THE FIGHT AGAINST “HUNGRY TYPHUS” BY ZEMSTVO MEDICAL STAFF IN THE PERM PROVINCE IN 1908–1914

The paper describes sanitary-hygienic, epidemiological, medical and food measures against carried out by medics during the outbreaks of typhus in 1908–1914. As this infection became a hunger marker in Russia, the object of the study is an epidemic situation in three counties (“uezd”) of the Perm province — Ekaterinburgskiy, Kamyshlovskiy, Shadrinskiy — which population constantly suffered from a crop failure. Based on the materials of “The medical and sanitary chronicle of the Perm province”, (“Vrachebno-sanitarnaya hronika Permskoy gubernii”) containing publications describing epidemics of typhus, the author considers application of the achievements of biological and medical sciences for outlining rational strategy for measures against typhus (implementation of disinfection and disinsection procedures) and identifies two organizational innovations introduced in that time. The first epidemiological teams consisting of doctors, paramedics (“fel’dsher”) and nurses were organized and sent to the epidemic focuses. These units were intended to detect, isolate and treat typhus patients, carry out disinfection and disinfestation in special temporary anti-typhoid barracks. The population began to use temporary hospitals actively, disinfect their houses and property. However, the insufficient knowledge of a transmission pathway of infection (its causative agent — Rickettsia prowazekii — and the carrier — body lice) hampered the further development of effective anti-typhoid measures and, as a result, challenged the whole complex of proposed activities.

Pediculosis capitis y transmisión potencial de enfermedades infecciosas reemergentes en Colombia. Revisión de la literatura

Introducción. La infestación por piojos de la cabeza en humanos (Pediculus humanus capitis) se conoce como pediculosis capitis. Estos parásitos pueden ser vectores de enfermedades infecciosas con potencial reemergente.Objetivos. Revisar la literatura actual sobre las enfermedades infecciosas transmitidas por piojos de la cabeza y realizar una breve descripción de sus manifestaciones clínicas.Materiales y métodos. Se realizó una revisión de la literatura en PubMed, ScienceDirect, SciELO y Redalyc mediante la siguiente estrategia de búsqueda: años de publicación: 1938 a 2019; idioma: inglés y español; términos de búsqueda: “Pediculus”, “lice infestations”, “bacteria”, “emerging communicable diseases”, “Rickettsia”, “Bartonella”, “Borrelia”, “Acinetobacter”, “Yersinia“, and “Colombia”, y sus equivalentes en español.Resultados. De los 110 artículos incluidos, la mayoría correspondió a investigaciones originales (48.2%). A nivel mundial, numerosos estudios han reportado la transmisión de Rickettsia prowazekii, Bartonella quintana, Borrelia recurrentis, Staphylococcus aureus, Acinetobacter baumannii y Yersinia pestis, entre otras bacterias, por los piojos de la cabeza y del cuerpo en humanos.Conclusiones. Aunque las enfermedades infecciosas transmitidas por piojos de la cabeza son raras, guardan potencial reemergente en poblaciones afectadas por migraciones humanas, crisis sociopolíticas, indigencia e inmunosupresión. En Colombia no se han realizado investigaciones sobre la transmisión de estas enfermedades por Pediculus spp., por lo que se sugiere que en estudios futuros se determine la prevalencia y los aspectos epidemiológicos de las enfermedades transmitidas por piojos de la cabeza en población colombiana.

Comparative structure, dynamics and evolution of acyl-carrier proteins from Borrelia burgdorferi, Brucella melitensis and Rickettsia prowazekii

Acyl carrier proteins (ACPs) are small helical proteins found in all kingdoms of life, primarily involved in fatty acid and polyketide biosynthesis. In eukaryotes, ACPs are part of the fatty acid synthase (FAS) complex, where they act as flexible tethers for the growing lipid chain, enabling access to the distinct active sites in FAS. In the type II synthesis systems found in bacteria and plastids, these proteins exist as monomers and perform various processes, from being a donor for synthesis of various products such as endotoxins, to supplying acyl chains for lipid A and lipoic acid FAS (quorum sensing), but also as signaling molecules, in bioluminescence and activation of toxins. The essential and diverse nature of their functions makes ACP an attractive target for antimicrobial drug discovery. Here, we report the structure, dynamics and evolution of ACPs from three human pathogens: Borrelia burgdorferi, Brucella melitensis and Rickettsia prowazekii, which could facilitate the discovery of new inhibitors of ACP function in pathogenic bacteria.

Febre maculosa brasileira

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma, tendo como principal agente etiológico a bactéria Rickettsia rickettsii, manifestando-se por um quadro febril agudo. O primeiro relato de riquetsiose no Brasil foi em 1900, no Instituto Bacteriológico de São Paulo, pelo Dr. Adolfo Lutz. A doença reemergiu e se tornou um importante problema de saúde pública no Brasil a partir da década de 1980. Desde então, observou-se aumento no número de casos, expansão das áreas de transmissão, transmissão em áreas urbanas e, em especial, elevadas taxas de letalidade. As rickettsias são bactérias intracelulares obrigatórias, com predisposição ao parasitismo de células endoteliais, que estão classicamente divididas em três grupos: o grupo tifo, composto por Rickettsia prowazekii e Rickettsia typhi; o grupo da febre maculosa, que inclui mais de 20 espécies válidas, principalmente associadas aos carrapatos (por exemplo, R. rickettsii e R. parkeri); e um grupo mais basal, em que estão incluídas R. bellii, R. monteiroi e R. canadensis. No Brasil, a transmissão da FMB está associada aos carrapatos do gênero Amblyomma, e as espécies de maior importância na transmissão da doença são A. sculptum (antigo A. cajennense) e A. aureolatum. A doença se caracteriza por febre, mialgia e cefaleia intensa, exantema, edema nas mãos e nos pés, sendo que em alguns casos apresenta-se de maneira generalizada. A doença causa sepse com comprometimento pulmonar, podendo ocasionar insuficiência respiratória aguda, problemas renais, como insuficiência renal aguda, diátese hemorrágica, lesões neurológicas com meningite, encefalite e icterícia. Os casos clínicos que evoluem para óbito, devido a diagnóstico e tratamento tardios, normalmente ocorrem entre o 5° e o 15° dias após o início dos sintomas. O diagnóstico da doença é feito com o emprego da reação de imunofluorescência indireta (RIFI), reação em cadeia da polimerase (PCR) e isolamento em cultivo celular. Após início das manifestações clínicas, o tratamento deve ser iniciado precocemente, interrompendo a administração após dois ou três dias do desaparecimento da febre. As medidas de vigilância e controle devem focar ações educativas e divulgar a doença para a população e os profissionais da saúde, repassando conhecimentos sobre sua existência, sobre medidas preventivas e sobre a importância do enviar carrapatos coletados nos pacientes ou encontrados no ambiente para identificá-los.