the oppositional paradigm in which the political and aesthetic are usually confined by outlining some further methodological techniques for addressing contemporary art.


2013 ◽  
Vol 1 (2) ◽  
pp. 141-158 ◽  
Author(s):  
Erik Swyngedouw

Die Polis ist tot, es lebe die kreative Stadt! Während die Stadt, zumindest in Teilen des städtischen Raums, blüht und gedeiht, scheint die Polis im idealisierten griechischen Sinn dem Untergang geweiht; in diesem Verständnis ist sie der Ort der öffentlichen politischen Auseinandersetzung und demokratischen Unterhandlung und somit eine Stätte (oft radikaler) Abweichung und Unstimmigkeit, an der die politische Subjektivierung buchstäblich ihren Platz hat. Diese Figur einer entpolitisierten (oder postpolitischen und postdemokratischen) Stadt im Spätkapitalismus bildet das Leitmotiv des vorliegenden Beitrags. Ich lehne mich dabei an Jacques Rancière, Slavoj Žižek, Chantal Mouffe, Mustafa Dikeç, Alain Badiou und andere Kritiker jenes zynischen Radikalismus an, der dafür gesorgt hat, dass eine kritische Theorie und eine radikale politische Praxis ohnmächtig und unfruchtbar vor jenen entpolitisierenden Gesten stehen, die in der polizeilichen Ordnung des zeitgenössischen neoliberalen Spätkapitalismus als Stadtentwicklungspolitik [urban policy] und städtische Politik [urban politics] gelten. Ziel meiner Intervention ist es, das Politische wieder in den Mittelpunkt der zeitgenössischen Debatten über das Urbane zu stellen. [...]


2017 ◽  
pp. 236-245
Author(s):  
Marcelo Topuzian

El trabajo revisa las modalidades actuales de las relaciones entre teoría literaria y crítica. Parte de una revisión histórica de los vínculos y disidencias entre teoría y estudios culturales, para analizar luego los modos de inserción de aquella en la investigación literaria del presente. Frente a este racconto se revisa también la historia de la teoría en tanto conceptualización de la especificación de la literatura (y del arte) a partir de la idea de un medio absolutamente propio, y su compromiso con una ontología que privilegia el acceso a los textos como lectura. Un repaso de los cuestionamientos de Jacques Rancière al supuesto modernismo de la inestética de Alain Badiou permite revisar el estatuto de la crítica en el estudio de la literatura y proponer un panorama de los impulsos «a–críticos» en las humanidades contemporáneas, que incluye la rehabilitación del afecto, de los datos cuantitativos y la «larga duración», el trabajo sobre los nuevos medios y, sobre todo, una exploración de las posibles con­ secuencias en este campo de un reciente «giro realista» en el pensamiento contemporáneo.


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