Teacher Behavior Checklist e Implicit Relational Assessment Procedure na avaliação de professores

A avaliação de professores tem sido conduzida com instrumentos como o Teacher Behavior Checklist (TBC) cuja evidência de validade de conteúdo foi obtida por relato verbal. A relação entre seis itens do TBC e o estímulo “Bom Professor” foi avaliada com o IRAP, e foi avaliada a correlação entre a nota dos participantes em uma disciplina da graduação e a avaliação do professor. Participaram 40 estudantes universitários que responderam aos dois instrumentos e informaram a nota recebida na disciplina. As médias dos D-IRAP escores foram estatisticamente significativas para “bom professor-positivo-verdadeiro” e “mau professor-negativo-verdadeiro”. Os índices de correlações entre as notas dos participantes na disciplina e a avaliação do docente não foram estatisticamente significativos.

Horizontal Spatial Metaphor Representation of Social Status in Chinese Culture

The mapping relationship between social status and horizontal space (left/right) in Chinese culture has a long history. In order to explore the representation pattern of horizontal spatial metaphor of social status in Chinese culture, this study introduced two direct measurements, implicit relational assessment procedure (IRAP) paradigm, and spatial placement task to evaluate the mapping of social status to horizontal space. A total of 144 Chinese undergraduates participated in the research, wherein they were asked to place certain words indicating social status in either left or right box before or after the IRAP computer test. The results from the two measurements consistently showed that the mode of HIGH SOCIAL STATUS-LEFT and LOW SOCIAL STATUS-RIGHT (HLLR) had an advantage over HIGH SOCIAL STATUS-RIGHT and LOW SOCIAL STATUS-LEFT (HRLL), implying that the representation pattern of horizontal spatial metaphor of social status for the Chinese is HIGH SOCIAL STATUS-LEFT and LOW SOCIAL STATUS-RIGHT. However, the result convergence of the two measurements was not high, which suggests that embodiment effect has multiple characteristics and new specific experimental paradigms should be created to measure it.

Harm Transgressions Only Induce Anger, Purity Transgressions Only Induce disgust? Experiment Based on Implicit Relational Assessment Procedure

The perspective of cognition in moral judgment has drawn much attention in early research, but more and more evidences from moral judgment researches have shown that moral emotion plays an important role in it. Under the simple context of moral judgment, Rottman and Young (2019) found dosage effect in moral domain, in detail, it has been proved that individuals are sensitive to the change of frequency of harm transgressions, but insensitive to purity transgressions. The mechanism might be the specific type of moral emotion of specific immoral behavior differ with each other that further caused the difference of sensitivity in dosage. But nowadays there are debate that if specific immoral behavior produces specific moral emotion, or specific immoral behavior produces several moral emotions. Our study aimed to explore the mechanism behind dosage effect and solve the questions above. We used implicit relational assessment procedure to find the automatic correspondences of harm violations – angry and purity violations – disgust. The results showed that no matter what type of stimulus are (In study 1, violations sentences matched emotional pictures; In study 2, violation sentences matched emotional words), participants’ reaction to the consistent relationships were faster than inconsistent relationships, that is, the correspondences we proposed were established. In the study 3, we wanted to find (1) if these correspondences were affected by the type of materials in experiment? (2) The total effect size of correspondences can reach to what extent? Single-paper meta-analysis was conducted and results showed medium to large effect size and the correspondences were not affected by materials, which supported moral foundation theory and provided explanations for dosage effect. Discussion further explained results from relational framework theory and the theory of evolution of emotion. This research provides theoretical framework in moral emotions.

Testing the discrepancy between actual and ideal body image with the Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP)

Background The discrepancy between actual and ideal body image is considered an index of body dissatisfaction and a risk factor for eating disorders. While discrepancy has been traditionally tested with figural drawing rating scales, in recent times the use of implicit measures has been explored. Methods This study employs the Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP) to examine actual-ideal body-size discrepancy in a sample of 130 Spanish college students, as well as its utility to predict symptoms of eating disorders and other body-image relevant measures. Participants completed the Contour Drawing Rating Scale (CDRS). The three smallest and the three largest contour drawings of the CDRS were used as target stimuli in two different IRAP tasks: one in combination with the sample phrases “I am” and “I am not” (that assessed implicit actual body image), another in combination with the phrases “I want to be” and “I don’t want to be” (that assessed implicit ideal body image). After completing both IRAP tasks, participants completed explicit measures of body-image psychological inflexibility, body dissatisfaction, and symptoms of eating disorders. Results Results showed a small implicit bias towards thinness. Participants were faster in affirming than denying that they are thin and that they desire to be thin. They were also faster in affirming than denying that they are fat and that they want to be fat, but to a smaller extent than with thinness. Specifically, the implicit desire to be (or not be) fat emerged as an independent predictor of eating disorder symptoms, psychological inflexibility, and body dissatisfaction that significantly increased the predictive power of CDRS scores. Conclusions These findings underscore the need for further research on specific body image implicit beliefs towards fatness, both in subclinical and clinical populations, in order to examine whether willingness to accept the idea that one can have a larger body size can be a suitable target for prevention and intervention in eating disorders.

Comparação entre medidas implícitas e explícitas na avaliação de casais homoafetivos e heteroafetivos

Devido às possíveis limitações relacionadas ao uso de medidas explícitas em pesquisas envolvendo questões socialmente sensíveis, o uso de medidas implícitas tem se tornado uma prática recorrente em diversas áreas do conhecimento. Nesse contexto, tornam-se necessários experimentos que comparem os resultados gerados por cada tipo de medida. O objetivo do presente experimento foi exatamente comparar medidas explícitas e implícitas sobre a avaliação de imagens de casais hétero e homoafetivos em participantes autodeclarados hétero e homossexuais. Para a obtenção da medida explícita, os participantes avaliaram as referidas imagens por meio de uma escala Likert de cinco pontos. Para a obtenção da medida implícita, eles realizaram uma tarefa utilizando o Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP). De maneira geral, os resultados do IRAP demonstraram que participantes heterossexuais apresentaram um viés comportamental positivo tanto para fotos de casais heteroafetivos quanto para fotos de casais homoafetivos. Participantes homossexuais, por sua vez, apresentaram um viés comportamental positivo para fotos de casais homoafetivos e foram neutros com relação a fotos de casais heteroafetivos. Por meio da análise dos resultados foi possível observar que as medidas implícitas e explícitas deferiram principalmente para os participantes autodeclarados homossexuais. Tais resultados são discutidos a luz de Teoria das Molduras Relacionais e das possíveis diferenças existentes na história de reforçamento que participantes desses diferentes grupos são expostos.

Um estudo sobre o responder relacional de comparação com base na aceitação de substâncias psicoativas utilizando o IRAP

O presente estudo objetivou avaliar, por meio do Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP), a existência de um responder relacional de comparação com base na aceitação de substâncias psicoativas. Esperava-se que, mesmo pessoas que nunca consumiram tais substâncias, pudessem desenvolver uma ordem de aceitação semelhante à ordem de consumo dessas drogas no Brasil (i.e., álcool mais aceitável que o tabaco, tabaco mais aceitável que a maconha e maconha mais aceitável que a cocaína). Estudantes universitários com baixos níveis de consumo de álcool e sem história prévia de uso de tabaco, maconha e cocaína participaram do estudo. Os participantes preencheram quatro escalas Likert para aferir a aceitação de cada substância psicoativa e responderam a um IRAP programado para avaliar o responder relacional de comparação entre as quatro substâncias psicoativas mencionadas anteriormente. Nossos resultados não confirmaram a hipótese de que a ordem de aceitação das substâncias psicoativas seguiria a ordem de prevalência de uso destas substâncias. Em uma análise post hoc, somente os resultados do IRAP serviram para diferenciar participantes com e sem experiência prévia com álcool. São realizadas considerações a respeito da relação entre atitudes específicas sobre substâncias psicoativas e seu uso, bem como sobre a programação dos estímulos no IRAP e suas limitações para avaliar o responder relacional de comparação.

A Systematic Review of the Use of the Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP) to Assess Implicit Biases Held by Professionals Toward Client Populations

Implicit biases held by professionals, functioning outside conscious awareness, can negatively affect client outcomes and professional well-being. Purpose: This systematic review evaluated evidence in the literature of Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP) utility for assessing implicit biases held by professionals toward client populations. Method: Included studies were those published 2000 through 2020 using IRAP to measure implicit biases in professionals toward consumers. Results: Eight studies met inclusion criteria, with two meeting borderline requirements. Results support IRAP reliability and validity for identifying implicit biases. Variation presents across studies in reporting and analysis of IRAP effects. Discussion: Convergence and divergence between implicit and explicit measures are discussed in terms of relational responding. Results are limited by the relative paucity of studies meeting inclusion criteria and by inconsistencies in data reporting and analysis. Methods for selecting IRAP stimuli are discussed, with a call for a more function-driven approach. Standardization of IRAP methodology is recommended to facilitate extension.

Investigação de vieses de gênero para brinquedos em adultos de duas faixas etárias por meio do Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP)

Brinquedos infantis são objetos amplamente disponíveis nas sociedades modernas. É geralmente reconhecido que existem diferenças relacionadas ao gênero nas preferências por brinquedos, embora a origem e o desenvolvimento dessa preferência constituam um tópico ainda controverso. Assumindo que a visão de adultos sobre o que é apropriado para cada gênero possa influenciar diferencialmente a preferência de crianças por brinquedos, este estudo exploratório investigou se existiriam diferenças nas direções e magnitudes de vieses de gênero para brinquedos em adultos de duas faixas etárias distintas por meio do Implicit Relational Assessment Procedure (IRAP). Um grupo de jovens entre 18 e 25 anos e um grupo de adultos entre 40 e 60 anos foram submetidos a um IRAP programado para investigar vieses acerca da adequação, para meninos e meninas, de brinquedos normalmente tipificados como “masculinos” ou “femininos”. O desempenho do grupo de pessoas mais velhas pareceu revelar que brinquedos tipificados como masculinos são adequados para meninos e inadequados para meninas. Além disso, o desempenho desse grupo também sugere que brinquedos tipificados como femininos são adequados para meninas e inadequados para meninos. Em contraste, o desempenho do grupo de pessoas mais jovens sugere apenas que brinquedos tipificados como masculinos são adequados para meninos e brinquedos tipificados como femininos são adequados para meninas; nenhuma inadequação de qualquer desses brinquedos para meninos ou meninas pôde ser inferida a partir dos dados produzidos por esse grupo. Discute-se que mensagens de movimentos sociais a que pessoas mais jovens são expostas com mais frequência podem ter contribuído para a diferença encontrada entre os participantes dos dois grupos pesquisados.