Valuing the local within the global: A discourse analysis of professional development in a U.S.-Kurdish transnational university partnership

In an effort to support higher education in developing countries, partnerships between U.S. and international universities have surged, raising questions concerning the social equity of such linkages. Using a New Literacy Studies approach to discourse analysis, online transcripts from one such university partnership were analyzed to determine how language was used to negotiate a more equitable partnership through the adaptation of the social context of professional development activities. Discourse analysis of three relevant linguistic markers in the data suggests that cultural perspectives on professional development influenced the language choices made by university partners, reshaping the power structure toward greater social equity, and aiding in the completion of joint professional development goals. Findings underscore the importance of drawing on local knowledges in planning for and conducting transnational university partnerships.

“I can read, I just can't see”: a disability rights-based perspective on reading by listening

PurposeThe aim of the paper is to create a greater understanding of how people who are blind or vision impaired describe their use of audio-based reading technologies, with a particular focus on how they reason about whether the use of these technologies can be understood in terms of reading.Design/methodology/approachThe study is part of the emerging research area Critical Studies of Reading and draws theoretical inspiration from Document Theory, New Literacy Studies and Critical Disability Studies. The article presents a discourse analysis of how 16 university students in Australia who are blind or vision impaired and use audio-based reading technologies describe this use in semi-structured interviews.FindingsThe participants relate to a division between ‘real' reading and reading by listening, where the latter is constructed as an exception and is connected to the subject position of being blind or vision impaired. However, resistance is also noticeable, where reading by listening is constructed as something that is normal, and as a right.Originality/valueThe article is a theoretical and empirical contribution to the ongoing discussion on the use of audio-based reading technologies. It presents perspectives from the users of these technologies and argues why a specific understanding of this use is important.

O papel da memória discursiva em manchetes que desmentem notícias sobre Covid-19

A pandemia de Covid-19 trouxe-nos um contexto de exceção. Restrições impostas à sociedade foram aplicadas por governos de diferentes partes do mundo, gerando dificuldades, por exemplo, de escolha entre ter privacidade de dados ou saúde prometida por vigilância biométrica (HARARI, 2020). Como “resposta” à disseminação de fake news – não só sobre a doença, mas também sobre outros temas – as agências de fact-checking (PANGRAZIO, 2018; SPINELLI, SANTOS, 2018) surgem com o objetivo de verificá-las, classificando-as em “verdadeiras” ou “falsas”, segundo gradação. Quando publicam a checagem realizada, as agências utilizam manchetes que desmentem as notícias. Entre os padrões linguísticos observados, a negação é bastante frequente nas manchetes verificadas em mídias sociais. Por ser um índice de implícito, está presente no enunciado para produzir sentido: a memória discursiva é, pois, um modo de compreender o estatuto dos implícitos (ACHARD, 1999; PÊCHEUX, 1999). Logo, partimos da hipótese de que a prática de estruturar a negação, nas manchetes analisadas, pode fazer emergir questões interlocutivas via evocação de certa memória discursiva. Com base em pressupostos teórico-metodológicos dos estudos de letramentos (New Literacy Studies) e da Análise do discurso francesa, este trabalho objetivou analisar o papel da memória discursiva em 68 manchetes, publicadas em março de 2020 por duas agências (“Chequeado” e “Agência Lupa), as quais desmentem notícias sobre Covid-19 em mídias sociais. Os resultados obtidos permitiram identificar três estruturas de negação frequentes nas manchetes e parecem confirmar a hipótese de partida, contribuindo com os estudos de letramentos, quanto à formação do leitor em tempos de pandemia.

Competências em práticas letradas de estudantes de Ensino Médio no contexto da desordem informacional

Este artigo objetiva discutir competências de alunos de Ensino Médio em práticas sociais de leitura e escrita mediadas por mídias digitais, no contexto da desordem informacional e no tocante à identificação de informação falsa. O estudo ancora-se nos pressupostos dos Novos Estudos de Letramentos (New Literacy Studies), especificamente no que se refere à formação do leitor, a partir dos quais se descrevem e discutem orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O conjunto do material é formado por 105 produções textuais coletadas em uma escola pública de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, no primeiro semestre de 2019. Embora tanto a coleta do material quanto a BNCC sejam anteriores à pandemia da covid-19, faz-se pertinente problematizar também essa crise sanitária, a qual potencializou um contexto de “infodemia” e evidenciou desigualdades no acesso à educação. A análise dos dados demonstra que os estudantes de Ensino Médio são competentes em reconhecer informação falsa com base em critérios relacionados ao uso de norma culta. No entanto, parecem desconhecer questões não relacionadas diretamente a aspectos linguísticos e ignorar o atravessamento de vozes e crenças particulares no processo da desordem informacional. O trabalho aponta para o confronto entre as expectativas e orientações da BNCC e os letramentos que precisam ser discutidos e trabalhados pela instituição escolar, pensando, principalmente (mas não apenas) numa vida pós-pandemia.

“Para que se actualicen”: Procesos de apropiación digital en familia

<p>Actualmente existen estadísticas nacionales e internacionales que brindan datos sobre el uso y acceso a las tecnologías digitales en la población para que los gobiernos desarrollen políticas públicas que reduzcan la brecha digital. Sin embargo, estas estadísticas no arrojan luz sobre cómo las personas participan en una cultura digital. En este artículo, analicé los procesos de apropiación de las tecnologías digitales de una familia que vive al suroriente de la Ciudad de México en condiciones precarias en términos de infraestructura local, ingresos económicos y acceso a prácticas digitales. Mi propósito fue comprender el acceso y disponibilidad a los recursos digitales, así como identificar las relaciones que mediaron sus procesos de apropiación digital. Construí un enfoque teórico-metodológico basado en la Teoría Sociocultural, los<em> New Literacy Studies</em> y la teoría de la Práctica Social. Bajo un marco cualitativo y etnográfico reuní un corpus de datos de donde extraje una serie de eventos digitales para mostrar lo complejo que era para esta familia apropiarse de las tecnologías digitales. La presencia de recursos digitales en la escuela, en la comunidad o en el hogar no es suficiente, la apropiación ocurre a través del uso de la tecnología, la participación en múltiples actividades sociales y al establecer relaciones sociales con otros usuarios que vinculan a los educandos con los conocimientos y <em>know-how</em> necesarios para incorporar tecnologías en sus prácticas diarias.</p>

Projetos de letramento e suas contribuições para a ampliação dos conhecimentos locais e globais sobre a diversidade cultural brasileira

Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar um projeto de letramento voltado à ampliação do conhecimento relacionado à diversidade cultural brasileira, no que se refere a aspectos como alimentação, costumes, vestimentas, tradições, danças e estilos musicais. Tal projeto foi desenvolvido em uma escola pública situada na região do Vale do Itajaí (Santa Catarina), em parceria com o subprojeto “Letras-Português” do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Visando ao desenvolvimento de práticas de letramento relacionadas ao contexto social, o trabalho foi realizado com base em um levantamento de necessidades, no qual foram utilizadas as seguintes estratégias: observações participantes, questionário com perguntas abertas e fechadas e uma proposta de produção de texto inicial. A partir dessas informações, foi realizado um projeto de letramento, que foi avaliado de forma processual. As informações e as análises realizadas ao longo do processo foram registradas por meio de diário de campo reflexivo e examinadas com base na perspectiva dos (Novos) Estudos do Letramento (New Literacy Studies). A análise dos resultados das atividades realizadas apontou que essas contribuíram para a ampliação das práticas de letramento relacionadas à cultura brasileira em nível local e global.

Ressignificando o engajamento acadêmico com práticas letradas de gamificação

Considerando-se um contexto marcado por intensa participação das pessoas na internet e por crescente interesse de estudo em metodologias inovadoras e ativas para engajamento de ensino em contexto digital – caso da gamificação –, o objetivo deste artigo é mostrar como o engajamento, pela gamificação em contexto de Ensino Superior, pode ser ressignificado no trabalho com duas atividades gamificadas. Com base em pressupostos teórico-metodológicos dos estudos de letramentos (New Literacy Studies) e da análise do discurso francesa, analisamos as produções textuais quanto ao significado composicional e como este é atrelado a diferentes posicionamentos discursivos assumidos pelos participantes. O corpus é composto de 34 produções textuais multimodais resultantes de um curso de extensão intitulado “Linguagem e Gamificação”. Os resultados indicam a relevância de observar-se o engajamento acadêmico do ponto de vista de uma dimensão sócio-histórica constitutiva na/da linguagem.

Paradigmatic fronteras: Troubling available design and translanguaging with sticky literacy

In this article, I explore the paradigmatic boundaries between New Literacy Studies, translanguaging, and posthuman thought around language and literacy. This enquiry began with a recent encounter with emergent bilingual children in a community-based writing programme which caused me to ‘rethink’ some of my humanistic groundings and assumptions about literacy(ies) and turn to posthuman thinking to address its affective workings. Notably, I wanted to pay more attention to bodies, laughter, and material when thinking about the emergence of a language and literacy moments in my data collection. This emergence of literacy occurred during a research project that I had designed, which focused on implementing translanguaging pedagogies as an act of resistance and restorative justice in a community-based writing centre that served the Latinx community in urban Philadelphia. I had framed that study, theoretically and methodologically, with and around sociocultural theories of literacy and language, informed by the scholarship stemming from New Literacies Studies and Translanguaging as a Theory of Language. Through a set of Saturday workshops, I had set out to understand how a translanguaging pedagogy could foster a critical, restorative, and resistant language and literacy pedagogy and practice for these emergent bilingual children. However, during one of these workshops, some literacy emerged that did not fit within my theoretical framework. It was data that I didn’t know what to do with, and it all began with a ball of sticky tack.

Literacy, power, and affective (dis)encounter: An ethnographic study on a low-income community in Spain

In areas of social exclusion, there are greater risks of facing discrimination at school. The teaching-learning processes may contribute toward the perpetuation of this inequality. This research analyzes a literacy event that takes place in a low-income school in Southern Spain. The new literacy studies have come to examine how power relationships and affective bonds work in such literacy practices. An ethnographic method was followed to facilitate a deeper understanding of multimodal literacy. Further, a social semiotics multimodal approach was adopted to analyze the meaning-making social process that takes place in the classroom. The participants comprised two teachers and 17 children, whose ages range from 5 to 7 years. Data were collected in the form of reports, audio recordings, video recordings, and photographs over a two-years period. The results obtained have revealed that the children have been taught writing and reading through a dominant orthodox model that fails to consider the community’s and families’ cultural capitals. They also show that the literacy process does not grant any affective quality. Neither is there an authentic dialogic space created between the school and the community. This lack of dialogue generates an inequality in the actual acquisition of comprehensive reading and writing skills at school, with instances of groups exclusion, owing to the anti-hegemonic practices of knowledge acquisition.

“It’s not the same thing as last time I wrote a report”: Digital text sharing in changing organizations

In the communications of modern organizations, text sharing and knowledge management are mainly digital. The digital systems that frame many types of communication consist of, e.g., intranets and document sharing software that are occasionally exchanged for new systems. Employees have to adjust to modified routines and learn new systems, and management has to make decisions about digital systems and how these are to be integrated with work processes and knowledge management. In this article, we contribute to research on work-life literacies by highlighting the increasingly frequent issue of digital text sharing in modern workplaces through the study of commercial companies, mainly through ethnographic observations and interviews. The theoretical framework comes from New Literacy Studies where literacy practices, i.e., common patterns of using reading and writing, form a key concept. Moreover, the sociolinguistic concept of metadiscourse is applied in order to uncover the reflexive orientation of participating professionals towards digital text sharing. The results show that these professionals relate the combination of digital text sharing and technological and organizational change to problems, obstacles and potential risks; ambitions of enhancing digital text sharing may exclude certain groups, and changes in digital text sharing systems per se may cause professionals to lose control. These risks are often associated with access to information: a person who cannot access information in their organization has a lower degree of agency or power over their situation. The results are discussed in light of theories concerning modern work life from New Literacy Studies.