peter eisenman
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Revista Prumo ◽  
2021 ◽  
Vol 6 (9) ◽  

Desde o início da Idade Moderna, a maneira como enxergamos a realidade à nossa volta esteve pautada por uma lógica inevitavelmente contextualista, linear e contínua. Fragmentação e anacronismo são, assim, propriedades inconcebíveis do espaço e do tempo, o que se reflete na maneira como se percebe e se age na cidade. Contudo, autores como Gilles Deleuze e Félix Guattari, Peter Eisenman e Robert Smithson (entre outros e outras), com seus respectivos conceitos de Rizoma, Diagrama e Site/Non-site exploram a potência e as múltiplas possibilidades de um espaço-tempo intermediado pela modernidade. O presente ensaio lança mão desses conceitos com o intuito de fazer emergir uma outra realidade. Para tanto, propõe um grid ficcional como ferramenta que opera sobre a cidade factual do Rio de Janeiro, que assim se transforma em um Rio aos Pedaços. Palavras-chave: Rio de Janeiro; Rizoma; Diagrama; Grid. Abstract Since the beginning of the Modern Age, the way we see the reality around us has been guided by an inevitably contextualist, linear and continuous logic. Fragmentation and anachronism are, therefore, inconceivable properties of both space and time, precluding the way one perceives and acts upon the city. Yet, authors such as Gilles Deleuze and Félix Guattari, Peter Eisenman and Robert Smithson (among others), with their respective concepts of Rhizome, Diagram and Site/Non-site, have explored the power and multiple possibilities of a space-time alien to the modern worldview. This essay makes use of these concepts in order to bring about another reality. To this effect, it proposes a fictional grid that acts upon the factual city of Rio de Janeiro, which becomes a Rio in Pieces. Keywords: Rio de Janeiro; Rhizome; Diagram; Grid.


Author(s):  
Carolina Carvalho
Keyword(s):  

Ao longo dos anos, a abordagem de Peter Eisenman frente a suas críticas à arquitetura vigente foi se modificando. No recorte englobado por este artigo, no entanto, sua busca nunca deixou de ser a autonomia da arquitetura, partindo, inicialmente, do suporte na arte conceitual e na linguística, e, posteriormente, migrando para as interpretações pós-estruturalistas. A crítica que antes se configurava em uma arquitetura desprovida de referenciais externos depois passa a ter no contexto urbano o grande agente da concepção de seus projetos. Assim, o presente artigo visa apresentar a arquitetura crítica de Eisenman e discutir como esta deixa de ser tão excludente de seus elementos contextuais para passar a se relacionar à memória dos locais em que está inserida. Para tanto, buscou-se a leitura de autores que influenciaram o trabalho de Eisenman, bem como de textos do próprio arquiteto e de seus críticos, na intenção de melhor compreender o ambiente e as reflexões que propiciaram tais produções arquitetônicas, além da transição de uma para a outra. Neste estudo, foram identificadas as principais diferenças entre ambas atuações, mas também concluiu-se a existência de uma conversão no que se refere ao afastamento do observador/usuário das duas diferentes séries de projeto abordadas.


Author(s):  
Veronique Boone ◽  
Gregorio Carboni Maestri

<p>Esta entrevista se realizó el 6 de septiembre de 2019 con Kenneth Frampton, Ware Professor à la Graduate school of architecture, planning, and preservation, Columbia University of New York. Esta conversación forma parte de una serie de entrevistas con destacados historiadores y arquitectos que marcan la primera generación de estudios sobre la figura y la obra de Le Corbusier, realizada con el apoyo de la Fundación Le Corbusier. Este intercambio filmado y transcrito cuestiona el terreno en el que Kenneth Frampton ha estudiado a Le Corbusier e integrado la obra del arquitecto en su investigación sobre la arquitectura moderna. Aborda cuestiones relacionadas con la arquitectura y los edificios de Le Corbusier (como la Unité d’habitation, las villas Roq y Rob y la Maison de week-end); el proyecto del Movimiento Moderno y la influencia de sus ideas antes y después de las guerras mundiales en Europa, Londres, Gran Bretaña y la escena americana. Figuras como el Atelier 5, Peter Eisenman, Lluis Sert e instituciones como la Conference of Architects for the Study of the Environment y Harvard, así como una comprensión más profunda de nociones como el regionalismo crítico o lo vernáculo en la obra de Le Corbusier también han sido temas de conversación. Frampton evoca su relación con Le Corbusier y habla de sus escritos, como editor técnico de la revista Architectural Design y posteriormente como historiador, con la edición de Modern Architecture: A Critical History.</p>


2021 ◽  
Author(s):  
Otília Beatriz Arantes

Nos dois ensaios que compõem este e-book – “Arquitetura Simulada” (1988) e “Margens da Arquitetura” (1993) – encontram-se os primeiros registros, na obra de Otília Arantes, da produção arquitetônica que se seguiu ao esgotamento da Arquitetura dos Modernos. Produção que trazia, enfaticamente, a marca característica do novo Espírito do Tempo: a entrada em cena, aparatosa e espetacular – pois afinal se trata de arquitetura e de sua nova centralidade na ordem capitalista emergente –, de uma das dimensões mais ostensivas do paradigma dito da Comunicação. Acompanhamos assim a metamorfose do formalismo, em que culminara a exaustão dos Movimento Moderno (analisada aqui pela primeira vez nos escritos de Otília), num universo de imagens autorreferidas, elevadas ao paroxismo da imaterialidade do Simulacro. Para explicar essa mutação da Arquitetura depois dos Modernos, a Autora, recorre, entre outras providências materialistas, às observações de Walter Benjamin acerca da disciplina tátil do olhar na origem desse triunfo duvidoso da pura visualidade, lembrando que é justamente na arquitetura da cidade que se encontra a matriz dessa civilização do Simulacro. Como é demonstrado já no roteiro do primeiro ensaio. Partindo da espetacularidade fachadística da  arquitetura que fazia publicidade de si mesma na 1ª Bienal de Arquitetura de Veneza (1980), com sua Strada Novissima a lembrar as ruas de Las Vegas, passando pelas fantasias high tech de uma arquitetura de Science Fiction, como a do grupo inglês, do Archigram, ou pela Arquitetura contextual (chamada à época, pela Autora, de “contextualismo crítico”, e que, um pouco nas pegadas de Frampton, pretendia, ao menos neste texto, que pudesse assumir o papel de uma arquitetura de resistência), até chegar àquela arquitetura que se autointitulava “frívola”, na acepção mesma que lhe atribuía Eisenman, ou “fútil” (utilizando o conceito de Derrida, referência teórica explícita do arquiteto). Ou seja, até o limite de uma arquitetura reduzida a um jogo infinito de combinações e desconstruções. Análise retomada e expandida no segundo texto –  apresentação do catálogo de uma exposição de Peter Eisenman (em São Paulo e Nova York), desta vez concentrando-se na obra paradoxal do arquiteto mais emblemático da virada desconstrucionista.  Um arquitetura que se instala na sua “margem”, outra palavra chave da novíssima filosofia francesa à época. Palavras-chave:  Adorno, Aldo Rossi, Archigram, arquitetura “frívola”, arquitetura “obscena”, arte de massa, Bienal de Veneza, B. Brecht, C. Lasch, CIAM, Corbusier, desconstrução, dobra, experiência e vivência, F. Jameson, Frampton, G. Pasqualotto, Hans Hollein, high-tech, Hiper-realismo, J. Baudrillard, J. Derrida, J-F Lyotard, Les Immateriaux, M. Tafuri, Movimento Moderna, P. Portoguesi, Peter Eisenman, Pós-estruturalismo, Pós-modernismo, “Presença do Passado”, R. Moore, R. Venturi, Regionalismo crítico, simulacro e simulação, Strada Novissima, Tátil e ótico, W. Benjamin.  


Dimensions ◽  
2021 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 79-96
Author(s):  
Fabio Colonnese

Abstract All buildings move under the effect of physical forces of the earth. It is unperceivable, but they move. Some of them are also designed to move to perform their functions. However, most of them look absolutely still. Nevertheless, architects, critics, and historians of architecture often borrowed terms from scientific disciplines to describe a building or parts of it as if it is actually moving. Since antiquity, artistic literature has been full of »dynamized« descriptions of artwork virtually set in motion to enhance the narrative quality of the communication, but in architecture this happens only from the end of the 18th century onward. Since the end of the 19th century, a sequence of scholars and architects Heinrich Wölfflin, Colin Rowe, Peter Eisenman, and Greg Lynn have been developing a series of analytical and design tools that were used to introduce (or to query) time and motion in architecture, whose different forms are here presented, classified, and discussed.


Revista ARA ◽  
2021 ◽  
Vol 10 (10) ◽  
pp. 277-298
Author(s):  
Bruno Juliani Mentone
Keyword(s):  

Leitura do início da carreira de Peter Eisenman, entre 1967 e 1978, identificando críticas desenvolvidas por Michael Hays e Hal Foster que o apontam como produtor de imagens. Aproximando nesse processo da operação que Eisenman faz a partir da abstração moderna e sua influência entre o produtor e o espectador. Condição lida a partir do desamparo como discutido por Vladimir Safatle.


Author(s):  
Albena Yaneva

What constitutes an archive in architecture? What forms does it take? What epistemology does it perform? What kind of craft is archiving? This book provides answers and offers insights on the ontological granularity of the archive and its relationship with architecture as a complex enterprise that starts and ends much beyond the act of building or the life of a creator. In this book we learn how objects are processed and catalogued, how a classification scheme is produced, how models and drawings are preserved, and how born-digital material battles time and technology obsolescence. We follow the work of conservators, librarians, cataloguers, digital archivists, museum technicians, curators, and architects, and we capture archiving in its mundane and practical course. Based on ethnographic observation at the Canadian Centre for Architecture and interviews with a range of practitioners, including Álvaro Siza and Peter Eisenman, the book traces archiving through the daily work and care of all its participants, scrutinizing their variable ontology, scale, and politics. It addresses the strategies practicing architects employ to envisage an archive-based future and tells a story about how architectural collections are crafted so as to form the epistemological basis of architectural history.


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