scholarly journals The triple aim of clinical research

2021 ◽  
pp. 174077452110015
Author(s):  
E Ray Dorsey ◽  
Karl Kieburtz

The proposed triple aim of health care—enhanced patient experience, improved population health, and reduced per capita costs—can be applied to clinical research. A triple aim for clinical research would (1) improve the individual research participant’s experience; (2) promote the health of populations; and (3) reduce per capita costs of clinical research. Such an approach is possible by designing trials around the needs of participants rather than sites, embracing digital measures of health, and advancing decentralized studies. Recent studies, including those evaluating therapies for COVID-19, have demonstrated the value of such an approach. Accelerating the adoption of these methods can help fulfill this new triple aim of clinical research.

2018 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 73
Author(s):  
Kamila Fachola ◽  
Marli De Carvalho Jericó
Keyword(s):  

Os serviços de saúde têm passado por transformações importantes nos últimos anos, deixando de ser vistos de forma mais filantrópica, assistencialista e devocional, para serem observados do ponto de vista estratégico. Sendo assim, a gestão da qualidade, nas instituições de saúde, deixou de ser um diferencial para se tornar essencial. Ela transcendeu na busca de um modelo com foco na acreditação nos resultados que a gestão da qualidade proporciona, visando como melhoria das ações assistenciais, com gestão dos processos e dos riscos, o que repercute em redução de custos [1-3].Além do cenário político-econômico que vivemos no Brasil, o sistema de saúde tem um comportamento bem singular, com seus custos fortemente atingidos pela necessidade de incorporação de novas tecnologias, mão de obra cara, escassa e com altos índices de rotatividade, dificuldade de financiamentos, associados a desperdícios, o próprio modelo curativo e não preventivo, além de modelo de remuneração por procedimento e não por performance [4].            Diante dessa situação, o desafio dos gestores de saúde é obter o equilíbrio necessário dentro de uma realidade de custos fixos altos e lucratividade baixa.            E de que forma a gestão da qualidade pode intervir positivamente? Qualidade é mais que satisfação do paciente, mais do que selo de excelência, qualidade é a entrega de valor. E valor é o conjunto de experiência que se pode ter com determinado serviço, no nosso caso, as experiências que o paciente teve durante toda a cadeia de assistência [5].            E tudo isso parece muito caro, não é mesmo? Você já pensou em ter uma entrega de valor significativa, proporcionada por experiências positivas e com um custo baixo? É isso que propõe o Institute for Health Care Improvment (IHI), que desenvolveu um conceito denominado triple aim que procura otimizar o desempenho do sistema de saúde. O “triplo objetivo”, propõe que as organizações de saúde, busquem simultaneamente três dimensões: melhorar a experiência do paciente no cuidado (incluindo qualidade e satisfação); melhorar a saúde das populações; e reduzir o custo per capita dos cuidados de saúde [6].            Não é um desafio simples; se fosse, não estaríamos discutindo esse tema aqui. Mas é um desafio possível, que pode nos trazer resultados positivos e duradouros.            Por isso, trouxemos uma experiência pessoal para compartilhar com vocês, e primeiramente, acredito que sim, o enfermeiro por seu conhecimento e habilidade, se somados a atitude, é o profissional que reunirá as melhores condições para trabalhar com gestão da qualidade e enfrentar o desafio do triple aim, obtendo resultados extremamente relevantes.            Essa experiência se passou em um hospital privado de pequena e média complexidade, com capacidade de realização de 300 cirurgias/mês, mas que realizava apenas 150. E para identificar o cenário que estávamos, optamos por utilizar a ferramenta de gestão SWOT [5], que trata das dimensões fraquezas, forças, ameaças e oportunidades relacionadas ao negócio. Associado a isso, observamos os processos e resultados pelo período de dois meses, que nos trouxe a exata realidade antes de partirmos ao planejamento. Essa etapa foi essencial, além da observação direta, o brainstorming ou a participação de todos os colaboradores incluindo dos setores de enfermagem, corpo clínico, farmácia, higiene e limpeza, administração, que nos trouxe informações extremamente relevantes ao planejamento.Assim que obtivemos os resultados, pudemos diagnosticar que havia muitos processos inseguros e ineficientes, como, por exemplo, o agendamento e distribuição de cirurgias. O dimensionamento de enfermagem, embora estivesse correto em número de profissionais, não previa a distribuição de forma a atender as demandas do dia ou a sazonalidade de um hospital eletivo. O corpo clínico também estava em número insuficiente para suprir a capacidade operacional do centro cirúrgico.A partir daí utilizamos a ferramenta de melhoria proposta também pelo IHI, o PDSA [6], muito parecida com o nosso conhecido PDCA, porém com a diferença de que a fase “S”, que substitui a fase “C”, é mais complexa na identificação de que tal planejamento realmente produziu o efeito que se espera.Muitas estratégias foram implementadas e destacamos as seguintes: a incorporação de novos médicos no corpo clínico, que nessa instituição em si, é aberto, proporcionou o aumento do número de cirurgias e, consequentemente, o gerenciamento da agenda cirúrgica, monitoramento de indicadores de desempenho [7], como índice de cancelamento de cirurgia, índice de atraso de cirurgia, índice de procedimentos não programados, cuidado centrado no paciente, focando a segurança e satisfação do paciente e diminuição dos desperdícios.Os resultados obtidos foram positivos, a ociosidade cirurgica chegou a 4,06%, e 284 cirurgias no mês de janeiro de 2018. Tivemos um aumento de mais de 50% na receita, e o custo do minuto cirúrgico diminuiu resultando em lucros superiores ao antes obtido.Na maioria das vezes os resultados vão aparecer a médio e longo prazo, porém de forma permanente e transformadora.Nós incentivamos você, não importa onde esteja, na assistência direta ao paciente, na gestão da saúde, na docência, ou mesmo que nos primeiros passos da graduação, que busque sempre incorporar o triple aim. Com certeza, você vai melhorar a experiência dos pacientes, agregar valor à instituição onde opera e transformar seu processo de aprendizagem. Também, contribuir para a valorização e reconhecimento do enfermeiro como gestor da assistência e dos serviços de saúde.


2019 ◽  
pp. 325-328
Author(s):  
Craig W. Thomas ◽  
Brian C. Castrucci

This chapter introduces the next section of the book which is about sustainability and finance when it comes to cross-sector collaboratives for population health improvements. It states that the focus should be on closing the gap when it comes to health disparities and a goal needs to be reducing the need for health care services. Effectively acquiring, managing, and sustaining financial investments in health is fundamental to the success of multi-sector and community-led health improvement initiatives. The chapter outlines the topics covered by the individual chapters in this section.


2000 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 51-61 ◽  
Author(s):  
A Chan ◽  
CS Heck

Abstract Mobility restriction is a common physical disability among individuals with multiple sclerosis (MS). Psychological, sociocultural, environmental, political, and economic influences are among the factors that affect the mobility of a person with MS. These factors have also been identified as elements of the determinants of individual and population health. Health care professionals providing services to the MS population often prescribe appropriate mobility devices for those with mobility restrictions. The goal is to enhance activities and participation in all domains of the individual's life. In addition to directing their services at the individual level, health care professionals addressing mobility issues of individuals with MS should include the additional factors and other determinants of health at the population and societal levels. Therefore, mobility is not only an individual's physical problem, but it is also a population health issue and a societal issue.


2006 ◽  
Vol 33 (4) ◽  
pp. 440-458 ◽  
Author(s):  
Shiriki K. Kumanyika ◽  
Christiaan B. Morssink

The concept of health disparities is a familiar one, but we must continually challenge our thinking on how disparities issues are framed. The 1985 Report of the Secretary’s Task Force on Black and Minority Health established a disease-oriented focus on “excess deaths” as the primary targets of disparities initiatives. However, progress in reducing disparities has been limited. The disease focus, which emphasizes the individual-level and health care services, may be too narrow. A “population health” perspective can foster a more comprehensive and integrated approach. Both disease-oriented and population health perspectives have advantages and disadvantages, for both policy and practical purposes. The challenge is to effectively leverage both approaches to improve the health of ethnic minority and other disadvantaged populations. We need bridge builders who can articulate and hear diverse perspectives, work with systems, and maintain a long-term vision for affecting the social dynamics of society


2011 ◽  
Vol 26 (S2) ◽  
pp. 1116-1116
Author(s):  
S.A. Igumnov

Economic growth has no paramount value for population health, and population health becomes a determinative of maintenance of economic growth. The economic efficiency analysis - not unique, but the important criterion for decision-making at investment of resources in actions for a mental health care as he allows to consider directly financial and scientific consequences of various actions. The generalized indicators of mental health of the population pay off with use of health indicators of population. Health indicators provide a correct methodological basis for measurement of various conditions of decrease in functioning which the individual throughout a life faces. One from the most used indicators is the indicator of years of a life adjusted for disability (DALY) is. On the basis of the described indicators there is a possibility to estimate economic efficiency of projects in social or non-productive sphere of economy which even in intermediate term prospect, without speaking about long-term, there can be not less profitable, than projects in industrial sphere.


2018 ◽  
Vol 1 (4) ◽  
Author(s):  
Joel J. Reich ◽  
Thomas F. Osborne

The Triple Aim is a framework developed to increase the value of healthcare through three interrelated components; improving the individual experience of care, improving the health of populations, and reducing the per capita cost of care for populations. Achieving the goals of the Triple Aim for everyone requires a fundamental change in how we deliver healthcare. A thoughtfully implemented home telehealth program has the potential to achieve these important endpoints for a large group of patients. However, its success is dependent upon numerous factors ranging from effective integration of technology and adoption to reimbursement policy.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document